Só o amor libertará - Dramione escrita por Jéssica Amaral


Capítulo 5
Capítulo cinco




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Hermione estava em frente a mansão Malfoy com suas malas. Rony, Harry, Gina e Sirius a acompanharam até lá.

— Se acontecer qualquer coisa, sai da casa e procura um telefone... Eu te busco. Nem que seja do outro lado do mundo!

— Não exagera, Rony! Assim parece que estou indo pra forca.

— É como se fosse... – fala fazendo bico.

Hermione ri e dá um beijo nele.

— Espero que fique bem.

— Vou ficar, Harry – abraça ele.

— Escreva pra mim.

— Pode deixar.

— Amiga eu te desejo sorte e espero que volte logo pra gente poder dar umas voltas por ai.

— A gente vai fazer isso, Gina. Assim que eu voltar.

A ruiva a abraça também. Hermione olha Sirius que estava de cabeça baixa.

— Não se preocupa, quando menos esperar eu estarei de volta.

— Se cuida – beija a testa dela.

— Eu sei fazer isso.

Sirius sorri.

— Melhor do que ninguém – os dois riem.

— Até mais.

A menina olha cada um, sorri fracamente e entra no quintal da mansão puxando sua mochila.

A empregada a recebe e pede para que espere na sala. Hermione obedece e fica sentada esperando. Um bom tempo depois Lucius aparece.

— Vamos.

Hermione levanta e segue o homem para o lado de fora da mansão. Quando chega lá vê um carro branco parado e um homem de uniforme ao lado da porta.

— Esse é o Isaque e ele vai te levar até a mansão.

— Tudo bem.

— Não esqueça do contrato que assinou.

— Não esquecerei.

— Podem ir.

O motorista abre a porta para Hermione e ela entra. O homem dá a volta no carro e entra no lado do motorista.

Em pouco tempo estavam na estrada. A menina olhava para fora da janela. Pensava em tudo que aconteceu e estava para acontecer agora. Tudo tão intenso e ainda tinha essa maldição que ela não sabia o que era, quando pensava nisso sentia os pelos de seu pescoço se arrepiarem.

Agora que seus amigos não estavam vendo, se permitiu derramar algumas lágrimas. Silenciosamente chorou por tudo que estava passando.

— O cara que você vai encontrar não é um mar de rosas, mas tem seu lado bom.

Hermione olha para o lado. O motorista continuava olhando a estrada. Era muito jovem, tinha cabelo negro e olhos verdes. Era bem bonito por sinal.

— Você o conhece?

— Sim.

— Mas... – para de falar bruscamente.

— Se sei sobre o que ele é?

— Sim...

— Sei. Eu já o vi e convivi com ele.

— Oh!

— Não precisa ter medo. Só quando ele rosna... Ai você pode se preocupar.

— Você não está ajudando... – sussurra.

— Desculpe, não quero preocupar você. Só queria prepará-la.

— Obrigada.

O homem vira o rosto na direção dela. Puxa... Como ele era bonito...

— Não tem de que – vira para a estrada de novo.

— Você parece tão novo...

O homem sorri.

— Não sou tão velho.

— Por que é motorista dos Malfoy?

— Eu estava precisando de emprego e a Sra. Malfoy me ajudou.

— Ela te ajudou?

— Sim. Diferente do que dizem, ela é uma mulher muito boa.

— Eu não acredito nisso.

— Por quê?

— O filho deles nem se quer sabe como é ser amado. Se a própria mãe não deu amor... Ela não é tão boa. Pelo menos pra mim não.

— Você conhece o filho dela? – sua voz parece ficar diferente quando pergunta.

— Sim. Ele estudou comigo uns dias.

— Entendi.

— Sabe o que aconteceu com ele?

— Não. Eles não são de contar sobre sua vida pessoal, sabe?

— Sei – apoia o cotovelo na porta do carro.

O homem a olha por um pequeno momento. Olhava para frente pensativa. Ele volta a olhar a pista.

— Tem quantos anos?

— Isso é pergunta que se faça?

O moreno ri.

— Desculpe.

— Tenho 18. Estou fazendo hoje, a propósito.

— Meus parabéns.

— Obrigada. E você quantos anos tem?

O homem a olha.

— Você perguntou primeiro, querido.

— Tenho 25.

— Hum... Não é velho mesmo.

— Que bom. Ganhei o dia – os dois riem.

— É muito longe?

— Um pouco. Vamos ter que parar e dormir em um hotel.

Hermione arregala os olhos.

— O que?

— Não te falaram nada?

— Sobre?

— A distância.

— Não. Só que não era na cidade.

— Claro que não falaram...

Os dois ficaram em silêncio por uns minutos.

— Será que posso ligar o rádio?

— Fique à vontade – diz sorrindo.

