How To Win Your Heart escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 2
II - Tártaro


Notas iniciais do capítulo

{Oiie pessoas!

Awn, vocês me deixaram tão feliz nos comentários... Ok, poderiam ter deixado mais, afinal foi apenas a metade que comentou, mas, pensando em todos os outros capítulos de Time, How To Win Your Heart começou muitooo bem. *ri* Continuem assim, eu realmente apreciou os recaditos de vocês!

Saudades de algumas pessoas de Time, mas fazer o que? Eu que inventei essa história de "segunda parte", certo? Absoluto.

Well, eu realmente espero que vocês gostem, me dediquei bastante nesse capítulo e é meio óbvio que sou péssima com lutas e tudo mais, porém eu tentei *ri*

Vejo você lá embaixo}



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[Who Knew - P!nk]

— Se eu morrer aqui embaixo por sua causa — Athena falou fria. — Eu volto e te mato, Poseidon.

Poseidon sorriu, sem conseguir encontrar coragem para rir. Afinal, eles estavam no Tártaro. Fazia quase doze horas que se encontravam lá e Poseidon percebia sua energia baixando, não era bom para nenhum deus ficar ali embaixo por tanto tempo.

— Ora, Athena — ele consegui encontrar sua voz para dizer. — Deuses não morrem.

Athena parecia ainda mais fraca do que ele. Seus sempre arrumados cachos louros estavam caídos e grudados contra a pele da deusa. Ela havia vestido uma túnica grega e uma sandália a moda antiga para descer ali embaixo, mas metade de sua túnica já estava rasgada e havia um corte na sua bochecha, icor dourado caia por ali.

— Nós dois parecemos prestes a encontrar um modo de fazer tal feito. — Athena brincou, eles estavam quase saindo, não estavam? Depois de quase morrerem milhões de vezes, conseguiram checar Cronos e só precisavam ir embora... Só isso. Eles haviam conseguido, quer dizer, não trabalhar junto mas não atrapalhar o outro.

— Eu te pago um sorvete se a gente sair daqui — Poseidon falou, enquanto eles se escondiam atrás de uma pedra. Havia apenas um último monstro para passar. E se fosse qualquer monstro já teria sido morte. Mas aquele era Céos, titã da inteligencia. Athena se sentia irritada e brava na presença dele, ela mal conseguia pensar. Por isso eles iriam tentar passar sem serem notados, mas Athena tinha quase 100% de certeza que seu plano ia falhar. Ela não estava lutando contra um titã idiota.

— Se a gente sair daqui, você vai me dever bem mais que um sorvete — Athena falou, tentando retirar a raiva pela presença de Céos e tentar se focar em um bom plano. Mas ela simplesmente não conseguia pensar em nada. — Vamos tentar passar por trás dele pelas pedras.

— Isso vai dar certo? — Poseidon perguntou, em dúvida.

— Não devemos temer o que está por vir, devemos nos preparar para enfrentar. — Foi a única coisa que a deusa disse antes de começar a se mover. — Cuidado onde pisa, as pedras podem soltar e... Você sabe.

Sim, ele sabia. As pedras fariam o barulho que eles não precisavam para chamar a atenção de Céos.

Eles andavam devagar, cuidando onde pisavam. Athena ia na frente, sendo seguida por Poseidon. Às vezes Athena parava, levantando uma mão para que Poseidon a visse e parasse junto. Nessas vezes o cheiro de monstro se aumentava, para minutos depois diminuir e Athena fazer sinal para continuarem.

Eles não estavam muito longe da passagem para o Mundo Inferior, aquela por onde apenas deuses conseguiam passar com vida. Athena até ouvia o canto da vitória quando se precipitou. Ela andou rápido demais, sem se preocupar em mostrar para Poseidon onde pisar. Como narradora imparcial, ele tentou segui-la o melhor que pode, entretanto um deslize e ele afundou no chão. As pedras se abrindo e ele ficou preso.

— Aha! — Athena ouviu a voz grave de Céos cantar vitória, andando na direção deles.

Era tarde demais. Poseidon nunca sairia com tempo daquele buraco que parecia puxá-lo mais para baixo toda vez que o deus se mexia. Athena se viu com duas escolhas na sua frente: sair dali sozinha ou lutar e “morrer” – no sentido prisioneiros para sempre da palavra – ao lado de Poseidon. A deusa da sabedoria sempre fora egoísta. Ela não poderia se afligir aos riscos, ela mal conseguia pensar no Olimpo sem ela. A escolha era lógica, era racional e era o que sua razão mandava. E ela poderia muito bem ter feito isso, se não fosse Poseidon ali.

— N-não... Athena, saí... — Poseidon murmurou, vendo-a puxar a lança das costas. — Saí daqui agora, eu te ordeno e...

— Você nunca mandou em mim, Poseidon. — Athena respondeu, olhando-o friamente antes de pular para frente das pedras. — Céos, seu titã imundo, apareça antes que eu me irrite mais!

Malditas palavras.

O ser que apareceu na sua frente deveria ter pelo menos três metros de altura. Ele era grande, com músculos maiores do que a cabeça de Athena. Sua pele era escamada e embora fosse um grande titã outrora, parecia velho e cansado, seus movimentos lentos. Mas Athena não iria se impressionar com o tamanho dos seus músculos ou pensar que era uma vantagem seus movimentos lentos. Aquele era o titã que se comparava à ela. Era o equivalente a deusa da sabedoria para os titãs. Ela não iria facilitar.

E também tinha a face... Além dos dois olhos normais havia um terceiro, no meio da testa*. Este parecia meio branco e nublado mas Athena sabia exatamente o que era. Um olho para o futuro, outro para o passado e um para o presente. Apenas faltava saber qual dos três era o olho cego.

