I can´t stand you, love escrita por Team Caskett


Capítulo 4
Capítulo 4 - Descobertas e chantagem


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras!!! Desculpem-me imenso pelo atraso, mas é que confesso que por um tempo fiquei desmotivada. Só que estava a divertir-me tanto a escrever esta história e depois a linda KB e a Aline fizeram-me voltar e continuar. Muito obrigada pelos vossos comentários!!! Este capítulo não tem muita ação, mas os próximos serão muito melhores e repletos de aventuras, brigas, festas, diversão e claro... amor !
Boa leitura e espero que gostem :) .
P.S: música animada para este capítulo eheheh.



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No capítulo anterior:

–O que é que você está a fazer? – Perguntei, rindo, vendo-a pegar nos braços da ruiva, que estava estendida no chão.

–Qual é a piada? Estou a esconder o corpo! Ajude-me, antes que apareça alguém! – Não sei como aceitei participar nisto, mas quando dei por mim eu e Beckett estávamos pegando na Meredith e levando-a pelas escadas acima até ao meu quarto. Que dois loucos.

Pov Meredith

Abri os olhos e senti uma enorme dor nas costas. Tudo à minha volta estava preto. Comecei a ter “flashbacks” do que tinha acontecido. Aquela maluca… Foi ela! Ela fechou-me aqui! Soluções? Gritar!

Pov Castle

Eu e Beckett andávamos impacientes pelo quarto.

–Será que eu a matei? – Eu via o pânico nos seus olhos.

–Não. Espero eu. – Murmurei para mim mesmo. – Também, o que lhe passou pela cabeça?

–Eu estava assustada, ok? Fiz isto para nos proteger!

–Para nos proteger? – Ri.

–Desculpe lá, mas qual é a piada? Aliás, eu nem perguntei o óbvio… O que é que ela estava aqui a fazer? – Estou ferrado.

–Eu sei lá! – Disfarcei.

–Como assim, não sabe? Não me diga que ela estava dando uma de spider man e entrou pela janela? – Perguntou, irónica.

–Não, ela entrou pelo loft dentro sem autorização e quando a ia mandar embora, você apareceu e achei melhor vocês não se encontrar e aí mandei-a esconder-se. – Mais vale confessar tudo. – Mas pelo visto encontraram-se.

–E da pior maneira… - Beckett, concluiu a minha ideia.

–AH! – O grito histérico vindo do closet, assustou-nos.

–Ela acordou! – Kate correu até ao closet e assim que abriu as portas, Meredith saiu correndo.

–Vocês são uns assassinos! Eu podia ter morrido! – Apontou a mão para o alto enorme que tinha na testa. – E agora? O que é as pessoas vão dizer quando virem a minha testa assim? Não à maquilhagem que disfarce isto! – Choramingou, olhando-se no espelho que tinha no meu quarto. – Sabe o que é que devia fazer? Devia acabar consigo! – Olhou para Kate com raiva.

–Tenta só! – A louca da Beckett avançou até ela e Meredith também se aproximou.

–Calma, garotas! – Atravessei-me no meio delas e senti o ódio das duas.

–Sabe qual é a sua sorte? É o Richard estar aqui! – Meredith gritava, nervosa.

–Ah, ah, ah! – Beckett riu, sarcástica. – Sabe bem que eu quebrava a sua cara num abrir e fechar de olhos!

–Louca! – Meredith insultou.

–A quem você pensa que está a chamar de louca?! – Vi os olhos de Kate começarem a raiar. Nada pior do que chamar uma mulher de louca, principalmente se essa mulher for Katherine Beckett. Acreditem, eu sei do que falo. Já me ferrei por causa disso.

–Acabou a brincadeira! Meredith! – Virei-me para ela. – Vai embora, amanhã falamos!

–Mas você disse que me compensava! – Olhou para mim, aborrecida.

–Você fez o quê?! – Beckett olhou para mim, escandalizada.

–Meredith! – Apontei para a porta da saída.

–Isto não vai ficar assim! A Diretora vai saber disso! – Saiu batendo a porta.

Pov Kate

Eu juro que quebro a cara dessa retardada. Ela, por acaso, me ameaçou? Vai se dar mal.

