Inimigos Mortais não se Beijam escrita por Sabrina Pires


Capítulo 1
Um início conturbado


Notas iniciais do capítulo

Aviso:Ao começar ler essa fic vocês podem achar um saco e pararem de ler ele no meio. Certamente eu não discordaria ( não sou muito fã desse cap em especial) Mas, acredite: sempre há uma luz no fim do túnel! :D



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“O sol estava para nascer há poucos minutos, uma leve brisa gelada batia sobre o rosto de Draco, fazendo seu cabelo balançar sutilmente, alguns fios caindo sobre os olhos azuis acinzentados, como os de um lobo, ressaltavam sua beleza, e com seu violão nas mãos, tirando notas suaves, uma melodia sutil e romântica, solitária... Ele buscava algo que desse motivos para viver...”.

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– CALA A BOCA MALFOY! Exclamou uma garota de cabelos cheios e pele ruborizada pela raiva.


–MEÇA AS PALAVRAS PARA FALAR COMIGO! Sua fedelha de sangue ruim!Retrucou um esnobe de cabelo platinado.


–MEÇA VOCÊ AS PALAVRAS MALFOY!Repentinamente Harry entrou no meio da briga, defendendo Hermione.


–Ninguém te chamou aqui Potterzinho! Isso é entre mim e a sabe-tudo aí.Retrucou Malfoy, apontando com desprezo para a garota à sua frente.


–CHEGA!Cansei de brigar com você loiro aguado! Declarou virando-se para Draco e prosseguiu:

–E eu não preciso que você me defenda Harry, eu posso fazer isso sozinha! Exclamou se direcionando ao amigo.

–Vocês dois que se entendam, porque eu vou indo. Não quero me atrasar para o aviso da McGonagall. Concluiu Hermione decidida, dando as costas ao amigo, e à Malfoy, e dirigindo-se para o grande salão.


Ainda sem que os garotos a perdessem de vista, Hermione bufou murmurando algo como Malfoy ser insuportável e Harry pensar que é o pai dela.


Draco e Harry se entreolharam boquiabertos com a atitude de Hermione, bufaram e foram cada um para um lado.


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–Atenção, por favor!McGonagall havia começado a falar e surpreendentemente todos ficaram em silêncio, atentos ao que ela ia dizer.


–Primeiramente: Sejam bem-vindos ao 6º ano da escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Fez uma pausa, e prosseguiu:


– Este ano nós vamos fazer algumas mudanças no nosso sistema de ensino, e foi dada a mim, a missão de comunicá-los essas mudanças. Novamente fez outra pausa. Minerva receava o que iria declarar. Retomando o discurso, continuou:

–Sem mais delongas, tendo em vista as “richas” da escola, a rivalidade entre as casas de Hogwarts, decidimos que este ano, as aulas serão fixas entre duas casas rivais em todas as matérias, ou seja, os alunos de Lufa-Lufa terão aulas durante todo o ano com os alunos de Corvinal, e os alunos de Grifinória terão aulas durante todo o ano com os alunos de... A prof. Hesitou um pouco e finalmente falou, com um pouco de receio, Sonserina.


O burburinho foi inevitável, todos os alunos ficaram chocados com a notícia, foi uma bagunça total, ouviram-se xingamentos, indagações, indignações, alunos caindo dos bancos de tanta surpresa (Harry, Ron e Hermione foram uns desses alunos), olhos esbugalhados, queixos caídos, enfim... Todos ficaram muito surpresos.


– “Sonorus!” McGonagall usou o feitiço pra conseguir atenção dos alunos, e prosseguiu.

A decisão já foi tomada alunos. Isso é para o bem da escola.Foram feitas mudanças apenas para promover a harmonia entre as casas rivais, as brigas crescentes e constantes aqui pediram estas medidas. Declarou a senhora com um timbre de voz um tanto quanto severo.

–Bom, isso é tudo, agora podem voltar para seus dormitórios, amanhã no mesmo horário de sempre as aulas começarão, e eu terei mais algumas surpresas para vocês. Minerva finalizou e seguiu para fora do grande salão, deixando os alunos perplexos e indagando qual seriam as outras surpresas do dia seguinte.


Após a professora sair, Rony logo iniciou:


– ISSO É UM ABSURDO! Querem nos matar ou o quê? Nos fazer ter aula com aquelas cobras durante o ano todo em TODAS as matérias?! Eu mal aguento duas ou três por semana!


– Nem fale Ron, nem fale... Só de imaginar ter que respirar o mesmo ar que aquelas cobras, e principalmente que aquela doninha quicante, (Chamavam o Malfoy assim desde o incidente com o “professor Moody” no quarto ano) me dá um ódio que não pode ser medido! ARRGH! Concordou Hermione com tanta raiva de Draco que chegou a ficar vermelha.


Harry que até o momento não havia falado nada, só observado, olhou para a castanha falando em seguida.


