The Original Life escrita por Lourdes Vitória


Capítulo 1
Magia e Esperança


Notas iniciais do capítulo

Primeiro Capítulo da continuação do nosso Romance Original. Espero que gostem. Obrigada a todos que acompanharam a primeira história. Um grande beijo!



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CAPÍTULO I

O que eu fiz? Era o que Klaus se perguntava. Não falava alto para que Caroline não se sentisse culpada, nem era. Mas ele cometeu o pior erro naquele momento, se distrair. O que eles irão fazer para destruir o feitiço de Dhalia? O que Dhalia pretendia? Aonde ela iria? Será que Freya conseguiu o feitiço de proteção? Os celulares de ambos sumiram. Klaus não sabia como avisar a Elijah ou a Hayley que Dhalia já estava lá, ele não a encontrou na casa, mas sabia exatamente que ela estava por perto, pois deixara seu nome no chão. Caroline estava assustada, sentia-se culpada, mas ainda não ousara pedir desculpas ou dizer algo, pois Klaus estava atordoado sem saber como sairiam dali, mesmo ele querendo demonstra à ela que estava tudo sob controle, ela sabia que não estava.

– Klaus... – Ele parou de andar pela casa e prestou atenção em Caroline. – Me desculpe.

– Não, não, não. Não tem nada haver com você, aliás, você não sabia de nada amor. Calma, está bem?

– Mas eu apareci em uma péssima hora, por mais que eu quisesse ajudar eu acabei atrapalhando.

– Carol você não sabia de nada. Não tem culpa de nada. – Ele beijou sua testa e saiu andando novamente pela casa, como se procurasse uma saída milagrosa. Por mais que soubesse que não existia essa saída, Klaus procurava. Mas algo começa a lhe chamar atenção. – Está escutando? Alguém está aqui.

– Klaus. – Caroline olha para o escuro assustada, com os olhos bem arregalados, como se visse um monstro. – Ali Klaus. Acho que é, Michael?

O que seria dos dois naquele momento? Com Michael ali, tudo se tornava mais difícil, teria que lutar com ele primeiro, para depois ir procurar uma forma de sair de sua casa e depois procurar Hope. Será que Dhalia já encontrara? Ou Freya tinha conseguido ser mais forte com seu feitiço? Elijah estava preparado? E Hayley? Tanta pergunta sem respostas piorava muito a situação. Justo agora que Caroline e ele estavam bem, tudo tinha sido esclarecido. Sua vida nunca iria permanecer tranquila como ele desejava, mas ele sabia que Caroline era quem lhe trazia paz, estranhamente, por Caroline está com ele, sabia que tudo ia dar certo, mesmo tudo mostrando o contrário, por ela, ele sabia que Michael iria ser derrotado, eles iam sair dali a tempo e Hope estaria bem. Mas como? É a grande questão. A estaca. Isso mesmo, a estaca do carvalho branco estava com ele, estava em um local que ninguém poderia encontrar facilmente, somente ele sabia, por algum motivo ele pensou que Dhalia não tivesse achado essa estaca e suplicou que estivesse certo.

– Oi Michael. Percebo que conseguiu fugir de Freya.

– Seu bastardo. Hoje, finalmente, irei vangloriar-me de sua morte. – Caroline estava atrás de Klaus atenta e muito assustada, porém sentindo-se segurar por está com Klaus. Não poderia ser prova maior daquele amor, ter que enfrentar aqueles problemas, que nem seus eram, mas que ela desejava lutar ao lado de Klaus, nem que custasse sua morte. Sentia-se mais forte, capaz de enfrentar aquele monstro.

– Já deve saber da volta de sua cunhada, pai.

– Como ousa me chamar de pai.

– Você não merece essa classificação, um pai nunca é um monstro.

– Por isso que você nunca será um pai Niklaus. – Então ele não sabia a existência de Hope? Mas o que Klaus poderia esperar se ele soubesse? O que ele iria fazer ao descobrir sobre sua “neta”. Klaus tinha pensando em duas opções: Se eu contar-lhes sobre Hope, ele poderá ajudar a Dhalia a acabar comigo e com Hope, ou poderá sentir algum sentimento bom, puro, poderá imaginar-se sendo “avô”. Mas, infelizmente, ele já previa a resposta, conhecendo Michael como ele, o melhor era não contar. – O que você disse Niklaus?

