How To Win Your Heart escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 10
X - Quarta-feira


Notas iniciais do capítulo

OOOIIEEE,
Felizzzz Nataaal cambada!!! E um próspero ano novo e todas essas coisinhas para vocês.
Eu sei que faz décadas que eu não apareço, mas tá tudo uma bagunça aqui. Espero que me perdoem. E que gostem do capítulo.



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Manhã - Uma manhã para a lua

— Vamos Ártemis, você sabe que não precisa ter vergonha comigo! — Apolo gritou, da sacada de seu quarto. Aquele, diferente dos outros, possuía uma pequena piscina, e após muita insistência, Apolo havia conseguido arrastar Ártemis para lá. Ou melhor, convencê-la a tentar, afinal a garota estava trancada dentro do banheiro, dizendo que não sairia de lá vestindo apenas um biquíni. — Vamos, você fez o meu parto, não há razões para se envergonhar.

Apolo estava amando cada segundo daquilo. Ele amava passar cada segundo possível com a irmã, embora não admitiria isso nem na forca, e aquela gincana lhe dava a desculpa perfeita.

Embora a história estranha que ela lhe contara na noite anterior não saia da sua cabeça. A história de uma de suas caçadoras, ela lhe dissera. Um pobre garota que havia fugido do amor por achar que não era merecedora de seu amado...

Apolo quase fez Ártemis falar do nome da jovem, para ajudá-la, mas sentiu que se continuasse poderia machucar os sentimentos da irmã. E Ártemis magoada com ele não era o que ele queria, brava ou irritada até, mas magoada nunca.

— Eu não quero ir, Apolo, isso é pouquíssimo tecido! — Ártemis gritou do banheiro, a voz soava duas notas acima da normal pela irritação. — Quem usa isso? As periguetes com quem você sai?

Apolo revirou os olhos, levantando-se da sua cadeira perto da piscina e indo até a porta de vidro que dava acesso ao quarto.

— Eu pensei que era um dos seus lemas feministas sobre não julgar outras garotas pelo tamanho de suas roupas. — Ele provocou, sabendo que a irmã iria se irritar. Ele geralmente fazia comentários assim, embora ele mesmo concordasse 100% com a filosofia feminista. Afinal, homem e mulheres eram iguais e quanto mais mulheres sabendo disso mais mulheres decididas como a irmã existiriam.

— E é! — Ela gritou irritada. — Mas eu posso ME julgar pelas minhas roupas.

— Ora vamos, Artie. — Ele parou ao lado da porta do banheiro desta vez, escorando-se no batente. — É só um biquíni.

— Apolo, eu realmente não quero entrar e...

— Ártemis eu vou arrombar a porta.

— Está bem! — Ela gritou, abrindo a porta de supetão. — Vamos acabar logo com isso.

Apolo tentou se manter neutro quando olhou para ela. Mas sinceramente, poucas garotas ficavam tão lindas e sexys como Ártemis ficava naquele biquíni azul-marinho liso. E grande.

Entendam, para um biquíni, aquilo era enorme. Uma calcinha que não mostrava nada demais e um sutiã até bem grande. Os cabelos ruivos da garota estavam sendo segurados pelas duas mãos para trás e Ártemis poderia conseguir o que ela quisesse só de aparecer em qualquer lugar, pois ela estava, perdoem o trocadilho, uma deusa.

— Por que tanto drama? Isso parece a roupa de Hera. — Embora Hera nunca ficaria tão bem com isso, completou Apolo em pensamento.

— Argh, você não tem jeito! — Ártemis passou por ele quase correndo, dando-lhe uma visão bem legal da sua parte traseira, se é que entendem. — E pare de olhar para a minha bunda!

Apolo começou a rir sozinho, da maneira como a ruiva parecia conhecê-lo como se ele fosse um livro e ela Athena. Bom, talvez o fato deles serem gêmeos lhe dava certa vantagem.

Ártemis não esperou, não colocou o pezinho primeiro, simplesmente se atirou dentro da piscina, molhando tudo em volta, inclusive um Apolo pensativo.

— Ei!

— Molhou, flor? — Ela perguntou, submergindo de seu mergulho. Os olhos prata brilhando irônicos.

— Eu vou te mostrar a flor... — Apolo falou, sorrindo safado no final enquanto se atirava atrás dela.

Pois no fim, aquela era uma manhã para a sua Lua.

