Cursed - True Love escrita por laura_JBLP


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

CAROS AMIGOS DA REDE GLOBO
Oi
Estamos aqui neste mesmo local e horário para apresentação de mais um cap
QUEM QUER FIC? o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/60376/chapter/4

Capítulo 4 – A Festa *-*



Passei a noite me revirando na cama. Gustavo, Gustavo, Gustavo, festa, festa, Gustavo, unha, cabelo, maquiagem, Gustavo, vestido, salto, Gustavo... Minha noite foi literalmente Gustavo. E não foi de uma maneira divertida...


Até o horário do almoço, minha vida foi o salão. Unha, cabelo, sobrancelha... O horário do almoço virou horário de terror, Depilação. São nesses dias que rezamos para Nossa Senhora para que ela nos entenda e alivie um pouco a GRANDE dor.


Saindo da depilação, meu destino era limpeza de pele.



Saí correndo e consegui, com muito sacrifício, chegar em casa à tempo de comer um joelho, tomar banho e hidratar a pele. Depois disso começou oficialmente a preparação para a festa de Gustavo.


As meninas chegaram em minha casa 19 h em ponto. Eu ainda estava de roupão... A festa começa às 19 h, mas óbvio que eu ia chegar 20h30min... Eu não ia pagar o mico de ser a primeira a chegar na festa né?! Ele ia pensar que eu sou uma desesperada... É, eu sou. Por ele. Mas ele não precisa saber.
Ficamos no MSN, fazendo hora... Jenipher e Jéssica estavam tendo cólicas para partimos para a festa. Mas eu esperei.


Saímos de casa 20 h. Pegamos o táxi e, finalmente fomos para a (linda) casa de Gustavo.


Chegamos à humilde casa (Lê-se mansão) de Gustavo às 20h29min.
Dois andares, quatro sacadas nos andares de cima. Luzes coloridas conduziam até uma porta dupla de madeira. O quintal era bem cuidado e verdinho. Mesmo do lado de fora a música era alta e percebi que era funk. Uma das dádivas de morar no Rio de Janeiro; pode ser festa Junina, mas toca funk.


Tocamos a campainha e esperamos PACIENTEMENTE (Lê-se tendo um ataque epilético). Alguns minutos depois (que parecia uma eternidade), um cara de cabelos ralos, meio gordinho e extremamente bêbado atendeu a porta. Foi um tapa na minha cara. Queria que Gustavo atendesse a porta...


- Fala aê gatas! Podem entrar. Fiquem à vontade e a casa é de vocês. – Falou o projeto de homem que atendeu a porta... Incrível o que o álcool faz com uma pessoa...


A festa tava bombando! Muita gente, muita música, muito álcool, droga rolando solta e muita, muita vadia... Típica festa de adolescente...


É, tinha muita coisa. Mas o mais importante, não tinha. Gustavo.


- Gabi, para de caçar o Gustavo! Vamos dançar! – Gritou Jess ao meu ouvido, por conta da música alta.


- Jess... Cadê ele? A festa é dele e ele não recebe os convidados? Comoassim?


- Menina! Se você parar de procurar, ele vem correndo atrás de ti.


- Ain... Quem dera Jenipher!


- Ai garota... Tô falando! Vamos... Vamos dançar!


- Mas logo essa música Jen?


- O que tem? É só uma música!


A música em questão se chama bota com raiva. A música “leve” é mais ou menos assim;



“Aqui não tem mais criança.

Olha a cara da danada.

Bonde do aceito e do coqueiro (?) (x2)

Agora com as mina é assim:

Bota-bota com raiva (x3)

Bota o tambor (?)”




Isso por que você não ouviu o proibidão... :S


- Vem logo Gabi! Me arrastando para dançar. E eu fui, né?! Nós fizemos um círculo, todas viradas para o centro dele. A música acabou e começou a seqüencia do pente... Eu sinceramente não vou colocar a letra da música por que... Se você mora no Rio, sabe essa música de cor, afinal ela não para de tocar. E se você não mora no Rio... Não queira saber a letra dessa música...


Mesmo no escuro e com aquelas cores coloridas que me deixavam tonta, vi que Jenipher e Jessica sorriram e se afastaram. No mesmo instante senti um braço envolvendo meu ventre e senti ele me abraçar por trás. Seu toque era tão quente, reconfortante...


Ele me conduzia no ritmo da dança e, principalmente no ritmo da letra... Nós dançávamos juntos, os mesmo movimentos, nenhum erro. Seu corpo estava colado no meu... Tsc, tsc, tsc! Que pecado! Senti sua respiração em meu pescoço e meu corpo inteiro se arrepiou no momento seguinte. Senti sua risada em meu pescoço... Oh Céus... Eu acho que vou desmaiar!


Adivinhando meus pensamentos, ele beijou meu pescoço. De novo e de novo. Se ele não estivesse me segurando eu estaria no chão uma hora dessas... Então a música parou. E começou uma música lenta.


