Uma História de Amor escrita por Dark Lady


Capítulo 1
O Início


Notas iniciais do capítulo

Espero que não esteja muito confuso



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O meu nome é Azumi e estou aqui para contar uma história, mas não uma história qualquer. O que vou contar é o romance entre Uchiha Sasuke e Haruno Sakura.

Recuemos 20 anos.

Haruno Sakura vivia em Tóquio mas devido ao emprego da sua mãe teve de se mudar para uma pequena cidade chamada Konoha. No início ela não gostou nada da ideia, adorava a confusão da capital e começar a viver numa cidade que quase não tinha movimento era estranho para ela.

A sua mãe era advogada e foi contratada para trabalhar numa das maiores empresas do país, sendo a cede na pequena cidade de Konoha. Teriam uma semana para se mudarem para um pequeno apartamento alugado pela empresa, um local temporário até arranjarem uma casa melhor.

Sakura empacotava todos os seus pertences. Ela estava triste por ir embora, deixar a sua casa, a sua escola e os seus amigos.

Anima-te Sakura, em breve terás novos amigos. Dizia a sua mãe sorrindo-lhe.

Sakura apenas retribuiu o sorriso sem grande entusiasmo. Ela não era o tipo de rapariga que conseguia amigos facilmente. Era tímida quando não conhecia as pessoas e o seu aspecto muitas vezes era motivo de chacota entre os seus colegas de escola. Não que ela fosse feia, mas a sua testa alta e o seu cabelo de cor estranha eram na maioria das vezes tema de piadas.

Sakura era uma jovem de 16 anos. O seu corpo em desenvolvimento já mostrava bem as suas curvas formosas. Ela era dona que um brilhante par de olhos verdes como esmeraldas mas o mais estranho em si era o seu cabelo rosa, uma cor exótica mas natural.

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Azumi o que estás a fazer? Perguntou uma voz doce atrás da rapariga que se encontrava sentada em frente ao computador.

Nada okaa-san. Disse escondendo o texto que escrevia com tanto afinco. Apenas um trabalho para a escola.

A mãe olhou desconfiada para a filha, talvez depois ela lhe decidisse contar que trabalho era aquele.

Filha, o teu pai pediu para que fosses até ao escritório. Parece que ele precisa falar contigo.

Mas okaa-san agora não posso. A rapariga olhava da mãe para a tela do computador.

Assim que puderes então. A mãe deu um sorriso e saiu do quarto deixando novamente Azumi sozinha.

A rapariga sorriu e voltou-se de novo para o computador. Pensou durante uns segundos e em seguida continuou o seu texto.

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A semana passou rapidamente e chegou o dia da partida para Konoha. A sua matrícula na nova escola estava feita e no dia seguinte iria para o seu primeiro dia numa escola nova. Chegaria a tempo do início de um novo semestre e assim não teria de pedir as aulas para os novos colegas.

A viagem de carro foi tranquila, tanto ela como a mãe não eram muito de conversar e por isso a grande maioria da viagem foi feita em silêncio. Sakura ouvia o seu mp3, cantarolando as suas músicas favoritas. Depois de mais de 5 horas de viagem finalmente chegaram à frente do grande prédio das empresas onde a mãe de Sakura iria trabalhar.

Sakura, tenho de ir ali avisar da minha chegada. Disse a mãe após desligar o carro. Vens comigo ou preferes ficar aqui?

Eu vou também, não consigo mais ficar dentro deste carro.

Ambas saíram do carro e seguiram lado a lado até ao enorme prédio à frente. Saki, mãe de Sakura, foi até à recepcionista e lá indicaram-lhe o andar do escritório do seu novo chefe. Elas entraram no elevador pressionando o botão para o décimo andar. Assim que chegaram ao décimo andar e a porta do elevador foi aberta Saki saiu sendo seguida por Sakura. Seguiram até à mesa da secretária mas antes que Sakura lá chegasse foi derrubada por um rapaz que saíra apressado e a gritar de uma das salas.

O rapaz nem sequer olhou para Sakura, seguiu para o elevador ainda a resmungar e assim que a porta se abriu ele entrou. Sakura permaneceu ali no chão sem entender nada, a vontade dela era ir atrás do rapaz e dizer-lhe umas boas mas não queria criar confusão, já que a mãe lutou tanto por aquele emprego.

Tu estás bem? Perguntou um homem que aparentava ser pouco mais velho que Sakura. Desculpa o meu irmão, ele estava muito chateado comigo.

O homem estendeu a mão a Sakura e ela aceitou a ajuda para se levantar.

Eu sou o Itachi, filho mais velho do dono da empresa. Ele sorriu estendendo a mão a Sakura para a cumprimentar.

