Agilidade escrita por Diane


Capítulo 25
Capitulo 25 - Vermelho Sangue.




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Perspectiva de Christine.

Minha conversa com Trivia foi mais ou menos assim:

— Olá Christine, vamos fazer um acordo: Você me entrega a garota ruiva e eu não vou atacar o Campo de Treinamento na semana que vem, irei te dar uma trégua de sete dias.

— Hum... NÃO, SUA VACA!

Admito que não tenho talento para diplomata. Além disso, só percebi que tinha esmagado o Iphone de Damien quando ele me olhou incrédulo e perguntou:

— O que você fez com meu Iphone?

Olhei para a bolinha de metal e plástico esmagada entre meus dedos.

— Ops.

Damien devia estar querendo me dar uma voadora. Mas, sério, juro pelos deuses que não queria esmagar o Iphone dele. Para falar a verdade, eu queria esmagar a cara de Trivia.

Ele tirou os restos mortais do pobre celular da minha mão e ficou encarando. E depois lançou um olhar assassino para mim.

— Você tem ideia de quão caro é um celular desse? — Pois é, Damien sempre conseguia ser chato quando queria.

Eu, como uma pessoa sincera, respondi que sim.

— Então por que você quebrou? — Ele falou com todo o veneno do mundo. Aposto que se eu não tivesse salvado a vida dele no ano passado, agora ele iria tentar me matar com truques de Harry Potter.

— Eu queria esmagar a cara da Trivia. Sei lá, acho que acabei me descontrolando no celular.

Damien arremessou os restos do telefone pela janela. Imaginei o que aconteceria se isso caísse encima da cabeça de alguém na rua.

— Meu Iphone tem cara de feiticeira psicopata? Espere, tinha.

Revirei os olhos.

— Não, mas agora ele se parece com a cara que Trivia vai ficar no futuro — respondi.

Então, Rosie começou a gargalhar no sofá. Se ela achava destruir telefones engraçado, bom, ela tinha um humor muito estranho.

Damien lançou um olhar assassino para ela. Que bom que ele resolveu que deveria irritar outra pessoa também, senão eu ia mandar a Idia transformar ele em tofu.

— Você tem um senso de humor estranho — Ele disse para ela, com os olhos verdes brilhando.

— E você é incrivelmente dramático — Ela respondeu na hora.

E não é que ela estava certa? Resolvi sair da sala, por que os grandes amores começam com uma discussão. Brincadeira, é claro. Bom, pelo menos eu acho... Quer saber? Esqueçam.

Fui para o meu quarto e me deitei na cama. Nem sei por que levantei hoje, já que o rastreador de magia estava quieto. Acho que levantei só para comer o café da manhã.

Chris...” escutei a voz de Alec, tão claramente como se ele estivesse do meu lado. “Acho que preciso te contar uma coisa”.

Olhe, eu podia vasculhar a mente dele e descobrir sem ele me falar, mas primeiramente, eu não conseguiria fazer isso direito. Mas, o que eu faço direito quando o assunto é magia? Espere, é nada mesmo.

“Acabou a sessão de auto piedade?” Até mentalmente ele era irritante. As vezes sinto vontade de abraça-lo. E em outras sinto vontade de bater nele. Confesso que naquela hora estava mais para a segunda opção.

“E você, acabou de ser idiota?” Sorri maldosamente quando falei isso.

““Sabe, eu acho que sua idiotice é de família” Tive que me controlar para não mandar ele para o inferno antes que ele terminasse a frase “ Thanatos e Vanessa sumiram ontem e não apareceram até agora”.

Fiquei cerca de dois segundos tentando absorver a noticia. Imaginei se Thanatos tinha descoberto o plano e resolvido descontar na Vanessa. Imagens de cem torturas medievais que Thanatos aprovaria passou na minha mente.

“Ei, ei, calma, não vai enfartar, por que sou jovem demais para morrer” A criatura falou e eu revirei os olhos “Eu conheço a minha irmãzinha, e não acho que foi esse tipo de tortura que a praga usou com ela”.

Ai. O pior de tudo é que eu tinha ideia de que tipo de tortura era essa. Por que, infelizmente, também conheço Vanessa.

“Deve ser exatamente o que você está pensando”.

“Alec, por favor, mate sua irmã”.

“Já estou cogitando essa hipótese”.

“Espanque ela com um extintor de incêndio, por que ela está com fogo no rabo” sugeri.

Ilithya já ameaçou fazer isso com ela uma vez”. Pude escutar ele rindo.