Por isso que o Castle não queria que viéssemos para o quarto, porque essa anormal estava aqui.

–Eu vou só tentar acalmar a Meredith, senão estamos ferrados! – O babaca saiu correndo do quarto.

Andava de um lado para o outro, até que um caderno me chamou à atenção.

–Diário de Richard Castle… - Li a primeira página, onde só constava isso escrito. Ao ouvir passos nas escadas, escondi o caderno atrás das costas.

–Conseguiu? – Ele não pode perceber que eu tenho o diário dele.

–Não, amanhã já vamos levar um raspanete da Diretora Gates. – Bufou, desanimado.

–Estou a tremer. – Disse, irónica. – Vamos trabalhar?

–Sim. – Concordou e assim que descemos para a sala, aproveitei para guardar o caderno na minha mochila, sem o Castle ver. Richard Castle têm um diário? Estou ansiosa para o ler!

Cheguei a casa na hora para jantar.

–Onde você andou este tempo todo? – O meu pai perguntou, enciumado.

–Estive a fazer um trabalho. – Disse, honesta.

Assim que eu e os meus pais acabamos de comer, ajudei com a arrumação da mesa e fui correndo para o quarto.

–Você já vai dormir? – A minha mãe perguntou, estranhando.

–Sim, tenho sono. O dia de hoje foi cansativo. – Inventei uma desculpa e fechei-me no quarto.

A minha curiosidade estava a falar mais alto. Tirei o diário do meu querido inimigo Richard Castle da minha mochila e atirei-me para cima da cama. Coloquei duas almofadas atrás da minha cabeça e comecei a ler.

Hoje sem dúvida que foi um dia memorável. Pelo lado negativo. Tive a hipótese de transar pela primeira vez com a gostosa da Meredith e o meu Castle júnior deixou-me ficar mal. Será que tenho algum problema?

Não consegui ler mais devido ao ataque de riso que me deu. A sério? O Richard Castle, o rapaz mais cobiçado da escola, não consegue…? Vocês sabem! Morri agora!

Limpei as lágrimas que corriam pela minha cara. Eu precisava de tirar proveito disto. Isto era bom de mais.

Pov Castle

A minha mãe não tinha ido jantar hoje, foi jantar com uma amiga. Com os acontecimentos de hoje, eu precisava de escrever no meu diário. Assim que cheguei ao quarto, ele não estava no sítio do costume.

–Estranho… - Cocei a cabeça, confuso.

Assim que comecei a revirar o quarto do avesso e não encontrei o meu diário em parte nenhuma, uma onda de preocupação tomou conta de mim. Será que aquela louca levou o meu diário?

–Isso seria o meu fim! – Exclamei e peguei no celular, marcando o número de Beckett. As minhas mãos tremiam.

Olá, amor. Como vai? – Percebi o seu tom de voz sarcástico e também de brincadeira.

–O que você fez com o meu diário?

Você é um escritor assíduo, estou a ver. – Riu alto.

–Eu sabia! Nunca lhe ensinaram que mexer nas coisas dos outros é falta de respeito?

Acho que não está em posição de me falar desse jeito. Bem, eu estive a ler…

–Eu juro que você se arrepende! – Interrompi-a, nervoso.

–Ok, acho que toda a gente vai ficar a saber que você – Richard Castle, o Falhado – não consegue…

–Não! Por favor, eu faço o que você quiser, mas por favor, não mostre isso para ninguém! – Implorei.

É tão bom ter esse poder sobre si… Bem, tudo o que eu quiser?

Fiz silêncio e engoli em seco, de seguida ouvi uns risinhos irritantes. Como eu não suporto essa garota.

–Como estamos perto do final de semana, eu quero que organize uma mega festa em sua casa…

–Só isso? – Estranhei.

Ainda não acabei. E advinha só? Vai ser dedicada a mim – vai-me intitular a rainha da festa.

OQUÊ? – Gritei, apavorado.

Isso mesmo. Bem agora vou desligar, preciso de dormir. Tem quase uma semana para pensar em tudo. Beijo, Castelinho. – Gargalhou e depois desligou.

Fiquei a pensar naquilo por um tempo. Eu preciso inverter os papéis e já sei como. Katherine Beckett, você vai se arrepender!


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Notas finais do capítulo

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