How To Win Your Heart escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 4
IV - Pontas Soltas


Notas iniciais do capítulo

{Meus deuses do amado Olimpo, quanto tempo!
Gente, eu odeio bloqueio, mas eles acabam tomando conta de mim perto das provas e é horrível. Então sim, eu estou desde a última vez que eu postei em um bloqueio ridículo e eu espero que esse capítulo não tenha ficado ridículo. Sério.
Mas, afora isso, vamos para as coisas maravilhosas que aconteceram.
— A Amy finalmente apareceu nessa fanfic, eu tinha jurado que você tinha me abandonado, cherie.
E é claro, as leitoras lindas, novas e perfeitas que HTWYH tem! Vocês são demais, não que as mais antigas não sejam, vocês são demais e demais... Na verdade, todas as pessoas que se prestam a ler essas drogas que eu escrevo são perfeitamente e maravilhosamente demais *ri* Amo vocês pessoal *coração que se eu colocar o Nyah corta*
Espero que embora ruim vocês gostem.
P.S. A música não tem muito haver com o capítulo, mas eu coloquei porque ela me ajudou a escrever}



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In My Head - Jason Derulo

Por algum motivo estranho Athena estava relembrando aquele ano... Onde tudo começou. Onde Poseidon e ela ficaram do mesmo lado pela primeira vez em milênios. Os dois haviam avisado sobre a guerra, mas Zeus só acreditou, se é que acreditou, quando, durante a Segunda Guerra Mundial, o Oráculo de Delphos profetizou o fim do Olimpo.

E isso tudo levou eles para aquilo. Cronos, Gaia, os Titãs. Até mesmo aqueles mortais como Perseus Jackson e sua filha, Annabeth Chase. E tudo isso pois Zeus desconsiderou o aviso deles. O aviso que os dois deram juntos.

Pelo amor, quando Athena e Poseidon se juntam para dizer algo, o Olimpo inteiro deveria parar para ouvir. E aquilo foi confirmado. Nenhum juramento seria necessário se eles tivessem detido Cronos naquela época. Nenhuma quebra de juramento também. Perseus Jackson seria apenas mais um filho dos deus dos mares e Annabeth talvez nunca tivesse se apaixonado por ele. Os gregos e os romanos se manteriam separados e tudo continuaria exatamente do jeito que deveria ser. Tudo poderia ser diferente se Zeus tivesse ouvido o aviso da deusa da sabedoria... E do deus dos mares.

Eles estavam a uma semana depois da Guerra dos Acampamentos. Athena observava uma de suas filhas, talvez a sua filha mais famosa, brincar com o namorado enquanto faziam as malas. Um relacionamento entre uma filha sua e um filho dele. Aquilo era rídiculo.

Mas Athena não brigaria com Afrodite. Não porque não estivesse brava com aquilo, mas sim pois sempre temera Afrodite.

Isto mesmo, a deusa da sabedoria teme a deusa do amor. Patético. Mas Athena conhecia os poderes de Afrodite e certamente não gostaria de se encontrar na mira da deusa do amor novamente.

Como se fosse convocada por seus pensamentos, a – maldita – deusa do amor apareceu na frente de Athena. Um pequeno sorriso em seus lábios, aquele sorriso de quem apronta algo.

— Bom dia, irmãzinha. — Cantarolou a deusa dos cachos escuros, vestindo um lindo vestido rosa, algo que ia até o meio das suas coxas e tinha várias camadas de tecido. Diferente do que os mortais pensavam, Afrodite não era uma pessoa vulgar. Ela amava a moda e era a deusa mais vaidosa do Olimpo, mas isso não significa mini-shorts e vestidos colados. Isso significa que ela se vestia muito elaboradamente. Coisa que Athena não fazia.

— Bom dia, Afrodite. — Athena cumprimentou, sempre se sentia levemente contente com seus jeans soltos e blusas de algodão quando estava na presença de Afrodite. — Algo lhe traz aqui, irmã?

A deusa dos olhos bicolores sorriu, sentando-se ao lado da dona dos olhos tempestosos.

— Você ainda me culpa por tê-los unido? — perguntou, observando a cena que Athena havia observado minutos atrás.

— Na verdade, não. — Athena foi sincera. — Você só têm 30% da culpa, a outra parte é totalmente deles. Você nunca consegue unir um casal que já não tenha uma certa, hm, química... Não é mesmo?