Hermione liga o rádio e suspira de olhos fechados. Um barulho para ela contemplar até que chegue no tal hotel.

Depois de algumas horas, Isaque parou o carro em um hotel. Hermione o seguiu até a recepção do lugar.

— Boa noite. Gostaria de dois quartos.

— Só um momento – a mulher mexe no computador.

— Espero que tenha vaga...

— Se não tiver?

— Ai eu espero que não se importe de dormir no carro...

— Não me importo.

O moreno a olha surpreso.

— Senhor só temos um quarto disponível...

Os dois trocam olhares.

— Tem camas de solteiro?

— Não.

— Um sofá?

— Está tudo bem...

Isaque a olha.

— Se você tentar alguma coisa eu vou te matar!

O moreno sorri.

— Pode ser esse mesmo – fala com a mulher.

Ela pega a chave e entrega a ele. Os dois seguem até o quarto.

— Primeira vez que te vejo e já vamos dormir juntos? – pergunta com um sorriso sarcástico.

— Engano seu, querido! Você dorme no chão e eu na cama.

— Tá brincando?

— Claro que não! Achou mesmo que eu ia dormir de conchinha com você? – pergunta com uma sobrancelha levantada.

— Sabe eu gostei de você.

— Não adianta me subornar, você não vai dormir na cama!

Isaque ri.

— Tudo bem.

— Ótimo!

— Acho que escolheram a pessoa certa para trabalhar naquela mansão...

— Por quê?

— Vai colocar aquele cara no eixo rapidinho, mas eu já aviso que ele é menos flexível.

— Eu não vou colocar ninguém no eixo, só vou trabalhar.

— Eu sei, mas se ele ficar sujando sempre o que você limpa?

— Vou pedir educadamente para prestar atenção. 

— Claro – diz rindo.

Os dois chegam no quarto e Isaque abre a porta. Eles entram e percebem que o quarto é bem pequeno, quase não dava para passar do lado da cama. Eles ficam um tempo observando o lugar em silêncio.

— Bem.... Vou tomar um banho.

— Tudo bem.

Hermione pega sua mochila e segue para o banheiro. Isaque deita na cama e liga a tevê.

— Aproveita enquanto pode a cama – diz sorrindo e fecha a porta do banheiro.

O moreno ri.

Depois do banho a menina volta para o quarto. Usava um pijama bem comportado, mas mesmo assim o homem não pode deixar de reparar.

— Sai da minha cama.

— Tudo bem, senhorita – levanta. Ele pega uma pequena mochila e segue até o banheiro.

Quando volta vê Hermione deitada de costas para ele na cama e um edredom no meio como divisória. O moreno sorri.

— Boa noite, senhorita.

Hermione olha para trás e vê Isaque deitando no chão.

— Você pode dormir aqui do lado. Eu estava brincando, mas não me toca.

— Tem certeza?

— Se me tocar eu grito – fala de costas para ele.

— Nunca faria isso.

Hermione sente a cama mexer quando ele se senta.

— Boa noite – deita na cama de costas para ela.

Não demoraram muito a dormir, pois estavam cansados. No dia seguinte sentiu um leve movimento em seu corpo e abriu os olhos, percebendo então que não estava em casa. Suspirou e virou de barriga pra cima. Isaque a olhava.

— Bom dia.

— Bom dia.

— Dormiu bem?

— Sim e você?

— Também. Foi bom compartilhar a cama com você.

Hermione vira os olhos.

— Tinha que ter deixado você dormir no chão duro e gelado! Mas eu sempre tenho que ficar com pena das pessoas!

— Eu não quis ofender você. Desculpe...

Hermione o olha, tinha um olhar ofendido.

— Desculpe... Eu estou nervosa com o que vou encontrar lá – suspira.

— Não se preocupa. Não vai vê-lo direito. Não gosta muito de gente.

— Sei...

— Você vai entender quando ver. Só te peço pra que não grite e nem tente correr.

— Você me assusta.

— Desculpe.

— Podemos ir?

— Vamos comer algo primeiro.

— Ok.

Depois de comer seguiram viagem.

— Falta muito? – pergunta cansada. Já estavam no carro a três horas e nada de chegar.

— Um pouco...

— Você disse isso nas ultimas quatro vezes que perguntei.

— Mais umas duas horas e chegaremos.

— Isso tudo?

— É um lugar bem afastado.

Hermione suspira.

Acabou que ela dormiu e quando abriu os olhos percebeu que a estrada não era mais asfaltada. A menina observou bem o caminho. Não tinha nenhuma casa e nem luz, só o farol do carro iluminava. Hermione olha Isaque com medo, ele por sua vez estava com o rosto sereno e não tirava os olhos da estrada.

— Não se preocupe a casa é segura.

— No meio do nada com certeza é, ninguém acha.

Finalmente Hermione vê a mansão. Era um lugar bem grande e a casa parecia antiga. Isaque para o carro em frente ao portão e toca o interfone.

