Whisky. escrita por Little Marano


Capítulo 7
Capter Six- What you see?


Notas iniciais do capítulo

Hey,lovers! ♥

Mil perdões pela demora! Eu realmente sinto muito, mas o colégio continua puxando bastante e eu tive muitos bloqueios desde então. O capítulo que vocês irão ler a seguir é o terceiro rascunho deste capítulo,então eu REALMENTE espero que você gostem. Comentem o que estão achando da fanfiction, pelo amor de Deus! Deem suas opiniões ♥

*Obrigada a quem comentou nos capítulos passados! ♥ (Prometo que os respondo em breve! )

*Não sejam leitores fantasminhas!

Good read!

XOXO,Duda.



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ALLYSON

Ótimo! Era só o que me faltava para completar a lista de desgraças. Aliás, eu estava agora mesmo fazendo ela, acreditam?

1. Minha mãe estava enfartando.

2. Minha filha mais confusa do que nunca.

3. Meu casamento havia acabado.

4. Eu estava grávida de um filho da mãe.

—Ela está estável. —Murmurou Austin ao vir até mim. —Você precisa se acalmar. —Ele murmurou novamente enquanto estendia a mão com um copo de água.

—Tem açúcar nisso? —Perguntei enquanto tomava o copo de sua mão.

O loiro apenas assentiu e se sentou ao meu lado, pegando Anna que estava dormindo tranquilamente em meu colo após um rio de perguntas —sem respostas.

Levei o copo plástico até minha boca e tomei o liquido transparente devagar.

—Boa garota. —Austin murmurou e permitiu-se rir.

—Cala a boca senão você vai engolir esse copo. —Murmurei enquanto trincava os dentes.

—Ela vai ficar bem. Ela é forte. —O loiro falou e pôs a mão sobre a minha, dando um leve aperto na mesma.

Por poucos segundos me senti segura com o que ele dissera. Por poucos segundos ainda éramos aquele casal de um ano atrás. Por poucos segundos eu acreditei com todas as minhas forças que aquilo não seria nada demais.

—Acompanhantes de Penélope Dawson? —Um homem alto, moreno e com cabelos grisalhos apareceu simplesmente do nada quebrando o transe no qual eu estava.

—Doutor Richard. —Murmurei enquanto caminhava até ele. —Como está minha mãe? —Falei levantando o olhar para o homem a minha frente.

—Estável. —Foi a única coisa que ele falou antes de me dar as costas.

Eu apenas encarei a silhueta do homem e respirei fundo, caminhei para sua frente e tomei o prontuário de suas mãos. Comecei a lê-lo rapidamente e logo levantei o olhar para o homem de cabelos grisalhos que me encarava.

—Doutor Webber? —Um garoto magricelo surgiu do nada (Brotar começou a virar modinha, não é? Só acho.).

—Façam-na uma angioplastia. —Murmurei e respirei fundo, logo me sentando numa das poltronas.

O garoto parecia uma barata tonta, sem saber aonde ir ou o que fazer. Então apenas ficou quieto e lançou um olhar duvidoso para Richard, que ainda havia o olhar sobre mim.

—O que está fazendo parado?! —Foi a única coisa a qual consegui falar. —Ande! —Berrei. —Minha mãe não tem este tempo todo!

E foi neste instante eu pensei: “Puta merda, minha mãe não tem este tempo todo”.

DOIS MESES DEPOIS

—Pônei maldito, pônei maldito lá-lá-lá! —Ethan berrava em meu pé do ouvido.

—Eu vou te bater. —Ameacei e pus o travesseiro sobre meu rosto.

O moreno apenas soltou uma gargalhada rouca e afagou meus fios castanhos bagunçados.

—Você apenas ameaça Dawson. —Ele mostrou-me a língua e eu revirei os olhos.

FLASHBACK-2010

—Não sou obrigada a nada. —Murmurei enquanto revirava os olhos e começava a correr pelo campus vazio — provavelmente por conta do horário.

—Só vamos logo, Dawson. —O murmuro de Austin era baixo. Eu apenas suspirei e deitei-me sobre a grama, começando a admirar as estrelas enquanto ignorava tudo que Austin falara.

—Ally. —Austin repetia várias vezes enquanto eu continuava imóvel encarando o céu estrelado.

—Deita aqui. —Murmurei com a voz manhosa (sabendo que ele topava tudo quando eu fazia tal voz).

Ele suspirou e deitou ao meu lado. Poucos segundos depois eu estava deitada sobre seu peito, enquanto ele afagava meus fios castanhos rebeldes.

—Você deveria ser mais corajoso. —Murmurei depois de um certo tempinho.

—Não é questão de coragem, eu só não posso receber outra advertência, Alls. —A voz do loiro era manhosa. Seus braços estavam em volta de minha cintura e seu nariz inalava o cheiro de lavanda de meu condicionador.