Tarde – Lógica

Athena iria, decididamente, matar Poseidon depois daquela semana.

— POSEIDON! — Gritou a loira ao entrar em seu quarto.

— Barata? — perguntou Poseidon entrando no quarto e levando na cara uma de suas cuecas sujas. — Ai.

Athena estava parada, ao lado de sua cama perfeitamente arrumada enquanto a do moreno era uma bagunça de roupas e lençóis, ela tinha na face uma expressão furiosa, porém linda. A deusa da guerra, literalmente.

Ah, e ela estava vestindo apenas uma toalha amarrada, com os cabelos molhados caindo-lhe sobre os ombros.

— Eu já falei MIL vezes para você arrumar as suas, fazia parte do nosso acordo! — Athena andou na sua direção, e Poseidon tinha que admitir, para alguém coberta apenas por uma toalha ela sabia dar uma bronca. — Se você não respeitar a sua parte, como raios espera que eu respeite a minha?

A deusa estava realmente perto, e Poseidon não conseguiu deixar de pensar que era por isso que a chamavam de deusa das virtudes.

— Bem, primeiro, eu sei que você vai cumprir a sua parte porque você é a deusa da justiça, você nunca volta atrás com a sua palavra. — Ele segurou uma mecha do cabelo louro dela, que estava caindo em sua face, sorrindo malicioso. — E você já reparou no jeito que se apresenta?

Athena olhou para baixo, corando ligeiramente.

— Idiota! — Ela saiu de perto dele, entrando no closet e batendo a porta atrás.

Poseidon caiu na gargalhada, porém começou a arrumar sua cama. Inticar a deusa era uma coisa, deixá-la verdadeiramente irritada era outra. E Poseidon sabia exatamente como Athena era irritada. Bem, caso ele esquece sempre tinha algum filme, livro ou peça fazendo menção a Medusa para lembrá-lo.

— Eu realmente sinto muito pelo treco da cueca, Athe. — Poseidon falou, rindo-se. Pela primeira vez no que se referia a Athena fora um acidente. — Prometo prestar mais atenção.

— Bem, você não deveria ter que prestar atenção para não ser desleixado. — A voz brava dela chegou aos seus ouvidos e Poseidon quase conseguia imaginar a cara de indignação que ela estaria no momento.

— Sempre bom lembrar que eu tenho servos para cuidar da higiene — ele respondeu, rindo.

— E você acha isso muito bonito! — Dessa vez o sarcasmo era iminente. Poseidon nunca achou que seria tão divertido compartilhar quarto com Athena. Se houvesse descoberto isto antes, bem, as coisas seriam beeem diferentes. — Eu só não entendo por quê você precisa ser tão assim!

A voz de Athena suava mais perto desta vez, o que levou Poseidon a virar-se no momento em que terminou de arrumar a cama.

A deusa da sabedoria estava ali, na sua frente. Os cabelos louros, levemente secos agora, caiam lisos por seus ombros e os olhos cinza o encarando como se ele fosse o seu pior quebra-cabeça. A roupa de Athena era normal, uma calça jeans clara, de cintura alta (?), e uma camiseta folgada preta, caindo sobre seu corpo largo mas belo de uma maneira bem interessante.

— É muito difícil manter sua parte no acordo para mim? — Athena perguntou, involuntariamente fazendo bico com os lábios fartos. — Eu não tenho jogado vídeo-game toda vez que você pede?

Poseidon revirou nos olhos, a loira tinha era ganhado no vídeo-game as treze vezes que haviam jogado.

— Eu nem vou te responder. — Athena começou a rir, batendo de leve no braço dele, em um gesto muito “camarada” para Poseidon, embora ele mesmo tenha esboçado um sorriso. — Ok, eu prometo fazer minha parte. — Ele finalmente disse. — Agora vamos, antes que Afrodite mande alguém atrás de nós.

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— Essa rodada será sobre charadas! — Afrodite pulou, animada. Eles estavam reunidos novamente no saguão, e as duas deusas estavam sentadas em suas poltronas de costume. Sete saquinhos pretos estavam dispostos em frente delas. E Poseidon não estava tento uma boa ideia daquilo. — E embora eu não goste muito dessa ideia pois ela obviamente privilegiaria uma dupla, — ela falou olhando para uma Athena sorridente. — nós mudamos um pouco as regras.

Hera, em seu vestido branco e leve, sorriu levemente.