Imediatamente ele me virou para encará-lo. Seu braço, agora estava em minha cintura. Seus olhos me encaravam. Cada movimento, ele estava me observando. Eu não conhecia a música, mas nosso corpo se movimentava com precisão. Igualdade. Um unido ao outro. E em nenhum momento ele desgrudou seus olhos dos meus.


A música acabou. As luzes se acenderam. Ele sussurrou;


- Desculpa.


Um segundo depois de seus olhos abandonarem os meus e seu corpo soltar-se do meu, com muita dor, Fernanda apareceu à frente do DJ.


Ela começou a bater a colher no copo de vidro, fazendo aquele barulhinho irritante.


- ATENÇÃO!!! Queria fazer um comunicado à vocês – O que aquela vaca ta fazendo? – Creio que todos vocês conhecem MEU NAMORADO – Gustavo apareceu ao seu lado. Cara, fala sério! Ele dança comigo, faz eu subir ao céu e voltar, ter quase um orgasmo no meio da pista de dança e fica do lado da VACA da Fernanda dizendo que é o namorado dela? – E, claro que vocês conhecem a vadia que tentou roubar meu amor de mim, Gabriela.


Uma luz branca me iluminou. Fernanda. Você ta morta!


- Sabe esta pequena vadiazinha aí, pois é. Ela tentou roubar meu namorado hoje. Afinal ela vive tentando estragar minha vida. Por que ela tem inveja de mim! Sua virgem de merda. Sabe por que você nunca deu? Por que ninguém te quer sua vadia! Não adianta Gabizinha. Eu fui, sou e sempre serei melhor que você.


Uma raiva incontrolável surgiu dentro de mim. Minha vontade era de desabar e chorar. Mas eu não faria isso. Não agora. Não na frente dela.


Com aquela incontrolável raiva irradiando por todos os meus poros, cheguei à vadia da Fernanda. Seu sorriso era maligno. Ela foi minha melhor amiga. Sabia que eu iria chorar. Mas não agora. Nesse momento, meu objetivo é arrancar cada fio de cabelo oxigenado que aquela vadia tem. E assim o fiz.


Depois daquele risinho irritante, dei um tapa na cara dela. Ela me olhou incrédula. Todos estavam me olhando incrédulos. Eles realmente achavam que eu ia me dar por vencida? NUNCA!


Fernanda me pegou pelos cabelos e eu fiz o mesmo com ela. Acabamos caindo no chão e rolando pelo salão de festas. Puxão de cabelo, unhadas, tapa na cara... Consegui ficar em cima dela. Socos, tapas... Agradeço à Deus pelas minhas aulas de boxe. Ouvi a voz dele me chamando e senti suas mãos me tirando de cima dela.


- GABI! Pára, se controla! – Ele poderia ser lindo, fofo, mas ele não prestava... E depois de tudo que aconteceu...


- SE CONTROLA? Se controla? Gustavo... Olha o que você fez! A gente... Tava... Se curtindo. Por quê? Eu não te fiz nada! Você ao menos falava comigo! Você nunca me conheceu direito! Por quê? Só por que essa vadia não queria te... dar? =@ – Apontei para Fernanda. Ela estava um caco. O vestido estava rasgado, o olho estava começando a ficar roxo, o cabelo desarrumado e sua boca estava sangrando. – Eu pensei que você fosse melhor que isso Gustavo. Eu pensei que você fosse diferente. Mas você não é! Fazer tudo isso... Por ela? Você me decepcionou Gustavo... E você – Me virei para encarar O rosto deformado de Fernanda – Você realmente acha que eu tenho inveja de você? Uma garota fútil, idiota, burra e puta que dá pra metade do colégio? Não tenho inveja de você Fernanda. De você eu tenho pena. Muita pena. Se rebaixar a esse nível... Ninguém merece Fernanda!


Respirei fundo, ergui minha cabeça e me dirigi à porta daquela casa. A casa daquele cara. Gustavo. Quando fechei a porta de sua casa desabei a chorar, cai na grama do quintal e lá fiquei. E chorei.


- Vamos sair daqui – Falou Jessica. – Agora.


Ela e Jenipher me levantaram e chamaram um táxi. Ou assim pareceu. Meus olhos estavam embaçados por conta do choro. Não, não estava chorando por aquele... Ser asqueroso chamado Gustavo. Estava chorando pela minha burrice. Eu realmente pensei que ele estava... Gostando de mim. Eu realmente pensei que a gente ia se conhecer e se gostar... Mas eu estava enganada. Absurdamente enganada. Como eu pude ser tão... Otária?


Depois que chegamos à minha casa, Jessica e Jenipher me deram um banho e me deitaram na cama. E não consegui... Falar, agir, me mover... Eu só consegui chorar e pensar na minha tamanha ignorância. Gustavo? Meu? Nunca. Absolutamente nunca.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AEEEEEEEE o/
O início tá mulherzinha, o meio tá putaria e o fim tá emo u.u
Mas foi feito de coração s2
OBS: CADÊ OS REVIEWS DESSA BUDEGA? -q



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cursed - True Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.