Whisky. escrita por Little Marano


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! YAY! ♥

XOXO,Duda.



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Olhei os lados e respirei fundo, o relógio marcava exatamente três e quarenta e cinco da madrugada e nada de Austin chegar. Eu bebia meu vinho tranquilamente,enquanto manter tal humor até segunda ordem.

Anna, nossa filha de quatro anos, já havia vindo até mim no mínimo umas seis vezes me pedindo para ir dormir, mas eu simplesmente não conseguia. Então, depois de tanta insistência e manha pequena acabou dormindo sobre meu colo. Por estar entardecendo e cansando meus braços  cada vez mais, decidi levá-la de volta ao seu quarto, então levantei a bunda do sofá e caminhei em direção ao quarto de minha filha, a deitei sobre sua cama e depositei um beijo molhado em sua testinha. Suspirei e puxei o cobertor na altura de seu peito, em seguida liguei o abajur, pois sabia que ela costumava acordar durante a noite, e saí, logo fechando a porta atrás de mim e voltando a me sentar no sofá da sala.

 Quase pegando no sono eu encarei a parede bege da sala de estar, e suspirei ao finalmente ouvir o que desejava há horas. Então logo a porta fora aberta por um ser loiro, que tentava, inutilmente arrumar a camisa de gola V totalmente amarrotada.

Levantei do sofá com cuidado e entrei em seu caminho, fazendo com que o mesmo desse um salto. Pus a taça sobre a mesa e observei meu marido com os braços cruzados na altura do peito. 

—Anna está dormindo? —Indagou Austin e eu apenas assenti com a cabeça, impaciente.

Eu o encontrava neste estado e era apenas isto que ele perguntava?  "Anna está dormindo?", sério mesmo produção?

Continuamos nos encarando, um em frente ao outro. Respiração contra respiração.

Austin abaixou a cabeça e soltou um suspiro cansado, bagunçando levemente seus fios louros, e continuou assim por um tempo.

Ele fazia de tudo para que nossos olhares não se cruzassem e isso de fato era uma das coisas que mais me irritavam.

Após um curto período de troca de olhares o puxei pelo braço em direção ao nosso quarto, em seguida o empurrei para dentro de tal cômodo, e fechei a porta violentamente, o que me arrependi segundos depois ao lembrar da pequena Anna.

—Você acha que eu sou alguma idiota?!—esbravejei. —É a quinta vez que você chega nesse horário em casa, apenas nesta semana! —continuei, praticamente entre berros.

Ele bufou e riu, balançando levemente a cabeça.

E assim que meu marido abriu a boca pude sentir seu hálito, ele estava bêbado. Porra, ele estava bêbado!

Respirei fundo, pela milésima vez apenas naquele dia e passei a mão pelo meu rosto, mas ao ver que a feição de Austin, que não mudara cansei de tentar fazer aquilo dar certo e disse:

—Não dá mais! Eu cansei!—falei e em seguida sentei-me sobre a cama, com ambas as mãos tapando meu rosto.

Mlamãe? —uma voz infantil e embargada pronunciou tal chamado com cautela no momento em que abriu a porta de nosso quarto, e logo que retirei as mãos de meu rosto observei minha filha com seu ursinho favorito parada na porta, deixando o momento mais complicado do que deveria ser.


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