— Apenas um da dupla pode responder, e precisa ser decidido em sorteio. — Athena olhou para as duas quase como se houvesse sido assassinada pela sua mãe.

— Como?! — Quis saber, irritada.

— É, como? — Ártemis disse, olhando para Apolo que retirava cera do ouvido em um momento não muito maduro da parte dele.

— Bem, iremos sortear o membro da dupla que ira responder, assim fica mais justo.

Os demais deuses pareciam aliviados com aquelas regras, Hades e Deméter quase pareciam contentes.

— Ok, ao sorteio se não há mais perguntas. — Disse Afrodite, indicando os saquinhos, e ela estava realmente certa, não havia perguntas, em vista que Athena parecia irritada demais para pensar em algo para contestar aquilo.

— Ártemis irá responder pela dupla. — Hera disse, retirando o nome da deusa da caça do primeiro saquinho.

— Ares. — Afrodite falou, apenas para ouvir um leve choro de Hesfesto e um “para com isso” de Ares.

— Deméter.

— Zeus.

— Dionisio.

— Héstia.

— E... — Afrodite retirou o nome do saquinho que, no momento, seria a derrota ou vida de Athena. — Poseidon.

Athena praticamente viu o mundo escurecer.

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— Cada rodada tem apenas uma pergunta. — Afrodite disse, sorrindo para os deuses em sua frente. — O primeiro round é mata-mata, dois de vocês irão responder uma rodada até que restem duas pessoas.

— Então, vocês responderão três perguntas, quem no final acertar, ganha 50 pontos. — Hera continuou. — O segundo lugar 25 e o terceiro 10.

— Como não foi a deusa da sabedoria que criou o jogo, nós iremos chamá-los um por um, para responder as questões, já que iremos usar as mesmas, vocês não poderão ouvir, nem suas duplas.

Hera apontou para uma salinha atrás dela.

— Vocês esperam lá e quando são chamados vem até aqui e respondem. — Ela sorriu bondosamente, um sorriso que estava começando a irritas a deusa loira. — Suas duplas vem com vocês. Boa sorte!

Athena andou ao lado de Poseidon, tentando conter sua raiva.

— Pense rápido. — Ela disse, enquanto entravam e na pequena sala com 14 assentos. — Se por acaso o outro errar, elas lhe deixarão responder a pergunta. Use todo o tempo que precisar para pensa.

— Athena, eu não sou idiota. — Poseidon quase parecia ofendido enquanto se sentava em uma das cadeiras estufadas de Afrodite. A sala onde estavam parecia uma sala de esperas de um consultório médico. Com o péssimo papel de parede e a musiquinha irritante. — Eu sei que não sou você mas não sou realmente um acéfalo como você crê.

— Não... — Athena disse, olhando nos olhos de Poseidon. — Sei disso, Poseidon... Você só não é tão rápido... Bem, tão rápido em pensamento como eu.

Poseidon parecia ainda mais irritado com aquelas desculpas bestas.

— Bem, isso não significa muita coisa, já que você não vai participar.

Athena engoliu suas próximas palavras, incapaz de comentar qualquer coisa.

— Ei, relaxa Thena, todos sabemos que vocês estarão fora dessa. — Ares disse, piscando para a deusa do outro lado da sala.

Poseidon pareceu pouco incomodado com a fala de Ares, embora ele se preocupasse com como a deusa da sabedoria iria reagir. Será que havia expulsão daquela gincana por esguelar o deus da guerra até a morte de um mortal?

Mas Athena olhava para o deus dos mares, com uma espécie de reconhecimento que Poseidon não entendeu.

— Tenho certeza que Hefesto deveria estar mais preocupado do que eu, afinal, qualquer um deveria, em vista que eu não estou nem um pouco. — Clara mentira, Poseidon percebeu, porém viu a cor se esvaziando do rosto de quase todos na sala. — Tenho certeza que Poseidon é capaz o suficiente de ganhar isso.

E no minuto seguinte o silêncio que se fazia ali dentro foi levado embora, com cada dupla brigando para garantir que o outro fosse conseguir “ao menos ganhar de Poseidon”.

— Eu acho que deveria ficar ofendido... — O moreno de olhos verdes sussurrou para ela, embora não exatamente olhando na sua direção.

— Não, não deveria. — Athena disse, segurando sua mão. Claramente nervosa. Será que só ele via? — Isso é só uma pressão neles, no momento, você é o único confiante daqui. E isso é muito útil.