– Tia Dhalia. Ela quem lhe soltou. Com certeza. E lhe prendeu aqui para acabar comigo. – Caroline ouvia a conversar calada e sempre alerta. – Dhalia, quem levou Freya. Recorda-se?

– Acabarei com você e ela.

– Ela vai levá-la novamente Michael. Você poderia impedir, mas está perdendo tempo querendo acabar comigo.

– Freya é forte seu verme, conseguirá escapar. – Klaus percebeu a proteção de Michael com Freya, então pensou: Se ele está preso conosco, não terá como sair também. Então contarei a ele sobre Hope, enquanto ele processa a informação, mandarei Caroline pegar a estaca.

– Ele não só levará Freya, mas também outra garotinha.

– Do que está falando Klaus? O que ela que com Rebekah?

– Rebekah? Não, Rebekah não. Estou falando de uma criança, de um bebê Mikaelson.

– O que? Como?

– Você despreza-me, recusa-me, então não sei se posso dizer que ela é um Mikaelson. Mas, apresento-lhe, Hope, minha filha. - Então ele mostra uma foto dela que estava em seu bolço.

Michael estava surpreso, seus olhos brilhavam olhando para foto, parecia inacreditável, não pronunciara nada, só olhava atentamente e muito surpreso para a foto. Como? Era a principal pergunta. Mas não importava, uma criança era esperança, principalmente aquela criança. Seu nome foi escolhido muito bem, Klaus teve certeza disso naquele momento em que Michael disse:

– Minha neta. Minha pequena guerreira. – Caroline também estava surpresa, pela primeira vez viu Michael emocionado. Mas saiu de seus devaneios com uma vozinha no seu ouvido.

– Pegue a estaca, está no meu quarto, perto do guarda roupa, onde tem uma parede falsa. – Ela o olha sem poder falar nada alto e sai.

– Sua neta? Por que sua neta Michael? Agora você aceita?

– Ela sim, ela é minha neta, tem os olhos de guerreira. Ela é minha neta. Minha pequena criança. – Klaus não podia aceitar aquela possessão. Um homem que o odiava, apossando-se de sua filha? Jamais permitiria aquilo. Mas naquele momento permitiu, precisava da ajuda de Michael e também admitiu, ficou feliz por ver Michael encantado por Hope.

Caroline aproximava-se de Klaus, ela viu como Michael estava louco para sair dali para ajudar Freya e Hope, percebeu que ele sentiu-se feliz com a “neta”. Ela estava surpresa com a reação de Michael, nunca conseguiu imaginar aquela reação nele. Mas como não se encantar com aquela princesa? Caroline pedira a si mesma que Klaus não o matasse. Klaus por favor, não. Ele está realmente feliz, Michael parece sentir-se realizado com Hope, então deixe-o, ele irá nos ajudar. Era o que Caroline tentava dizer para Klaus, torcendo que ele a entendesse.

– Está aqui a estaca, mas você sabe o que deve fazer agora, não é?

– Estou confuso. Como posso confia nele? Depois de tudo o que aconteceu, todo o ódio que ele senti por mim, toda a vontade de me matar. Como posso confiar-nos em suas mãos. Como posso confiar minha filha, Caroline?

– A culpa do ódio que seu... – Ela hesitou em dizer pai. – que Michael senti por você não é sua. Sua mãe, Esther, ela quem causou toda a confusão. Se ela tivesse sido honesta com ele, talvez você nunca tivesse sofrido em suas mãos.

– Não deixarei minha filhar passar pelo mesmo. Ela terá um pai, como eu sempre desejei ter.