– Calma Hermione, não precisa ficar nervosa assim, aliás, não precisava ter ficado nervosa também a uns minutos atrás no corredor, quando você disse que não precisava de mim pra nada!Harry frisou a ultima parte rolando os olhos.


– Não é para tanto Harry.E, além do mais... Eu não disse que não precisava de você pra nada.Disse Mione com uma voz suave, tentando amenizar a situação.


– Não foi com essas palavras Hermione, mas foi o que você quis dizer!Disse Harry se levantando do banco, já ficando nervoso. Nesse momento todos que ainda estavam na mesa da grifinória desviaram o olhar para ele e a discussão.


– Harry! Relaxa, a Mi deve ter falado sem querer, da boca para fora. Disse Ron tentando amenizar os humores.


– Não Rony, você não estava lá pra ver, eu estava tentando defender a Mione daquela barbie falsificada e ela se fez esnobe e mesquinha na frente daquele idiota.


– Mas Harry, eu... Hermione não teve tempo de terminar.


– Não, eu não quero ouvir mais nada! Não importa o que você tem a dizer. E quer saber? Se você não quer que eu te ajude em mais nada, então eu não vou fazer mais nada pra você Srtª Granger. Disse Harry furioso, afastando-se de seus amigos enquanto se dirigia à porta do grande salão.


– Não entendi nada... Disse Rony com cara de interrogação.


– Muito menos eu... Concluiu a castanha.


Todos os outros alunos da grifinória que estavam na mesa ficaram sem entender, tanto ou menos que Ronald.


Hermione ficou ali imóvel com o choque da discussão por alguns minutos, mas logo caiu em si, e decidiu ir procurar Harry para se desculpar do ocorrido mais cedo, e entender porque seu amigo tinha ficado tão nervoso, bravo como nunca viu.


Decidida do que fazer, a morena de cabelos cacheados se levantou do banco, despediu-se de Rony e Gina que também estava ali, sem ter entendido muita coisa também, e seguiu para fora do salão.


Após deixar a companhia de seus amigos, a castanha seguiu para o salão comunal da grifinória, era sua primeira opção de possível lugar em que o Harry poderia estar.


Entrou. Viu Dino e Simas conversando animadamente no sofá, próximo à lareira, mas nada de Harry. Perguntou a eles se tinham visto o garoto dos olhos esmeralda por ali, mas Dino e Simas apenas balançaram a cabeça negativamente. Harry não havia estado ali após o incidente da mesa da grifinória. " Óbvio demais para Harry. Porque não pensei nisso antes..."


Hermione não desistiu, andou por todo o castelo. Até na biblioteca, lugar que Harry não costuma frequentar tanto quanto ela, a morena procurou, sem sucesso. Harry havia desaparecido.Foi com esse pensamento que Mione se lembrou da capa da invisibilidade e do mapa do maroto.

Harry concerteza deve estar usando a capa e me vigiando pelo mapa.” A garota pensou.

Com isso, a castanha achou melhor ir se deitar, já eram 22h30min, ela tinha passado horas e mais horas procurando Harry, o melhor a fazer nesse momento era mesmo ir dormir, no dia seguinte, a garota falaria com Harry com mais calma, mas só no dia seguinte.


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–Miii, Miii, acorda Miii, já são 7h10min! Disse Gina, tentando acordar a amiga, a sacudindo pelo braço.


–Hããnn?! Murmurou a castanha com dificuldade.


– Acorda Mii, você vai se atrasar para a aula! Todos da grifinória já estão tomando café. Insistiu Gina, sacudindo a garota com mais força que antes.


Em resposta Hermione apenas virou para o lado oposto a Gina, e continuou tentando dormir. Atitude que Gina achou muito estranha, já que Hermione sempre acordava na hora, e se atrasava-se um pouco (quando se atrasava), a qualquer chamado dizendo que ela poderia chegar tarde em uma aula, seja ela qual for já a despertava.


– Aanda Mionee! Estou perdendo a paciência com você hein! Disse a amiga, já perdendo o controle. Como não obteve resposta de Hermione, Gina executou o feitiço sonorus gritando a plenos pulmões:

– ACOOORDAAA HERMIONEE! LEVANTA DESSA CAMA AGORA!!!


– HÃ, QUÊ? Não fui eu! Hermione pulou da cama, ainda sonolenta procurando o motivo para tanto barulho.


– Aaah, até que enfim Bela Adormecida. Vai se arrumar logo Mi, senão você chega atrasada.


–CHEGAR ATRASADA?! Por Merlin Gina! Que horas são? Oh não, dormi demais. A garota exaltou-se

–Gina por quê não me acordou???!!!Completou extremamente preocupada e indignada com a amiga por não a ter acordado. Gina olhou perplexa para a castanha, não acreditando no que estava ouvindo, mas, ignorando a sua amiga estabanada, dorminhoca, e atrasada, Gina continuou a conversa:


– Bem que eu tentei Mione, mais a Srtª não quis acordar de jeito nenhum.Disse em tom reprovador.