Poseidon olhou para a loira de olhos cinzas, tentando entender como aquela garota sempre tinha a coisa certa para dizer ou a tacada certa para dar.

— Ok, então.

— Ares e Ártemis, vocês podem vir. — Chamou Afrodite do outro lado. Os mencionados e suas duplas levantaram-se e foram para fora da sala.

Assim, um por um foi indo. Até chegar a vez de Poseidon e Dionísio.

— Ok... — Afrodite chamou, os outros deuses que não haviam passado nas perguntas estavam ali. Dentro da sala onde Athena, Poseidon e os outros haviam acabado de sair estavam apenas Ártemis e Apolo com Hades e Deméter. Héstia e Hermes haviam desistido após um pequena briga dos dois e agora eles não se olhavam na face um do outro. — Lá vai: Um homem é condenado à morte. Ele tem que escolher em qual das três salas ele vai entrar. A primeira sala está cheia de focos de incêndio, a segunda de assassinos com armas carregadas, e a terceira contém um leão que não come há três meses. Qual sala o homem deve escolher para sair vivo?

E Athena sabia a resposta no instante em que ela terminou de falar. Droga de vida! Tinha que ser ela ali.

Por hora, ela só estava rezando que Dionísio fosse mais lerdo e que para Poseidon não falasse “sala um, porque o homem seria meu filho e apagaria o incêndio” ou algo do gênero.

— Eu. — Poseidon chamou, logo depois, enquanto Dionísio parecia pensar ainda.

— Poseidon.

— Terceira sala... — Ele olhou para Athena que o encarava quase em choque. — Pois se o leão está sem comer há três meses, ele está morto.

— Certa resposta Poseidon. — Hera sorriu. — Vocês dois podem voltar para a salinha.

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— Ok, última pergunta. — Hera leu. De alguma maneira incrível Poseidon havia acertado todas as perguntas que lhe foram perguntadas e agora estava na última com Ártemis. — Três homens, que participavam de uma expedição na floresta, foram capturados por canibais. Foi dada a eles uma chance de escapar com vida. Os homens foram colocados em fila e amarrados a estacas, de maneira que o que estava no fim da fila podia ver as costas dos seus dois companheiros, o que estava no meio podia ver as costas de companheiro da frente, e o que estava na frente não podia ver nenhum dos dois companheiros. Depois, foram mostrados 5 chapéus aos homens: 3 pretos e 2 brancos. Os homens foram vendados e cada um recebeu um chapéu, sendo que os 2 chapéus restantes foram escondidos. As vendas foram tiradas e os canibais disseram que, se um dos homens dissesse qual era a cor do chapéu que estava usando, os 3 sairiam com vida. O tempo passava e ninguém dizia nada. Finalmente, o homem da frente, que não via seus companheiros, acertou a cor de seu chapéu. — Ela respirou fundo antes de encarar os dois competidores restantes. — Qual era a cor do chapéu e como ele deu a resposta correta?

E o tempo passou. E passou e passou.

Athena se coçava em seu lugar, olhando para Poseidon e gesticulando para ele dar o lugar para ela mas o moreno nem olhava em seus olhos, parecendo pensar.

Athena observou como sua testa estava franzida e seus lábios comprimidos. Ele realmente queria acertar. E queria acertar sozinho. Com um pequeno sorriso ela desistiu. Se fossem ficar em segundo não havia problema, afinal sempre tinham os pontos de coragem da noite para contar.

Ela estava quase se retirando para sentar-se ao lado de uma Héstia ainda brava com Hermes quando ouviu.

— O homem que estava no fim da fila podia ver quais chapéus estavam usando os dois companheiros da frente. Se os chapéus dos dois fossem brancos, ele saberia que o seu chapéu seria um preto. Porém, já que ele não falou nada, com certeza viu pelo menos um chapéu preto à sua frente. O homem que estava no meio da fila percebeu que o de trás não pôde definir a cor de seu chapéu. Deduziu, assim, que deveria existir pelo menos um chapéu preto, usado por ele mesmo ou pelo homem da frente. Se ele, agora, visse que o da frente usava um chapéu branco, poderia definir que seu chapéu era preto. Porém, este também se manteve calado, dando a entender que o chapéu que ele via à sua frente era preto. Por fim, o homem da frente percebeu que ninguém se pronunciou. Assim, ele pode deduzir que seu chapéu era um chapéu preto. E disse, corretamente: “Meu chapéu é preto!”.