— Quem é?

— Isaque.

O portão se abre e o moreno entra com o carro. Ele para em frente a porta da mansão. Hermione olhava tudo com medo.

Isaque coloca a mão por cima da dela a fazendo pular.

— Relaxa e lembre-se: não corra e nem grite. Entendeu?

Ela acena.

— Então vamos – sai do carro.

Ele dá a volta e abre a porta para ela. Hermione espera ele pegar a mala e os dois seguem para dentro da casa.

A porta abre com um barulho horrível de coisa velha. O moreno vai na frente carregando a mala dela. A casa era muito velha e o cheiro de guardado era forte. Cortinas e mais cortinas... Esse cara nunca vê a luz do sol?

Eles param em frente a uma grande escada. No fim do corrimão tinha uma estátua de leão bem sinistra, mas tudo naquele lugar era sinistro.

— Já estou aqui com a moça.

Hermione vê uma sombra passar na parte de cima da escada, mas foi tão rápido que não decifrou o que era.

— Contaram a ela?

Hermione olha Isaque.

— Parcialmente...

Um rosnado é ouvido e a menina engole em seco.

— O que isso quer dizer?

— Conta pra ele – fala olhando Hermione.

—... Só me falaram sobre uma maldição e que eu entenderia quando visse.

Um alto rugido é ouvido e Hermione dá um pulo.

Isaque olha para o lado direito e depois volta a olhar para frente. Hermione não tinha visto, mas ele desceu pulando a grade de proteção do corredor a cima e não pela escada. Já estava parado atrás dela, mas ela se quer percebe de tanto medo que sentia. Tinha os olhos grudados na escada.

Draco fica parado a observando. Tanta gente no mundo e ela veio pra cá? Que sina é essa? É brincadeira, né? Ou seria destino? Muito cedo para dizer...

Hermione sente a respiração dele atrás de si e engole em seco. Ao mesmo tempo que estava com medo, estava curiosa. Lentamente ela vira a cabeça para trás e consegue ver a fera. A boca dela não fechava ao contemplar tal criatura. Parecia um leão, mas com aspectos humanos.

Draco solta um rugido alto e ela pula com o susto.

— Não me olhe!

Hermione vira para frente na mesma hora.

— Desculpe.

— Se vai mesmo ficar aqui tem que obedecer minhas regras. E você... Pode sair – fala com Isaque.

Hermione o olha como se pedisse socorro. O moreno faz um gesto de calma para ela e se retira do ambiente.

A menina respirava rápido. Queria tanto olhar para ele, mas poderia ficar sem os olhos se o fizesse...

— O que Lucius falou sobre mim?

— O que eu já disse...

— E disse quem eu sou?

— Disse que é um amigo dele.

Draco rosna.

— Certo. A casa está uma enorme bagunça... Acredito que tenha reparado.

— Não muito.

Draco aperta os olhos.

— Quero que esteja na sala de jantar sempre as 19horas. Entendeu?

— Sim.

— Nenhum minuto a mais nem a menos.

— Tudo bem.

— Não quero que me olhe quando passar perto de você. E no último quarto do corredor direito você não pode entrar nunca. Entendido?

— Sim – Hermione respondia sem se quer se balançar.

Percebendo isso Draco se aproxima. A menina sente a presença e os pelos da sua nuca arrepiam.

— Está com medo de mim? – fala bem próximo ao ouvido dela.

— Um pouco...

— O que acha que vou fazer?

— Eu não sei e é isso que me assusta.

Draco fica em silêncio ainda perto dela. Tão sincera que ele ficou sem fala.

— Não vou te fazer nada se seguir corretamente o que pedi.

— Tudo bem.

— Seu quarto é a quarta porta do corredor a esquerda. Pode ir lá se acomodar.

— Obrigada – pega sua mala e sobe as escadas lentamente, sem ousar olhar pra trás, é claro. A menina vai até o local que ele disse e abre a porta.

O quarto era enorme. Tinha cama de casal, um pequeno sofá perto de uma lareira. Espera! Lareira? Isso não é quarto de empregada... Será que ela fala com ele? Deve ter errado de porta, isso sim. Melhor contar de novo para ver se está certo.

Abriu a porta e olhou os dois lados do corredor. Era escuro e ela se sentia em um filme de terror. Saiu ao ver que não tinha nada e contou as portas. Essa era a quarta porta. Será que era a quarta porta do final pra cá?

— O que faz fora do quarto?

Hermione dá um pulo e quase olha para ele, mas se segura.

— É que eu fiquei com dúvidas quanto ao quarto...

— Que dúvidas?

— Se é esse mesmo.

— Está certo.

— Mas esse quarto é muito grande, não parece de empregada.

Um pequeno silêncio se faz e a menina se coça para olhar para ele, mas não olha.  

