Os doze mestres

Prólogo: 01 o despertar do leão.

- Ai que saco! - Dizia Hakuzo. - Nada para fazer, nenhum anime novo para assistir, nenhuma garota para apreciar, ainda por cima essa aula ta um tédio.

Ele mantinha um tom de deboche, olhando melancolicamente pela janela da sala de aula.

- Como eu queria ir logo para a educação física, ver as meninas correndo com seus seios balançando de um lado para o outro. - Sorria debilmente, sem notar a baba que escorria pelo canto da boca.

- Já está tudo pronto, senhor. - Uma voz foi ouvida no canto da sala escura.

- Entendo. Então pode dar continuação ao plano. - Respondeu um homem, que se encontrava sentado em frente de vários monitores.

- Hai. - A mesma voz de antes se pronunciou, antes de sua presença sumir da sala em meio a um estrondo.

- Olá, Chronos. - Falou uma nova voz, essa vinda dos monitores.

Chronos ajeitou-se na cadeira, mantendo sua direção para as telas – Olá, Luke, há quanto tempo! Vejo que ainda está vivo. Conte-me sobre sua missão

Voltando da escola, Hakuzo é surpreendido ao saber que sua casa fora invadida e agora seus pais estão sendo reféns de ladrões.

- Como assim eu não posso fazer nada?! - Hakuzo gritava indignado para o policial.

- Nós estamos fazendo o máximo para libertá-los. - O guarda tentava tranqüilizar o rapaz.

- O máximo de vocês não é o suficiente. - Disse antes de empurrar o policial e correr em direção a casa. - Saia da frente, Ossan.

- Chefe, tem um moleque vindo para cá. - Um dos ladrões comunicou ao seu líder.

- Mike, Jason olhem os donos da casa. Eu cuido do moleque.

- Mas chefe e só um moleque, deix-

- Eu já disse que vou! - Bradou o homem, cortando a fala de Mike. - “Nunca subestime alguém por estar em uma guerra sem armas, ele pode ser alguém que ira te matar em um futuro próximo.”

- By: Bazz By. - Jason complementou.

- Chefe, não cite frases de Bleach, por favor, isso me fez lembrar que o Zaraki matou a Unohana. - Mike falava com lágrimas escorrendo por seu rosto.

- Eu mereço – O líder revirou os olhos, antes de se dirigir para fora do quarto.

Enquanto isso, Hakuzo já se aproximava da casa.

- Opa! Isso deve servir. - Animou-se ao encontrar um cabo de vassoura. - Eu vou pegá-los e dar uma surra, em todos eles. Seu tom de ameaça era visível. - Tomara que eu tenha aprendido algo com os animes de samurai que já assisti.

Dito isso, o garoto correu em direção a casa com o cabo de vassoura empunhado em mão. Antes de se aproximar completamente, ouvira um barulho que não soubera de onde veio, mas logo sentia uma queimação em seu peito. Hakuzo ao olhar para baixo notou sua camisa ficando encharcada com seu sangue. Levantou o rosto, procurando de onde teria vindo aquilo, enfim reparando no homem parado em frente a sua casa, com um sorriso de escárnio estampado no rosto.

- O que você pretendia fazer com esse pedaço de lixo nas mãos, garoto?

Hakuzo ouviu antes de cair ao chão. Hehe... Eu sou tão inútil. Pensava, olhando para o céu. - Não consegui... Salvar o que era de mais precioso pra mim... Pais... - Murmurou antes de perder a consciência.

- Você vai permitir que isso aconteça? Hakuzo Nagura! - E foi então que uma voz feminina manifestou-se em sua cabeça.