E ninguém mais respirava dentro do saguão.

— Athena e Poseidon ganham 50 pontos por vencer o desafio de lógica...

E Athena não ouviu o resto do discurso de Afrodite. Ela correu em direção a Poseidon e o abraçou forte, feliz por ele, mas por ter ganhado ainda mais.

— Você conseguiu! Conseguiu, Poseidon! Conseguiu sozinho! Sozinho!

Poseidon, até então meio em choque com o momento de alegria da deusa, abraçou a deusa com um braço, de maneira desajeitada.

— Viu? Um pouquinho de confiança nunca é demais.

Noite – O declínio

— Eu realmente não acredito! — Athena estava falando pela décima nona vez. — Isso é realmente incrível, Poseidon! Eu não consigo acreditar que tu conseguiu sozinho acertar todas as perguntas! E contra a Artie ainda por cima!

Poseidon ouviu feliz em silêncio enquanto ambos cozinhavam a janta. Ele realmente estava gostando da deusa da sabedoria tão impressionada com o seu pequeno feito.

Na verdade, nem ele sabia como ele conseguiu. Ele só não queria fazer Athena perder no desafio que era da área dela.

— Poseidon, Poseidon, você está me ouvindo?

— Quê? Ahn, desculpa, Athe, eu estava viajando aqui...

— Sempre viajando... — Athena falou, porém parecia feliz enquanto terminava de secar sua mãos em uma toalha de mesa. — Eu disse que a carta chegou.

A deusa contornou a pequena bancada, pegando a carta rosa.

— Hmm, está endereçada para você hoje. — Ela entregou, por cima da bancada, parecendo ansiosa.

Poseidon sorriu, engolindo em seco o medo que lhe assumiu ao ver aquilo.

As palavras de Afrodite foram breves. E a recusa de Poseidon foi concreta.

— Ahn... Athena. — Chamou o deus quando a fumaça rosa da carta começou a desaparecer.

— Sim?

— Eu não vou concluir os pontos de coragem hoje.

— Que? — Athena parecia mais surpresa do que irritada em um primeiro momento.

Poseidon não queria falar daquele assunto. Não queria falar nada que ao menos lembrasse o assunto. Afrodite sabia jogar mas ele não ia entrar naquele jogo.

— Bem, nós já ganhamos o desafio de hoje de tarde. Acho que não vai fazer falta mesmo...

— Você não vai fazer? — Ela perguntou, incrédula.

— Não.

— Por quê?

— Não acho que seja pertinente você saber sobre o que ela quer que eu conte...

— Não acha que seria “pertinente”? — Athena parecia irritada com aquela fala. — Pertinente, Poseidon?! Eu tive que te contar uma história sobre... — Ela se calou, olhando para o lado nervosa.

— Sobre o que, Athena? Sobre uma amiga? Você não faz ideia do que estava escrito ali! — Poseidon devolveu irritado também. Ele não estava afim de brigar com a loira, não depois de um dia tão bom com ela. Onde nenhum dos dois havia brigado.

— Não sei porque você não me conta!

— Você não precisa saber!

— Você, seu, seu... Seu coisa não confia em mim! Quando tudo que eu tenho que fazer é confiar no magnifico Poseidon, certo? — Ela jogou o pano de prato que de alguma forma voltara para a sua mão nele. — Então, se não vai concluir os pontos, não há necessidade para eu permanecer aqui. Passar mal, Poseidon.

E assim, a deusa da sabedoria bateu a porta do quarto atrás dela.

Poseidon por um momento pensou em voltar atrás... Mas não, uma pequena briga com a deusa não era tão importante como mante-la no escuro sobre aquele assunto. Com a raiva dela ele conseguia lidar, com a mágoa, nem pensar.


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Notas finais do capítulo

Ok, esse final ficou horrível. Escrevi ele enquanto estava doente, deem uma folga, please!! Tentei arrumar massss, bleeeh. Ia demorar para eu conseguir e eu estou me sentindo mal por toda essa demora.
Espero que tenha algo bom nisso tudo ai. Até porque é o meu presente de natal para vocês *ri*
Quem quiser me deixar um também, sabem como é, só escrever um recadinho ou quem sabe uma recomendação... Bem, sei lá, vocês quem sabem.
Anyway, felizzzz natal, gente, ai, que época linda.
Até os recaditos, e, tirando eles, vejo vocês em 2016.



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