Infinity escrita por SatonePink


Capítulo 11
Capítulo XI - A fuga de Coruscant


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Não lembro quando foi a ultima vez que postei, mas eu me surpreendi, sinto que acabei postando mais rápido do que das outras vezes! E ainda estou doente! Estava bem animada para escrever essa cap, afinal, Padmé nunca mais apareceu na fanfic, e esse cap foi um que é principalmente focado nela.

Eu sei que estava escrevendo caps com mais de 3.000 palavras, mas por algum motivo, sinto que quando deixo esse número de palavras, as pessoas demoram mais para ler, então diminui um pouco desta vez.

O que mais gostei foi de escrever um pouco com as handmaidens, adoro pesquisar sobre elas na wookiepedia (e as roupas que elas usam são tão fofas!), se ficarem com alguma duvida sobre as duas que aparecem, pesquisem na wookiepedia (está em inglês), vocês vão ter uma ideia melhor de como e quem elas são.

Chega de papo, hora da leitura!
E muito obrigada pela recomendação Cissy! Esse cap é totalmente dedicado a você!



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O tumulto tomava conta do senado, milhares de línguas eram faladas simultaneamente, Padmé olhava para todos com cara de preocupação, enquanto um de seus servos ordenava o silêncio no local.

Ela respirava fundo, tentando esconder todos os seus sentimentos negativos, tentando ser a mais profissional possível, respirou fundo, pronta para poder finalmente dar o seu discurso que todos esperavam ansiosamente, queriam explicações:

— Acho que todos notaram, uma invasão foi feita no templo jedi, é impossível entrar no local, mas, acreditamos que poucos jedi sobreviveram, e com isso, a republica galáctica não vai ter nenhuma proteção contra qualquer ameaça — explicou Amidala, mantendo a paciência

Não demorou tanto, já haviam planetas revoltados com a chanceler:

— Isso é um absurdo! — respondeu políticos de um planeta — Com a situação que estamos, não podemos ficar sem proteção!

— Qualquer um pode ser um capanga do Palpatine! Ficar sem proteção é um suicídio! — outro alertou, lembrando da situação que se prologava por 20 anos de medo

— Todos estão cientes do que aconteceu com Palpatine e o perigo que corremos por ainda ter aprendizes dele a solta — Padmé continuava respirando fundo, se mantendo firme — Por isso, peço para que todos os aliados da república mandem tropas para proteger Coruscant e, de alguma maneira, salvar o templo jedi

A proposta da ex senadora criou um grande tumulto, muitos não gostaram da ídeia da mulher, berravam, mostrando sua raiva e desapontamento, enquanto, novamente, seu servo exigia o silêncio no debate:

— Se os jedi não conseguiram se salvar daquele ataque, como nossas tropas vão ajudar, estaríamos mandando homens para morrer! — a senadora de Alderaan reclamou — E mais, planetas como o nosso não tem tropas o suficiente para ajudar a republica

— Qualquer ajuda é bem vinda — retrucou firmemente — Não estamos exigindo, estamos pedindo

— Aceite, milady, também sabe que tropas não serão o suficiente para salvar todos nos, estamos perdidos sem os jedi — Amidala não sabia o que responder, a mulher tinha razão — Estamos acabados, assim estaremos se a Chanceler Amidala continuar no cargo — Padmé estremeceu, lembrava de como fez o mesmo há 30 anos atrás, quando foi enganada por Palpatine

O senado estava dividido, alguns concordavam com a posição da jovem senadora de Alderaan, enquanto outros achavam aquele movimento arriscado, Padmé era uma pessoa de confiança, o que quase aconteceu pode finalmente se tornar real se escolherem alguém, pelo menos, naqueles tempos.

Naboo se aproximou da discussão, a senadora Pooja Naberrie estava de pé, pronta para falar:

— O que garante que a pessoa que vai assumir o cargo de Amidala vai ser alguém confiável? Lembrem-se do que o conselho jedi falou, não é seguro trocar o líder até que a situação dos Sith seja amenizada, e todo o senado concordou, tanto o conselho jedi quanto o senado conhece Amidala, ela foi a rainha e senadora de Naboo, sem falar que os jedi confiam nela, substitui-la nesta situação que vai ser um verdadeiro suicídio, será mais fácil para derrubarem nossa republica — a morena respirou fundo antes de finalizar seu discurso — E não é algo que podemos arriscar

Praticamente todo o senado concordou com a jovem Naberrie, sobrinha de Padmé Amidala, ambas trocaram olhares distantes, Pooja deu um sorriso discreto de canto de boca, assim a reunião voltou a um rumo normal.