–Hunf. Foi o que Mi murmurou antes de aparatar no banheiro, tomar um rápido banho, voltar para o quarto, se arrumar, pentear o cabelo, ou pelo menos tentar pentear, já que a morena tinha rolado tanto na cama que o cabelo ficou todo embaraçado, como estava com medo de se atrasar ainda mais, resolveu dar uma ajeitada de leve com um feitiço rápido e prendê-lo em um rabo de cavalo, assim ficaria mais prático.


– Estou pronta! Disse finalmente a castanha.


– Ótimo! Então vamos Mi. Disse Gina puxando-a pelo braço em direção à porta.


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Hermione e Gina haviam acabado de chegar ao grande salão, prontas para o café da manhã, quando pararam bruscamente em frente à enorme porta, e viram chocadas que o salão já estava vazio, nem um aluno sequer... Nem mesmo os primeiranistas que costumavam ficar comendo além do café, e conversando mais do deviam.


– Eu não acredito nisso Gi! Estamos MUUUITOOO ATRASADAS!! Oh Merlin! Eu acho que vou ter uma síncope!


– HÃ? Deixa pra lá... Apenas se acalme.Vamos aparatar na porta da sala da sua primeira aula, com certeza os alunos devem estar entrando nas salas agora. Disse Gina, em um tom estranhamente sereno, dada a pessoa que discursa.


– Está bem Gi, vamos.

Após aparatarem em frente à porta da sala, viram que não havia ninguém nos corredores, e pior ainda, lembraram que a primeira aula seria com o Severo Nojento Repugnante Snape, Argh! ( Mesmo Hermione falando antes onde era a primeira aula, aparentemente as garotas foram afetadas pelo desespero durante o "caminho" )


– AAH! Eu não acredito nisso Gi! A minha primeira aula é do Snape, e estou atrasada! Dá pra acreditar?! A primeira aula do ano! Disse Hermione desesperada.


– Mi! Se a-cal-ma! Ok?Eu sei que nós estamos muito encrencadas, e que o idiota do Snape vai dar uma punição nada agradável para você,e se me ver aqui irá dar uma punição para mim também, e encerrando com chave de ouro, vai tirar no mínimo 10 pontos da grifinória, mas, não adianta se desesperar está bem? Eu,que sou segundo você, Harry e Rony, a “estressadinha”, estou tentando me acalmar. Qual a dificuldade de você manter a calma? A ruiva concluiu o discurso incerta de que faria algum efeito se acalmar.


– Está bem, vou tentar ficar tranquila. Disse a morena, ainda em um tom preocupado.


– O que temos que fazer agora, é ir cada uma para sua sala, e continuarmos calmas, entendeu?Disse Gina, finalmente encerrando.


– Ok Gi. Vou entrar, ande logo senão você vai se encrencar muito mais. Disse Mione apressando a amiga em um tom acolhedor.


– Vou indo. Tchau! Boa sorte. Disse Gina antes de aparatar.

Tomando fôlego e coragem, Hermione ficou de frente para a porta, e finalmente depositou sua mão sobre a maçaneta. No exato momento em que adentrava a sala, um loiro, ofegante entrou bruscamente, a empurrando.


–Ai! Exclamou a morena. – Olha por onde anda Malfoy! Completou ela, olhando mortalmente para o loiro, e finalmente adentrando a sala.


– Aprenda a não ficar mais em meu caminho... Granger. Disse Malfoy em seu tom superior erguendo uma sombracelha em sinal de puro cinismo.


– Hunf. Murmurou Hermione rolando os olhos em sinal de tédio.


– Mas o quê está acontecendo aqui? Interrompeu Snape.


– Vocês dois estão atrasadíssimos!Expliquem-se agora mesmo! Exasperou o professor.


– Professor, é que... Iniciou Hermione.


– Ou melhor... Interrompeu o prof. Pigarreando para prosseguir

– Não se expliquem! Menos 15 pontos da grifinória Stª Granger! E quanto ao Sr., senhor Malfoy, como punição pelo atraso sentará com a Stª Granger Hoje.


Hermione o olhou indignada e furiosa, como ele pode dar uma punição dessas para o Malfoy? Quem disse que sentar com ela era uma punição? Sentar com o Malfoy é que é uma punição, uma tortura, aliás. Foi o que Hermione pensou naquele momento.


Malfoy por sua vez, ficou feliz pela Granger ter sido punida merecidamente, mas não gostou nada da punição dele. Sentar com uma sangue-ruim?Sentar com a Granger?! Isto é um absurdo! Um insulto a pureza de seu sangue e de sua pessoa.


–Stª Granger, ande logo, não temos o dia todo, sente-se! E o Sr. Também , Sr.

Malfoy!Alertou Snape, interrompendo os pensamentos de ambos.

Hermione se dirigiu rapidamente para a única carteira vazia da sala, em frente à mesa de Snape.

Após Hermione se sentar, Malfoy, que se dirigiu para o mesmo lugar logo em seguida, chegou ao seu lado e sentou-se sem lhe dirigir o olhar.Em retribuição a garota fez o mesmo.


