Our Past Never Goes Away escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 19
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Notas iniciais do capítulo

Oi oi oiiii gente!! Feliz Natal atrasado e Feliz 2016 para nós!! Espero que vocês tenham tido um ótimo final de ano!
Eu sei que demorei dessa vez, mas juntou provas finais, Natal, Ano Novo... e aí acabei atrasando de novo! Sorry! De verdade, vou tentar não demorar tanto para postar os próximos!
Muuuuuito obrigada a todos vocês que têm acompanhado a fic (que daqui uns dias já vai fazer um ano!), que comentaram e favoritaram!! Obrigada mesmo!!
Sem mais delongas aqui está o capítulo novinho e em folha para vocês!!
Espero que gostem!
Boa Leitura!!



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Quinjet – Algum ponto sob o Atlântico

Estática.

Isso fora tudo que Steve recebera em resposta quando tentou contactar Hill. Eles começavam a se aproximar do território americano, mas ainda que Tony tivesse restaurado o sistema de comunicação da aeronave, ele não conseguira falar com nenhum agente da SHIELD nas últimas horas.

– Droga! – ele murmurou.

– Nada ainda Capitão? – perguntou Bruce, retornando a cabine de comando.

– Tem certeza que isso aqui tá funcionando, Stark?

– É claro que eu tenho Rogers. – ele garantiu, observando ele analisar e bater no rádio que continuava chiando – Esqueça isso agora, não vai demorar até chegarmos à Nova York.

– Eu acho que tem alguma coisa muito errada acontecendo. Não é normal todos os canais estarem desligados dessa forma – ele suspirou cansado – Vou tentar mais uma vez, quem sabe...

Naquele momento, a estática foi substituída pela voz de uma mulher que repetia a mesma mensagem:

– Atenção! Todos os agentes disponíveis, retornar ao Triskellion. Estamos sob ataque!

– Sharon?! – chamou Steve, segurando o comunicador como se sua vida dependesse disso.

– Capitão Rogers, finalmente! Vocês tem que vir para Washington.

– O que está acontecendo?!

– A Hydra está atacando a base. Precisamos de todos os reforços aqui, agora!

– Estamos a caminho Carter. – ele desligou, encarando Tony que já havia mudado o curso do Quinjet para a capital estadunidense.

– Acho que é agora que a verdadeira guerra vai começar.

._.

Triskellion – Washington D.C.

Clint já havia levado muitas surras da namorada, mas aquela estava literalmente matando-o mental, emocionalmente e fisicamente.

Natasha desferia nele vários golpes, dos quais poucos ele conseguia se desviar, e em uma proporção ainda menor dos que tentava revidar.

Já mal conseguindo manter-se em guarda, ela acertou-lhe uma joelhada no abdômen, deixando-o sem ar e possivelmente piorando a situação de suas costelas já fraturadas desde sua missão.

Ele tentou revidar, acertando-lhe um soco curto, mas ela facilmente percebeu a falha em seu movimento usando o ombro recentemente deslocado, e esquivou-se, acertando-o com uma rápida sequencia de golpes alternados entre seu rosto e a lateral de seu corpo, o derrubando mais uma vez no chão.

Ainda tentando se recuperar, com sangue escorrendo de seu nariz e a visão parcialmente turva, ela o agarrou e o arremessou longe, fazendo-o bater as costas na parede.

Melinda, Ward e Hill, novamente de pé dentro da sala, fizeram menção de interferir para ajuda-lo, mas ele fez sinal para que o deixassem cuidar daquilo.

– Ajudem Coulson e Fury, detenham aquele filho da mãe. Eu controlo aqui. – disse voltando sua atenção para a Viúva Negra que se aproximava dele lentamente.

– Ward, proteja a porta, elimine qualquer ameaça que se aproximar. – May ordenou depois de verificar Maria, seguindo para apoiar Coulson e Fury.

– Esta não é você. – disse Clint, erguendo-se com certa dificuldade, encarando os olhos obscuros dela. – A Natasha que eu conheço nunca permitiria que a controlassem.

– Cala a boca. – disse ela investindo contra ele de novo, sendo surpreendida quando ele abaixou-se, para em seguida prendê-la com facilidade em uma chave de braço, usando contra ela as brechas que somente ele conhecia.

– Natasha, eu sei que você ainda está ai. Me escuta. Eu sei que tudo está confuso agora, mas isso é só porque você está lutando contra eles, eu sei que está.

Ela continuava a tentar se desvencilhar do aperto de Clint, em vão.

– Não!

– Natalia, amor, me escuta. Por favor... – ele sussurrou com a voz rouca em seu ouvido – Eu sei quem você é. Você tem que lutar, não deixe que continuem te controlando. Nós dois sabemos o quanto isso machuca. Você pode se libertar, ser livre sem responder a ninguém, como você sempre disse, não é verdade? A força para fazer isso está em você, sempre esteve. É a única que pode vencer. Volta, por favor. – ele continuou, tentando controlar suas emoções inutilmente, tendo consciência que na posição deles ele poderia quebrar o pescoço dela com um rápido movimento - Eu não vou perder você também.