Em uma cabine distante, um homem observava

* * *

Já fazia horas que a Millenium Falcon havia deixado Coruscant, Obi Wan dava as coordenadas para Han Solo, que pilotava a nave com concentração, Leia observava os dois sem muita concentração, ainda estava sensibilizada pelo ataque ao templo jedi, Luke tentava tranquilizar a morena, passando suas mãos masculinas em suas costas.

Anakin observou os cinco que estavam na nave com atenção, ao ver que todos estavam concentrados em outras coisas, ele correu para longe do grupo, junto com um aparelho de comunicação, entrou em uma sala separada e se agachou, testou o sinal, sorriu ao ver que conseguiria mandar uma mensagem, logo, apertou o botão de gravar:

— Padmé, aqui sou eu, Anakin — se apresentou brevemente — Estamos bem, Han Solo nos salvou do templo jedi a tempo, estou na Millenium Falcon com Luke, Leia e Obi Wan, infelizmente, não sei dos outros, estamos indo para Hoth, a base secreta da republica, ficaremos bem, apenas tome cuidado

Skywalker mandou a mensagem aliviado, sentia que Padmé estava angustiada, queria saber se ele e seus filhos estavam bem, se levantou, voltando para a sala de comando, onde conversavam sobre o seu destino, Lars foi o único que notou que seu mestre havia saído e voltado:

— Então... Por que Hoth? É um planeta bem frio — perguntou Leia, ainda confusa com a escolha de seu mestre

— A base secreta da republica está lá — explicou, encarando o espaço com seus olhos azulados

— Base em Hoth? Por que nunca soube disso? — estava meio chateada

— Desculpa Leia, essa base só tem 10 anos de idade, e apenas os jedi do conselho e a Chanceler Amidala sabem disso, infelizmente, não poderia lhe falar, são ordens

Solo fez um bico, mas logo entendeu a precaução que seus mestres tinham, afinal, guerra é guerra, não somos amigos de ninguém:

— Mas agora eu sei desta tal base — brincou o Solo mais velho, rindo da "burrice" de Kenobi — E agora?

— Era preciso — explicou, encarando com uma certa irritação — Precisamos de alguém para nos levar até lá, não é?

Han Solo sorriu, sem falar mais nenhuma palavra, Chewbacca grunhiu para avisar que já estavam se aproximando do planeta gelado. Não demorou nem meia hora, já estavam na orbita do planeta, Luke franziu a testa, não via base nenhuma, apenas neve e mais neve, onde estaria aquela base:

— Ali! — apontou o Skywalker, todos encararam a base, que era até grande para algo secreto

A nave pousou facilmente em frente ao enorme portão, Kenobi foi o único a descer, sua capa o protegia do frio intenso do lugar, ele agradecia pelo fato da base ter aquecedores no interior, rapidamente, colocou seu dedo em um aparelho, abrindo um enorme porta, os olhos de todos se arregalaram, a base era ainda maior por dentro, várias naves de diferentes tamanho.

Han Solo entrou com pressa dentro da base, animado para conhecer ainda mais aquele lugar que parecia ser uma fantasia de sua mente, pousou pela segunda vez, todos foram ao encontro de Obi Wan, que fechava a porta:

— Esse lugar é incrível! — comentou Luke, girando e olhando para todos os cantos

— Construímos essa base para nos proteger de dos Sith, a melhor tecnologia foi posta aqui — explicou o mais velho, enquanto observava com orgulho aquele lugar que havia projetado com a ajuda de outros jedi

— Eu realmente queria ter todas essas naves aqui, são rápidas e a tecnologia aqui é boa, porém, precisamos de gente, se não isso aqui é lixo! — o caçador de recompensas se intrometeu, seguido de um grunhido de seu amigo wookie, Anakin franziu a testa, ainda não gostava de Solo

— E é por isso que vamos ficar aqui, para pensar em pessoas que podem ser nossos aliados nesta batalha — Anakin explicou para Han com um certo desgosto

— Isso vai ser complicado, creio que Padmé já falou sobre isso com o senado, e sinto que muitos não quiseram ajudar por ter medo — deduziu Leia, botando sua mão na cintura

— Ela pode não ter notado — Han se dirigiu a irmã, fazendo a mesma pose que ela, para provocar

— Ela não é tola, qualquer um teria percebido — Solo chegou mais perto do homem encarando-o com certeza

— E então? — perguntou Lars, ele dirigiu sua pergunta para Kenobi, que passou a mão em sua barba ruiva com fios grisalhos espalhados

— Han Solo, aquelas bombas proibidas que você usou no templo... — Obi wan se virou para o caçador, que tremeu um pouco — Por acaso você sabe onde podemos conseguir mais destas?

