Amigos? escrita por Littlered7


Capítulo 1
Capítulo Único!


Notas iniciais do capítulo

Essa fic faz parte de um dos desafios do Nyah!, espero que gostem e que comentem e ajudem adivulgar okay? Beijos!!!!!!



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Saber que é amada é a melhor coisa do mundo, ter amigos que não sejam sua família também porém Rose Weasley não sabia como era isso, ser sempre excluída ou deixada de lado era sufocante, ela tinha vontade de gritar de morrer toda vez que isso acontecia com ela.

Ela não era feia, ela se vestia de forma feia, sempre desleixada, sempre com medo de mostrar quem ela era mais que apenas um cérebro, ela era determinada, forte e sempre pronta para ajudar um animal, um vegetal, um humano ou um lobisomen, entretanto as pessoas não viam essa Rose, não porque não queriam, porque não os interessava ser amigo dela, apenas tirar sarro.

Caíra na Casa da Corvinal, ela se orgulhava muito, mas era muito sozinho, todos os seus amigos/família eram da Grifinória, ela queria ser também andar pelos corredores sozinha não era uma opção para vida que levava, a cada dobradiça, corredor ou pilar uma pegadinha poderia estar armada para fazê-la sofrer.

Desastrada como sempre, era muito obvio que nunca previa quando isso ia acontecer, ela não culpava os primos e o irmão por não estarem lá quando algo do tipo acontecesse, ela sabia que eles tinham uma vida própria, e que não viviam para bater, socar ou moer a pessoa responsável.

Em uma noite fria de sábado do começo de dezembro do seu sexto ano a ruiva estava a trancar a biblioteca, para a bibliotecária que já havia ido embora há tempos deixando a sozinha, ela estava a caminho de seu dormitório quando escutou um ruído atrás do corredor onde se encontrava.

Com a varinha em mãos ela continuou pelo corredor de vento vazio, frio e tão mais tão assombroso que pensou em voltar, contudo alguém podia precisar dela, e ela estava certa, um menino loiro no chão parecia machucado e com dores, sem cortes ou roxos visíveis, mas se contorcia muito.

A menina chegou mais pertinho para vê-lo melhor, e o reconhecera, aquele era Scorpius Malfoy, um menino da Corvinal, também muito excluído, não imaginaria nem em um milhão de anos que ele poderia ter inimigos, ela percebendo que estava paralisada correu até o menino e perguntou numa tentativa falha o que acontecerá, contudo ele não tinha força para responder.

Decidiu leva-lo para o Salão Comunal, pois não era forte o suficiente para carrega-lo sozinha até a Ala Hospitalar, e sabendo que até os nerds em uma noite de sábado nunca estariam no Salão se moveu para lá.

Entrando tudo vazio e calmo, como normalmente, só que sem pessoas ela o colocou em um sofá e segurou-lhe as mãos, tinha que ver se algo de muito grave aconteceu, tentou de todos os jeitos perguntar o que acontecera, mas o loiro se negava a falar, então trocou de pergunta, o indagando o que doía e ele indicou as costelas.

–Posso levantar sua camisa? - E ele assentiu, e deixando se esvair toda sua timidez e ingenuidade de lado e levantou a, demonstrando um tanquinho definido e um peitoral roxo, um pouco cortado sem sangue só cortes, ela não sabia como isso era possível. - Malfoy... Porém foi cortada antes de terminar.

–Scorpius... Pode me chamar assim. - Disse ele sem nenhum fôlego ou vida.

–Scorpius se você me disser o que aconteceu eu vou poder te ajudar de forma mais precisa, por favor, confie em mim. - Ela suplicou de tal modo que o garoto cedeu.

Flash Back On

O loiro estava sozinho como sempre distraído nos corredores tentando resolver uma das questões da tarefa de Transfiguração mentalmente quando alguns meninos do sétimo ano apareceram e começaram a provoca-lo.

–Então Malfoyzinho, como andas, faz anos que não nos falamos. - Cutucou Goyle um antigo amigo.

–Pois é depois que entraste para a Corvinal nunca mais andasse conosco. - Agora foi Crabbe.

– Talvez porque eu não ande com pessoas idiotas.

–Não, não, não Malfoy, você quer mesmo arranjar problema para você? -Perguntaram em uníssono.

–Como duas pessoas que não sabem nem o modo de segurar uma varinha vão conseguir acabar comigo?- Ele desafiou.

–Quem falou em varinhas? -Então num movimento brusco atiraram Scorpius para a sala vazia ao lado e bateram-lhe tanto, e quando saíram limparam o sangue, mas os ferimentos deixaram e ele com o pouquíssimo ato de localização saiu pelo corredores totalmente limpos e frios, vazies e tristes, sem ninguém até que um pontinho ruivo o resolve ajudar...

Flash Bak Off

–Que brutalidade, como puseram fazer isso, eles são brutamontes e homens da caverna eu vou avisar a McGonnagol assim que terminar de cuidar de você.

–Rose você não pode, eu já vou ser zoado pelo castelo inteiro assim que por os pés para fora do dormitório amanhã. Você não sabe o que é não ter amigos e ser excluído. - Ela suspirou.

