E se fosse você? escrita por Raquelzinha


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vcs meninas, sabemos q dissemos que seria amanhã, mas vamos postar hoje na tentativa de poder postar na sexta feira... muito trabalho de ambos os lados se é q nos entendem heheheheh Então agora os agradecimentos super especiais as meninas que deixam seus reviews, Fabielly, Gisa, Lu, Amando, Pocahontas, Mel, Vava e Evelyn, muito muito muito obrigada a gente ama os reviews e as contribuições de vcs. Beijossssssssssssssss



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Um rápido despertar, e a sonolência lentamente desapareceu. Os olhos se acostumaram à claridade vinda da janela. Não havia sol, apenas a iluminação do dia. Com cuidado Bella virou o rosto e encontrou o de Jacob, ainda adormecido, ao seu lado, de bruços, respirando com suavidade. Sorriu para si mesma, aquilo era o que sua mãe queria dizer quando falou que ele iria até o quarto dela?

Se fosse, ela estava feliz que finalmente tivesse acontecido. E estava ainda mais feliz porque seu marido continuava deitado ao seu lado. Moveu-se com delicadeza tentando não acordá-lo, e permaneceu em contemplação por alguns segundos. Sentindo o coração bater acelerado e imaginando se felicidade doía. Pois o sentimento que a invadia naquele momento era tão forte que quase poderia ser comparado a uma dor física.

De repente Jake abriu os olhos, piscou rapidamente, se remexeu na cama, passou o braço pela cintura dela e a puxou para perto. Enfiou o rosto entre os cabelos da esposa e pareceu voltar a dormir. Bella suspirou profundamente enquanto acariciava a pele das costas do marido.

– Estou com fome... – ele sussurrou perto do ouvido dela.

– Também estou... vou pedir que tragam algo para...

– Não há tempo. – ele respondeu afastando o rosto do esconderijo de fios marrons. – Tenho um compromisso e possivelmente já estou atrasado... sem falar nos problemas que a tempestade deve ter causado.

Se aproximando a beijou suavemente, preferia ficar ali um pouco mais, mas era preciso falar com o irmão para vistoriar algumas propriedades atrás de problemas causados pela chuva da noite.

– Mas estarei aqui para o almoço. Tenho a tarde livre... o que acha de um passeio...? – observou a janela e o clima que esta lhe apresentava. – Se não estiver chovendo é claro...

– Vou adorar, mesmo que esteja chovendo. – ela respondeu enquanto se voltava para ver o que ele via. – Porém, acho que o tempo ficará firme. – constatou enquanto encarava as nuvens lentamente se dissiparem no céu.

Mais um puxão e a mulher esteve sob o corpo dele. Jacob pressionou o ventre esbelto contra o próprio abdômen, mostrando que estava interessado em continuar as atividades da noite. Ficou sério, a observou nos olhos e imediatamente a beijou. Os braços de Bella circularam o pescoço dele, enquanto as mãos do marido acariciavam suas costas descendo em direção à bunda. Uma coxa firme empurrou as dela, abrindo passagem.

Incrível como não havia qualquer indício de timidez agora. Ela estava tranquila em receber e dar carinho. Aos poucos eles se conheceriam melhor e descobririam o que cada um gostava. Mas, para seus primeiros momentos juntos, aqueles pareciam ser perfeitos. Era o que Jacob pensava enquanto desejava que para a garota tivesse sido de igual forma.

Bella gemeu quando a mão dele tocou leve e sedutoramente a pele quente e úmida e ergueu os quadris, oferecendo-se a ele. Um riso suave escapou dos lábios masculinos, antes de descerem pelo pescoço da esposa e abocanharem um mamilo firme.

– Jake...

– Você gosta? – ele perguntou

– Si...m... muit...o

Ele ergueu as mãos dela acima da cabeça, segurando-a pelos punhos e continuou a descer os beijos pelo abdômen feminino, enquanto a mão livre ainda brincava no recanto molhado e inchado. O corpo dela estremeceu, e em resposta o dele desejou completar o que estava fazendo. Mas, se aquela menina aceitava e ele poderia oferecer mais? Por que negar e satisfazer apenas a si mesmo?

Usando de toda a experiência que possuía, avançou nas carícias, rolando-a sobre si, a sentou no colo, intensificou os movimentos, até ouvir os gemidos dela ecoarem pelo quarto.

