So good to be bad. escrita por Gica Buya


Capítulo 1
O novato.


Notas iniciais do capítulo

Estava animada pra escrever esse cap. então não aguentei e postei-o hoje :D

Leiam com carinho!

Beijinhussssss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/606180/chapter/1

Mais um ano começara… Não me sentia disposto para nada, nem ao menos levantar e ver a cara de professores resmungando.

Acordei com minha mãe, uma mulher loira e alta, me cutucando com um sorriso no rosto.
- Bom dia meu querido!

- Bom dia mamãe. – Retribui sua felicidade com o maior esforço.

- Vá se arrumar, vou chamar Ambre. – Deu-me um ‘’tchauzinho’’ com a mão esquerda, que balançava suas inúmeras pulseiras compradas em países diferentes durante viagens passadas.

Ambre era minha irmã, também loira e muito bonita, sempre fazia festas em casa quando meus pais estavam fora, sendo sempre lotadas, e na manhã seguinte, a casa havia virado um furacão. E a culpa era de quem? Exato, minha. Temos a mesma idade, mas a mentalidade dela é de uma criança de doze anos...

Levantei-me, caminhando pesadamente até o banheiro, se não, corria o risco de ficar esperando Ambre meia hora em seu banho, ou mais. Banhei-me rapidamente, saindo com uma toalha branca na cintura.

Abri meu armário e uma gaveta de cuecas, vestindo uma Box preta e azul da Calvin Klein. Como de costume, vesti uma blusa branca e uma gravata casual, um jeans lavado e all star preto. Arrumei minha mochila da Nike vermelha, colocando alguns cadernos, livros para passar o tempo e uma roupa para educação física.

Em Sweet Amoris, o primeiro dia e a primeira aula sempre é educação física, eles dizem que estamos ‘’enferrujados’’. Irritante, mas faz sentido.

Pude ouvir a voz fina de menina da Ambre, provavelmente cantava uma música da Katy Perry, mas eu não conseguia decifrar a letra muito bem. Com a prancheta em mãos, desci as escadas vagarosamente, que dava para uma cozinha americana, e de costas, estava meu pai Francis, um executivo de sucesso e gerente de uma empresa famosa.

Minha mãe diz que eu herdei a teimosia dele, pois em aparência, não somos nem um pouco semelhantes. Tenho cabelos louros e curtos, olhos caramelo, enquanto ele, é moreno, sua expressão é fechada, e seu queixo quadrado.

- Bom dia papai. – Dei o meu melhor sorriso.

- Bom dia, representante. – Adora chamar-me assim, para ele, é sinônimo de respeito.

Soltei um riso baixo, caminhando em direção á geladeira, pegando uma maçã, e logo a cortando em pequenas fatias. Comi rapidamente, junto de um suco natural feito pela empregada Luísa, uma simpática jovem de 24 anos, ruiva e baixinha.


Ambre descia as escadas correndo, como se a escola fosse sair voando, e uma nuvem de vapor – provavelmente do banheiro – á seguia.

- Booooom diaaaaa! – Levantou seus braços em uma saudação, gritando como louca.

- Bom dia minha princesinha. – Meu pai sempre á protegeu, para ele, ainda era uma criança.

Esperei-a tomar café mexendo no celular, havia uma mensagem de Melody, outra representante de sala.

Mensagem:
- Bom dia Nathaniel! Já estou na escola, a diretora está te esperando na sala. Beijos.

- Bom dia Mel. Estou chegando em cinco minutos. Até mais.

Ambre mal comeu o pedaço de bolo e saiu correndo, me puxando pelo braço e despedindo-se aos gritos até ganharmos a rua.

- Nath! Eu estou tão animada! – Eu não conseguia entender o porquê desta felicidade toda, é apenas o primeiro dia.

Ignorei-a o resto do caminho, deixando um silêncio que eu adorava apreciar. Ao chegarmos à frente da escola, alguns amigos conversavam em uma pequena rodinha.

- Olá Nathaniel! – Violette foi a primeira á me ver. Seus cabelos roxos e encaracolados pareciam estar brilhando mais.

- Olá Violette! – Atrás, estava Lysandre, um garoto levemente mais alto, cabelos brancos em um corte único e olhos bicolores, usava roupas do estilo vitoriano. Ao lado, Kim, uma ‘’guria’’ com sotaque do Sul, era morena, seus cabelos eram negros como a noite e seus olhos pareciam duas esmeraldas.

Um garoto, que eu provavelmente não conhecia, estava do lado esquerdo do Lysandre, seus cabelos eram ruivos – de farmácia, provavelmente – e sua cara era emburrada. Nunca havia o visto na minha vida. Este nem sequer me olhou, então decidi seguir meu caminho.

Andei até a sala que eu usava para organizar papéis de novos alunos ou resolver alguma denúncia comum como brigas ou simplesmente bullying. Melody estava lá, com seu tradicional vestido azul e seu cabelo castanho preso com presilhas, juntamente com a diretora, que já aparentava certa idade.

- Olá Nathaniel! Tenho um trabalho para você. – A superior sorriu-me, com uma ficha e a foto de um aluno em mãos, que parecia aquele esquisitão que estava lá fora.

- Quero que receba este aluno, seu nome é Castiel. Ele é um dos bolsistas. Coloquei-o na mesma classe que você para ser mais fácil. – Ah! Ah! Claro, obrigado.

Ela carimbou o papel e me entregou, saindo para a sala principal que ficara de costume.

- Castiel... – Pousei o dedo indicador sobre o queixo enquanto fitava o formulário de registro.

- Nathaniel, eu preciso falar com Alexy, até mais! – Deu-me um tchauzinho com a mão direita, caminhando vagarosamente em direção á sala de aula B.

Como sempre, eu era da sala de aula A, e teria que ficar grudado com aquele ruivo o resto do dia. Ao ouvir o sinal, suspirei pesadamente tentando me manter calmo, e logo fui em direção a aula de educação física, levando a roupa que estava dentro de minha mochila.

O ginásio estava um pouco cheio, então entrei rapidamente no vestiário para trocar-me. Vi uma figura conhecida, estava de costas, sem camisa, apenas com uma bermuda preta e tênis da Nike.

- Castiel? – Falei involuntariamente, e o mesmo, olhou para mim.

- Como sabe meu nome?

- Isso não importa, a questão é que eu devo ficar junto com você por hoje, já que você é um novato. – Aquilo pareceu irritá-lo, como se fosse minoria.

O garoto de olhos cinza se aproximou, estava furioso, eu teria certeza que apanharia. Já estava encostado em um dos armários, morrendo de medo.

- Eu não preciso que ninguém me ajude senhor mauricinho. – Sua voz tinha um tom frio em meu ouvido, aquilo me fez arrepiar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Hein? Hein? Heeeein? *.*

Comentem! Me corrijam se algo relacionado ao jogo estiver errado :3

Beijinhusssssss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "So good to be bad." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.