Hoje vai ser um dia cheio pra mim. Agora pela manhã e pela tarde vou ajudar a Lice a decorar sua nova casa, de noite vou terminar de arrumar meu quarto para receber minha Diana, já que falta apenas 1 mês.

As coisas pra empresa melhoraram muito depois que minha amizade voltou com o meu pai. Acho que era por isso que ele estava triste e a empresa caindo pouco a pouco. Assim que a Diana nascer, quero começar a fazer uma faculdade de gastronomia, para montar meu próprio restaurante.

-Qual cor pra sala de jantar? O amarelo ou o Salmão- Lice disse apontando pras duas cores na tabela.

-O amarelo clarinho está bonitinho, mas eu prefiro o salmão

-Realmente. Vou pintar o quarto da Bella de azul e da Rose de rosa. Só não sei que tom escolher.

-Pega um mais escuro pra Bella e um rosa clarinho pra Rose. Vocês vão se mudar quando?

-Acho que Próxima semana. O pintor me falou que ficava seca Terça, mas os móveis só chegam Quinta. E até arrumar vai demorar.

-é mesmo. Você encomendou um monte de móveis.

-Mas porque a pergunta?

-Lee gostou daqui. Ela vai ficar em minha casa até arranjar um bom local para morar.

- A tah.

Nós terminamos de decidir as cores só tarde da noite. Fomos pra minha casa e eu mesmo exausta fui arrumar as coisinhas da Diana. Separei a mala que eu ia levar pra maternidade e já deixei pronta. Coloquei a roupinha de berço, que estava em meu quarto, pois por enquanto queria ela bem perto de mim. Comecei a ajeitar as roupinhas dela na gavetinha. Até que o sono chegou e eu não aguentei. Fui para cama e dormi profundamente.

***

Lee entrou chorando muito em minha casa. Eu estava assistindo Tv sentada no sofá. A Lily que atendeu a porta. Ela correu pro meu lado e deitou a cabeça do meu colo. Fiquei preocupada com ela.

-O que foi?

-OSamtirouoJoshuademim- ela falou rápido

-Não acredito!! Mas como- fiquei pasma- Lyne vai buscar um copo d’água pra Lee- Eu vi que ela não ia conseguir falar até se acalmar. Quando a Lyne chegou com o copo Lee bebeu desesperadamente seu conteúdo e respirou fundo.

-Ele entrou com um processo na justiça, alegando que eu não tinha dinheiro suficiente para sustentar meu filho.

-Como??

-Eu não tenho casa própria se esqueceu? E abandonei o emprego semana passada pra vir pra cá. No mesmo dia que isso aconteceu, chegaram com um mandado para tirar meu filho

-Não acredito e ele ?

- Eu liguei pra ele aos prantos e ele riu da minha cara. Disse que era pra eu aprender a “não pegar qualquer vagabundo que apareça na minha frente”

-Ele disse em relação ao Embry?

-Foi

-E ele já sabe?

-Não

-Mas como Lee? Embry é um advogado poderoso poderia colocar seu filho de volta em suas mãos

-Se eu falar pra ele... O Sam o mata! Ele não põe na cabeça que eu deixei ele. Já disse pra você. Depois daquilo que ele me fez... - ela disse se referindo ao dia que ela flagrou Sam na cama com outra

A campanhia tocou novamente. Lily se levantou e foi atender. Mal abriu a porta e Embry entrou furioso e nervoso.

-Porque você não me falou?

-Pra que? Pra piorar as coisas pra você?- Ela se levantou e ficou na frente dele

-Lee ele não vai me matar

-Você não o conhece... - ela foi perdendo a voz- Não quero que você se machuque- Ele afagou o rosto dela

-E você conhece? Lee, eu iria até o fim do mundo para conseguir seu filho de volta.

-Eu te amo Embry

-Palmas! Que lindo! Estou chocado! Não esperava isso- claro que foi o Emmett que falou

-EMMETT MAIS UMA GRACINHA NOS PRÓXIMOS 2 MESES QUE EU TE MATO E VOCÊ NUNCA MAIS ENTRA NESSA CASA!!- eu falei e ele se encolheu como um cachorrinho repreendido

-Tá bom- Ele falou fingindo sofrer

-Pronto controlei a fera- mal virei a cara o Embry e a Lee estavam se beijando. Revirei meus olhos- Vou subir. Estou com uma dor muito grande na coluna e não consigo mais andar direito

Subi pro meu quarto vagarosamente cansando no caminho. Eu me esforçava muito pra sustentar ela nesses últimos meses. Ela estava muito, mais muito pesada. Murmurei um “Espero que valha a pena”. Ela se mexeu. Acho que foi para confirmar que valeria a pena. Era estranho ser mãe. Você amava e dava a vida para uma pessoa que nem conhece, mas que sabe que mudará sua vida. Era isso que eu sentia. Eu amava muito minha pequena Diana.