Rebelde sem causa escrita por PinkBlack


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Pov. Renesmee

Cheguei em casa exatamente a meia noite, andei bem devagar para não acordar ninguém. Antigamente eu faria questão de acordar meu pai só para o deixar maluco, eu costumava chegar mais tarde muito mais tarde apenas para irritar ele. Só que agora o que eu menos quero é confusão. Isso até parece irônico, mas, por mais que ainda odeie a ideia de ele querer arranjar qualquer uma para substituir a minha mãe, e essa qualquer uma ser a Tânia. Eu só quero simplesmente esquecer.

Minha manobra extremamente estratégica e realmente boa não deu muito certo, quando eu estava chegando ao pé da escada as luzes da sala se ascenderam. Fechei os olhos com a claridade que parecida furar as minhas orbes, quando eu os abri novamente lá estava meu pai me olhando com uma cara de poucos amigos. Essa expressão nunca me incomodou a verdade é que eu nem me importava com o que ele pensava.

—A onde é que você estava? – Ele questionou

—Por aí. – Suspirei dando de ombros realmente entediada com isso é sempre a mesma conversa

—Como por aí, custava me ligar? – Perguntou ele impaciente

—Custava. – Girei os olhos

—Você não se importa com nada a não ser você mesmo Renesmee. – Edward jogou na minha cara

—Quanta hipocrisia da sua parte papai. – Bradei sarcasticamente

—Só quero o melhor para você. – Ele disse simplesmente

—Demoro! Já acabou? – Questionei arqueando uma sobrancelha

—Pensei que a sua fase de rebelde tinha acabado. – Edward resmungou

—Sinto lhe desapontar. – Respondi indiferente

—O que foi que eu fiz a você? – Ele questionou e eu bufei

—Você é hipócrita, fica aí dando um discurso falando que eu não ligo para ninguém. E é você que não está nem aí para o que eu penso ou o que eu acho, só se preocupa com a droga do seu casamento com aquela vadia! – Gritei sentindo meus olhos se encherem de lágrimas porque diabos eu andava chorando tanto?

—Tânia será boa para nós. – Ele deu um passo à frente

—Só se for para você. –Virei a cara

—Você terá que se acostumar com o fato de que eu e ela vamos nos casar, está é uma realidade com a qual você tem que lhe dar. – Ele disse calmamente e eu respirei pesado

—Faça como quiser, mais eu não faço mais parte disso. – Respondi

—Preciso que entenda isso minha filha, eu quero que você faça parte da minha família. – Ele encostou sua mão em meu ombro

—Minha família, foi enterrada junto com a minha mãe. – Bradei entre dentes

—Eu e ela estamos pensando em ter um bebê. – Ele comentou e eu mirei meus olhos nele tentando achar qualquer resquício de que aquilo era algum tipo de brincadeira, mais infelizmente não encontrei nada

—Você está pensando em ter um filho com aquela piranha? – Gritei alto que parecia que eu estava usando microfone

—Renesmee eu...

—Pai agora é você que vai me escutar. – O interrompi – Ela era uma prostituta de luxo, ela fazia programas apenas com os caras mais ricos da cidade, prefeitos, advogados, e por aí vai. – Disse e ele paralisou – Ela é malvada, inescrupulosa e arrogante, ela.... Me machucou. – Disse lhe mostrando as marcas que havia em meu braço – Se ela fez isso comigo imagina o que não fara com uma criança indefesa. – Gritei com todas as minhas forças

Eu não estava pensando em nada, só queria salvar meu pai as garras daquela mulher. Se meu pai fosse inteligente como eu achava que era ele iria se livrar dela, e aí eu tenho a plena certeza de que ela iria se vingar eu pus a minha vida em jogo para salvar a do meu pai. Espero que depois dessa ele tenha alguma consideração.

Edward Cullen nunca na vida tinha sido calado por alguém, ele estava lá parado em silencio. Aquilo realmente me assustou, ele não falou nada apenas pegou seu casaco e saiu pela porta a batendo atrás de si. Fiquei ali parada por uns dois minutos apenas olhando para o nada, subi para o meu quarto me jogando na cama, acabei dormindo de roupa e tudo.

Pov. Edward

Renesmee podia ser tudo, mais uma coisa eu sabia que ela não era.... Mentirosa. A raiva de ter sido enganado me invadia e queimava em meu peito fazendo meu coração bater mais rápido eu dirigia que nem doido pelas ruas escurar de Forks. Cheguei a casa de Tânia mais rápido do que eu imaginei, soquei a porta com toda a força que eu tinha e se aquela mulher não abrisse de uma vez eu ia à por abaixo.

Não demorou muito ela a abriu, ela me olhou confusa e eu não falei nada apenas entrei na casa a ouvi fechar a porta lentamente. Respirei fundo

—O que houve? – Ela questionou

—Só uma coisa sem importância. – Dei de ombros cinicamente

—Está falando do que Edward. – Ela girou os olhos

—Ah eu só descobri que eu ia casar com uma vadia. – Bradei e seu rosto empalideceu

—Não entendi. – Tânia franziu o cenho

—Eu descobri tudo Tânia, descobri que você era uma prostituta, e que você encostou essas suas mãos na minha filha. – Disse entre dentes e ela engoliu em seco

—Quem te falou isso? – Ela perguntou

—Renesmee é claro. – Bradei

—Ah e você acredita naquela...

