Our Past Never Goes Away escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 11
The Beginning of a War


Notas iniciais do capítulo

Heeeey pessoinhas lindas do meu coração! Tudo bem com vocês?!
Eu queria ter postado esse capítulo antes, maaas infelizmente, meu tempo foi muuito curto esses dias. Quero féeerias gente!! kkkk
Bom, sem mais delongas, aqui está um capítulo novinho para vocês! Obrigada mais uma vez, a todo mundo que tem acompanhado a fanfic!
Espero que gostem!!
Boa Leitura!



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Clint havia explicado o plano no mínimo três vezes, ao que todos haviam concordado prontamente com ele, que agora se encontrava no escritório com Coulson, preparando-se enquanto Ward, Skye e Fitz-Simmons interrogavam May, no laboratório.

– O que ele quis dizer com reiniciar, May?

– E porque a Agente Romanoff disse aquilo para o Agente Barton?

– E o que significa estar comprometida com um civil? Isso é verdade?

May suspirou, com a curiosidade dos três agentes mais jovens, enquanto Ward apenas sorria com a situação em que ela se encontrava.

– Isso é confidencial.

– Ah, qual é May! – reclamou Skye – Somos nós, não vamos contar a ninguém!

Ela refletiu por algum tempo, finalmente cedendo à expressão de cão abandonado de Skye.

– Okay, mas só dessa vez. – ela respirou fundo antes de começar – A Agente Romanoff participou de um programa chamado Viúva Negra, para o qual algumas jovens mulheres foram selecionadas para participar. Nele treinavam essas jovens com os métodos mais duros que existem, preparando-as através de muita dor. Eles faziam lavagens cerebrais nelas, extinguindo qualquer sentimento ou lembrança que fosse divergente ao propósito da organização: matar.

– Isso é horrível May. – sussurrou Simmons.

– Natasha conseguiu fugir do controle deles, e depois de muito tempo tornou-se uma Agente da SHIELD. Quando ele disse reiniciar, estava se referindo a apagar a mente. Uma reiniciação, que a faria voltar a ser apenas uma arma outra vez.

– Meu Deus...

– Eu conheço a Natasha, ela estava jogando perfeitamente bem com Stan quando disse estar comprometida com um civil, apenas para fazê-lo falar. E quanto ao que ela disse ao Clint, ela estava pedindo para que ele não fosse até lá.

– Por quê?

– É uma longa história, que eu não irei contar agora, mas a Agente Romanoff provavelmente acredita que se formos até lá, seremos pegos em uma armadilha. Agora terminamos aqui, certo? Vou checar nossa posição, estamos nos aproximando das coordenadas. Fique pronto Ward.

– Pode deixar, May. – respondeu ele, quando ela se retirou, voltando para a cabine do piloto.

– Ah, o melhor ela deixou de fora!

– Qual é o melhor em toda essa história, Skye? Se é que existe um. – disse Jemma.

– Vai me dizer que você ainda não percebeu que o Agente Barton está consideravelmente “abalado” com a captura da Viúva? – disse a morena gesticulando com as mãos, e abrindo um sorriso maroto - Aposto a minha vida, que eles têm alguma coisa e ela disse aquilo tentando protege-lo.

– E você não teria feito o mesmo se estivesse no lugar dela, Skye? – perguntou Jemma, com um olhar cúmplice para a amiga.

– Okay, talvez eu teria. Mas isso não vem ao caso agora. – admitiu ela vermelha, recebendo um olhar divertido de Ward, e mudando de assunto rapidamente. – Temos que nos concentrar na missão.

– Estão prontos? – perguntou Clint, descendo as escadas e se aproximando dos quatro enquanto ajeitava o arco em suas costas. – May disse que iremos pousar.

– Estamos Agente Barton. – se prontificou Ward.

– Ótimo. Vamos repassar o plano só mais uma vez, ok? Fitz-Simmons e Skye vão hackear e travar todo o sistema, impedindo-os de atacar os EUA, desligando qualquer meio de defesa que existir nos arredores do prédio, para que eu, a May, o Phill e o Agente Ward possamos entrar. A partir desse ponto, May e Phill vão abater os agentes que lá estiverem, enquanto eu e o Ward vamos atrás do Joseph e da Natasha. Entendidos?

– Em tese sim, mas e se alguma coisa der errado? – perguntou Skye.

– Então rezem para que consigamos sair vivos de lá. – respondeu Clint se afastando, fazendo Skye encarar os outros.

– É isso aí gente. O mundo precisa de nós, mais uma vez. – disse Grant.

E Fitz completou, tentando deixar o clima menos tenso entre eles:

– Só pra variar né?!

Então, aproximadamente 7 horas após a partida do Triskellion, o avião finalmente pousou na Noruega, há alguns quilômetros das instalações onde Natasha estava sendo mantida, que nada mais eram do que uma antiga base usada pelos nazistas durante a 2° Guerra.

O sol já brilhava no céu, enquanto Ward e Clint aguardavam por May e Coulson na rampa de carga, ao lado do carro da SHIELD no qual iriam até seu destino. Percebendo que o parceiro permanecia visivelmente preocupado, Ward tentou dizer algo que pudesse confortá-lo.