Snape foi para frente da sala, pigarreou e continuou a aula interrompida:


–Só quero avisar que, não irei tolerar nenhum tipo de atraso...Em minhas aulas! Disse ele andando na frente dos alunos das primeiras mesas, parando em frente à Hermione e Draco ao pronunciar “nenhum tipo de atraso,...”.


A aula daquele dia pareceu ter sido mais lenta,pelo menos para Draco, que estava irritadíssimo por se sentar ao lado da Granger. Mas para Hermione, apesar de estar ao lado de Malfoy e a aula ser do Snape,gostou de estar ali. Aprendeu uma matéria nova fascinante, segundo ela.


Na aula seguinte, que foi com a Minerva, os alunos tiveram uma terrível surpresa...


–Bom dia alunos. Cumprimentou McGonagall.


–Bom dia Professora Minerva. Disseram todos, em uníssono.


– Muito bem alunos, neste exato momento, vou lhes contar a surpresa que eu disse que revelaria apenas hoje.Continuou Minerva.


– Pois bem, uma das medidas tomadas para promover a paz e harmonia na escola, como vocês já sabem, foi a união das casas rivais nas aulas, durante todo ano. A segunda, é que além das casas rivais estarem juntas, as aulas dadas, serão durante todo o ano em duplas, um aluno de cada casa. Antes de o burburinho começar, assim como no dia anterior, a professora continuou:


– Quero avisar-lhes de início que vocês podem reclamar o quanto quiserem, porém,de nada adiantará.A decisão já foi tomada, e nada, eu repito: nada irá fazermos mudar de idéia. A imponente professora fez uma pausa.

– Entretanto, para compensar as notícias impactantes dos dias de ontem e hoje, vocês estão liberados de todas as aulas do turno matutino e vespertino.

Os alunos pularam de suas carteiras de tanta alegria, pularam jogando papéis e anotações para cima, fazendo a maior baderna. Todos participaram da rápida comemoração,com exceção de alguns sonserinos e Hermione, que ficou decepcionada, apesar de ser uma ótima oportunidade para relaxar e digerir as novas notícias , ela queria aprender as novas matérias.


Após a rápida comemoração, os alunos saíram o mais rápido possível da sala, para aproveitarem ao máximo o dia livre. Enquanto os alunos saíam eufóricos, Harry e Rony correram até Hermione, que estava acabando de pegar seus livros e já ia se levantar para sair. Queriam falar com a garota, quer dizer, mais o Rony do que o Harry, que estava “meio” chateado com a amiga:


– Mione o que você estava fazendo hoje de manhã, que a fez se atrasar tanto? Você teve que se sentar com aquela doninha quicante!Já começou Rony afobado.


– Bom dia Ronald! Disse Mione com um sorriso simpático, mostrando ao amigo que ele nem ao menos a cumprimentou antes de começar a perguntar.


–Ah, desculpa Mi, bom dia. Disse Rony um pouco corado, com um sorriso tímido. Mas então Mi, porque você se atrasou tanto?Continuou Rony.


–Ah Rony, eu acabei dormindo de mais, acordei tarde, acordei porque a Gina ainda estava lá no dormitório insistindo em me acordar, por que senão eu ainda estaria dormindo.


– Você dormiu até tarde? Que estranho. Disse Ron, olhando para a amiga com cara de interrogação.

Harry pigarreou e em seguida declarou:

– Rony, eu vou indo, já vi que você vai demorar aqui e eu quero aproveitar o dia livre para treinar as minhas táticas de quadribol.


– Não, Harry eu já vou, tenho que ir falar com uma pessoa ainda. Disse Ronald descontraído, sem notar o modo como o moreno estava incomodado.


–Mi, eu vou indo, como eu disse tenho que falar com uma pessoa ainda, agente se vê depois está bem?Disse Rony dando um belo sorriso para a amiga.


–Tudo bem Ron.


– Vamos então Rony. Disse Harry sério.


–Harry! Hermione segurou no braço do amigo, impedindo-o de sair. Rony percebeu que a castanha queria se desculpar com Harry e resolveu deixá-los sozinhos, assim se encaminhou até a porta da sala e fechou-a ao sair.


– Aaah...Ronald! Bufou Harry rolando os olhos e abaixando a cabeça.


–Harry, preciso falar com você. Disse mione sentando-se na cadeira atrás dela, puxando Harry para se sentar com ela, na cadeira ao lado. Harry sentou insatisfeito.


–Olha Harry, me desculpe, eu não quis ser rude com você ontem, é que eu... sabe... eu...Começou (não muito bem) a castanha.


– Você o quê Hermione? Você o quê? Disse Harry direto.


– Eu estava com sono, com fome, e cansada daquela briga toda, além de outros fatores femininos que é melhor deixarmos ocultos. Disse a morena corando de leve.