— Sabes quem sou, imundo? — perguntou a deusa da sabedoria, com ar de pouco caso, embora ela mesma estivesse com apenas um metro e setenta e cinco de altura.

— És Athena, deusa da sabedoria, criança — respondeu o titã, investindo sua lança contra ela. — És a idiota que pegou o meu lugar quando Zeus ganhou.

— Vais aprender a não me chamar assim! — Athena contra-atacou com sua lança, fazendo a dele bater contra ela. A deusa poderia ser menor e não ter forças para atingir seu tamanho normal, mas não iria se intimidar com aquele monstro. Athena o feriu três vezes, sendo ferida apenas duas. Ela o lutava com ele, lança contra lança, o titã agindo como se ela fosse uma pulga o incomodando. — Você sabes o que está para acontecer? — perguntou Athena, apelando para o fato de que o titã não resistiria a lhe responder algo que ela não sabia.

— Cronos está por acordar — respondeu Céos, a voz como de quem recita uma profecia. — O mundo inteiro em escuridão se encontrará, e uma luta definira, se o Olimpo perderá ou vencerá.

— Adivinha, três olhos. — Athena insultou, aproveitando o segundo que o titã levara para citar e chegando muito perto dele. — Você não vai estar aqui para saber.

E com isso ela perfurou a lança dentro do olho direito. O titã urrou de dor, balançando suas mãos como se quisesse pegá-lo e jogá-la contra a parede. Mas Athena era rápida, desviu de todas as investidas.

— Você vai morrer, deusazinha, eu vou matá-la com minhas próprias mãos e... — o deus ficou em silêncio, Athena viu o olho na testa brilhar levemente, como se ele se esforçasse para ver. Então ela entendeu, ele não sabia o que ia acontecer agora. Seu olho não funcionava. Ele não sabia quem iria vencer, muito menos que... Muito menos que Poseidon estava ali.

— O que aconteceu com sua posse toda? — Perguntou Athena, alto o suficiente para Poseidon ouvir. — Não consegue ver o que está acontecendo agora? Não consegue ver que eu, Athena, sozinha desci para o Tártaro afim de matá-lo?

Athena rezou para todos os deuses que Poseidon tivesse entendido a dica e saído do tártaro de uma vez, mas esse momento de dispersão da deusa lhe custou caro.

Céos lhe segurou por fim, jogando a contra o chão. Athena até tentou levantar-se, mas o titã lhe perfurou com a lança. Sua visão ficou sem foco enquanto ela sentia o veneno adentrar em suas veias.

— Veneno de Piton*, doce deusazinha — Céos contou, faceiro. — Irá lhe causar uma dor insuportável dentro de segundos, não se preocupe, passa. Demora mas passa.

E no instante seguinte, um jorro de água jogou Céos contra as pedras. Poseidon caminhou mancando na direção de Athena, ajoelhando-se ao lado da deusa.

— Você está bem? — perguntou, seus olhos verdes preocupados.

— Vá! — Athena mandou. — Saia daqui agora e deixe-me terminar com ele. — A deusa se apoio no deus e consegui se levantar, seu corpo inteiro parecia tonto e sua visão ficava preta mas mesmo assim ela empurrou Poseidon para longe, segurando sua lança.

Antes do deus dos mares conseguir dizer alguma coisa, Céos levantou-se e investiu contra ela. No tempo que ele levava para correr, Athena mirou um ponto em sua armadura que faria ele sentir muita dor, talvez até evaporar para níveis mais profundos do Tártaro. A velocidade em que ele corria seria o impulso perfeito, ela só precisa não levantar a lança para ele não adivinhar o que ela iria fazer. Desta forma, a deusa ficou parada, encarando o titã vir em sua direção cada segundo mais rápido.

— Athena! — Poseidon gritou, não muito atrás dela. Porém a deusa não disse nada nem o olhou. Só mais um segundo...

E um novo jato de água vez Céos ir para trás.

— O quê?! — Athena bradou, encarando o corpo de Céos que estava prestes a se levantar novamente. — O que você fez Poseidon?!

— Salvei sua vida! — Poseidon respondeu, como se esperasse um “obrigada”.

— Não, você estragou tudo, sua alga marinha! — Athena gritou, se virando para discutir com Poseidon. — Eu o teria matado, ele estava vindo na direção da minha lança e...

— Lança esta que você não levantou! — Poseidon exclamou.

— Eu ia na hora certa e...

Athena viu Poseidon cair, Céos o atingiu na cabeça com tanta força que o mesmo desmaiou.

— Vocês, deuses, são tão infantis... — Céos sorriu, levantando a lança em direção a Athena. — Nunca param de brigar uns com os outros.

E embora Athena quisesse lutar, seu corpo estava focado demais em ver Poseidon caído no chão, e no instante seguinte, a bancada na cabeça fez com que sua visão escurecesse.


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Notas finais do capítulo

*Céos é realmente o titã da inteligencia, mas como a maioria dos personagens eu inventei como ele iria "ser", a sua aparência e tudo mais.
*Piton: Cobra que lutou contra Apolo no dia do nascimento dele e te Ártemis, após sua irmã ter auxiliado em seu parto.


Esses dois... Simplesmente não conseguem disfarçar que se amam... *suspira* Mas não conseguem admitir também *rola os olhos, bem jeitinho filha de Athena* Mal sabem eles muhahaha

Gostaram? O suficiente para me deixarem um recadito? Assim espero. Ahh, e se vocês estão gostando, não esqueçam de favoritar a história, ajuda muuuito mesmo na divulgação.

Eu fui rápida, certo? Quatro dias, beeeeem rápida!

Milhões de beijos}



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