– Já...ke...

As palavras ecoaram ao longe, como se ela estivesse dentro de um túnel, todo o seu poder de concentração se fora, estava mais do que pronto, precisava possui-la. Girou o próprio corpo, deitando-a debaixo dele, encarou por alguns segundos os lábios inchados, as mãos contorcidas agarradas ao travesseiro, o rosto em chamas. E se sentiu vivo.

A penetrou novamente, apenas a sensação de gozo subiu como uma corrente eletrizando cada mínima parte de seu corpo. Segundos depois estava caído sobre o corpo feminino. Arfando e apertando-a contra si como se Isabella pudesse escapar no momento em que o cerco se desfizesse.

Aquilo estava ficando cada vez melhor!

*

A espera pelo horário do almoço nunca foi tão longa. Ela caminhou pela casa, impaciente com a ausência dele. Deu ordens para o cardápio. Ouviu os pedidos dos empregados quanto aos materiais que seriam necessários para o conserto do jardim, o canteiro de rosas estava inundado por causa de uma pilha de sacos com adubo natural que fora deixado fora do lugar antes da chuva.

Fez uma lista dos materiais que faltavam em casa, leu boa parte de um livro sem realmente saber do que se tratava e só quando Jacob cruzou a porta de sua sala particular o relógio pareceu se mover novamente.

Ele sorria, e a observava. Bella pensou a quanto tempo ele deveria estar ali. Retribuiu o sorriso e o marido se aproximou para um beijo longo e apaixonado. Um beijo muito melhor do que aquele trocado no jardim. Não havia mãos dançando em seu corpo, nem toda a volúpia da tarde e da noite anterior, nem daquela manhã, mas havia muita necessidade e carinho.

– Como foi sua manhã?

Ela perguntou gentilmente apenas para ouvir a voz rouca que tanto gostava.

– Agitada. – ele respondeu enquanto a soltava sobre o tecido do sofá e se sentava junto dela. – E a sua?

– Normal... temos apenas um problema. – falou solenemente.

Surpreso ele a observou detidamente a espera do assunto.

– Um canteiro estragado, rosas ao que parece...

Jacob mostrou um gesto de surpresa aliada a algo que se assemelhava muito aquela expressão que fazemos quando somos pegos em flagrante, praticando uma artimanha.

– O canteiro de rosas? Shiiii... Sarah vai ter uma crise!

– O jardineiro já me alertou que as rosas eram as favoritas de sua mãe. – Bella estava realmente preocupada com o assunto.

Jacob pensou por alguns segundos antes de sugerir:

– Vamos fazer o seguinte, diga a ele que faça o melhor trabalho que puder. Não vamos contar nada a Sarah, ela não precisa saber, afinal a casa não é mais dela.

Aquela era uma ótima saída para o problema, sem falar que muito sensata. Por isso Isabella não deixou de mostrar ao marido a satisfação que a resposta dele lhe proporcionava com um beijo longo e satisfeito.

– Está tudo pronto? – ele perguntou baixinho antes mesmo que seus lábios tivessem se separado totalmente.

Bella riu.

– Sim. Tudo organizado. Está com fome?

– Muita...

Ficando em pé a garota tentou puxá-lo para que fossem até a sala de jantar.

– Vamos então. Vou avisar Judith para servir.

Jacob fez um muxoxo com a boca, sem se mover do lugar.

– Peça a ela que traga para cá...

– Para cá? – Bella não compreendia o motivo daquilo.

O marido sorriu e acariciou os dedos que estavam entre os seus.

– Estou querendo ficar aqui, nada de almoços formais hoje. Peça a ela que prepare nossos pratos e traga...

A esposa ergueu as sobrancelhas. O que ele queria dizer com aquilo? Preparar os pratos? Jacob iria dispensar toda a formalidade que sempre acompanhava suas refeições? Percebendo o impasse vivido pela esposa, ele explicou:

– Estou cansado. Não quero ficar lá, sentado, com os empregados a nossa volta ouvindo tudo o que falamos. Peça a ela que nos sirva e traga os pratos para cá. Vamos usar sua mesa de chá.

Bella observou a minúscula mesa redonda e sorriu. Aquilo poderia não ser a melhor opção. Mas ela queria muito experimentar a ideia da informalidade.