— Ah, as minhas bombas? Bom, eu tenho um amigo que faz essas bombas, ele se dá muito bem nos negócios, eu posso perguntar para ele se ele pode me emprestar algumas, sabe? — falou, meio preocupado, não falava com ele a muito tempo, só havia ouvido noticias — Pelo que eu saiba, ele está em Tatooine

— E esse seu amigo é confiável? — perguntou Skywalker, fuzilando o jovem com o olhar

— Ele é mais que eu, jedi — respondeu, desafiando o mais velho

— Tatooine? Minha casa? — o loiro ficou feliz, poderia ser útil, sem falar que teria a chance de poder voltar para sua casa depois de tanto tempo

— Sim, Lando Calrissian, um velho amigo meu, ouvi noticias de que ele esta em Tatooine, se ele ainda cuidar destas bombas, vai poder nos ajudar

— Ótimo! Isso realmente vai ajudar — Leia comentou

— Por agora devemos esperar um pouco, afinal, a situação está bem recente, devemos planejar tudo com cuidado para não sermos descobertos — Anakin interrompeu

— Exato, Anakin — concordou o antigo mestre — Por enquanto, devemos pensar muito bem como vamos chamar as pessoas, como vamos combater esses Sith, como salvar o templo jedi e a republica... Qualquer movimento errado e fim!

— Concordo, esse Lando não é um língua solta não, não é? — perguntou Luke, curioso

— Já falei, vocês deviam confiar mais nele do que em mim — repetiu, reclamando da ignorância do loiro

— Por hora devíamos descansar, por acaso temos quartos aqui? — a garota perguntou, mesmo sabendo a resposta

— Sim, nos temos, sigam-me — o barbudo liderou o caminho, todos o seguiram, com a esperança de encontrar algo confortável para descansar

* * *

Amidala estava em sua nova sala, seu coração doia de tanta preocupação, se fazia de forte e segurava cada lágrima que tentava sair de seus olhos, uma mensagem havia chegado para ela, com uma enorme esperança no peito, decidiu ouvi-la:

— Padmé, aqui sou eu, Anakin. Estamos bem, Han Solo nos salvou do templo jedi a tempo, estou na Millenium Falcon com Luke, Leia e Obi Wan, infelizmente, não sei dos outros, estamos indo para Hoth, a base secreta da republica, ficaremos bem, apenas tome cuidado

O coração de Padmé se tranquilizou ao ouvir a doce voz de seu marido, porém, uma outra dor tomou conta de seu coração, eles ficariam bem? Precisariam de ajuda? Aquelas perguntas rodavam na mente da Chanceler.

Sabé, serva de Amidala já há 30 anos, notou a preocupação nos olhos castanhos de sua chefe que mais considerava sua amiga, chegou perto da mulher que vestia um belo vestido com tons puxados para o roxo, seu visual era muito parecido com aquele do dia que reencontrou com Anakin depois de 10 anos.

Padmé também notou que ela a encarava de forma bem próxima, sabia que Sabé estava preocupada, deu um sorriso falso, para tentar tranquilizar a garota mais jovem:

— Estou bem, Sabé — mentiu, virando o olhar

— Milady, a senhora está preocupada com Anakin? — Sabé era uma das servas que sabiam de seu relacionamento secreto com o jedi

— Eles vão precisar de ajuda — ela revelou sua preocupação, voltando a encarar a serva — Estão em pouco número, são jedi poderosos, mas sozinhos... Sem ninguém, não vão conseguir fazer nada, eu tenho que ir ajuda-los, Sabé

— Chanceler Amidala, a senhora não pode deixar a capital — alertou, isso era algo que a ex senadora de Naboo já sabia

— Eu sei... — Padmé se levantou, começou a passear pela extensa sala, estava sozinha com Sabé, seus outros servos ficavam na entrada para a sala

— Onde eles estão? — perguntou, curiosa — Não pude ouvir a gravação, estava meio longe

— Desculpe Sabé, não posso contar onde eles estão, é algo delicado, entende? — a outra confirmou com a cabeça, dando um sorriso compreensivo, que foi retribuído por um da superior — Eu espero que eles estejam bem

— Qualquer coisa, irei lhe ajudar — afirmou Sabé, fechando seus olhos lentamente, a sua semelhança com Padmé era surpreendente

— Qualquer coisa? — perguntou — Me ajudaria a fugir de Coruscant?

