O novo país das maravilhas escrita por lala Di Angelo


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

leiam as notas finais



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O Novo País das Maravilhas

Alicia não sabia o quanto seu dia poderia ficar estranho primeiro: um coelho de cartola, de cartola! Onde já se viu isso! Apareceu em sua casa dizendo que precisava de sua ajuda. Segundo: sua mãe, Alice, apareceu e começou a falar com ele como se isso fosse normal! Terceiro: sua mãe estava considerando mandá-la para ajudar alguém que precisava de sua ajuda e Quarto: bom, ela ainda estava pensando nisso.

Pelo que parece eu iria ao País das Maravilhas, um lugar que eu julgava ser somente história, eu teria que matar o bichinho da Rainha Vermelha.

Segui o coelho até um buraco e logo me senti caindo e caindo, até parar em uma sala onde tinha um doce rosa escrito: COMA-ME e uma pequena chave dourada, peguei a chave e comi o doce e logo me senti encolhendo, fui até a porta e a abri.

Qual a minha surpresa ao ver um flamingo azul, um rato falante e um gato roxo?!

Antes que pudesse falar alguma coisa escutei um rugido ao longe, arregalei os olhos, me virei para os animais a minha frente e perguntei:

­­­­­__O que foi isso?

__Foi Morte Rubra. Disse o rato falante.

__Quem?

__Não quem, mas o que! Morte Rubra é um dragão de olhos vermelhos e dentes afiados. E só você pode derrotá-lo! O flamingo dizia isso bastante assustado.

__Eu??? .Mas eu não mato nem uma mosca, quanto mais um dragão!

__Escute menina tola! Você te que conseguir! Não acredito que nossas vidas estão nas mãos de uma menininha!

_Ei! Falei, sentindo meu rosto corar de raiva.

Deixei-os discutindo sobre mim e continuei caminhando.

_Você sabe que precisa fazer isso. Falou o Gato, alcançando-me.

_Mas e se eu não quiser fazer isso?

_Estaremos condenados! Respondeu o gato, curvando os ombros, em sinal de derrota.

Refleti o que fazer. O que eu tinha com aquelas pessoas? Por que minha mãe tinha tanta certeza que eu era a pessoa certa para ajudá-las? Tudo bem! Quanto antes começar mais cedo vai terminar e poderei acordar desse sonho. É um sonho?, não é?

_Eu irei matar Morte Rubra! Anunciei.

_Mas precisará de ajuda. Disse o gato. Vá até o castelo da Rainha, lá encontrará a espada, ela será fundamental na morte do dragão.

Agradeci a todos e segui por um caminho longo e estreito, até chegar aos portões do Castelo. Aquele castelo parecia não ser deste mundo.

Com medo, bati no portão e logo ouvi alguém gritando lá de dentro:

_Quem ousa bater nos portões do Castelo Vermelho?

A voz parecia de um soldado. Respirei fundo e respondi:

_Sou somente uma menina que se perdeu e sei que aqui há uma rainha linda e muito bondosa que poderia ajudar-me.

_Deixe-a entrar, seu estúpido!

_Sim, sim senhora.

Com certeza era a rainha, que voz irritante! E pelo tom amedrontado do soldado, ela não era irritante, mas era má também.

Entrei no castelo e quase gritei de susto! A rainha tinha uma cabeça enorme. Engoli a vontade de rir e me curvei em reverência.

_Majestade.

_ Ela não é adorável? Bom, vamos. O jogo vai começar.

_ Permita-me perguntar majestade, que jogo seria?

_ Ora, o críquete. Ela disse se divertindo com a minha ignorância.

Segui a rainha até o jardim e foi lá que vi o Morte Rubra, com seus terríveis olhos vermelhos e dentes amarelos. Ele me olhou diretamente nos olhos e pareceu que eu via a minha morte em seus olhos.

Desviei o olhar e continuei andando, até que avistei a espada, ela repousava em cima de uma lareira, que dava para ver pela janela do castelo.

Teria que ser rápida, enquanto a rainha jogava, caminhei até a lareira e peguei a espada : Ávalon, estava escrito. Corri até o dragão, pronta para matá-lo. Mas não tive coragem, ele me olhou como se me conhecesse há muito tempo, e não havia maldade em seu olhar, apenas tristeza.

_ Faça o que tem que fazer. Ele disse finalmente.

Num golpe certeiro, cortei as pesadas correntes que o prendiam ali e gritei para que ele fugisse e não fizesse nenhum mal ao povo daquele mundo. Ao longe ouvia a rainha gritando com os soldados, ordenando que queria a minha cabeça e...

_ Ali, filha acorda, tá na hora de ir para a escola.

Quando contei a minha mãe do sonho, ela apenas sorriu, para mim me virei para ela e perguntei:

_Mãe estou ficando maluca?

Ela colocou a mão em minha testa e falou:

_Sim você está maluca,biruta na verdade mais vou lhe contar um segredo as melhores pessoas são assim!


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Notas finais do capítulo

acompanhem as minhas outras fics



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