– Teremos mais de um prato... – fez uma nova tentativa.

– Dispenso a entrada. – ele foi categórico. – Quero apenas o prato principal.

Um sorriso brincalhão dançou nos lábios femininos, e logo aceitando a sugestão a garota correu em direção a porta para atender ao pedido do marido.

*

Durante a tarde, no passeio público a dupla foi vista pela primeira vez, caminhando de braços dados, como o casal que era. Olhares nada discretos os examinavam sem qualquer medo. Jacob sabia que atrairia todo tipo de comentário. E era exatamente isso o que queria. Se algum fuxico ainda restava sobre o motivo do casamento, seria de vez enterrado.

Bella sorria descontraidamente enquanto apoiava a mão no braço do marido. Aquilo definitivamente era um sonho. As pessoas que passavam por eles não tinham qualquer importância, se olhavam ou não olhavam, pouco ou muito pouco interessava. Qualquer coisa que esse povo pudesse falar ou fazer não alteraria o fato de que ela estava feliz porque o marido finalmente lhe concedera tudo o que desejava desde que descobrira estar apaixonada por ele.

Jacob parou por um segundo, conversou com um homem que Bella logo reconheceu como o conde Ateara, logo depois eles continuaram a caminhada. De repente ele olhou em volta e com um jeito descontraído falou mais baixo para que apenas ela pudesse ouvir.

– Este passeio está muito cansativo... o que acha de voltarmos para casa? – realmente aquele passeio, mesmo que rápido, já cumprira sua função: calar bocas.

Um arrepio desceu pelas costas de Isabella quando o marido a olhou diretamente nos olhos.

– O que a minha esposa pensa da proposta?

– Penso que sua proposta é muito tentadora.

Ele sorriu percebendo que ela era capaz de aceitar suas provocações... como sempre fora aliás.

*

Naquela noite, depois de um jantar rápido, eles sentaram na sala íntima de Bella para tomar um chá e conversar perto da lareira como sempre faziam. Foi nesse momento de tranquilidade em que estavam sozinhos, pois os empregados já haviam se recolhido, que Jacob mencionou o desejo de passarem alguns dias na casa de campo. Bella quase não acreditou quando ouviu o convite, passar alguns dias longe da cidade, longe dos arrendatários, da família dele, da família dela, das fofocas, de Vitória. Era tudo o que mais precisava além de ficar junto do marido.

Seriam quinze dias em que eles poderiam ficar a sós, sem a presença de qualquer pessoa que pudesse perturbar sua relação. Um tempo que teriam para se conhecerem ainda mais, descobrirem mais um sobre o outro. Na realidade, Jacob sobre Bella, pois Bella já sabia muito sobre Jacob.

A proposta, como era de se esperar, foi aceita imediatamente. E imediatamente eles começaram a organizar o passeio sem informar coisa alguma (em acordo mútuo) para quem quer que fosse. Hanna e Otto foram os únicos empregados a acompanha-los na viagem. Quando nada mais havia que decidir, fazer ou falar sobre o assunto. Quando nenhuma delas pudesse pensar em querer acompanhar o casal.

A casa de campo era linda demais, exatamente da maneira como Alice dissera. Havia árvores, muitas árvores altas que se estendiam lateralmente por toda a entrada. Um jardim gigantesco onde um chafariz descansava no centro. Uma estufa perfeita, repleta de rosas, tulipas, orquídeas e flores de todos os tipos que resistiam ao frio do inverno por estarem bem cuidadas e protegidas.

Os aposentos grandes, aconchegantes, e com móveis bem conservados. Era um lugar exuberante, repleto de quadros, estátuas e mármores decorativos. Isabella ficou boquiaberta diante de tudo, principalmente por ter certeza de que sua cunhada ficaria roxa de inveja se a visse ali. E maliciosamente desejou que isso acontecesse. Quem sabe num futuro próximo ela tivesse a oportunidade de promover uma festa ou piquenique ali e assim calar as bocas de tantas pessoas que insistiam em falar dela e de seu casamento.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, eles chegaram num lugar onde poderão ficar SOZINHOS por um tempo, conviver sem interferencias alheiras, tá na hora do Jake perceber q a Bella completa ele não acham? hehehehe bjsssssssssssssssssssssss amadas leitoras a gente volta sexta ou sábado bem tarde... quase virando para domingo.