Deixe eu me apresentar, meu nome é Clarissa Fray, sou uma garota de 15 anos comum,como qualquer outra, meus cabelos são ruivos, tenho sardas, baixinha? Não, 1.56 de altura, gosto de ficar na internet, nunca tive muitos amigos e quase sempre eu era a excluída, mas isso não importa mais.

Vou fazer um intercâmbio em Nova Iorque. Daqui a três semanas é meu voo, vou para uma escola de lá. Ficar lá por um ano, eu acho, pra falar a verdade não sei quanto tempo vou ficar lá.

—Clary? — Era minha mãe, Jocelyn.

— Oi mãe, o que foi? — falei

— Sua vó me ligou e quer que você fica na casa dela nas aulas, faz um tempo que nós não viajamos para os Estados Unidos para ir visita-la, ela está com saudades.

Minha vó tinha 50 anos. Eu amava minha vó, quando eu era pequena eu morei nos Estados Unidos com ela, só depois dos meus dez anos eu voltei para o Brasil para morar com minha mãe.

— Tá bom mãe.

**

Três semanas depois:

Era o dia do meu voo, eu mal consegui dormir essa noite, de tão ansiosa eu estava. Queria logo saber se minha sala era legal, se minha amiga, que era vizinha da minha vó ainda estava morando lá.

O despertador tocou. Era sete e meia da manhã, o voo era apenas as dez, mas desde aquela hora eu quis arrumar minhas coisas.

Duas horas haviam se passado. Eu já estava com as malas prontas, já tinha havia tomado banho e colocado rímel. Estava esperando meus pais me levarem para o aeroporto, que era vinte minutos da minha casa em Floripa.

Meu pai entrou no banco do motorista e minha mãe do meu lado. Passamos a viagem conversando como seria em Nova Iorque.

***

Estávamos no estacionamento do aeroporto, já era quase a hora do meu voo. Me despedi dos meus pais e corri para dentro do aeroporto.

O Avião já estava lá, e lá vou eu correr novamente, mas agora para dentro do avião.

O avião por dentro era branco com bege e as poltronas vermelhas, escolhi um bom lugar para sentar, que era do lado de uma janela e fiquei olhando para baixo, era tão lindo Florianópolis olhando de cima. Depois de um tempo, dormi na poltrona.

— Senhorita coloque o sinto o avião vai pousar. — disse a aeromoça me acordando.

***

Sai do avião e vi minha vó me esperando.Ela era bonita para a idade dela, parecia ter trinta e sete anos ,tinha cabelos ruivos até o ombro, um ótimo gosto para roupas, com maquiagem leve, olhos verdes e redondos. Estava vestindo um vestido floral com uma sapatilha rosa.

— Nossa Clarissa você não mudou nada, você era pequena e continua pequena. —disse minha vó rindo.

—Claro que eu cresci vó! — respondi.

—vamos para o carro querida, Charlie está louco para ver você, ele está no carro.

Sai correndo para o carro. Meu avó estava no banco do motorista. Ele era loiro,com olhos azuis e o nariz um pouco achatado,vestia um suéter azul e uma calça jeans. Não havia mudado nada depois de cinco anos.

— Vovô! Você não mudou nada! —falei.

—Clarissa! Como você está bonita! — disse Charlie.

— Nem estou vovô. — respondi timidamente.

— Já se viram, se cumprimentaram, agora vamos para casa que Clary deve estar com fome. — disse Rosa, minha vó. E era verdade, eu estava mesmo com fome.

**

Chegamos na casa da minha vó, era uma casa de dois andares bege, com uma garagem, um jardim cheio de flores, uma piscina, uma área de lazer, um banheiro externo, tudo muito bem decorado.

Desembarquei do carro que estava na garagem e logo subi as escadas e deixei minhas malas no meu quarto. Meu quarto era o último quarto do corredor. Ele tem duas paredes roxas e duas brancas, com uma porta que dá para o banheiro e outra porta para entrar no closet, algumas prateleiras com livros, uma cama casal branca,um janelão que dá para a sacada e um puff branco que fica embaixo das prateleiras na parede roxa.

Desci novamente e fui para a sala onde minha vó estava vendo TV.

— Vó você sabe sobre a Anabeth? Aquela minha amiga que era nossa vizinha, ela ainda mora aqui? — perguntei.

— Não sei, mas se quiser ir na casa dos vizinhos para confirmar se ela está morando ali, pode ir, mas venha antes do anoitecer.

—Ok.

Sai de casa ainda com as roupas da viagem e fui para a casa ao lado, era uma casa laranja, de dois andares e uma garagem, não havia nenhum jardim ou arvore ,só grama.

Toquei a campainha e logo apareceu um garoto com cabelos loiros, olhos dourados, quase 1.85 de altura e pele dourada.

— O-oi família Collins ainda está morando aqui? — eu falei gaguejando.

— Não quem mora aqui agora é a família Wayland ,porque? —perguntou o loiro e deu um sorriso. Um lindo sorriso.

—Eu queria saber se minha amiga ainda morava aqui, aliás eu sou Clary, Clary Fray , da casa ao lado. — falei e indiquei onde eu morava. No final dei um sorriso tímido.

—Oi, eu sou o Jace, Jace Wayland. Acho que seremos vizinhos. — disse Jace com um sorriso. — Será um prazer ser seu vizinho Clary.