Quando terminou, ela parou de se debater, e involuntariamente ele afrouxou a pressão que fazia no pescoço dela, ao que ela agarrou seu braço e inverteu suas posições, jogando de costas contra a parede e apertando a garganta dele.

Tentando retomar o controle, ele usou o que poderia ser seu último suspiro de vida para tentar traze-la de volta.

– Vamos lá Nat, faça o que você tem que fazer. Me mate. – ele sentiu seus dedos ficarem mais pesados em sua traqueia, fazendo-o sufocar. – Me mate! Eu não posso matar você, Natalia. Eu não consigo. Então me mate. Mas saiba... Que eu amo você.

A pressão em seu pescoço parou, e olhando em seus olhos ele pôde ver que era ela ali. Sua Natalia Romanova outra vez. Quando ele fez menção de sorrir, Natasha voltou a sussurrar:

– Me perdoa pelo que eu vou fazer agora.

Ele tentou entender o que ela queria lhe dizer com aquilo quando já era tarde, e sem hesitar, ela o lançou longe, perto o suficiente de Joseph, que ainda mantinha-se escondido atrás de seus soldados que lutavam com os outros agentes.

– Acabe com isso Romanoff. – disse Stan, com um sorriso cínico em seu rosto encarando Clint, que tentava firmar seu corpo com dificuldade.

– Isso já acabou Stan.

Todos voltaram sua atenção para ela, sem compreender o que acontecia, e Natasha chutou a arma que caíra no chão na direção de Clint, que facilmente a pegou e atirou no joelho de Stan, que desabou.

Ela disparou contra os outros poucos soldados que haviam restado de pé, e correu até Clint, que permanecera deitado no chão.

– Clint!

– Natasha... Você é você. – disse ele sorrindo, sentando-se e sentindo enquanto seus olhos ficavam rasos d’agua, bem como os dela.

– Me perdoa, eu... Eu não queria, você sabe, eu...

– Isso não importa mais agora, você está aqui. – ele disse, trazendo-a para si com o braço bom em um abraço apertado, fazendo-a sorrir.

– Eu detesto interromper, mas tem tipo uma guerra rolando ali fora. – disse May, calma, aproximando-se dos dois.

As duas ajudaram Clint a se levantar com dificuldade, e quando ele conseguiu se firmar sozinho, Natasha o soltou e abraçou fortemente Melinda, que ficou sem ar.

– É tão bom ver você de novo, Mel.

– É ótimo ver você também, ruiva.

– O que querem fazer com ele? – aproximou-se Coulson, apontado para Stan, que continuava caído, mas ainda vivo.

Natasha encarou ele atônita por algum tempo, a boca entreaberta em descrença com a naturalidade dele ao aparecer bem ali a sua frente, vivo.

– Oi, Natasha. – ele sorriu sem graça.

– Meu Deus... – ela o agarrou, em um forte abraço. – É você! É você mesmo! Ah, eu vou te matar! Pensei que estivesse morto Phill.

– Eu não morro tão fácil assim.

– Mas eu vi você... Eu fui ao seu enterro. Como isso é possível?

– Nós explicaremos tudo depois Natasha – disse Fury - Mas agora temos que decidir o que fazer com Stan.

– Eu vou acertar minhas contas com ele. – disse Natasha, pegando a arma da cintura de Melinda e seguindo até o homem.

Ela agachou-se o encarando friamente.

– Vamos lá Natasha, termine o que você começou.

– Você não vai me controlar, nunca mais. Depois de todo esse tempo, você poderia ter feito qualquer coisa com esse seu maldito dinheiro, mas você queria mais não é? Queria ter o poder que nunca teve, não é Stan? Mas tudo o que você conseguiu fazer, foi assinar sua sentença de morte ao tentar destruir a minha família. – disse ela, agarrando-o pela camisa e socando seu rosto. – Isso é pelo que me fez fazer com cada um deles – ela repetiu o golpe mais duas vezes – Isso é por invadir a SHIELD. E isso é pelo que fez comigo. – ela concluiu, batendo a cabeça dele no chão.

– Não vai me matar? – ele grunhiu, engasgando com o sangue que escorria por sua boca e sorrindo descaradamente – Você realmente mudou Natasha. Ficou fraca.

Ela se pôs de pé, e o encarou.

– Não Stan, eu não mudei. E nunca vou mudar. Eu sempre serei a mesma assassina que você conheceu. – ela respondeu, antes de disparar três vezes colocando duas balas em seu peito e uma em sua cabeça.

Natasha se afastou do corpo inerte de Stan, dirigindo-se ao Diretor.

– Senhor, eu...

– Fico feliz em tê-la de volta, Agente Romanoff – cortou-a o Diretor Fury – Mas, vamos deixar isso para depois, agora nós precisamos enfrentar as tropas da Hydra e... – ele foi cortado pela música alta do AC/DC que ecoou pela instalação, logo antes dos Vingadores se juntarem a batalha.


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Notas finais do capítulo

E entãaaaaao?!! Gostaram?
Não se esqueçam de deixar seus comentários me contando a opinião de vocês! Ela é realmente muito importante para mim!!
Obrigadaaa por lerem!! Até o próximo capítulo!
Bjinhoooooos da Kakau!