Estava Escrito - Cobrade escrita por Ana Clara


Capítulo 21
Capítulo 21 - Troca de mensagens


Notas iniciais do capítulo

Olá amores... Sim eu postei ontem e estou postando Hj de novo, sou maravilhosa eu sei haha ;)
Como ultimamente postei uns capítulos pequenos, irei recompensá-los postando logo esse. Já aviso que não tenho previsões de quando sai o 22. Pode sair em breve, mas também pode demorar.

Enfim, vamos a leitura.



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(Narração Cobra)

Ruiva havia acabado de sair do QG, como que aquela idiota tinha coragem de mexer no meu celular? Que garota estúpida. E para piorar tudo ela havia visto minha conversa com Fabricio. E se ela tiver entendido? E se ela comentar com alguém? Ou pior, e se ela comentar com o Gael?
Eu tinha que esquecer isso, eu precisava esquecer isso. Ela não ia comentar com ninguém, e aí dela se comentasse.
Não é atoa que tem aquela frase "não existe ninguém perfeito", a Ruiva era linda, não tinha frescura, era gente boa, e tinha um fogo maravilhoso. Porém ela tinha algo que não me completava, era incrível, todas as vezes que ela chegava no QG era em Jade que eu pensava, era ela que eu queria ali. Eu não sei o por que, mas aquela morena mexia comigo. Com ela as coisas eram diferente, ela mexeu comigo desde o primeiro momento que a vi. E agora ela esta com raiva de mim, não atende minhas ligações e nem passava em frente ao QG. Eu precisava dela, eu precisava saber como ela estava, se o clima na casa dela estava melhor. Eu precisava beijar aquela boca macia de novo, acariciar aqueles cabelos sedosos, ter aquele corpo perfeito abraçado ao meu. Eu precisava daquela bailarina.

(Narração Jade)

Eu estava em minha cama, já era noite, quase 20hrs. As coisas em casa estavam mais calmas, minha mãe havia começado a quimioterapia e Ed havia ido com ela. Eu estava tentando ser a filha forte, mas isso era apenas uma casca. Sempre que voltava para o meu quarto o meu mundo desabava, eu não tinha com quem desabafar, não tinha ninguém para enxugar minhas lágrimas.


– que saudade de você vagabundo. Por que você tinha que estragar tudo? - eu disse olhando para a foto do seu perfil do WhatsApp.


Enquanto olhava aquela foto, veio em minha mente as lembranças da noite em que ficamos. Foi um beijo tão bom, em tanto tempo não havia me sentindo tão protegida como me senti no meio daqueles braços. Eu precisava daquele lutador, mas certamente agora ele estava lá com aquela Ruiva de farmácia.
Eu estava deitada, pensando em Cobra. Meu celular estava ao meu lado, e de repente senti ele vibrar, o peguei e olhei para a tela. Era uma notificação, eu havia recebido uma mensagem.

"Oi, eu sei que você não quer falar comigo, mas eu precisava me explicar, então por favor, leia essa mensagem. Não vou mentir pra você, eu fiquei com a Ruiva sim, e não foi apenas uma vez. Eu entendo o seu lado, poxa ficamos em um dia, e no outro você me vê agarrado a outra. Mas te juro, nada que eu tive com a Ruiva chegou perto do que aconteceu aquela nossa noite, foi muito bom pra mim, assim como eu sei que foi pra você.
Se você não quiser mais ficar comigo eu vou entender, porém eu peço sua amizade. Eu prometi que iria ajudar a passar por esse momento complicado e eu pretendo cumprir, então por favor, me deixe cumprir. Sinto su falta dama.

Cobra."

Eu olhei aquela mensagem e fiquei sem reação. Serio que o Cobra havia escrito isso, desde quando ele conseguia ser sensível assim?

"Você sendo carinhoso?

Jade."

Respondi aquela mensagem sem mesmo lembrar que estava dando um gelo nele.

"Não abusa.

Cobra"

E eu o respondi:

"Olha vagabundo, vou ser bem sincera. Eu não gosto de fazer parte de coleção de nenhum cara, eu gosto de exclusividade. Ou então de pelo menos respeito, eu não quero ficar com você e no outro dia te ver com outra, as coisas comigo não são assim. Então você presta bastante atenção no que você está dizendo.

Jade."

Sim eu estava cedendo, dando uma chance para aquele vagabundo. A saudade era maior que o orgulho.

"Isso tudo é ciúmes?

Cobra."

Ele perguntou, e eu logo respondi.

"Apenas não divido o que é meu.

Jade."

E logo a resposta dele chegou:

"Então a partir de hoje somos apenas nós dois. Eu, você e mais ninguém. Prometo que vou te fazer feliz minha bailarina gostosa.

Cobra."

Ele mandou e um sorriso se formou em meu rosto. Mas não vale nada mesmo, um vagabundo.

"Podia ter trocado o gostosa por linda, ficaria melhor :)

Jade."

E o logo meu celular vibrou novamente.

"Se quiser eu acrescento, agora trocar, troco jamais. Por que você além de linda é gostosa pra caralho minha dama.

Cobra."

Respondi com um sorriso ao rosto.

"Mas é um vagabundo mesmo né. Saiba que você também é uma delicia lutador.
Tenho que ir ver se minha mãe está bem, nos vemos amanhã.

Beijo, Jade."

Ele se despediu e eu fui para o quarto de minha mãe. Por causa da quimioterapia ela sentia enjôos, cansaço, e dores. E eu tinha que a ajudar.

(Narração Cobra)

Finalmente Jade havia me perdoado, e eu não iria desperdiçar esse perdão. Eu iria fazê-la feliz, nem que fosse do meu jeito torto.


– Cobreloa, abre a porta. - eu estava sentado em uma cadeira e logo ouvi o mestre Gael bater à porta do QG.


– fala mestre, algum problema? - eu disse abrindo a porta.


– eu vou ser direto. - ele disse entrando ao QG. - você por acaso bate em pessoas por causa de dinheiro?


– da onde você tirou isso mestre? - perguntei com a voz trêmula.


– somente responda Cobreloa.


– claro que não mestre. - eu falei mentindo.


– então por que a Ruiva viu uma mensagem no seu celular se tratando de algo do tipo?


– mestre a Ruiva estava caçando conversa de mulher no meu celular, e ela achou uma conversa minha com um amigo meu. - eu falei e logo dei uma pausa para pensar em uma boa desculpa. - é um amigo meu que estava precisando de uma mãozinha em um problema, eu o ajudei e ele falou que ia me arrumar uma gata ai. A ruiva deve ter achado ruim e ter criado caso, o senhor sabe que mulher é traiçoeira.


– Cobra não me enrola. - o mestre falou alterando o tom de sua voz.


– mestre o senhor está me acusando de algo que eu não fiz.


– escuta aqui garoto, eu vou tirar essa história a limpo. E para o seu bem, espero que isso seja mentira. - o mestre disse e logo saiu o QG.

E agora? eu estava ferrado.
Passou mais ou menos uma hora e logo vi ruiva sair da fábrica, ela iria passar em frente ao QG, eu logo fui para perto da porta. Como a luz estava apagada, ela não me veria.


– ah Ruivinha, acho que temos uma conta à acertar. - eu disse com um sorriso intimidador ao rosto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, Hj eu postei o capítulo pelo celular para ver se é melhor. Então se tiver algum erro ignorem por favor.

O que vocês acham que o Cobra vai fazer com a Ruiva?
Comentem bastante, quem sabe o cap. 22 sai em breve. Depende apenas de vcs. 😘😘😘❤️



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