Cuidado com as criancas! escrita por Akashi Lise


Capítulo 75
Por que ele voltou?


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer primeiramente a Deus por sempre estar permitindo que eu escreva e poste esta história.
Quero agradecer também a quem le e é claro a quem comenta me ajudam demais seus kawaii's
Créditos a capa á Mitsuko *---* obrigada por desenhar sua linda.
Perdão por qualquer erro não visto.
Espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/606322/chapter/75

 

 

Narrador POV

"Então doutor, desenvolve, vamos", enquanto o casal estava aflito com o exame, melhor, Ryouta estava angustiado, sua pequena irmã apressava as coisas.

"Bem, o resultado está aqui, querem que eu leia ou-", é interceptado pelos berros da nanica em pleno consultório.

"Fala logo homem!", ela era a que mais queria saber o resultado, quando Seijuurou sugeriu, a loirinha não perdeu tempo e logo procurou uma clínica.

"Então, Kise Ryouta é sim o pai", a pele do louro empalideceu, os olhos dourados escureceram.

"IMPOSSÍVEL, MAS QUE PORCARIA, EU SOU VIRGEM", Ryouta berrava em plenos pulmões, nunca ninguém viu o copiador tão nervoso.

"Não sei como pretende cuidar dessa criança, Masaki, vou marcar a cirurgia de aborto o quanto antes", Lise proferiu e logo foi até o médico para que soubesse como prosseguir.

"Eu não vou matar essa criança, podem me odiar, até me prender pelo que eu fiz, mas deixa ela viva", a morena protegia a barriga, sabia que o que tinha feito era muito errado.

"Presa? Vamos, pode nos contar isso lá fora, obrigada doutor", o ala-menor menor falava com a voz embargada, tinha receio de saber o que realmente aconteceu.

Acabou que foram para casa e Kawamura não abriu a boca, ela não queria ter vindo para Kyoto, sim, ficou muito feliz de ter passado e sem dúvidas não quis perder a chance, contudo só estava lá por conta de sua mãe, se fosse por ela mesma estaria em sua casa, sem ninguém saber de sua gravidez.

A gêmea feminina ignorava sua versão masculina, toda vez que ele tentava se aproximar, a garota ficava longe, não tinha abraços, brincadeiras, até mesmo na cama, eles não ficaram grudados, era um para um lado, outro para o outro.

"Vocês parecem marido e mulher brigados", Yumi estava encostada no batente da porta olhando seus filhos se estranharem.

"Eu não quero dormir com um mentiroso", a baixinha se escondeu entre os cobertores.

"E eu não quero ficar ao lado de uma desconfiada", Ryouta se encontrava tão na beirada que mais um pouco caía.

"Ninguém aqui ainda me disse o resultado do teste, mas já imagino, Ryouta, minha vontade é de fazer umas cestas com sua cabeça, porém não vou deixar aquela criança sem pai, ainda assim você está muito estranho, se fosse algo seu já tinha admitido, mas ainda assim se recusa", a modelo encava seu filho, ela começou a cogitar em coisas que não aconteceriam com um homem, ela acha.

Kawamura do outro lado da parede ouviu tudo, esconder por mais tempo só vai piorar.

"Me desculpe Kise-kun, você deve saber a verdade", essa frase fora dita assim como quando o copiador a conheceu, aquele sotaque preso.

"Desenvolve", ordenou a pequena que no momento que ouviu a voz do indivíduo que ela queria matar logo saiu dos cobertores.

"Eu sempre amei Kise-kun, todavia nunca me deu atenção, sou estranha, não o tipo dele, é mais fácil ele cometer incesto com irmã do que ficar comigo", Matsuda riu com a última frase.

"Ah garota, se esses dois aqui não fossem irmãos tenho minhas dúvidas mesmo, Lise ama Seijuurou-kun então não me importo", por que parecia que em tudo na vida da loirinha o ruivo estava no meio, aquilo a irritou.

"Mamãe deixe ela continuar, Akashi não tem por que estar nesse meio, apesar de sempre estar", revirou os olhos.

"Eu mudei, minha aparência, personalidade, hábitos, tudo por ele, assim consegui sua atenção, ele me chamou para sair depois de alguns dias de conversa, fiquei muito feliz, porém no dia seguinte o vi muiyo próximo de uma garota, naquele dia eu surtei", todos ouviu atentamente, já era fato que ela tinha armado para o louro, mas o que ela fez?

"Completamente louca, em um momento de distração de Kise-kun eu o droguei, e não foi só um pouco, o deixei com tanto tóxico no organismo que no fim de tudo, vocês o encontraram quase tendo uma overdose, eu... fiz sexo com ele enquanto estava drogado, foi isso", Masaki esperava gritos, ser expulsa da casa aos berros, menos o que voou em sua direção.

"Cuidado!", mesmo querendo fazer um escândalo Yumi tinha bom senso e a salvou do abajur que sua versão pequena lançou.