Harry respirou fundo, fitou Mione por alguns minutos e finalmente falou:


– Considere-se desculpada Mi. Você é minha amiga, e amigos brigam às vezes. Até o “trio maravilha” . Disse Harry rindo no final. Hermione riu com ele.

Logo Harry proseguiu: - Eu também tenho que pedir desculpas, levei muito a sério aquilo tudo... É que você sabe como eu odeio aquele Malfoy , e na minha cabeça agente tinha “brigado” por culpa dele.


– Tudo bem Harry, está desculpado, eu também odeio aquele loiro oxigenado. Disse mione entre risos.Harry a acompanhou nas gargalhadas.


Eles se entreolharam e se abraçaram, como sempre faziam quando se reconciliavam após uma discussão. Depois de terminarem uma conversa típica de depois das discussões, Hermione e Harry saíram da sala, e ao colocarem o pé pra fora da mesma, trombaram com alguém que logo identificaram quem era pelos xingamentos:


– Ai! Olha por onde anda Potter!E você também... Granger !(N/A: Quem descobriu quem é levanta a mão)


– Aff!Não podia ser ninguém pior... Disse Mione rolando os olhos.


– Digo o mesmo. Concordou Harry repetindo o gesto da amiga.


Draco rolou os olhos e entrou na sala que estava logo atrás da morena e do moreno, passando entre eles brutalmente, empurrando-os com os ombros ao passar.


– O que será que o Malfoy quer na sala da McGonagall? Indagou Hermione.


– Não sei... Mas seja o que for, boa coisa não é. Disse Harry.

Hermione continuou com uma expressão de dúvida, interrogação, por alguns minutos, olhando para a porta da sala, até que Harry conseguiu tirá-la do “transe”:


– Hermione?


– Hã? Que foi Harry? Disse ela naturalmente.


– Você está bem? Perguntou ele.


– Claro Harry, porquê não estaria? Afirmou Mione.


– Aah. Então está bom . Disse Harry ainda não acreditando muito na amiga, pela sua expressão.

– Vamos então Mi? O dia hoje é livre. Disse Harry após algum tempo analisando a expressão da amiga.


– Erm... Harry pode ir que eu... eu tenho que ver umas coisas ali. Disse Hermione apontando para o fim do corredor, ainda com aquela cara de dúvida.


– Que coisas, e aonde mi? Disse Harry curioso olhando para onde a amiga apontava.


– Uma coisa ali na biblioteca, quero... Ver um livro lá, que eu estava querendo ler desde o verão e não achei na Floreios e Borrões.


– Aah sim, sei... Então tá né. Agente se vê mais tarde. Disse Harry com cara de desconfiado.


– Ta bom Harry, tchau ! Aproveite bem o dia livre. Disse uma Hermione toda sorridente.

Harry foi andando até o fim do corredor, e Hermione observando-o andar. Depois que Harry dobrou o corredor, a castanha olhou para os lados certificando-se de que não havia mais ninguém ali , aproximou-se da porta da sala da McGonagall , colocou a mão na maçaneta e abriu a porta devagar.


Ao entrar, deparou-se com Draco revirando papéis da mesa da Minerva, aparentemente ele estava procurando alguma coisa. Hermione ao ver essa cena, não perdeu a oportunidade de ressaltar o quanto Malfoy estava e errado e como ele era um desonesto.


Hermione pigarreou e disse: - Ora,ora,ora... O que você está fazendo aqui hein Malfoy?Não devia estar remexendo nas coisas da Minerva.


Draco, que estava curvado sobre a mesa, se levantou subitamente, assustado com a fala repentina de Hermione, que estava caminhando pela sala até chegar próximo à ele.


– O que você está fazendo aqui sangue-ruim?Estava me bisbilhotando é? Perguntou fazendo brotar em sua face um sorriso malicioso.


– Há. Há. Há! Faça-me rir Malfoy. E não tente mudar de assunto, você estava procurando o quê nas coisas da Minerva?Hermione não se deixou levar e firmou a voz.


– Não te interessa Granger!Respondeu prontamente e ríspido.


– Me interessa sim! Você está na sala da Diretora da minha casa! E além do mais, vindo de você pode-se esperar o pior, quero evitar um futuro problema para a Grifinória. Declarou como uma oradora de turma comprometida.


– É patética essa sua preocupaçãozinha de grifinória. Me dá nojo!Retrucou Malfoy, fazendo um sinal com o dedo na boca, fazendo que ia vomitar.


Hermione rolou os olhos e prosseguiu:


– Pois eu prefiro mil vezes ser uma grifinória que se preocupa com os outros, do que ser um sonserino loiro aguado, mentiroso, mal caráter,cínico, com o ego maior que a lua, e cara de doninha! Retrucou também.


– Granger... Não adianta falar tudo isso, porque eu sei que TODAS as garotas me acham lindo, loiro platinado, sensual, forte, inteligente, gostoso, bom de muitas coisas, e etc, etc, etc. O loiro se gabou fazendo surgir o sorriso malicioso do início.


