Era uma vez uma princesa escrita por Deh


Capítulo 4
Rebecca


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo *-*
Leitores fantasmas por favor se manifestem.



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Aqui estou eu sentada numa sala pequena, enquanto a tal de Emma me faz algumas perguntas. “Ótimo, presa novamente” expresso em voz alta meus pensamentos. A mulher pareceu ficar com dó de mim, me chamou para sua mesa para conversarmos “Então Rebecca desde quando você está presa?” dou de ombros “Minha vida inteira conta?”. “Você é da floresta encantada?” eu balancei a cabeça que sim, então ela me fez uma introdução rápida de que o povo da floresta encantada veio para esse reino, devido a uma maldição lançada pela rainha má. Mesmo confiando naquela mulher não lhe revelei tudo, apenas que fui trazida pra cá por uma bruxa que se auto denominava rainha sei lá de onde. Fui tirada da minha conversa quando uma mulher chegou e deixou sua tigela cair no chão, não preciso dizer que a tigela virou mil. “Não acredito, só pode ser um fantasma” a mulher disse a Emma, mas ainda me encarando “Olha dona acho que estou bem viva pra ser um fantasma”. Emma tentou acalmar a mulher que ela chamava de mãe, de acordo com ela era coisa da tal maldição. “Qual o seu nome?” a mulher extremamente pálida me perguntou. “Rebecca, por que?”. Ela apenas disse “Você apenas me é familiar”. Emma conseguiu fazer a mulher sair, depois ela me levou a um local para que eu pudesse comer, para falar a verdade eu estava faminta, mas como estava sempre cercada por pessoas, não corri o risco de fazer magia.

Devo dizer que as pessoas dessa cidade tem o habito estranho de quebrarem coisas. Quando cheguei a tal lanchonete havia apenas uma senhora de idade levando uma xicara a uma mesa, e quando me viu ela deixou a xicara cair. Emma perguntou se nos conhecíamos e nos duas negamos, o que era de fato verdade, ou pelo menos de minha parte. Ela aproveitou para dizer a aquela senhora que eu era da floresta encantada. Enquanto comia não pude deixar de ouvir aquela senhora falar algo com Emma, mas a única coisa que consegui escutar foi um “Não diga que você não vê uma semelhança”.

Estávamos andando pela cidade, Emma parecia um pouco pensativa então tentei puxar assunto. Acabei por descobri que ela tinha um filho ao qual estávamos indo buscar. Conheci o garoto, ele se chama Henry, é um pouco mais novo que eu, mas é muito legal. Ele pediu a Emma que o levasse ao parque, e ela cedeu. Enquanto caminhávamos esbarrei em alguém, pedi desculpas inconscientemente, contudo quando foquei o olhar no rosto daquela pessoa mal pude acreditar em quem era “Belle” eu murmurei e a abracei. Ela ainda parecia surpresa, quando nos afastamos ela disse “Rebecca!”. Emma e Henry ficaram um pouco confusos com o fato de nos conhecermos, então Belle os chamou para um chá, para explicar nossa situação. “Rebecca e eu nos conhecemos quando Rumple me levou para o castelo dele, ela morava lá” foi ai que Emma a interrompeu curiosa “Você é filha do senhor das trevas?” ela me pareceu assustada “Não!” respondi mais assustada ainda “ele apenas me criou, eu não conheço os meus pais”. Então Belle terminou de contar sobre nós, mas deixou de fora o fato que eu era aprendiz de Rumple, que nesse mundo se chamava senhor Gold. “Quando recuperei minha memória eu perguntei sobre você, mas ele disse que não tinha notícias suas desde que foi aprisionado”. “Eu continuei no castelo, até um dia uma bruxa velha aparecer e me sequestrar, ela me enfeitiçou de modo que só acordei a poucos dias”.

Como a velha provavelmente estaria a minha procura, Emma achou melhor me deixar escondida no apartamento de sua mãe, que devo dizer que é muito apertado. Descobri que o nome da mãe dela era Mary Margareth, mas que no outro reino era Branca de Neve a princesa a qual a rainha má caçava. Ela era do tipo de pessoa super otimista, o que as vezes me dava até dor de cabeça, porém era boa comigo e por isso fui boa com ela.

Já tinha alguns dias que estava apenas no apartamento, sinceramente estava cansada de ficar aprisionada e queria explorar a cidade. Decidi sair, peguei uma blusa de manga comprida e com capuz, na esperança de ninguém me reconhecer e assim sai. Acabei por chegar ao parque, me sentei em um banco, era um lugar extremamente calmo e me fazia lembrar do que um dia foi meu lar, se é que eu cheguei a ter isso.

“Você parece gostar daqui” disse alguém sentando ao meu lado, nem me dei ao trabalho de olhar para o lado, eu sabia muito bem quem era, “Como vai Rumple, ou devo dizer senhor Gold?”. “Ah eu vou bem, mas não posso dizer o mesmo de você não é mesmo?” eu o encarei “Sem joguinhos Rumple, quem é a velha?” ele me deu um daqueles sorrisos cínicos, “E como eu vou saber?”. “Talvez pelo fato de saber de tudo?” ele desviou o olhar para a frente onde tinha alguns pombos. “Digamos que é alguém que precisa de você, mas se você quiser ficar longe dela aconselho-lhe a retornar ao seu esconderijo imediatamente”. Eu o encarei, e sumi em uma nuvem roxa, mas ainda deu tempo de vislumbrar um daqueles sorrisos doentios dele.


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Notas finais do capítulo

Comentem e desculpe qualquer erro ortográfico.



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