"Eu vou matá-la, ela estuprou meu irmão, é só ela ficar quietinha que não vai doer muito, eu acho", a baixinha era segurada pelo irmão, antes disso ela mantinha um sorriso sádico e o dedo indicador pousado verticalmente nos lábios em sinal de silêncio, todo seu corpo era prendido para que não arremessasse mais nada, Matsuda imaginou que quem um dia pudesse ser violentada era a gêmea feminina, entretanto foi o garoto, drogado, estuprado e como consequência de algo que ele não fez, um filho.

"Sai daqui", a voz da modelo era fria e cortante, ela queria proteger a menina de sua fúria, aquela Kawamura fez mal a seu filho a ponto de ir para o hospital, era uma coisa que Yumi nunca perdoaria.

Masaki não pensou duas vezes, foi embora para o quarto que estava acomodada, depois de três meses de gravidez ela contou como aconteceu.

"O que pretende mamãe?", questionou Ryouta, o estranho era que ele não estava surpreso, depois do exame de DNA com resultado positivo de paternidade o copiador tinha certeza que fora armação.

"Aborto, meu filho não vai ser pai com essa idade", agora sabemos de onde vem tanta frieza da loirinha, apesar de ser mãe, não ligava com isso, tinha amor somente com suas crias.

"Viu, eu tenho razão, tem que dar fim aquela criança", os duas louras se puseram na frente do futuro pai, que ele estava achando que aquele ser nem viria ao mundo.

"Vocês são malucas, o bebê não tem culpa, tem direito de viver", Ryouta não entendia como elas poderiam ser tão calculistas com uma criança crescendo dentro de Masaki, ficava indignado, porém ele sabia que também tinha esse coração de gelo, só tentava mantê-lo aquecido todos os dias.

"Você foi estuprado, foi feito algo totalmente sem amor, não aceito meu primeiro neto assim, Lise que vá fazer com Seijuurou, sei muito bem que esses dois se amam, mas ficam com essa frescura eterna", olhou de soslaio para a filha que desviou o olhar.

“Deixa a criança viver, Masaki que se vire, eu não fiz nada, só não a matem vocês duas, clones”, suspirou para as mulheres a sua frente, se sentou na cama pensativo com a situação, não queria cuidar de nenhum filho tão novo, porém tinha medo de deixar um bebê com aquela desmiolada.

Nesse mesmo dia, de tarde enquanto eles estavam na clínica de exames, Akashi fora comprar um novo tabuleiro de shogi, o seu estava bom, contudo queria um novo, peças diferentes e coisas de xadrez também seria muito bom na opinião do ruivo, ele andava tranquilamente por uma rua mais quieta do centro de Kyoto, não queria ficar de carro o tempo inteiro, acontece que seu silêncio foi interrompido por um grito.

“Oe, meu cabelo!”, o imperador olhou para baixo e deu de cara com uma morena de cabelos muito longos, o garoto pisava nos cabelos dela.

“O que faz aí em baixo?”, perguntou com a voz calculada.

“Tinha uma moeda no chão”, deu um sorriso terno.

“Cabelo gigante, só conheço uma pessoa assim”, os cabelos da menina iam até suas coxas.

“É, eu também”, riu.

“Como é seu nome?”, continuou a garota.

“Akashi”, respondeu, já se virando para voltar a fazer o que queria.

“Meu nome é Tsuki, Tsuki Gerstner”, o ruivo notou o sobrenome estranho, todavia nem comentou nada.

“Não me lembro de ter perguntado nada”., disse friamente e seguiu seu caminho.

Seijuurou encontrou Tsuki mais vezes, ela estudava em uma Academia feminina e o motivo de seu sobrenome era que seu pai era alemão, ele soube também que a mesma tinha um irmão gêmeo, o ruivo estava achando muito irônico tudo isso.

Poucos dias antes da Inter High aparece outro doido novo na Rakuzan, mas esse não parecia ser aluno, tinha uma aparência mais rebelde, cabelos louros claros, olhos dourados, corpo alto e atlético, além do sorriso cafajeste que carregava.

No momento que o louro viu duas pessoas conhecidas apressou os passos e disse de longe.

“Eu voltei família”, o sorriso cafajeste foi trocado por um sacana e falso.

“Quem é esse agora?”, questionou Akashi que conversava com Ryouta de como estava os treinos ultimamente.

“Está de brincadeira que ele voltou”, o copiador olhou para o homem que andava até ele com as mãos nos bolsos, mas o mesmo parou e prendeu uma loirinha conhecida na parede.

“Você não respondeu minha pergunta”, proferiu Seijuurou um pouco impaciente.

“Meu irmão mais velho”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito obrigado por terem lido e espero que tenham gostado.
Que tal um favorito para me alegrar? hein hein hehe é só um clique ><
Cometem por favor isso me ajuda muito, pois me incentiva a continuar.
Deem sua opinião..
Obrigada por quem leu até aqui.
Bjss até o próximo
Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha vida eterna. (João 3:16)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cuidado com as criancas!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.