Em um lugar um tanto distante, ok ok, não tão distante, é no sul da França. Havia uma lanchonete chamada Bijou´s lanches e só se ouviam gritos histéricos.

-CHULLARELLAAAAA!!!!

-Já vou, já vou!- dizia a linda garçonete do recinto que se chamava mesmo Chullarella-

-Você está muito lerda hoje, sabia?- perguntou a meia irmã má, quer dizer, amiga má chamada Kanginfera-

-Ah que injustiça, Kangine, claro que ela não está lerda- falou a outra amiga irmã chamada Aliceminnie-

-Ownnt, obrigada Aliceminnie, que bom que me entende- falou Chullarella abraçando a loira-

-Você é patética!- exclamou Aliceminnie jogando a pobre garçonete no chão-

As duas começaram a rir enquanto Chullarella fazia beiçinho querendo chorar.

-Vai ficar mais horrorosa ainda se chorar- debocharam as duas-

-Levanta daí, Chullarella e larga de frescura- mandou Kyulévola a madrasta, quer dizer, a chefa do lugar-

-Ok ok, levanto, mas chefa, vou sair mais cedo hoje- disse Chullarella se levantando-

-E por quê?- perguntou Kyulévola-

-Simples, terá um baile cosplay que o empresário Andersen vai organizar e além disso, terá um concurso da princesa cosplay, eu quero ir- respondeu Chullarella determinada-

-Uauuuuuuuuuuuu, eu também!!!!!- exclamou Kanginfera animada-

-Eu é que vou, feiosa e gorda- disse Aliceminnie empurrando a outra-

-PAAAAAAAAAAAAAAAAREM!!!! Nenhuma de vocês três saem daqui hoje se não terminarem o serviço, vocês tem até às cinco pra isso, garotas- falou Kyulévola sádica-

-O QUEEEEEEEEEEEE? Até às cinco tem muita coisa e preciso ajeitar o meu cosplay, a minha maquiagem, ai meus cabelos vão cheirando à gorduraaaa, que horrooooooooooor!!!- exclamou Chullarella andando de um lado pra outro-

-Ah sua chefe maldosa!!!!- exclamou Aliceminnie aborrecida-

-Suja, isso sim, aposto que quer o empresário pra você- julgou Kanginfera aborrecida-

-Azar de vocês, agora, se querem mesmo ir ao baile, corram contra o tempo, hahahaha- falou Kyulévola sádica-

As três corriam desesperadas pela lanchonete, queriam fazer o trabalho o mais rápido possível enquanto Kyulévola estava sentada de pernas cruzadas só inventando serviço pras três garotas.

-NÃÃÃÃÃO!!! AINDA FALTA MUITA COISA!!!!!!!!!!!!- gritava Aliceminnie desesperada!!!!

-AAAAAAAAAAAAH, AINDA TENHO QUE FRITAR BATATAS!!!!!!!!!!- gritava Kanginfera agitada-

Chullarella nada falava, apenas chorava enquanto fazia a tarefas.

-Suas lerdonas, continuem assim e vocês não verão o empresário Andersen- ironizou Kyulévola sádica-

-NÃÃÃÃÃO, SENHORA KYULÉVOLA, NÃO DIGA ISSO!!!- exclamaram as três chorando-

-Trabalhem, suas bitches, andem- mandou Kyulévola bem maldosa-

-Malvada e pensar que hoje é meu aniversário, eu merecia esse presente- resmungou Chullarella triste-

-Disse algo, insignificante criatura?- perguntou Kyulévola séria-

-Não, nada, Senhora- respondeu Chullarella sorridente-

-Sorriso horroroso- julgou Kanginfera séria-

-Vontade de desfigurá-la- disse Aliceminnie maldosa-

-Não, isso não é elegante, Aliceminnie- advertiu Kanginfera-

-E o que é elegante?- perguntou Aliceminnie sem entender-

Kanginfera caminhou imediatamente onde Chullarella estava e derramou as latas de condimento no chão.

-Chullarella, sua estúpida, derramou tudo!

-Mas eu não...- argumentou Chullarella entristecida-

-Menina má, faça todo o trabalho- mandou Kyulévola bem maquiavélica-

Chullarella começou a chorar.

-Eu vou pro baile e você não vai, lerdona- falou Aliceminnie bem próxima a ela-

-O empresário Andersen é meu- disse Kanginfera alegrinha-

-Vamos meninas, eu vou com vocês, não perco essa por nada, vai que também fisgo um partido- resolveu Kyulévola maldosa-

-Então vamos!- falaram as duas irmãs, quer dizer, amigas malvadas-

-Esperem, eu também vou- resolveu Chullarella com lágrimas nos olhos-

-Trato é trato e você fica- rebateu Kyulévola maldosamente-

As três saíram gargalhando maldosamente.

Chullarella ficou lá, com o escovão na mão, esfregando o chão que estava cheio de condimentos entornados, suas lágrimas acabaram molhando tudo, não demorou muito e a linda moça começou a cantarolar, uma canção triste mas era uma canção, porém não durou muito, pois na porta da lanchonete surgiu um clarão azul safira reluzente, a moça se levantou, foi até à porta e...