F.r.i.e.n.d.s. escrita por Natasha Rogers, Natasha Rogers


Capítulo 1
Don't make promisses that you can't keep


Notas iniciais do capítulo

Enjoy it!!!!

Tradução do capítulo: Não faça promessas que não pode cumprir



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/606274/chapter/1


Nove e meia da manhã. Sol querendo sair de trás das nuvens para poder iluminar toda a orla da praia e as calçadas das ruas.
Mas, para Romanoff, ele pode muito bem continuar bem escondidinho, pois tudo que a ruiva quer nesse dia é continuar dormindo enrolada nas cobertas e com as cortinas do quarto fechadas.
Sim! Todo esse ambiente "melancólico" é resultado de uma noite longa de bebedeira. A mulher bebe, e muito, mas nunca chegou a ter que precisar ser carregada para fora do bar por não conseguir sustentar as próprias pernas! A ruiva não sabia se se atrapalhava em palavras quando dizia algo ou nos próprios pés quando tentava dar meio passo.
E todo o trabalho de "atenção" ficou para Steve Rogers. É! O loiro teve que guiá-la pelas ruas do Brooklyn até seu apartamento. Não pense que ele não tentou pegá-la no colo para ser mais fácil e prático, porque ele tentou e muito! Mas a teimosia em dizer que estava sóbria reinou na mente de Natasha, o que fez tudo que já estava ruim ir de mal a pior.
Mas quem disse que um caminho com tropeções e risos seria o estrago da noite? Evidente que não! O outro resultado foi: choro, comédia e vômito! Pois é! A mistura de cerveja, vinhos, whisky e caipirinha resultou em Steve apertar a descarga de sua privada repetitivas vezes enquanto segurava a cabeça de Natasha.
E o choro? O choro era a manha da bebida. Eu sou um lixo! Eu sou gorda, tenho a cara redonda e sou uma anã! Já fiz tanta coisa errada, Steve! Por que eu não tenho ninguém??? Ah... eu vou morrer encalhada!. E, cinco minutos depois, ou menos que isso Mas quem se importa?, ou Para que eu vou querer homem na minha vida? ou então Para achar que pode mandar em mim quando bem entender?, um Eu vou bem é arruinar com minha vida toda vez que mandar um homem para o hospital quando ele levantar a voz para mim!, um outro Ah eu sou um monstro se fizer isso com o coitadinho! e também Mas ele que provocou!
E por aí a fora...
Steve não sabia mais o que fazer. Já tinha separado uma roupa para dar para a ruiva vestir e saiu do quarto dando privacidade à russa, mas teve que retornar segundos depois que fechou a porta. O porquê? Simples! Romanoff gritava com os braços abertos no parapeito da janela que ia molhar o "biscoito" de Steve Rogers. O capitão, ainda sem entender esse vocabulário, ficou imaginando uma explicação lógica dela estar falando aquilo. Foi até a janela e segurou sua cintura, pois do jeito que a mulher estava, ele não duvidaria nada que ela pudesse cair.
Natasha havia tropeçado tanto que até um dos saltos de seus sapatos havia quebrado! A sorte é que Steve a pegava antes que atingisse o chão, caso contrário, a espiã nem teria mais joelhos.
Uns dois minutos após os gritos da russa invadirem a rua e as casas vizinhas, as luzes dos apartamentos que ficam ao redor do prédio de Steve começaram a serem acesas e as janelas, ocupadas por pessoas rindo com as mãos na boca enquanto viam Steve puxando Natasha para dentro novamente.
Finalmente, após ser chutado diversas vezes, o capitão conseguiu segurá-la e puxá-la! Ufa!
Ainda rindo sem parar, ela caiu de costas na cama e rolou com as mãos na barriga, não calculando que o espaço de colchão estava acabando, sendo assim, caindo no chão e batendo a cabeça. Ótimo! Era tudo o que me faltava! Uma bêbada que eu nem posso botar para dormir! foi o que Steve pensara. Bufando, foi até a amiga e a levantou nos braços, a sentando na cama e fitando seu rosto atenta e seriamente enquanto ela ainda ria de olhos fechados.

— Natasha, você tá bem? – perguntou passando as mechas de seus cabelos ruivos para trás.
— Ah... eu tô perfeitamente... – o sono tomou conta de seu corpo e sua cabeça caiu sobre o ombro de Steve, que ficou desesperado para acordá-la.
— Natasha! – chamou a sacudindo. — Natasha, acorda! – tentou mais uma vez bufando ao notar que não obteve nada do que queria. — Natasha, você não pode dormir agora! Acorda!

A ruiva continuava dormindo em seus braços com o corpo mole. Ah! Só gostando muito mesmo de uma pessoa para conseguir aguentar tudo aquilo numa noite só que parecia mais não ter fim!

— Natasha! – tornou a chamar pedindo a Deus que lhe desse mais um pouco de paciência, porque se lhe desse forças... — Natasha!!!! – pensou um pouco e teve um sorriso travesso no rosto com a conclusão que acabou formando em sua cabeça. — Natasha, se acordar agora e vestir a roupa que eu te dei, eu juro que pego para você um pouco da cerveja que Thor me deu.