Eu apenas mostrei-lhe minha língua e ele riu baixinho.

—Quem mostra língua pede beijo... —Isso foi o suficiente para eu abrir um pequeno sorriso.

 

 

—E por que invés de falar você não pode simplesmente me beijar? —Murmurei enquanto levantava o olhar para ele que agora, tinha um sorriso malicioso em seus lábios.

Eu apenas correspondi ao sorriso, um tanto traumatizada por não ganhar nem ao menos um selinho (eu merecia. Certo?). O loiro me lançou outro olhar e com isso o mesmo me puxou pela cintura, logo me pondo sentada em sua barriga. Mas eu logo notei um gemido baixo escapar de seus lábios. Murmurei alguma coisa — a qual nem eu mesma consegui compreender, e fui mais para trás, logo me sentando novamente. Merda. Eu estava sentada em cima do membro dele. Sério isso produção?

Neste meio tempo eu passei de branca de neve para um tomate. Sem contar que eu nunca agradeci tanto á Deus por ter-me trago aqui neste horário, pelo simples fato de ser á noite e ele não ver minha cara de tapada.

Austin me olhou e suspirou, levando a mão até minha nuca logo a puxando para si. Segundos depois nossos lábios estavam grudados, e nossas línguas pareciam dançar numa sintonia estranha, mas numa sintonia. A sua mão esquerda afagava minha cintura enquanto a direita afaga minha nuca arrepiada. Uma de minhas mãos estava em seu cabelo, afagando seus fios loiros sedosos, enquanto a outra escorregava por seu abdômen indo e vindo e isso se repetia constantemente.

FLASHBACK OFF

Hoje faz exatamente dois meses que me mudei para o Canadá (Eu sei que havia falo que iria para á Inglaterra, mas acabou que eu mudei de ideia.), faz dois meses que não vejo minha loirinha cantar Livre estou, faz dois meses que não encarei os olhos castanhos esverdeados de Austin e me perguntei “Por quê?” “Por que você fez isso?”. Sem contar, que faz dois meses que Anna foi morar com Austin e desde então, sua visita ao hospital—que já não era pouca—, se duplicou. Provavelmente você deve pensar: “Poxa, Allyson! Sua filha teve o dobro de visitas ao hospital em dois meses! Você ao menos devia ligar e fingir que se importa certo?”.

Mas o problema é que sim, eu liguei para saber de minha filha, mas a única coisa que eu recebi um “Fica na sua que eu sei o que estou fazendo” de Austin.

 Desde que eu vim para o Canadá ele parou de falar comigo, e com isto, também não tenho me comunicado muito bem com Anna. O único modo que consigo saber dela ou falar com ela via Skype ou talvez FaceTime tem sido com ajuda de Vanessa ou de minha mãe—que graças á Deus, vem respondendo a todo o tratamento.

E é ai que você se pergunta:

“Mas por que você não voltou para casa para ficar com Anna?”

A resposta é simples: Eu não posso, por três motivos.

1.Anna terá de ficar com Austin por dois meses e meio (também não entendi para quê tanto tempo, mas okay), para que ela possa se acostumar, já que a guarda será compartilhada.

Tenho que ficar o mais tempo em descanso possível, já que descobri em pouco tempo que minha gravidez é de risco.

Eu ainda estou me recuperando de tudo o que houve, e acredito que o tempo esteja me fazendo bem.

—Peguei as passagens. —Ethan falava enquanto colocava sua calça.

—Passagens? — O olhei sem entender.

—Vamos para Los Angeles neste fim de semana. —Ele me selou. —De nada.

—M-Mas...

—Mas nada. —Ele sorriu. —Estou indo no supermercado, quer alguma coisa? —Ele me encarou por alguns segundos.

—Nutella. —Fiz beiço e ele riu assentindo. Pegou seu casaco e saiu do quarto de hotel

LIGAÇÃO ON Katherine

—Oi Alls! —A voz de Katherine era rouca.

—Oi Kath... —Suspirei.

—Onde você está? —A garota murmurou do outro lado da linha.

—No hotel, eu falei que não iríamos para lugar algum. —Murmurei.

—E então... Vocês já... —Ela soltou um risinho malicioso.

—Quase. —Suspirei. — Mas eu não posso. Meus hormônios estão á flor da pele e toda vez que estamos quase tendo algum eu começo a chorar... E de algum modo, eu não consigo desejá-lo. Eu só não consigo...

Katherine começou a gargalhar.

—Vai. Se. Foder. —Falei entre pausas e ela murmurou algum que eu não consegui compreender.

—Esquece o imbecil do Moon, okay?

—Eu já o esqueci!

—Ah,claro...

—É sério!

—Uhum.

—Tchau,Katherine.

Ela soltou uma risadinha baixa e suspirou.

—Vejo você amanhã em Los Angeles, Sweet! —Dito isto ela desligou.