— Exatamente! — Afrodite sorriu, batendo palmas. — E espero que nunca esqueça disto. — Os olhos verdes-azuis da deusa ficaram um pouco mais sérios por alguns segundos, para logo depois virarem alegres novamente. — Zeus mandou-me chamá-la, parece que temos assuntos antigos para resolver.

— Por que não falastes antes? — Athena perguntou, levantando-se apresada. — Ora, Afrodite, agora estamos atrasadas.

E falando isto, a deusa da sabedoria saiu correndo, sem perceber que Afrodite continuava parada encarando-a.

— Sim, Athena... Estamos muito atrasadas. — Refletiu a deusa do amor. — Mas esse tipo de coisa você não vê, não é mesmo?

E logo depois, tratou de seguir a deusa dos cabelos louros, saltitando feliz por saber o que o destino reservava.

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— Depois de tantos insidentes... Ahn, complicados e quase a desgraça total do Olimpo... — Zeus começou, quando todos os 14 deuses olimpianos estavam reunidos. Athena sentava-se ereta em seu trono, ouvindo-sem-ouvir as palavras de Zeus. Nunca fora necessária mais de meio quarto do seu cérebro genial para prestar atenção nos conselhos Olimpianos. — Devido à tudo isso, decidimos rever as antigas pautas dos conselhos e...

E Athena desligou.

Ela não sabia o que havia de errado com ela, pois simplesmente não conseguia parar de pensar em Annabeth e Perseus. Quer dizer, se ela fosse a deusa do amor ou alguma outra deusa menor do Olimpo, era compreensivo. Eles dois foram grandes heróis e salvaram o Olimpo não apenas uma, mas duas vezes. Porém ela não era.

Ela era Athena, a deusa da sabedoria, e não fazia menor sentido ela não conseguir parar de pensar no casal estrela do Olimpo. E enquanto ela pensava não lhe vinha uma preocupação de mãe, uma raiva do casal, ou qualquer outro tipo de sentimento racional. Não, ela sentia... Algo próximo à alegria e... Deuses, aquilo não era inveja, era?

Inveja de mortais? Athena, você deveria voltar para a cama.

— ... e enquanto estávamos avaliando isso, percebemos que temos vários assuntos que foram deixados de lado, como o caso de Apolo com a ninfa... — Deuses, eles não iriam mesmo revisar cada ponta pendente do Olimpo nos últimos anos, iriam? O dia poderia ficar pior do que ter que ouvir uns oitocentos casos sobre Apolo e umas oitocentas ninfas diferentes? E depois os casos de Dionísio, Zeus, Ares, Afrodite e, deuses, os milhões que deveriam haver de Poseidon. O mundo poderia ser mais cruel do que ouvir o – por algum motivo que Athena não sabia a mente dela acrescentou a palavra “maldito” em sua reflexão – nome de cada ninfa, mortal ou deusa menor com quem Poseidon dormiu? Sério mesmo Zeus? — ... E então Afrodite sugeriu que começássemos logo pois temos anos de “esquecimentos” para retomar...

Athena, literalmente, apagou com isso.

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Poseidon fitou os olhos pratas de Athena vidrados no nada. Eles estavam assim há quase vinte minutos, e se não conhecesse o perfeccionismo de Athena juraria que ela estava dormindo com os olhos abertos.

Bem, não era uma coisa tão ruim se fosse verdade, ele próprio se não pudesse encará-la estaria dormindo. Zeus nomeava o “esquecimento” nas reuniões olimpianas, informava a data e refletia por meio segundo para saber se era relevante.

Não, não era.

Essa era a resposta para quase eles, um ou outro ele chamou o deus envolvido e conversou brevemente com o sujeito antes de dispensá-lo. Não era como se importasse.

Mas aquela reunião estava sendo boa para Poseidon pois ele podia, descaradamente enquanto todos os olimpianos davam um cochilo, observar Athena. Ele estava meio que viciado no jeito que o vento batia em seus cabelos louros e os levava para seus olhos, sendo que a deusa não fazia um movimento sequer para retirá-lo de lá.

Claramente cochilando, pensou Poseidon, sorrindo abertamente por notar esse estado da deusa. Ele tinha um passatempo ridículo de notar coisas que Athena fazia e ninguém notava, como a forma que ela apertava as mãos na frente do corpo quando estava em uma discussão e a outra pessoa falava, ou a maneira como arqueava as sobrancelhas enquanto lia algum livro interessante, ou até mesmo o fato dela gostar de fechar os olhos e sentir o vento batendo em seu corpo, ou ao menos Poseidon pensava que gostava, já que ela fazia isso muitas vezes.