–Sei sim, as pessoas não fazem tanto esforço para me verem felizes, para elas tanto faz tanto fez. - Ela lamentava se enquanto tratava dos machucados do menino que em alguns momentos urrava de dor.

–Bem poderíamos ser amigos, poderíamos mostrar a todos que somos notáveis e não invisíveis.

–Como loirinho? -Ela disse quando terminou e ia levantar o garoto para seu dormitório, o qual era individual, pois não aguentava os meninos tirando sarro da cara dele no primeiro e segundo anos quando usava aparelho, diziam que ele era um alienígena.

–Bem poderíamos nos arrumar melhor, traga algumas roupas para cá vamos transformar os dois, vamos mostrar que agora temos amigos, podemos ser só nós, mas...

–Somos nós contra o mundo. - Ela disse o cortando e saiu para buscar suas roupas, ela sempre quis mudar, contudo onde ela enfiaria a cara depois, com quem ela choraria quando tudo desse errado, ela não tinha ninguém, só que essa situação havia mudado.

Passaram a noite ajustando roupas comendo chocolates e doces, eles até fizeram tarefas - uma vez nerd sempre nerd - eles não queriam ser comparados com ninguém, nem com os atletas, nem com os populares queriam ser eles, e agora tinham coragem.

A ruiva dormiu em um colchão no chão por conta dos remédios que Scorpius tinha que tomar para as dores, ela era sua enfermeira como tinha se titulado algumas horas antes, no dia seguinte pegou suas coisas e entrou no banheiro privativo do menino para se trocar, era fácil quando tinha o apoio de um amigo que passava pela mesma situação.

Saindo do banheiro já arrumada conjurou o último feitiço em Scorpius para que ele ficasse totalmente bem e perfeito para aquele maravilhoso domingo, onde todos, TODOS descobririam o verdadeiro eu deles.

Pareciam dois alunos comuns agora, com roupas normais, com caras mais abertas e não tão escondidas por de trás dos cabelos, a garota conseguiu doma-los, já o menino penteou os para trás com gel e desceram se atrasaram de propósito para que as pessoas prestassem atenção neles quando entrassem.

Dito e feito, não teve uma cabeça ruiva, morena, loira ou negra que não tenha apontado cochichado e murmurado pelos quatro cantos daquele Salão lotado e cheio, quente e calmo, com vida, e vida nova para os dois, até que Crabbe, Goyle e sua "turminha" decidiram acabar com a graça.

–Olhem o casal de excluídos resolveu mostrar que existe.- Debochou Parkisson, uma garota de cabelos longos e negros como os da mãe e uma cara de nojenta, o Salão quase inteiro riu, menos a família de Rose que logo se opôs.

–Pois eu acho que Rose está muito bonita deste jeito. - James gritou ao vento, se levantando junto de Fred, Louis e Hugo.

–Claro que sim ela é sua prima. - Concluiu Goyle. - Mas uma mudança de roupa não muda o que eu ela é.

–E o que eu sou? - Ela perguntou debatendo pela primeira vez uma ofensa o que chocou a muitos até a própria.

–Uma santinha. - E foi se aproximando. - Nerd. - Mais ainda. - Estupi... - Não terminou a última frase, não se sabe ao certo porque o som do encontro da mão espalmada de Rose em sua face tinha sido tão alto que espantou a muitos, mas o castanho não deixaria barato tanto que quando ela foi tirar a mão de seu rosto engordurado ele segurou a ameaçando batê-la de volta, mas Scorpius foi mais rápido e deu lhe um soco.

Um soco que valia por todos que ele sofrera na noite anterior, o nariz quebrou e o sangue escorreu e antes de tomarem café se retiraram do recinto e foram em direção ao Jardim rindo do que tinha acontecido.

– Meu Merlin isso foi muito divertido, eu adorei fazer isso, principalmente com um amigo. - Ela sorriu quando terminou de falar e se sentou próximo ao Lago.

– Foi bem legal amiga.– Ele disse sem nenhuma segurança. - Rose posso lhe fazer uma pergunta? - Ela assentiu. - Quantas pessoas você já beijou? - Ela corou como contaria que tinha 16 anos e nunca ninguém pedira para beijar-lhe? Respirou fundo e disse por fim:

–Nenhuma e você? - O loiro abriu e fechou a boca muitas vezes e respondeu:

–Ninguém. - Riu seco. - Somos melhores amigos não é? - Ela assentiu novamente. - Meu pai - Ele se deitou e ela acompanhou. - me disse que o dia que eu tivesse uma melhor amiga eu deveria me casar com ela como ele fez, disse que das duas coisas certas que ele fez na vida uma foi casar com sua melhor amiga e a outra fui eu.

–Você quer dizer o que com isso? - E se sentou novamente, o loiro fechou os olhos pensando se realmente queria aquilo, e se decidiu.

–Isso. - E a beijou com calma, descobrindo um ao outro, foi muito longo, porém se passou rápido, aquele beijo doce e infantil, aquele beijo calmo e amigo foi bom, foi melhor do que eles imaginaram, foi perfeito.

–Amigos não se beijam. - A ruiva completou por fim coradissíma.

–Amigos não. - Ela encarou com duvida. - Melhores amigos sim. - E ela sorriu o puxando para mais um beijo desta vez mais intenso...


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Notas finais do capítulo

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