Não deu outra! A ruiva abriu os olhos na hora e sorriu caindo na gargalhada segundos depois junto com Steve, que tentava não rir, mas o som da risada da espiã era mais do que contagiante!

— Você promete? – foi a primeira coisa que perguntara quando conseguiu ficar de pé sem rir, mas ainda contando com a ajuda das mãos de Steve segurando nas suas.
— Prometo! – respondeu tentando controlar a vontade de jogar Natasha na cama e ir dormir tranquilamente, pois o sono já estava começando a mudar seu temperamento. Nem parecia que havia dormindo por setenta anos!
— Ok! Então eu mudo! – a ruiva virou-se para poder botar a roupa, mas acabou chocando-se contra a parede, pois foi para o lado errado.
— É para cá, Natasha! – corrigiu Steve a conduzindo até o banheiro.
— Oh... tá! – entendeu enquanto voltava a rir, mas dessa vez, Steve não pôde deixar de rir. Ah! Que sacana de sua parte!

Ele a colocou dentro do banheiro e fez o movimento de fechar a porta, mas a fala da espiã o fez abri-la novamente.

— Steve, eu tô cega!
— Você não tá cega! – afirmou o capitão com a irritação já começando a voltar a aparecer na sua voz. — Você só esqueceu de acender a luz do banheiro. – finalizou apertando no interruptor.
— Oh! E eu que não acreditava em milagres... – comentou Natasha o fazendo franzir o cenho.
— Por que tá dizendo isso?
— Como por quê? – indagou olhando para ele com os olhos praticamente cerrados. — Eu voltei a enxergar! –comemorou por um tempo. — Ih... você tá com catapora, aí! – falou apontando para uma pequena bola vermelha que Steve tinha no pescoço.
— Não é catapora! – exclamou o loiro lhe dando um leve tapa na mão, mas ela estava tão bêbada que nem sentiu. — Foi um mosquito!
— Eita! – exclamou com certo divertimento em sua voz. — O mosquito deu um chupão no capitão América! – ironizou dando mais uma risada daquelas enquanto Steve pensava se quebrava alguma coisa em sua casa ou se quebrava Natasha. — Que inseto mais safado! – finalizou seu deboche pondo as mãos na cintura, mas se arrependeu disso, pois teve que soltar-se da pia que se apoiava, o que resultou em sua queda dentro da banheira.
— Natasha! – repreendeu Steve a ajudando a se levantar.
— Quero fazer xixi. – falou vendo Steve revirar os olhos.
— Então...
— Agora não preciso mais. – comentou com uma expressão de puro alívio em seu rosto. Depois, Steve conseguiu entender o porquê: a calça da espiã estava molhada e algo escorria pelo ralo da banheira.
— Ok! Você, mocinha, passou dos limites! E nem pode tomar banho sozinha, porque vai acabar caindo!
— Tá me chamando de retardada? – indagou a ruiva conseguindo ficar de pé.
— Eu tô te chamando de alcoólatra! – disse Steve. — Vai ter que dormir desse jeito, eu não posso te dar banho!
— Mas bem que gostaria, né? – brincou a ruiva mexendo na camisa de Steve.
— Natasha! – repreendeu com as bochechas rosadas.
— Ih alá... – iniciou já vendo Steve bufar. — ...quem passou blush no seu rosto? – perguntou apertando as maçãs do rosto de Rogers.
— Blush? – indagou segurando seus pulsos. — Olha, coloca a roupa e vem tomar alguma coisa antes de dormir!
— Sim! – comemorou erguendo os braços. — A cerveja do Thor!
— É... vai sonhando... – murmurou Steve antes de encostar a porta do banheiro, sentando na cama enquanto esperava Natasha se vestir.

E aqueles dez minutos demoraram como se fossem horas e mais horas! Tudo que Rogers podia ouvir eram barulhos de pancadas e risadas de Natasha até que a porta foi aberta revelando uma ruiva de pernas desnudas, porque estava sem calça, e a camisa vestida de uma forma totalmente maluca! O lugar o qual deveria estar a parte da cabeça estava vestido no seu braço esquerdo, resultando em uma tremenda confusão!

— O que você fez? – perguntou Steve tentando controlar o riso, mas era impossível.
— Eu vesti, ué! – respondeu dando de ombros. — A culpa não é minha se você tem uma camisa de três cabeças!
— Natasha, vem cá! – o loiro puxou a peça de roupa para fora do corpo da ruiva a vendo somente de sutiã e calcinha. Ele não ligou, pois Natasha era como uma irmã e ele já tinha a visto de biquíni antes, então resolveu ignorar pensamentos maldosos que Tony formaria sobre aquela cena. — É assim que se veste, tá? – falou a virando de frente para o espelho do quarto.
— Obrigada, capitão! – agradeceu pulando em seus braços segundos depois. — Agora me dá aquela bebida?
— Eu vou te dar uma bebida, sim! – afirmou Steve saindo de dentro do quarto com ela em seu colo. — Sabe o que é? – indagou a vendo sorrir e negar com a cabeça. — Café puro e forte!