Sabé deu um sorriso de canto de boca, encarando Amidala.

* * *

A Chanceler corria até o pista onde sua nave estava pousada, era acompanhada de Sabé e Eirtaé, a mulher usava uma roupa coberta, mesmo com toda aquela "proteção", seu visual continuava extravagante como todos os outros que usava, suas servas também usavam algo bem coberto.

As três estremeceram quando viram um homem usando uma capa preta em sua frente, o rosto daquele humano era coberto pela sombra que o capuz fazia em sua cara, as mulheres diminuíram o passo, tentando não parecer suspeitas:

— Chanceler Amidala — pararam, olhando para trás lentamente — Era exatamente você que eu estava procurando

— O que deseja? — uma voz forte saiu da boca da mulher, que mantinha sua postura firme

— Quero falar com você em sua sala, seria um incomodo? — um sorriso de canto de boca foi revelado — A sós

— Não será um problema, Eirtaé, Sabé, deixe-nos, por favor — a Chanceler trocou um ultimo olhar com uma das servas, antes de ser levada pelo homem até a sua sala

O pedido não foi um problema para as duas, ambas continuaram o seu caminho até a pista onde a nave de Padmé estava, uma passe apreçado e lerdo, queriam ter certeza que a sua chefe não estava mais a vista.

Finalmente chegaram na bela nave prateada e veloz, uma que era invejada por todos os colecionadores de naves da galáxia, a loira sorriu, sua missão estava completa, ambas entraram na nave, porém, Eirtaé não tinha planos para ficar:

— Milady — falou, baixo, com uma voz fraca — Espero que fique bem, C-3PO e R2-D2 estão aqui, assim como pediu

— Obrigada, Eirtaé — agradeceu, retirando o capuz que cobria a cabeça daquela que se revelou Padmé — Eu não vou demorar, estarei sempre me comunicando com Sabé

— Boa viagem — desejou, finalmente, deixando a nave prateada

3PO estava no volante, enquanto discutia com R2, Amidala já estava acostumada com as brigas dos dois, 23 anos com discussões, seria complicado se ela ainda ligasse para esse tipo de coisa, o robô dourado a encarou:

— Para onde vamos, senhora? — perguntou, formal

— Vamos para Hoth, conhece esse planeta, certo? — perguntou com um certo receio

— Isso é realmente um insulto, eu conheço mais de... — o droid foi interrompido por "palavras" do outro — Como se você soubesse, R2

A nave foi ligada, ela pedia para o robô ir o mais rápido possível, uma transmissão iniciou-se em um aparelho em seu ouvido, a voz do homem pode ser ouvida.

Boa sorte, Sabé, pensou, nervosa pela guarda-costas

* * *

— Então, Chanceler, podemos começar o nossa conversa? — o homem abaixou o capuz, revelando seu rosto e seu olho machucado

— É por isso que estamos aqui, certo? — respondeu, ainda com a voz firme, tentando ao máximo a se igualar com a de Padmé

— Não sei se me conhece, poucos conhecem — um falso charme e sorriso foram jogados na serva — Sou eu, Darth Castious, o sith que tanto procuram

Os olhos de ambas se arregalaram, o coração de Sabé começou a bater rapído, enquanto o de Padmé batia pelo simples fato do sith estar em Coruscant, obviamente, aquilo seria algo ruim para a república.

O homem sorriu com a postura da outra, sentia o medo dentro da mulher, tentava continuar com seu falso charme, para poder ganhar mais confiança com aquela que ele acreditava ser a Chanceler:

— Poderíamos conversar, Chanceler Amidala? — perguntou, com um tom calmo em sua voz

— Claro, Darth Castious — tentou manter a calma, afinal, a vida de sua chefe e amiga estava em risco, assim como a sua

— Os jedi foram praticamente exterminados, não é? E pelo que saiba, a republica está sem segurança — Sabé só se surpreendia cada vez mais com o homem — Então, eu estou aqui para lhe perguntar algo

— Pergunte — sua voz falhou um pouco, mas nada tão critico

— Por acaso, a senhorita se importaria se nós fizéssemos a segurança da república? Em outras palavras, ser os novos jedi?

Sabé continuava escondendo seu pânico, olhou para o lado, ouvindo as palavras que sua chefe tinha a dizer:

— A republica galáctica...

— Desculpe-me, Serva, eu quero falar com a verdadeira Chanceler — e seus olhos novamente se arregalaram


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Notas finais do capítulo

Obrigada para quem leu até aqui! Beijos e até o próximo cap! Não se esqueça de deixar seu comment