– Todas as garotas com problemas mentais, você quis dizer não é?Retrucou Hermione em tom divertido.


Em resposta Draco apenas girou os olhos e disse: - A única garota com problemas aqui é você sangue-ruim! E enxerida ainda.


– Olha aqui “Senhor Eu-sou-o-gostosão”, disse Mione se aproximadando de Draco com o dedo indicador erguido rente ao nariz dele e com um tom mais sério e bravo que nunca.

– Não me chame de sangue-ruim! Completou Mione gritando as ultimas palavras, e tão próxima de Draco que ele se curvou para trás quase deitando na mesa da prof.ª Minerva para evitar contato com ela.


Ao fazer isso, Draco esbarrou em um falso porta – penas, que se desencaixou do lugar, indo para trás fazendo uma estante de livros há alguns metros dali se mover para a direita,mostrando um corredor escuro e sombrio, de onde saíram inúmeros morcegos que logo se espalharam por toda a sala.


"Immobilus" Hermione usou o feitiço para paralisar diabretes, que pelo visto funcionou muito bem com os morcegos, que ficaram paralisados flutuando perto do teto lentamente.


Draco olhou para Hermione com cara de “É muito CDF mesmo né?!".


– O que você fez Malfoy?! Exclamou Mione aterrorizada, com medo de levar uma detenção por causa dos morcegos.


–Eu não fiz nada Granger! Aparentemente tem uma passagem secreta na sala da McGonagall, o que eu poderia fazer sobre isso? Respondeu Draco,dizendo a última frase em tom de "Isso não é ÓBVIO?"


Hermione apenas rolou os olhos e bufou.


–Vai ver a professora usa essa passagem para se encontrar às escondidas com aquele velho do Dumbledore!HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Disse Draco caindo na gargalhada.


–Muito engraçado Malfoy... Muito engraçado... Disse Mione sarcástica.


–Não deixa de ser uma possibilidade. Disse Draco divertido.


Hermione, não ligando para Malfoy e suas hipóteses, começou a caminhar lentamente em direção a passagem secreta, Draco por sua vez, continuava a gargalhar e nem se quer percebeu para onde Hermione estava indo.


Somente quando a castanha já estava quase sumindo no corredor escuro é que o loiro percebeu sua ausência.


– Ei, Granger! O quê você pensa que está fazendo?”Se é que você pensa né”


– Você é cego por acaso cara de doninha? Não percebeu que eu estou indo ver aonde esse corredor vai dar?”Parece que só pensa com a cabeça de baixo!”


Draco a olhou irritado e disse:


– Você está doida garota?”Mais doida que normalmente é” Seguir para o desconhecido sem nenhuma proteção? Pronunciou a última frase abismado com a idiotice da garota.


– Eu não sou doida sua barbie falsificada! E eu vou sim seguir para o desconhecido, assim o desconhecido irá se tornar conhecido. Respondeu a morena com um sorrisinho cínico no rosto. Hermione ergueu a varinha e pronunciou o feitiço “lumus”.


–Que seja Granger, o que uma sangue-ruim faz ou deixa de fazer não me interessa.

Hermione rolou os olhos e virou-se para seguir pelo corredor, quando foi interrompida por Draco mais uma vez:


– Mas, porém, interessaria muito à McGonagall. Disse Draco com aquele sorrisinho irritante de sempre.


– Ah,é mesmo? Pois você fala sobre isso à McGonagall, e eu falo à ela sobre a sua pequena pesquisa nas coisas dela. Respondeu Mione com um sorriso cínico de orelha a orelha.


– Sua... Sujeitinha de sangue-ruim!Disse Draco em tom repugnante, o que só fez Hermione aumentar seu cinismo.


–Bom, já que não há mais nenhuma objeção... Tchauzinho. Disse Hermione, feliz como criança comendo doce.

Hermione se virou mais uma vez para continuar seu caminho pelo corredor até o desconhecido, quando novamente foi interrompida por Malfoy:


–Ei, Granger! Chamou ele.


Hermione bufou e respondeu virando-se para ele:- O que doninha?


–Espera, eu vou com você cabelo de vassoura. Disse rolando os olhos.


–Comigo?HAHAHAHAHA. E por que você caminharia até o desconhecido comigo, sendo que agorinha mesmo você estava morrendo de medo? Disse divertida.


– Eu não estava com medo Granger! E eu vou com você, só pra garantir que não vai aparatar no meio do caminho e ir correndo falar com a McGonagall que eu estava aqui na sala dela. Respondeu Draco com cara de “Você é doida Granger, pode-se esperar qualquer coisa de você”.

Aaah!Poupe-me não é Malfoy? Não preciso de babá. Disse Hermione rolando os olhos.


–Não vou ser “babá”, sabe-tudo irritante. Estou indo por que me convém. Falou erguendo o rosto esnobe.


–Aff!Que seja doninha saltitante... Se quer vir venha, mais eu não vou esperar você se empacar no meio do caminho por causa do medo. Disse Mione virando-se outra vez em direção ao corredor, com a varinha em punho.


