Era uma vez uma princesa escrita por Deh


Capítulo 13
Rebecca


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem *-*



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Eu estava sentada observando ela cozinhar, “Quando falei para irmos para casa fazer algo para comer, eu tinha em mente que você me ajudaria” ela falou e eu sorri “Não seria mais fácil estalar os dedos e fazer alguma coisa aparecer?” eu disse. Ela virou ficando de frente para mim e me entregando uma colher “Mexa o molho até engrossar. E nada de mágica” eu franzi a testa “Assim vai demorar uma eternidade” ela sorriu “Então é melhor começar”.

“Finalmente está pronto” eu disse quando já estávamos comendo, ela apenas sorriu. “Então como foi lá? Eu já te contei o quão chato foi por aqui” ela pareceu pensar no que ia dizer “Demoramos muito para chegar, as coisas no navio estavam tensas. Quando chegamos demoramos ainda mais tempo para localizar Henry e o achar, sem falar que até mesmo descobrimos que Neal estava vivo” “Rumple deve ter ficado feliz. Vocês lutaram contra o Peter Pan?” eu meio que disse essa última parte sem perceber “Sim” ela respondeu, parecendo curiosa com o fato de que eu sabia isso.

Tínhamos acabado de lavar a louça, quando ela me perguntou uma coisa que me deixou desconfortável “Você gosta de usar magia?” eu dei de ombros “Acho que sim, por que?” “Nada”. “A senhora vai ver o Henry?” eu perguntei a ela e ela apenas respondeu “Amanhã”.

Eu já estava quase pronta para dormir, estava apenas penteando meus cabelos enquanto estava sentada na cama, foi quando ela apareceu no meu quarto “Quer ajuda?” eu dei de ombros entregando a escova. Ficamos caladas por um tempo, “Sabe você pode decorar o quarto a seu gosto, afinal ele é seu” eu apenas disse “Ok”. “Você já fez amigos?” ela me perguntou, eu soltei uma risada sem graça “Não sou do tipo que faz amigos, pensei que a senhora soubesse”. “O que você realmente fez enquanto eu estava fora?” ela me perguntou seria e eu respondi “Fique tranquila, eu não explodi nada”. “Assim espero” mas eu acrescentei “Embora eu tenha ficado com muita vontade” “Espero não receber nenhuma reclamação, afinal eu ainda sou a prefeita, e isso significa que você tem que dar exemplo” ela disse e eu respondi ironicamente “Eu não sou tão ruim assim, eu só pus fogo” ops, eu falei de mais. “Onde você colocou fogo?” eu tentei distrai-la, mas ela falou seria, ou seja eu teria que responder “Foi quando eu descobri sobre nosso parentesco e meio sem querer eu lancei uma bola de fogo em uma árvore na floresta, mas fique tranquila eu apaguei o fogo”. Ficamos em silencio por mais um tempo, acho que a convenci, foi quando ela disse “Não quero que você vá ao meu mausoléu” dessa vez eu fiquei curiosa “Por que?” “Digamos apenas, que eu prefiro deixar certas coisas como estão”. “O que a senhora guarda lá?” eu perguntei, eu sabia que lá tinha algo poderoso, e ela não querer que eu fosse lá só despertava mais minha curiosidade, “Coisas. Agora vá dormir que já está tarde”.

“Rebecca!” “Rebecca acorde” alguém me chamava, enquanto me sacudia, era a voz da minha mãe. Eu acordei, eu estava suada e tremendo, “Você está bem?” ela me perguntou, “Estou” respondi ainda assustada, “Era um pesadelo?” eu fiz que sim com a cabeça “Quer conversar?” “Não, eu estou bem. Que horas são?” “Ainda é de madrugada”. Ela se sentou na cama, ela me observava enquanto eu tentava me acalmar, era raro eu ter pesadelos que me fizessem acordar tão assustada assim, porém nunca deixei que ninguém me visse nesse estado, caso contrário como eu iria parecer forte, se fico assustada com um pesadelo, contudo tenho a impressão de que não é apenas um pesadelo. “Tome isso, vai te fazer ficar mais calma” ela disse me entregando uma xicara de chá que ela fez aparecer instantaneamente em suas mãos “Pensei que não era adepta da magia para qualquer coisa” eu disse pegando a xicara, “Digamos que apenas em emergências” ela me disse.

De manhã, quando ela desceu para tomar café da manhã eu já estava lá. “Bom dia” ela me cumprimentou e eu a respondi. Tomamos nosso café em silêncio, até ela me perguntar “Dormiu bem?” eu fiz que sim com a cabeça, por algum motivo eu não estava afim de mentir em voz alta, pelo menos não hoje “Por que eu tenho a impressão que você está mentindo?” eu tentei disfarçar a minha surpresa com aquela suposição dela, “Eu estou bem”. Depois desse bate papo, cada uma de nos seguiu para seu destino, ela para a prefeitura e eu para a escola.

Durante a aula, mal conseguia me concentrar, a verdade era que eu estava morrendo de sono, sim, minha mãe estava certa, eu menti, depois da nossa conversa de madrugada, eu apenas tirei um cochilo, contudo sempre que meu sono ficava mais profundo aquele pesadelo me incomodava. Começava comigo caminhando pela floresta durante o dia, de repente eu notava que uma sombra me seguia, eu atacava ela e nada acontecia foi quando a única escolha que eu tive foi correr, quanto mais eu corria mais perto ela chegava, eu gritava por socorro, porém ninguém me escutava, e do nada a sombra conseguia me pegar e depois eu ficava presa em uma espécie de gosma completamente verde.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? É sempre bom receber comentários
Bjss e até breve



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