Michael ouviu aquilo, ouviu também o que Caroline dissera. Pensando bem, a culpada de tudo era Esther, ela quem o traiu, não teve a consideração de falar que estava esperando um filho de um lobo. Por que Klaus seria castigado por aquela atrocidade que era a mãe dele? Porque sempre foi ela, o maior mal daquela família, Esther quem tinha destruído os filhos, quem destruiu Michael e o amor que ele sentia por Klaus. Durante todos aqueles anos, aqueles séculos, aquele milênio, o mal de tudo era Esther e somente agora Michael se dera conta disso. Mas o que poderia fazer? Tudo já tinha acontecido, Klaus já estava magoado o bastante para nunca perdoá-lo. Sim, por mais inacreditável, ele pensou na possibilidade de pedir desculpas para Niklaus. Tudo aquilo veio em sua mente e simplesmente por causa de Hope, aquela princesa tinha esse poder de mudar qualquer que fosse a situação, a mais complicada e confusa. A criança fazia jus ao seu nome, era uma esperança, para todos.

Parecia tarde demais, eles estavam procurando meios e meios de fugir aquele local. Talvez se conseguisse mandar uma mensagem de alguma forma para Freya. Estavam em silêncio, todos procurando saídas pela casa, Klaus ficou receoso com toda a solidariedade de Michael. Caroline, pelo contrário, acreditava na redenção dele, pois, por todo aquele tempo, nunca tinha visto Michael tão encantado com ninguém como ele estava com Hope. As horas se passavam e nada, Klaus tinha dado a ideia de Michael tentar entrar na mente de Freya, já que eles estavam ligados, mas Michael logo disse, que se Dhalia tinha o libertado, não teria mais conexão com Freya. Então como sairiam dali? Quase impossível. Naquele momento, o pior pensamento surgiu na mente de Niklaus, Dhalia já estava com Hope, Freya e Hayley, já teria destruído Elijah e Rebekah, ou pelo menos estava perto de fazer tudo aquilo.

Como? Frustração e ódio Dhalia sentia. Como não conseguiu encontrar Freya? Não conseguiu localizar Hope. O que acontecia com sua magia? O que acontecia com a magia daquela garota ridícula? Como estava tão forte a ponto de esconder-se tão bem de sua tia? Ela que era a mais forte. Ela quem devia está impedindo Freya de praticar magia. De onde vinha tanta força? De quem canalizara? Com quem praticava essa magia? Dhalia estava com ódio, ódio de si mesma por está um passo atrás de Freya. Garota insolente! Como ousa desafiar a mim? Acabarei com ela assim que encontrá-la, pois não me serve mais. Afinal, terei uma nova vida em minhas mãos. Não poderia ser menos cruel, era assim, toda a família de Esther, cruel até mesmo com o próprio sangue.

Desorientada estava Hayley, não sabia ao certo o que fazia ali, mas sentia necessidade de permanecer, pois confiava em Freya e em toda a história que lhe contara. Klaus não podia imaginar que elas estavam juntas com Freya, pois pedira que ficasse longe por precaução, mas Hayley não é nenhuma criança que obedece a seus pais, nem Klaus era seu pai. Ela sabia muito bem o que devia fazer, sabia que ali era mais seguro para Hope e ela. Jackson ficara com os lobos em casa.

– Freya? – Ela chamou-a um pouco assustada.

– Diga. – Freya responde sem muita atenção.

– Sei que você está protegendo-nos, mas, como mãe, devo saber o que estas fazendo com Hope.

– É simples. Sua filha é uma bruxa, o poder dela é forte, pois eis uma criança, pura e sem pecados.

– Você não está...

– Calma ai, não sou Dhalia, não estou sugando a magia de minha sobrinha. – Ela interrompe Hayley. – Só estou fazendo a magia junto com ela, por isso ela precisava dormir, para ficar tranquila.

– Mas como um bebê pode praticar magia?

– A intenção é mais forte. A criança não precisa falar nada, eu só preciso que ela entenda que estamos fazendo o certo, que precisamos fazer aquilo, então, quando ela está convencida disto, começamos mentalmente a nos conectar e eu falo como se fosse nossos pensamentos. Dessa forma, será quase impossível nos encontrar. Mas existe um limite. Espero que Niklaus possa derrotar Dhalia a tempo. Preciso mandar uma mensagem a ele.