A noite foi passando e o tempo que Natasha precisava ficar acordada devido ao fato de ter batido com a cabeça finalmente terminou!
Agradecendo muito a Deus, Steve a pegou nos braços e a colocou na cama. Após três xícaras de café bem expresso, a espiã já conseguia andar sem cair, mas como havia pego no sono, Steve resolveu não arriscar.

⚫⚫⚫

Resmungando com a dor de cabeça forte que sente, Romanoff chuta as cobertas e fita o teto do cômodo que está. Logo reconhece: quarto do Steve!
A espiã se tornou a melhor amiga de Rogers em pouco tempo e já havia dormido na casa dele um monte de vezes. No entanto, é a primeira vez que não consegue se lembrar o motivo de ter vindo parar aqui. E muito menos de estar vestindo roupas que não lhe pertencem.
Passando a mão pelo rosto na intenção de aliviar um pouco a dor que sente, pisa no chão com seus pés descalços e caminha até a porta, abrindo-a e indo até a sala onde encontra um Steve largado no sofá dormindo num sono bem pesado!
Vai até ele e mexe em seus cabelos os puxando, mas nada dele acordar. Cutuca seu rosto e peito por cima da camisa branca de algodão que Steve veste, mas ele continua a dormir. Frustrada, Natasha anda até o meio do sofá, sentando sobre a barriga de Rogers e pulando para ver se ele acorda com o movimento, mas Steve continua de olhos fechados e braços cruzados sobre o tórax, mesmo já tendo acordado.
Formando um sorriso travesso no rosto, Romanoff chupa seu dedo indicador e o leva em direção ao ouvido de Steve. Quando pensa em concluir a ação, sente a mão de Rogers segurar seu pulso, logo encontrando seus olhos azuis a encarando.

— Não ouse! – são as palavras que saem da boca de Steve a fazendo rir.
— Você não acordava! – defende-se Natasha passando seu dedo na camisa de Steve, que apenas suspira ao notar tal cena.
— Depois de uma noite tomando conta de uma bebum, eu precisava ao menos dormir um pouco! – diz ele a segurando nos braços para poder levantar e a jogando no sofá logo depois.
— A bebum fui eu? – pergunta Natasha enquanto o segue até a cozinha.
— O que você acha? – indaga Steve começando a coar o café.
— Ai, meu Deus! – a ruiva passa as mãos pelos cabelos antes de olhar para Steve. — Eu fiz muita besteira?
— Bom, não sei o que isso quer dizer, mas... você disse que ia molhar meu biscoito. – fala Steve a vendo rir incontrolavelmente segundos depois. — O que foi? – pergunta sem entender sua reação.
— Eu disse isso mesmo? – questiona Natasha ainda rindo.
— Sim! Gritando para o mundo todo ouvir na janela do meu quarto!
— O quê?!
— É! Todos os meus vizinhos e as pessoas dos prédios em volta foram para as janelas e viram você! E... eu enquanto tentava te puxar para dentro.
— Steve, me desculpe! – pede ainda rindo. — Eu... nem sei o que dizer.
— Natasha, você chegou a fazer xixi na calça! – revela Steve a encarando com um sorriso provocador.
— Sério?
— É! Você caiu dentro da minha banheira e fez xixi.
— Que mais eu fiz? – pergunta enquanto se senta na bancada da cozinha do capitão.
— Você disse que tava cega porque entrou no banheiro e esqueceu de acender a luz. Ahn... disse que não queria homem na sua vida, mas também não queria morrer encalhada. Você... ah! Você falou que eu tava com catapora só porque viu uma picada de mosquito no meu pescoço. – no momento que Steve lhe conta isso, Natasha cospe a água que bebe para poder começar a rir segundos depois, o fazendo rir também.
— Men-mentira! – exclama rindo e tossindo.
— Tem mais! Você ainda disse que o mosquito foi safado e que me deu um chupão quando eu falei que havia sido uma picada.
— Meu Deus! – reforça ainda rindo. — Eu juro que nunca mais vou beber desse jeito!
— Não faça promessas que não pode cumprir. – Steve lhe entrega uma xícara de café forte.
— Ah não... – choraminga Natasha.
— Você trate de beber tudinho! É o seu castigo pelo o que eu passei durante a madrugada! Eu nunca mais saio com você para comemorar uma missão!
— Não faça promessas que não pode cumprir. – repete a ruiva o encarando com um sorriso sapeca enquanto toma o café, o vendo rir também momentos depois.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? O que acharam, gente? Ideia maluca, né? Fic mais maluca ainda! Mas... eu precisava postar *0*

Me desculpem se houve erros de digitação, pois eu revisei somente até a metade.

A capa da fic eu peguei na internet :3

Isso é tudo, pessoal!

COMENTEM E FAVORITEM!!!

Beijocas *.*