Mon Amour escrita por Lady Anadare
Notas iniciais do capítulo
Uma poesia de alguém que não é poetisa.
E logo eu, que jurei nunca fazer versos de amor.
Mas a esta ínfima jura aos olhos alheios – pois para mim ela sempre foi colossal
Esta única jura que não pude manter,
Afinal também havia jurado não jurar coisa alguma.
–
Mas agora, meu amor, ouça com cuidado,
Não, não precisa ter atenção, apenas cuidado, do palavreado rebuscado pouco entendo,
Entretanto, o sentido das palavras mais simples pode ser confundido.
De ti, quero que entenda apenas quatro palavras:
–
Eu não te amo.
–
Não te amo, meu amor, é contraditório, mas verdade.
Não entendo do sentimento, deste fenômeno neurobiológico,
Ou ao menos é isto que os sites de ciência me disseram.
Entendo do desejo, do fogo, do arder que corrói o corpo e corre junto ao sangue.
–
Nada de amor.
–
Espero que compreenda, que me compreenda.
O amor é aquela invenção dos músicos e poetas para não ficarem sem temas,
Das moças para não ficarem sem assunto, dos loucos para não faltar justificativa.
Invenção sua, para suportar-me por tanto tempo.
–
Não te amo, meu amor.
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Well, não sei exatamente o que achar sobre minha própria... Ideia sem sentido que apareceu do nada (ler a última frase rapidamente para dar o efeito desejado). A capa é uma rosa azul, qualquer um que me conheça sabe que tenho uma louca obsessão por elas. Espero que alguém leia e, se ler, deixe sua opnião. Até a próxima ♥