Poseidon não sabia por quê, em nome dos quatorze deuses, gostava de notar coisas insignificantes sobre a sua inimiga mortal.

Velho hábito, seus pensamentos explicaram, justificando seu desejo absurdo.

— ... e então, em 1929, após uma ida ao Tártaro ficou definido que Athena e Poseidon seriam julgados por seu comportamento como dupla e isso nunca aconteceu devido... — Poseidon arrumou sua postura ao ouvir seu nome, prestando atenção nas palavras confusas de Zeus. —... eles retornaram dizendo que o ser-que-não-nomeamos estava se reerguendo e então, nunca foram julgado. — Zeus parou, claramente pensando sobre aquele fato ser relevante ou não. Poseidon esperava que não, as lembranças das palavras “punidos de acordo” ainda estava em sua mente. Ele disparou um olhar para Athena, quase como se buscasse ajuda, mas a deusa ainda tinha os olhos vidrados encarando o chão.

Grande deusa da sabedoria, péssima hora para a soneca.

— Bem, devido todos os acontecimentos eu acho que isso é irrelevant... — Uma letra, uma letra foi o que faltou para Poseidon se livrar do que quer que Zeus pensasse ser um bom “punimento”. Uma letra que uma certa deusa o impediu de dizer, um único final de frase. Mas Zeus não disse, não completou a oração pois a deusa do amor, também conhecida como Diaboite*, o impediu.

— Meu caro pai — a voz de Afrodite era doce e calma, enquanto ela cortava Zeus. — Não creio que isso seja irrelevante. Deveríamos avaliar o desempenho de Athena e Poseidon do mesmo jeito que prometemos avaliar naquela época.

Zeus pareceu pensar, os olhos encarando Afrodite com uma ruga de dúvida na testa.

— Por que pensas assim, querida?

— Oh, pelo que me recordo, Athena e Poseidon se esforçaram bastante para isso. O trabalho deles deve ser avaliado — ela disparou uma piscadela rápida para Poseidon e ergueu voz, como para acordar alguém. — Até porque, ATHENA concordaria, certo, irmã?

Poseidon olhou novamente para Athena, que piscava diversas vezes como quem acorda. Poseidon achou o ato fofo, logo para se reprender depois por tê-lo achado.

— O quê?... Ahn, concordo. — Falou confusa a deusa da sabedoria.

— Athena! — Poseidon bradou, irritado por ela ter dormido e acabado de concordar com a sentença de morte deles.

— Ahn? O quê? — Athena focalizou os olhos no do deus dos mares, parecendo ainda mais confusa ao fazê-lo. Um minuto inteiro foi necessário para a deusa se recuperar e falar normalmente. — Eu concordo com o que Afrodite falou — disse, com ar de presunção. Concorda exatamente porque eu discordo, sua deusa rabugenta! — Mas, querida Afrodite, pode me informar exatamente com o que eu concordei?

Afrodite sorriu, batendo palmas – que acordaram qualquer deus que ainda dormia – e descendo do seu trono, saltitando até o centro do salão.

— Com o fato que você e Poseidon devem ter o comportamento de vocês avaliados quando desceram ao Tártaro, em 1929. — Athena esbugalhou os olhos, parecendo meio assustada e surpresa. Ela lançou um olhar perturbado para Poseidon, este apenas sorriu como quem dissesse: “Seu orgulho nos trouxe aqui, princesa”. — E se eu bem me lembro haviam vários termos por trás desta avaliação.

Ah céus, Poseidon pensou, olhando o sorriso demoníaco de Afrodite, o Diaboite vai nos levara para o seu inferno pessoal.


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Notas finais do capítulo

{*Diaboite é uma mistura de diabo com Afrodite, só para se alguém não entendeu.

Gostaram?
Não se preocupem muito, a fanfic não vai ser a história de uma "punição" inventada por Afrodite, isso é apenas uma pequena, bem pequena mesmo, etapa.
Gente, alguém se interessa em entrar em um grupo no whats sobre a fic? Tipo, eu me sinto mal quando eu não tenho como falar com vocês sobre o porquê de eu estar demorando, e eu odeio o facebook, então whats ia ajudar muito, mas é claro, só se vocês quiserem, não se preocupem que eu não vou caçá-las nem nada *ri*
Mas, quem quiser me avisa aqui nas notas e se alguém não quiser me mandar o número no "aberto" como é aqui, mandem um M.P. ou algo assim, só não fiquem tristes pelo meu sumiço, eu morro pensando que vocês estão bravas comigo *ri*
Beijos e até os reviews}



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