Haruno Sakura. Ela sorriu também e mais uma vez aceitou a mão dele.

Hum, deves ser filha da nova advogada. Estou certo?

Hai.

Itachi sorriu conduzindo Sakura até à sala do pai onde a mãe dela já se encontrava. A conversa não durou muito, apenas o necessário para que Saki soubesse todos os pormenores do novo emprego e em seguida ela e Sakura seguiram para casa.

A viagem de carro durou pouco menos de uma hora e assim que chegaram à nova casa começaram a retirar todas as caixas e malas de dentro do carro. Foi uma tarefa demorada, as caixas eram pesadas e o prédio antigo de dois andares não tinha elevador, e por isso as caixas tiveram de ser transportadas para o segundo andar pelas escadas. Ao fim de algumas horas todas as caixas e malas se encontravam na pequena sala, deixando pouco espaço para que pudessem passar.

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Azumi ouviu batidas na porta e antes de mandar que a pessoa entrasse decidiu que o melhor era guardar aquele texto em segurança.

Entre. Disse depois de tudo estar como ela queria.

Azumi-sama, o seu pai manda chama-la ao escritório. Disse uma senhora já com uma certa idade. Ele não parece muito satisfeito por estar há tanto tempo à espera.

Azumi suspirou Como sempre o seu pai tinha muito pouca paciência para esperar pelos outros. Decidiu que o melhor seria lá ir antes que ele ficasse realmente chateado.

Arigato, Chiyo-san.

A senhora saiu fechando a porta atrás de si e Azumi procurou os seus chinelos antes de sair. O seu pai detestava que ela andasse descalça pela casa, coisa que ela sempre reclamava pois adorava não usar qualquer calçado em casa.

Após se calçar verificou se o seu documento do computador estava realmente em segurança e depois de ver que tudo estava certo saiu do quarto. A mansão era enorme mas ela conhecia-a como a palma das suas mãos. Cinco minutos depois estava já a bater à porta do escritório do pai, recebendo um entre como resposta.

Finalmente Azumi. Foi a primeira coisa que ela ouviu após entrar no escritório.

Gomen otoo-san mas estava a fazer algo que não queria interromper.

Senta-te.

Ela obedeceu ao pai sem discutir, apenas pelo tom de voz Azumi percebeu que o assunto realmente era sério.

Recebi esta carta da escola. Disse ele mostrando-lhe o pedaço de papel. Queres explicar-me porque faltaste esta semana inteira à escola sem eu saber?

Azumi já previra que aquilo aconteceria, mas mesmo assim teve de arriscar, sem aqueles dias em que faltara não poderia ter todo o material que agora dispunha para escrever o texto que começara essa tarde.

Otoo-san eu realmente precisei de faltar. Ela não poderia de maneira alguma dizer o motivo.

Mas porquê? O seu pai olhava-a sério, ela arriscaria dizer que ele estava sério de mais. O que era assim tão importante para que faltasses às aulas?

Eu - Azumi olhou para as mãos que estavam sobre o seu colo. Eu não posso dizer.

Ficaram em silêncio durante alguns segundos. Azumi sentia-se culpada por estar a esconder algo do pai, mas ela não iria falar nada.

Muito bem. O pai quebrou o silêncio constrangedor. Já que não falas então não tenho outra solução.

Azumi olhou para o pai já sabendo o que estaria por vir, mas teria de se manter forte.

Vais ficar o resto do mês de castigo. E eu vou levar-te à escola todos os dias até ao final do semestre e só sairei de lá depois que tiver a certeza de que foste realmente para as aulas.

Hai. Azumi respondeu apenas com um fio de voz, sem sequer olhar para o pai.

Agora podes ir para o teu quarto e não sais de lá até que te chamem.

Azumi levantou-se e saiu do escritório sem dizer nada. Odiava que o seu pai ficasse chateado com ela mas desta vez não tivera outra opção. Não teria conseguido falar com a avó se não tivesse faltado aquela semana à escola, não estava arrependida, mas sentia-se mal por o pai não confiar mais nela.

Ela seguiu pelo corredor que dava para os quartos quando uma porta se abre saindo de lá um rapazinho de 9 anos.

Estás de castigo outra vez nee-chan? Perguntou ele sorridente.

Ahh não me chateies Sano.

Ela seguiu até ao seu quarto fechando a porta depois que entrou. Já que iria ficar trancada no quarto teria que aproveitar para continuar o seu texto.


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Notas finais do capítulo

Onegai... Mandem reviws para eu saber como ficou... É a primeira vez que escrevo uma fic de Naruto que não seja one-shot e queria muito a vossa opinião.Beijos