“Lumus”. Draco havia pronunciado o feitiço, empunhou a varinha à sua frente seguindo Hermione.

Draco e Hermione seguiram pelo corredor por mais de 1hora, parecia que o corredor não tinha fim, que quanto mais andavam mais se afastavam do lugar aonde ia dar o corredor.


Percebendo isso, Mione teve uma idéia. Em um desenho animado teria surgido uma lâmpada sobre a cabeça dela.


– Espera um pouco... Disse a garota parando subitamente, fazendo com que Malfoy trombasse nela.


– Ai! O que foi dessa vez Granger? Parou por quê? Resmungou Draco. " Agora minhas roupas vão ficar com cheiro de sangue-ruim, ou pior: vão atrair germes!"


– Você não percebe cara de doninha? Estamos andando há horas por esse corredor e não chegamos a lugar algum certo?


“ Êêêêêê, descobriu a eletricidade...” Pensou Draco, rolando os olhos.


–Portanto, - continuou Hermione- provavelmente tem um feitiço nesse corredor, impedindo que nós cheguemos ao lugar. Um feitiço colocado aqui para que se algum dia alguém indesejável descobrisse essa passagem secreta, não conseguisse chegar seja lá aonde for.


– Nossa você é muito CDF mesmo. Disse Draco olhando pra Hermione com cara de quem ta com medo.


– Vou fingir que isso foi um elogio. Disse Hermione pacientemente.


–Então, já que tem um feitiço aqui, é só desfazê-lo. – Finite Incantatem”

NÃÃÃÃOOO!Já era tarde, após pronunciar o feitiço apontando para uma das paredes do corredor Malfoy voou longe.


–AAAAAAAAAAAAAAAH! Draco gritou enquanto era jogado após seu feitiço sido repelido pela parede. Draco ao cair, bateu em uma espécie de campo invisível, que só pôde ser percebido por umas ondas que se formaram por causa do impacto das costas de Draco com o campo.


Hermione caminhou até Draco, o olhou e disse: -Era isso que eu ia dizer, o feitiço usado aqui não é desses comuns, que se acabam com um simples Finite Incantatem”. A simplicidade das palavras e calma na pronúncia da garota subestimava a suposta gravidade da situação de Draco.


–Aah, tá. Obrigado por me avisar Granger!Ai... Agora quebrei minhas lindas costas torneadas, pelas quais as garotas deliram, por sua culpa! Reclamou Draco, entre gemidos de dor exagerados.


– Não faz drama doninha, e para de gemer desse jeito, nem tá doendo tanto assim. Disse Mione.


– “Nem tá doendo tanto assim” Disse Draco com uma vozinha fina e irritante, como imitando a castanha falando.


– Não tá doendo...Por que não é em você ! Resmungou ele mais uma vez.


A morena achou engraçado o jeito que o loiro falou aquilo, mas segurou-se para não rir.


– Levanta logo daí Malfoy, não temos o dia todo. Disse Mione caminhando até uma parte do campo.


– Esse campo... Hermione murmurava divagando sobre como quebrar o campo. A castanha tentou passar sua mão pelo campo -sem sucesso- afinal o campo era mágico e só o feitiço correto faria este sair dali.

Draco se levantou com dificuldade ( dramatizada exageradamente) do lugar onde caíra e ficou esperando a castanha terminar sua análise sobre “o campo misterioso”.


Hermione olhou para o loiro, deu um sorrisinho vitorioso de canto de boca, apontou sua varinha para o teto, no que seria na sua conclusão o centro do campo e pronunciou um feitiço novo, que havia lido em um livro nas férias e ainda não tinha tido chance de experimentar.


Draco a olhou boquiaberto, mas logo voltou à sua expressão superior sem que Hermione tenha percebido sua surpresa. Após pronunciar aquele novo feitiço,um lugar estranho e misterioso surgiu.


O lugar emprestava um ar de filme de suspense em qualquer ângulo. Parecia ser uma espécie de corredor, bem comprido e escuro- Não muito diferente de onde estavam antes( fato que fez Hermione se perguntar se o feitiço deu certo)-


Draco e Hermione seguiram caminhando vagarosamente até encontrar uma porta que pareceu ter surgido recentemente, abriram a porta receosos e adentraram o local.


Assim que estavam totalmente dentro do local, a porta que surgiu atrás deles se fechou, eles, porém, nem perceberam anestesiados com o mistério do lugar e sua incrível semelhança com o anterior. Era mais um corredor escuro e sombrio, que não parecia ter fim.


Após horas caminhando, ambos pensaram que toda essa "jornada" foi em vão que aquele corredor realmente não tinha fim. Cogitaram a possibilidade de tudo ser uma grande piada para os curiosos. Na opinião de Hermione podia até ser, mas por trás da piada com certeza havia um segredo.


Hermione estava certa( de novo).


Logo, a morena e o loiro viram uma estranha criatura surgindo ao longe, saindo do escuro.


