Depois de uma discussão com meu namorado pelo ciúmes bobo dele fui ao terraço da escola e foi quando cai, depois... não lembro o que aconteceu.

Acordei em uma espécie de enfermaria, mas não era da escola onde estudava ou estudo, só Deus sabe se morri, ainda dolorida sentei-me na cama, mesmo com a vista meio turva, percebi alguem na porta e que esse alguém tinha asas... ASAS????

– Não, não pode ser, com certeza ainda estou tonta por causa da queda! – exclamei, enquanto a mulher vinha em minha direção.

– Olá, tudo bem? – disse a moça educadamente.

– sim... eu acho, ei a senhora pode me dizer que lugar é esse? – perguntei olhando fixamente para suas asas.

– Ah sim, desculpe, meu nome é Margo sou a diretora dessa escola, aqui é um lugar surreal onde você ira refletir sobre todos seus atos no passado, na verdade o tempo no mundo real parou, ou seja nesse período você pensara com muito cuidado nas situações que agiu impulsivamente, e achar soluções maduras, quando fizer isso, voltara para o mundo real, e estará caída no chão, provavelmente achara que a sua estadia aqui não passou de um sonho maluco, mas mudando de assunto, na ficha diz que seu nome é Issabelle, bonito nome.

– Obrigada, mas me chame de Izzy, e n entendi uma coisa, o porque eu estou aqui?

– Izzy, você esta aqui por causa do destino, provavelmente seus atos merecem ser repensados, sua vida não anda conforme ela deveria, provavelmente você tenha uma mudança de personalidade, muito forte, e suas atitudes influenciam muito no percurso que já foi traçado pelo destino.

– Como assim?

– Quando nascemos Deus faz um percurso para cada um, mas nunca sai exatamente como o planejado, geralmente tem umas mudanças repentinas, porem elas voltam para o percurso que foi feito inicialmente, mas existem pessoas digamos... especiais, que saem totalmente, do percurso planejado, isso traz um desiquilíbrio na sociedade dos anjos, com isso inventamos nossa “escola” onde essas pessoas especiais recebem orientações para que sua vida volte no eixos novamente.

– ahh, acho que entendi, então eu sou uma dessas pessoas especiais – murmurei para mim mesma – Diretora então isso explica suas asas, quer dizer que a senhora é um anjo.- falei dessa vez alto para que ela escutasse.

– O q que, e eu não s sou um a anjo, e não tenho a a a asas – Exclamou ela com uma série de expressões, confusa, assustada, intrigada... Vendo sua cara resolvi mudar de assunto.

– Margo onde vou me hospeda, nesse meio período que ficarei aqui?

– Pedirei para que alguém te leve até seu novo dormitório .- disse ela um pouco aliviada.

Um serviçal me levou até o dormitório das meninas, eu iria ficar com uma cama próxima a janela, onde me dava uma bela vista de um jardim com flores de diversas espécies e cores, me vesti com o uniforme do colégio que era uma blusa branca e uma saia azul, sapato e meia alta com um broxe roxo, olhei- me no espelho dei uma ajeitada em meus cabelos pretos ondulados, me observei melhor no espelho e vi que o uniforme era típico de anime, ri de meus pensamentos.

O mesmo serviçal me levou até a sala de aula, ri ao percebe que tinha gente de todas as idades, e avistei uma garota que aparentemente também tinha 15 anos, chegando mais perto vi asas de novo, mas na sala inteira só ela tinha, pelo fato de o assunto asas e a diretora ter se sentido bem desconfortável por eu ter percebido isso, me sentei perto da garota para descobrir o porque disso.

– olá! Tudo bem? – perguntei,

– Hey! Sim e com você? Nunca te vi aqui, é a aluna nova? – me perguntou.

– Sim, desculpa desde já mas desde que cheguei aqui estou com isso intrigado na minha cabeça, eu quero saber porque algumas pessoas deste mundo tem asas?

– Shiiiiu. Como você consegue ver as asas?- perguntou ela sussurrando.

– Como assim como eu consigo ver, por acaso não era para que eu enxergasse as asas? – fiquei mais confusa, com o assunto do que estava antes.

Quando termino de falar, entra um professor, o mesmo começou a falar sobre como podemos refletir com mais facilidade, como podemos resolver situações similares a que já presenciamos, entre outros. Enquanto ele explicava refleti sobre tudo que passei, iniciou com as brigas com meus pais, meu relacionamento com o meu namorado, as drogas que tentaram me fazer fumar, até que me senti tonta, e adormeci...

Quando abri meus olhos estava no mundo real, eu ainda não tinha entendido o assunto asas, porque os seres daquele mundo tinham, porque ficavam tão tensos quando perguntei sobre elas, e principalmente o porque eu não podia velas?

Quando um médico me levantou pude ver o broxe roxo, na minha blusa então pensei – provavelmente é melhor eu guardar essa experiência para mim mesma, não quero ser internada numa clinica tão cedo – fiquei pensando por um bom tempo sobre isso no hospital, até que adormeci. Eu realmente espero ter resposta quando eu voltar lá... se eu voltar.