– Ei, cara. Vamos conseguir. Você vai tê-la de volta.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou Clint, voltando-se para ele.

– É só que, qualquer um pode notar o quanto a captura da Agente Romanoff mexeu com você. E isso meio que faz com que eu me pergunte se isso é apenas por ela ser sua parceira.

– Ela é muito mais do que isso, sempre foi. Ela... É minha melhor amiga.

– Duvido muito que seja só isso. Mas não vou forçar a barra, não se preocupe. Sei como é estar comprometido. – disse ele sorrindo, e dirigindo um olhar para alguns metros atrás deles, onde Skye trabalhava no computador, com Fitz-Simmons ao seu lado.

Clint deu uma risada leve, mas contagiante.

– É bom saber que não somos os únicos a quebrar essa regra.

– É... Mas, agora sobre o que você disse, sobre algo dar errado. – ele suspirou e finalmente desabafou. – Nós dois sabemos muito bem como é sair em missão, sem saber se você vai voltar e ter apenas mais uma chance de rever alguém que lhe é realmente importante. Então se alguma coisa acontecer a mim lá, quero que diga a Skye que...

– Dizer a mim o que? – perguntou ela, se aproximando dos dois.

– Ops... Vou dar um minuto a vocês. – disse Clint, entrando no carro.

– E então o que você queria que ele me dissesse? – perguntou ela, apoiando as mãos no peito de Ward, bem protegido pelo colete.

– Que... – ele a abraçou pela cintura, tropeçando nas palavras. – Que você é importante demais para mim. E que, se algo acontecer, eu só queria que você soubesse que eu...

– Shhh... – disse ela, posicionando seu indicador sobre o lábio dele. – Não quero desculpas Agente Ward. Não te perdoarei se não estiver bem aqui, inteiro, quando tudo isso terminar.

– Skye...

– Grant, não. Por favor. – disse ela negando com a cabeça. – Não faz assim, não. Quero você aqui, comigo. Nada diferente disso, okay?

– Prometo que farei o que for preciso para voltar. – disse ele aproximando-se, tocando seu rosto macio.

– E eu estarei aqui te esperando. – respondeu ela, finalmente depositando nos lábios dele um beijo longo e apaixonado. – Amo você.

– Também te amo, Skye. – ele disse sincero a encarando com um sorriso, acompanhando os movimentos dela enquanto ela se afastava para voltar ao seu posto, e Ward entrava no carro,

– E então, disse a ela?

– Disse. – respondeu sorrindo bobo.

– Mantenha o foco, certo?

– Te digo o mesmo. – ele riu - Tudo ficará bem Clint. Pode ter certeza disso.

– A minha única certeza Ward, é que vou matar o Stan. E ninguém ficará no meu caminho. – prometeu, girando a chave quando Coulson e Melinda se aproximaram, seguindo pelas estradas desertas para trazer sua Natasha de volta.

O avião havia sido pousado a uma distância segura das instalações de Darrow, e portanto deveriam seguir de carro até lá, o qual Clint acelerava cada vez mais, provavelmente sem se dar conta do que fazia.

O local nada mais era do que um parque industrial relativamente antigo e abandonado, com diversas construções que se estendiam ao longo da costa.

– Fitz, como estamos? – perguntou Ward pelo comunicador, ao aproximarem-se do prédio.

Quase lá Agente Ward. Em poucos minutos Skye conseguirá hackear o sistema dele.

– Aproximando do alvo, avise quando estiverem prontos. – disse, sacando suas armas.

– Prepare-se. 800 metros até a entrada principal. Lembra-se de tudo? – perguntou Clint, colocando seus óculos escuros e um boné, que Ward também colocou.

– Perfeitamente. Entrar disfarçado, e quando a segurança cair, estourar os miolos desses vagabundos.

– É, acho que você pegou o sentido da missão. – disse ele desacelerando o automóvel, e voltando-se para o guarda ao seu lado.

– Hey cara. Estamos trazendo algumas encomendas quentes para o Sr. Stan, se é que você me entende. Ele já está nos esperando. – disse Clint, naturalmente.

– Aguarde só um minuto senhor, eu preciso confirmar o pacote.

Alarmes desligados, pessoal. Alvo desprotegido. - Informou a voz de Skye no comunicador dos quatro.

– Não, você não precisa. - falou friamente Melinda, quando aproximou-se por trás, quebrando o pescoço do homem.

– É, acho que isso também funciona. – riu Clint, quando ela apertou o botão abrindo os portões e entrando no carro junto com Phill.

Não havia guardas, o que era no mínimo estranho. A frente deles uma construção de aproximadamente 60 metros se elevava, e era ali que Natasha estava.

– Skye, localize a Viúva.

A Agente Romanoff encontra-se no subsolo. Há uma grande construção bem abaixo de vocês, e uma concentração de ondas eletromagnéticas vindas de lá também. – informou a morena.

Deem a volta no prédio, no lado sul vocês vão encontrar uma equipe de guardas altamente armados. Quando entrarem sigam descendo até o final, e a partir dai é com vocês.– Instruiu Fitz.