Hermione jogou uma bola de luz saída de sua varinha na direção da criatura para poder enxergar melhor o que saía do que parecia ser o fim do corredor. A bola de luz chegou à criatura. Fato que fez ambos desejarem que não houvesse chegado.


Granger e Malfoy ficaram perplexos com o que viram diante de seus olhos,seus queixos só não caíram porque estavam grudados no rosto.


- MAS QUE DIABOS É ISSO?! Exclamou Draco assustado, recuando.


– Eu não acredito! Jamais imaginei que pudesse ver uma criatura dessas de perto. Só tinha visto algo assim em livros! Exclamou Hermione maravilhada por poder ver aquele ser tão de perto, mas, ao mesmo tempo com medo por saber do que ele é capaz.


– DÁ PRA PARAR COM ISSO?!EU SEI QUE VOCÊ É UMA CDF DE CARTEIRINHA, MAS NÃO ESTÁ VENDO QUE AGENTE PODE MORRER??!!! DÁ PARAR DE TAGARELAR E ME DIZER O QUE É ISSO???!!!!


- “Isso” é simplesmente um legítimo Ukranian Ironbelly, ou como é conhecido popularmente: Barriga-de-Ferro Ucraniano. Explicou a morena enquanto ela e o loiro andavam para trás o quanto podiam e o Dragão mais ainda para frente, avançando em direção à eles.A garota continuou:


– Essa é a maior raça de dragões conhecida, o Ironbelly pode atingir seis toneladas de peso.Ele é mais lento no vôo do que o dente-de-víbora e o chifres-longos,mas ainda assim, é extremamente perigoso, capaz de esmagar as habitações sobre as quais aterrissa. Suas escamas são geralmente em um tom cinza-metálico, os olhos de um vermelho forte e as garras particurlamentes longas e cruéis. A espécie tem sido objeto de constante observação por parte das autoridades bruxas ucranianas desde que um barriga-de-ferro arrebatou um barco no mar Negro, em 1799.



-Valeu enciclopédia-bruxa-ambulante. O loiro ironizou.


– Será que dá pra fazer ALGUMA COISA AGORA QUE ACABOU?Exclamou Draco.


Hermione já estava apontando a sua varinha para o Ironbelly quando de repente, a morena e o loiro foram surpreendidos por um puxão, como se fossem sugados para longe dali. Quando viram, estavam caídos em frente à prateleira de livros que dava entrada para a passagem secreta.


– Mas que merda! O quê que aconteceu lá dentro?! Xingou Draco levantando-se brutamente do chão.


Hermione, ainda atordoada pelo puxão e pela queda, olhou para Draco, depois para a estante, novamente para Draco e mais uma vez para a estante, olhou para o chão cerrando os olhos, fez cara de quem estava buscando uma resposta para aquilo enquanto se levantava com dificuldade.


Draco continuava andando de um lado para o outro tentando entender o que houve, xingando tudo quanto é nome que lhe veio à cabeça na hora, sem nem notar que por causa da queda, Hermione estava mancando aparentemente devido à uma torção, além de uns arranhões nos braços que rasgaram sua camisa de uniforme a manchando de sangue, e nos joelhos.


Quando Draco parou de andar e finalmente olhou para a castanha, esta falou entre um gemido e outro:


– Respondendo à sua pergunta Malfoy, o que houve eu não sei, só sei que você é um idiota sem escrúpulos e que não se importa com ninguém. Hermione não estava com paciência, afinal todo o seu esforço para chegar à aquele lugar fora para nada, e, além disso, não conseguiu descobrir o que Malfoy afinal queria nas coisas da McGonagall.


Draco olhou incrédulo para a “sangue-ruim”, ela estava realmente machucada, mais isso não foi o bastante para comovê-lo. Draco apenas olhou para Hermione com raiva pelos seus xingamentos e não deu importância aos seus ferimentos.


Hermione encarou Draco furiosa, e saiu da sala, batendo a porta com força, fazendo Malfoy se assustar. Sem a “agradável companhia” da morena, Draco voltou a revirar as coisas de Minerva, voltando à sua busca.


Depois de alguns minutos, Draco encontrou o que estava procurando, era um pedaço de pergaminho, pergaminho este, em que estava escrita a letra de uma música composta por Draco. Música que acabou indo parar nas mãos de Minerva mais cedo durante a aula, em que sem querer Draco entregou a música junto com uma lista de nomes para as atividades extra-curriculares que sempre entregam no início do ano.


Após conseguir finalmente o que queria, Draco mais que rapidamente arrumou a bagunça que havia feito na mesa da McGonagall e correu para a porta saindo às pressas, batendo forte a porta atrás de si.


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Notas finais do capítulo

Primeiro capítulo. Não gosto muito dele sabe? Existem outros melhores.
Bom, espero que tenham gostado. Porém, gostando ou não, mandem reviews com suas opiniões.
Adorarei saber o que acharam, e críticas serão recebidas de bom grado. ^^
Atenciosamente.
Sabrina