—Não! Não ouse falar da minha filha Tânia porquê....

—Você vai terminar nosso noivado? – Ela questionou seca

—É obvio que sim! – Exclamei

—Então eu falarei da Renesmee sim! – Ela bradou e quando eu ia abrir minha boca – Ela não é mais a sua princesinha Edward. – Tânia disse e eu respirei fundo – Você sabia que sua filhinha queria está transando com seus dois melhores amigos. – Ela disse e eu franzi o cenho senti o chão estremecer abaixo dos meus pés

—Jacob e Nahuel? – Questionei sentindo um nó se formar na minha garganta

—Exatamente. Ao mesmo tempo! – Ela sorriu satisfeita em ver meus olhos perplexos

—Eu.... Eu.... Eu não acredito em você. – Afirmei meio incerto do que acreditar ou não

—Faça como quiser, mais dê o fora daqui. – Ela apontou para a porta e eu franzi o cenho

—Nunca pensei que eu ia me enganar tanto com uma pessoa como me enganei com você. – Disse amargo

—Não meu querido, você que é tolo da história! É tão fácil enganar você. – Ela sorriu maldosa – Você acha que todas as mulheres serão puras e devotas como a Isabela foi. – Ela continuou e eu tranquei a mandíbula – Você acreditou mesmo que eu ia me casar com você, adotar a sua monstrinha e viveríamos felizes para sempre? – Ela questionou sarcástica – Tudo que eu queria era seu dinheiro e agora que não posso mais o ter, peço que suma daqui porque para mim você não faz diferença. – Ela deu de ombros

Respirei fundo caminhando até a fitei por alguns instantes e dei um tapa em seu rosto, ela cambaleou para trás. A raiva era tanta que eu nem pensei muito bem no que eu estava fazendo.

—Vadia! – Resmunguei entre dentes saindo da casa e batendo a porta atrás de mim

As palavras daquela mulherzinha queimavam meu cérebro, me fazendo ficar tonto. Eu não queria acreditar nela não queria mesmo, mais... E se for verdade. E se Renesmee estiver aprontando mais essas, isso sim vai me causar um enfarte.

Dirigi sem rumo por alguns minutos e parei em frente a um bar, este estava praticamente vazio. Entrei me sentando no balcão pedi logo uma cachaça e tomei o primeiro copo, o segundo o terceiro... E depois de uma hora ou duas eu acabei perdendo a conta.

—Noite ruim? – Uma voz feminina soou ao meu lado

Virei o rosto me deparando com uma mulher muito bonita, ela tinha os cabelos negros e compridos, os olhos verdes claros, era magra e tinha belas curvas, seu rosto tinha feições leves seu nariz era fino e arrebitado, ela tinha lábios cheios e olhos grandes, levava um sorriso divertido nos lábios.

—Vida ruim. – Resmunguei passando a ponta do dedo na borda do copo

—Nossa, mal assim?! – Ela questionou e eu sorri

— Minha mulher morreu a uns 8 anos, descobri que a minha ex noiva era uma vadia e estou prestes a descobrir que minha filha está no mesmo caminho. – Murmurei tomando o resto da bebida do meu copo

—Uau... Ham.... Vamos beber a isso! – Ela levantou o copo

—Está brincando, não é? Minha vida está uma droga e você quer brindar a isso? – Questionei a fitando

—Bom... Nada é tão ruim que não possa piorar. – Ela piscou tomando a sua bebida sorri meio débil

—Qual seu nome? – Questionei

—Megan. – Ela disse

—Sou Edward. – Disse tomando o resto da bebida do meu copo

—Nome bonito, parece nome de príncipe. – Ela comentou sonhadora

—Você que é muito bonita, me lembra Bela. – Suspirei fundo

—Bela? – Ela arqueou uma sobrancelha

—Minha mulher falecida. – Comentei e ela assentiu

—Você é muito gentil. – Ela suspirou

—Acho melhor eu ir. – Comentei descendo do banco

—Você está dirigindo? – Megan imitou minha ação

—Ham... Sim. – Respondi

—Eu te levo para a casa. – Ela ofereceu

—Mesmo? .... Obrigado. - Agradeci a seguindo até seu carro dei o endereço para ela e sem perceber adormeci no banco.

Pov. Renesmee

Acordei no meio da noite constatando que o meu pai não estava em casa, desci as escadas rapidamente quando ouvi alguém batendo na porta.

A abri dando de cara com meu pai pendurado no pescoço de uma mulher muito bonita por falar nisso, fitei a cena boquiaberta porque aquilo não era uma coisa que se via todo o dia. Meu pai era sempre tão responsável e pelo cheiro ele havia bebido, aquilo com toda a certeza não era um abito do meu pai.

—Ah... Oi! – Cumprimentei a mulher puxando meu pai para dentro o deitei no sofá

—Oi eu sou Megan. – Ela disse simpática e eu sorri apertando sua mão

—Obrigada por ajudar meu pai. – Agradeci e ela assentiu

—Não tem problema... Ham... Peça para ele me ligar. – Ela piscou e eu ri

—Ok... Ham.... Foi um prazer. – Disse e ela sorriu

—O prazer foi meu. – Ela acenou saindo pela porta fui até o sofá me sentando no chão passei a mão em seus cabelos

—Me desculpe pai. – Suspirei fundo


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