LIGAÇÃO OFF

Soltei um suspiro pesado e olhei os lados, tirei o lençol que até poucos instantes atrás cobria minhas pernas e levantei rapidamente da cama, caminhei em direção ao frigobar e peguei uma garrafinha de água, já que eu estava evitando tomar refrigerantes e bebidas alcoólicas.  Dei um pequeno gole e puxei o ar para os meus pulmões, inspirei e fui em direção ao banheiro ao sentir possíveis borboletas voando em meu estômago.

—Oh meu amor... —Murmurei ao pôr minha mão livre sobre meu ventre, começando a afagá-lo.

Fiquei um certo tempo afagando meu ventre um tanto boba com a maravilhosa sensação de pequenos chutes. O papai iria adorar ver isso. Foi a primeira coisa na qual pensei, mas logo balancei a cabeça com o intuito de afastar tal pensamento.

DIA SEGUINTE

—Vai acabar passando mal. —Murmurei ao vê-lo comer seu segundo pote de Nutella.

—Não vou não, relaxa. —Murmurou Ethan e eu puxei o ar, logo tomando o devido pote de sua mão.

—Sim, você vai. Agora vamos logo porque se não iremos perder o voo. —Suspirei ao falar aquilo.

—Pelo visto alguém começou a se empolgar pela viagem. —Ethan mantinha um pequeno sorriso em seus lábios.

—Sim. —Murmuro e abro um sorriso considerável para quem estava morrendo de vontade de ficar.

Fiquei na ponta de meus dedos e selei os lábios do moreno a minha frente, lhe arrancando um pequeno sorriso.

—Agora venha, vamos. —Falei e peguei uma de minhas malas, mas logo o moreno a tomou de minha mão e abriu a porta para que eu passasse. —Vá à frente. —Falou ao pegar as malas e começar a andar lentamente atrás de mim.

—Não precisa fazer isto, eu consigo muito bem levar minha mala.

—Só anda Dawson. —Murmurou o moreno.

(...)

—Maninha! —Ouço Vanessa e sorrio ao vê-la correr até mim.

—Senti sua falta! —Murmurei ao apertar a morena que ria baixinho.

—Eu também. —Ela falou e começou a afagar meus fios castanhos.

—E como você está, hein? —Ela sorriu ao se agachar e começar a falar com minha barriga. —Quantos meses?

—Quatro. —Sorri a olhando e afaguei minha barriga.

—E então? É menino ou menina? —Seu sorriso era de orelha á orelha.

—Não sei, estou indo fazer o ultrassom... —Olhei o horário em meu celular. —Agora.

—Okay, eu estou de carro, então posso lhe levar. —Ela falou sorrindo e eu assenti.

—Okay, vejo vocês mais tarde. —Falou Ethan e me selou, caminhou em direção ao carro e logo foi pondo as bagagens no porta-malas.

Enquanto isto Vanessa me observou com um olhar malicioso e rio baixinho enquanto me puxava em direção ao seu carro.

(...)

—Não precisa fazer isso caso não queira... —Murmurei ao entrar na clinica e me sentar na sala de espera acompanhada por minha irmã.

—Eu falei que estaria aqui, e estou. —Ela sorriu de canto e tomou minha mão, dando um leve aperto na mesma.

—Allyson Dawson? —A voz da moça ecoou em meus ouvidos. Suspirei e levantei. —Sou eu.

—Me acompanhe. —Assenti e comecei a andar atrás dela enquanto era seguida por Vanessa.

—Bom dia senhora Moon —A doutora falou e sorriu enquanto me olhava. —Pode se deitar na maca e erguer a blusa, por favor? —Pediu ela.

Eu apenas assenti e caminhei até a maca, puxei o ar e subi na mesma, logo me deitando. Ergui a blusa e observei a morena que caminhava em minha direção.

Ela pegou uma espécie de gel e passou o mesmo pela minha barriga, eu apenas soltei um suspiro pesado enquanto a observava passar aquele aparelhinho por toda a extensão de meu ventre. Mas logo aquele momento encantador acabou ao ouvirmos o toque estridente do  celular de Vanessa.

—Eu já volto. —Prometeu e saiu rapidamente da sala.

Eu apenas assenti e logo em seguida a médica me entregou um paninho para que eu pudesse limpar minha barriga, peguei o mesmo e comecei a limpar o devido local.

A médica suspirou e me olhou.

(...)
—E então? —Vanessa perguntara animada. —Ally, o que houve?

Tentei puxar o ar entre soluços.

—Ally, o que aconteceu? —Minha irmã insistia em perguntar.

Eu apenas tentei puxar o ar novamente, mas havia obtido falha.

—Se acalma. —Falou ela me entregando um copo de água.

Puxei o ar novamente e respirei fundo.

—Pronto, agora pode me contar o que aconteceu?


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