– Copiado, Agente Fitz.

– Preparem-se para atirar.

Coulson, May e Ward, engatilharam as armas, prontos para disparar. Quando os guardas os avistaram, abriram fogo contra os quatro, e Clint acelerou o carro cuja blindagem os protegia, investindo contra os homens.

– Clint?!

– Quase lá Phill! Vejam e aprendam!

O Agente Barton acelerou ainda mais, atropelando os guardas da linha de frente. O carro entrou no prédio, chegando a um estacionamento no térreo com muitos metros quadrados. Ele puxou o freio de mão, e o carro girou em um arco de 360° várias vezes, enquanto os agentes disparavam matando os soldados inimigos que se encontravam em toda e qualquer direção. Quando todos esses estavam abatidos, caídos no chão, Clint retomou o controle e parou o carro.

– Nada mal, Agente Barton. – disse Ward, descendo da caminhonete.

– Aprendi com Natasha. Vamos, temos que encontra-la.

Phill.– chamou a voz de Simmons no comunicador - Temos um probleminha aqui.

– O que aconteceu? – antecipou-se May.

Eu consegui desativar os alarmes, mas não consigo hackear o controle das bombas, e não conseguirei fazê-lo se estiverem usando algum tipo de dispositivo que não seja tecnicamente conectado a uma rede.

– Pode rastreá-los Skye?

Já fiz isso. Estão no último andar do prédio.

– Ótimo. Mudança de planos então.

– O que tem em mente Clint?

– Coulson, você e a May vão até lá, e desliguem os controles. Eu e o Ward vamos descer e pegar o Stan. Entendido?

– Tem certeza que desmembrar a equipe é a melhor opção agora?

– Não nos restam muitas outras opções. Vão, eu preciso encontra-la.

– Entendido Clint.

– Boa sorte.

– Vocês também. – respondeu Barton, enquanto ele e Ward preparavam suas armas para descer por aquele caminho escuro, observando May e Coulson se afastarem em direção as escadas.


._.


Alemanha

– Steve! Steve! – chamava Tony observando o homem caído no chão da cela de frente a sua – Droga Steve, acorda!

– Stark? – respondeu o Capitão, ainda meio grogue sentindo sua cabeça latejar, e os músculos rígidos.

– Ah, finalmente! – ele suspirou aliviado – Você está bem?!

– Onde estamos? – perguntou o loiro, se colocando sentado lentamente, enquanto sua visão focalizava a armadura de Tony, na qual ele ainda permanecia.

– Sinceramente, eu ainda não sei. Mas isso é só uma questão de tempo. – ele falou - Consegui reiniciar a armadura. Jarvis está finalizando o backup e em alguns minutos terá tomando todo o sistema desse lugar.

– Pelo menos uma boa noticia... Ai, minha cabeça!

– Do que se lembra?

– Fizeram alguns testes, conectaram alguma coisa no meu peito – falou, lembrando-se de tudo pelo que passara, levando a mão ao coração – E faziam com que meus batimentos parassem e voltassem inúmeras vezes. Eu me lembro, de um homem...

– Schmidt?

– Ele mesmo... Como é possível Tony? Eu destruí a Hydra há muito tempo.

– Sei tanto quanto você, parceiro. Precisamos sair daqui e dar um jeito nisso.

– E o Bruce? Onde ele está?!

– Em uma cela bem do seu lado. Eles vêm de hora em hora e aplicam algum tipo de entorpecente nele. Estão contendo o Hulk da pior forma que encontraram.

– Backup completo, senhor. – informou a voz de Jarvis, quando a armadura ganhava vida mais uma vez.

– Ah, já não era sem tempo! – Tony sorriu.

Quer as informações do sistema senhor?!

– Pode falar Jarvis.

– O senhor se encontra em uma antiga base nazista. A Hydra se aliou a Centopeia, para recriarem o soro administrado no Capitão América na década de 40. Associando o sangue de Steve Rogers e Bruce Banner a um método da União Soviética, eles criaram uma substância. A mesma, já foi enviada e entregue em algum ponto da Noruega. Não tenho coordenadas específicas, senhor.

– Ah, meu Deus... – disse Steve, cético.

Nesse momento, interrompendo qualquer coisa que algum deles pudesse dizer, dois homens surgiram no corredor, seguindo para injetar em Bruce mais uma dose do sedativo.

– Hey, cara! – chamou Stark, levantando sua mão e apontando para eles – Vocês não deveriam ter feito isso com o Hulk. Ele tem amigos, sabia? – e atirou, lançando ambos nas grades eletrificadas, fazendo-os cair desacordados, quando Jarvis liberou as trancas de suas prisões. – Vamos sair daqui Steve. Temos uma missão para terminar.


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Notas finais do capítulo

Acho que agora a parada vai ficar séria!! #tretaaaas


Eu espero que tenham gostado! Não se esqueçam de deixar seus comentários!
Muuuuito obrigada por lerem! Logo logo tem capítulo novo por aqui!
Bjoooooos da Kakau, e até o próximo capítulo!



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