Freya não sabia que Michael tinha fugido, pois esquecera completamente de fortalecer o feitiço de ligação deles dois. Ela precisava comunicar-se com Klaus, para dizer que estava tudo sob controle por um tempo, que ele fosse rápido. Então o fez, tentou se comunicar com ele, mas de nada adiantou, não conseguiu, mas viu o que tinha um feitiço forte envolvendo-o, não só a ele, mais a duas pessoas a mais. Quem seria? Ela não conseguia ver, mas sabia que estavam presos.

– Dhalia? Ela fizera aquilo. Mas como Klaus não percebeu sua presença?

– Oi? – Freya pronunciou aquele pensamento, sabia que Hayley, ao escutar, ficaria preocupada. – O que aconteceu com Klaus? Ele está com Dhalia, não é?

– Não sei, talvez não, ele está preso em sua casa, com duas pessoas, mais não consigo saber quem, muito menos avisar a Niklaus que seja rápido. Estão envolvidos por um feitiço muito forte.

– O que podemos fazer para mudar isso? – Nesse momento, Hayley observa o olhar de Freya pra ela e percebe que terá que agir. – Você está pensando em mandar-me lá para saber o que aconteceu?

– É.

– Mas se Dhalia me encontrar? É perigoso Freya, não posso. Minha filha...

Lá estava Hayley, ando assustada pelas ruas de Nova Orleans, nunca tinha visto as ruas daquele jeito, desertas, sem nenhum ser humano ou sobrenatural, além dela, andando por lá. Mas parte dela sentia-se segura, pois sabia da força que sua filha tinha, junto com sua tia, sabia que estava sob proteção do feitiço de Freya por alguns momentos. Quase agradecendo loucamente por estar chegando à casa de Klaus Hayley avista Rebekah. Sentia-se mais aliviada.

– Rebekah, Rebekah! – Ela gritava, mas era como se não adiantasse. Rebekah não mostrara nenhuma reação, como se não a ouvisse. Sua tensão aumenta, aquela situação tornou-se mais complicada, mais aterrorizante. Rebekah começara a se aproximar dela, mas estranha, como se tivesse hipnotizada, como se andasse por mandado de alguém e não por vontade própria. E não estava simpática, nem um pouco, não estava agindo como de costume. Seria uma visagem? Seria alucinação de tanto medo que sentia? Ou seria real? Rebekah estava se aproximando dela para atacá-la? O que fazer? Com certeza poderia acabar com ela, mas não podia porque não era o que Rebekah queria fazer, não era Rebekah. Então preferiu acreditar que estava louca. Mas começou a correr. Esbarrando em alguém. Virou-se e olhou fixamente para quem a segurava.

– Elijah?

– Calma, está tudo sob controle. Por que corres?

– Rebekah está ali. Olhe. – Não entendia mais nada, estava confusa.

– Não Hayley, não está não. – Ela suspirou fundo e sentiu-se aliviada, era só alucinação, coisa de sua imaginação, sua mente medrosa.

– Tudo bem, eu só estava indo... – Elijah não costumava agir daquele jeito, ele estava calmo, quieto, não perguntou nada sobre Hope. Então ela desconfiou que fosse ou alucinação. Mas, infelizmente, não era. E Rebekah apareceu atrás dela.

– Onde estava indo Hayley? – Rebekah fala sem mostrar curiosidade, fazendo aquela pergunta mecanicamente.

Não, não eram eles, eles não estavam comandando a si próprio, estavam sendo controlados. Seria Dhalia a responsável por tudo aquilo? Com certeza, pois ela não conseguia encontra Freya nem Hope. Hayley deveria ter desconfiado logo, deveria ter pensado, mas o medo não deixou, agora era tarde, ela estava cercada. Não tinha para onde correr. Uma bruxa e um vampiro original sendo comandados por outra bruxa mais velha e mais sábia. O que ela faria? O que ela responderia? Como ela os enganaria? Ou será que Dhalia vencera? Era isso? Tudo aquilo para nada. Ela ia vencer? Pegar sua filha, filha de Klaus e fugir? Nunca mais ouviriam falar no nome de Hope por um descuido de Hayley? Não! Eu não posso viver com isso! Sua mente gritava.


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Notas finais do capítulo

Escrevi bem mais do que de costume não foi? rsrs. Comentem. Digam se gostaram, o que precisa melhorar e o que foi mais legal. Beijos.



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