Give Me Love escrita por Lari


Capítulo 15
O amor, ah o amor não correspondido


Notas iniciais do capítulo

geeente, o Nyah ta super bugado no meu pc, levou uns dias até eu conseguir fazer algo aqui, sorry :(



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Rose estava mais tranquila na noite de Natal, ver Lily sorrindo aliviada, como já não fazia há tempos, era algo que a fazia sorrir inconscientemente junto.

Ela até ouviu seu pai fazendo uma pergunta a ela, e Lily respondeu com toda a confiança.

–Então Lily, pode falar para o seu namoradinho que é bom nós aprovarmos ele, ou então... – e Rony piscou, fazendo mais uma vez a piadinha sem graça, Rose revirou os olhos aquela hora.

–Ah tio Rony, eu estou namorando sim, na verdade, só que é uma garota e a gente se ama muito, isso basta – Lily piscou de volta, Rose sorriu ao ver seu pai de olhos arregalados e boca aberta, mas a prima se afastou dali logo depois da resposta.

Seu pai foi diretamente até Rose depois daquilo, sua expressão ainda estupefata.

Rose pousou a cerveja amanteigada na mesa, pronta para qualquer que fosse a conversa que Rony começaria.

–Esse mundo de hoje... – ele veio murmurando e se sentou ao lado da filha.

–Um mundo que ama, independentemente da imposição de gêneros, papai? – ela ergueu uma sobrancelha, confrontando o pai. – Não acredito que você tenha preconceito.

–Eu não... Só nunca pensei que alguém da família poderia ser.

Rose assentiu dizendo:

–Claro, porque é uma coisa tão errada, não é mesmo? – sua voz era pura ironia, o pai estava tentando se desculpar quando ela soltou o que não deveria. – Eu mesma já estive com garotas, pai, e realmente, elas são incríveis.

Ela achou que se arrependeria no mesmo instante daquilo, mas Rony suspirou, seu pai costumava ser super protetor, mas conforme Rose foi crescendo ele diminuiu todo o ciúme que sentia da filha.

–Eu te amo de qualquer jeito, não sei porque disse aquilo...

Rose deixou um sorriso aparecer no canto de sua boca, era bom saber que seu pai estava lá para qualquer coisa, ela e seus primos tinham os melhores pais do mundo, que embora brigassem com eles de vez em quando, eles sabiam que os amavam mais do que tudo e que nunca o deixariam por causa de uma orientação sexual.

–Eu te amo, pai, obrigada – ela abraçou-o e depois levantou-se para reunir-se com os primos.

–A rosa da família chegou – James falou, a ruiva bagunçou os cabelos dele, que tentou fazer o mesmo com os dela, mas não conseguiu quando Rose se esquivou, sorrindo.

–James diabinho Potter – Rose disse. – Bom te ver, muito trabalho no Ministério?

–Nada com o que eu não possa lidar – ele deu aquela piscadinha clássica, a sua marca registrada. – Eu soube que você não é mais tão santinha assim, Srta. Weasley.

Rose olhou instantaneamente para Alvo e Lily, indignada e pensando em qual dos dois poderia ter dito algo a ele.

–Relaxa ruiva, eu tenho meus contatos, não foram seus queridos melhores amigos que me contaram. Só achei que você gostasse do Malfoy.

–Sai daqui James, mas que coisa! – mas foi ela quem saiu dali, rumo para o jardim d’a Toca, que era onde eles sempre passavam os feriados e datas especiais.

Ela sentiu uma mão pegando seu braço e se virou, era Alvo, que sorriu levemente para ela, perguntando:

–Tudo bem?

–Não, não tá tudo bem! Por que todo mundo sempre pergunta isso? Mas que... Porra, por que é que todo mundo só não esquece esse idiota do Scorpius?

Rose sabia que quem tinha que o esquecer de verdade era ela mesma, que no fundo ela só odiava ouvir o nome dele, a menção deles dois ou qualquer outra coisa porque ela mesma ainda não o havia superado, e achava que nunca iria.

–Por que você não o esquece, Rose?

–Você acha mesmo que eu não tento? – ela o olhou, a raiva e as lagrimas brilhando em seus olhos.

Alvo tomou a mão dela delicadamente na sua, Rose ficou surpresa e assustada, pensando até que talvez Alvo estivesse tentando voltar ao que eles eram antes.

–Eu te amo, Rose.

Isso trouxe memórias até agora adormecidas no cérebro de Rose, ela se lembrou de quando ele já havia dito isso a ela, na noite em que estava bêbada e adormeceu logo depois que respondeu algo nada muito gentil...

–Ai Merlin, Al! Desculpe-me! – ela soltou a mão dele, que nitidamente ficou decepcionado com o gesto.

–Rose, por favor, se nós apenas tentássemos... Talvez você pudesse o esquecer...

–A verdade é que eu não posso o esquecer Al – ela disse, olhando para baixo, não suportava ver Alvo daquele jeito. – E pior do que isso, eu não posso fingir que te amo desse modo por que... Eu não amo.

Ele pegou a mão dela novamente, numa ultima tentativa desesperada de ser correspondido.

–Rose, por favor, nós podemos tentar... Eu te amo muito, minha flor – ele beijou-a num ímpeto de emoções, e Rose se afastou, Alvo tinha lágrimas nos olhos.

–Não Alvo, eu te amo muito, mas não dessa forma, já disse. Desculpe-me se eu dei a entender que sim, quando nós ficamos, mas eu não tinha ideia.

Rose soltou-se mais uma vez da mão dele e dessa vez se virou, entrando n’a Toca e se sentindo um lixo por não gostar do primo do mesmo modo que ele gostava dela.

Ela estava quase chorando novamente, não sabia como conseguia ser tão sentimental e o pior, odiava estragar tudo, sempre. Al era um fofo e eles poderiam se dar bem, por que ela não podia ter feito um esforço?

Sentiu-se pior ainda na ceia, quando Lily perguntava toda hora o que havia com ela e os olhares dela e de Alvo se encontravam, o dele melancólico e triste, embora ele tentasse sorrir para as outras pessoas.

Já nem mais se lembrava de Scorpius naquele momento, só pensava em Alvo e em como havia sido cruel, como não havia percebido? Se tivesse, nunca teria ficado com ele, sabia que aquilo só havia piorado as coisas. Se as coisas para Rose já estavam ruins antes, agora então, ela já se sentia pior, se é que era possível.


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Notas finais do capítulo

Aaaaaal :((
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