— O que meu... Amigo combinou com você?

— Como assim?

— O que ele disse que iria fazer aqui?

— Limpar, organizar... Trabalhar.

Draco aperta os olhos com raiva e segura o rugido de ódio.

— Esse é o quarto. Não quero você fora dele depois das 22horas.

— Tudo bem. Boa noite – entra no quarto.

Draco fica parado no mesmo lugar olhando a porta. Ela falou boa noite?

Foi para o seu quarto e sentou na cama. Não conseguia dormir desde que seu pai disse que tinha arrumado uma garota. Estava ansioso em saber quem era a pessoa e agora que sabia, não conseguiu dormir de novo. Que merda!

No dia seguinte Hermione acordou e olhou ao redor. O quarto parecia menor a noite. Isso a assustava. Trocou de roupa e saiu do quarto. Desceu as escadas olhando as paredes, estavam todas arranhadas. Procurou pela cozinha e achou. Era imensa.

— Uau... Isso vai ser trabalhoso.

Escutou passos e ficou rígida.

— Bom dia, senhorita.

Suspirou ao ouvir a voz de Isaque.

— Bom dia.

— Como foi sua primeira noite?

— Estranha.

— Não se preocupa, você vai acostumar.

— Eu sei.

— O que achou dele?

— Como assim o que achei?

— Medo, repulsa...? Algo parecido...

— Ele me assusta pelo jeito que fala, mas eu não sei se machucaria alguém.

Isaque a olha surpreso.

— Por que acha isso?

— Eu não sei – dá de ombros. – Me parece triste.

— Você olhou pra ele?

— Só naquela vez que ele brigou comigo... 

— Entendi...

O moreno olha para a porta da cozinha. Draco estava parado ali. Ele que tinha pedido para o Isaque perguntar essas coisas.

— Você já tomou café?

— Não.

Hermione começa a revirar os armários procurando algo. Isaque sorri.

— Quer panqueca?

— Claro – olha pra trás para ver se Draco falava alguma coisa. Ele só fica encarando Isaque de um jeito intimidador.

Hermione faz as panquecas e coloca em cima da mesa. Isaque percebe que tem três pratos prontos e sorri.

— Você é uma pessoa muito boa.

— Por que está falando isso?

— Eu achei que a pessoa que viesse pra cá não ficaria nem uma noite e você fez panqueca pra ele – aponta pra mesa.

Draco se estica para ver melhor.

— Por quê? Ele não come?

— Acredito que sim, mas não é disso que falo.

— Eu não entendi.

— Você é tão pura... – olha pra trás de novo, Draco faz um sinal pra ele sumir dali. – Eu preciso buscar umas coisas na cidade.

— Vai viajar de novo?

— Não fica muito longe daqui.

— Entendi.

— Obrigado pela panqueca! Estava deliciosa.

— De nada.

O moreno sai da cozinha e Hermione continua comendo. Quando termina ela levanta e vai até a pia lavar o que usou. De repente escuta um barulho e pelo reflexo da torneira vê “a fera” passar. Engole em seco e não tira os olhos da louça.

— O que está fazendo?

— Lavando a louça.

— Não precisa fazer isso.

— Por que não?

— Tenho quem faça – olha a panqueca em cima da mesa.

— Não entendi...

— Não pedi pra trazerem você para trabalhar.

Hermione franze a testa, mas não olha para trás.

— Então por que?

— Queria uma companhia...

A menina fica sem palavras com o que ouve. Ele deveria ser muito solitário.

— Agora você tem – responde finalmente.

Draco a olhava intensamente, mas ela estava de costas.

— Vira de frente pra mim, mas olhe para o chão.

Hermione obedece.

— O que você pensa de verdade sobre isso?

— Só fiquei na dúvida do porque o Malfoy não me disse o verdadeiro motivo.

— Não importa o que ele disse! – fala com raiva.

Hermione pisca assustada.

— Desculpa.

— O que pensou sobre o que eu disse?

— Eu...

— Não minta.

— Acredito que com o que aconteceu... Você se isolou nesse lugar distante e não tem contato com as pessoas direito, então se sente sozinho. Só que não deve ter tentado falar com ninguém por medo ou só não queria que lhe interpretasse mal e resolveu se afastar. Mas isso não te faz feliz, pelo contrário.

Draco fica em silêncio a olhando. Como ela sabia disso tudo?

— Ele te contou quem eu sou, não é?

— Disse que era um amigo...

— Não minta! – soca a mesa e faz o prato com panquecas pular.

— Não estou mentindo...

— Vai pro quarto e não saia de lá!

— Eu não preciso arrumar nada?

— Vai pro quarto!

Hermione suspira e passa por ele sem olhá-lo. Quando chega a porta da cozinha para.

— Se quiser, essa panqueca é sua – vai embora dali.


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