“E por que ela não fez?” perguntei. É, sou maldosa mesmo.

“Sim, você é má e perversa”.

“Não tanto quanto Trivia”. Acrescentei.

“É, Trivia é louca” Ele concordou. “Você é uma psicopata lúcida”

“Não existem psicopatas lúcidos” Corrigi “A psicopatia já é um distúrbio”.

“Não adiante discutir psicologia com você”.

“Pois é, nem tente. Você vai perder”.

Durante toda minha vida escolar, tanto a mágica quanto a normal, fui levada á psicólogos, psicopedagogas e todo tipo de profissional que começa com “psico”. Então resolvi um método de infernizar a vida dos psicólogos do mundo: Resolvi aprender psicologia. Bom, durante esses anos, perdi a conta de quantos psicólogos se aposentaram por minha causa.

“Espere, Vanessa acabou de chegar”.

“Arremesse ela pela janela”.

“Estou me sentindo muito tentado a fazer isso”.

A porta se abriu e Rosie entrou no meu quarto. Ela deu dois passos na minha direção e tropeçou no tapete no terceiro. Enquanto caia ela tentou segurar para se manter de pé, e por azar isso foi o rabo da Idia.

Digamos... aquilo foi um desastre. Fiz uma nota mental de nunca puxar o rabo de Idia acidentalmente, pelo visto, Rosie aprendeu isso da pior maneira possível.

Idia falou centenas de palavrões que eu nem sabia que existiam, sério. E depois de surtar completamente, a gata saiu do quarto me deixando sozinha com uma garota completamente arranhada. Fiz uma analise prévia e pelo visto ela não tinha nenhuma veia perfurada e nenhum arranhão grave. Idia nunca arranha o rosto de alguém por mais irritada que seja.

— Ela é um animal psicopata! — Rosie gritou.

— Ah, você tem sorte dela não ter se transformado e te atacado com as garras de verdade.

A pobre garota empalideceu.

— Ela faria isso?

— Sei lá.

Rosie ficou me encarando por um tempo e me pergunte se ela me achava esquisita. É claro que ela achava.

— O que Trivia falou para você? — A garota me perguntou.

Aquilo era inesperado, aparentemente todos tinham ficado mais preocupados com a saúde do Iphone. Viram? Isso é uma prova como o mundo tecnológico esta dominando a mente de todos. Resolvi não falar sobre minhas teorias de conspiração, já que isso deveria assusta-la ainda mais.

“Suas teorias de conspiração são hilárias”

“Cale a boca, Alec!”

— Você quer saber mesmo? — Estreitei os olhos.

Muitas pessoas não gostariam de saber que uma feiticeira psicopata estava caçando-a.

“Eu particularmente não gostaria, mas infelizmente estou hospedado na casa da feiticeira psicopata, e isso não é melhor”.

— Claro que quero saber.

— Bom, vamos começar do inicio, Trivia me propôs que eu entregasse você para ela, se eu fizesse isso, ela adiava um ataque para o Campo de Treinamento.

Ela aparentemente não entendia nada. Eu também não entendia por que Trivia queria uma humana.

— E você falou o que?

Revirei os olhos.

— Recusei, obviamente.

A garota me encarava incrédula.

— Mas você podia ter salvado várias pessoas se me entregasse, ela iria adiar o ataque.

Revirei os olhos. Nunca entenderei pessoas abnegadas, ela deveria estar me agradecendo de joelhos por não ter entregado ela.

— Entenda, ela prometeu adiar uma semana — falei — Adiar não é o mesmo que cancelar um ataque. E o que me garantia que ela não iria me enganar? A palavra dela? Pois Trivia não tem palavra. E se Trivia quer você, é por algum motivo.

Perspectiva de Vanessa.

Vanessa tinha certeza que ninguém tinha notado o desaparecimento dela e de Thanatos. Assim que pulou no portal que ele tinha aberto, ela entrou diretamente no quarto dela. Isso poupava o esforço de ter que escalar e subir até a janela.

Quando chegou lá, ela conteve um suspiro de alivio. Ninguém deve ter percebido a sua ausência.

— Olá, irmãzinha.

Ai.

Alec estava deitado na cama dela, quase oculto nas sombras que o guarda-roupa lançava. E ele não parecia estar feliz com ela, nem um pouquinho. Na verdade, ele a encarava furiosamente.

— Então, Nessa — ele utilizou um tom de voz falsamente doce — Christine falou que seria uma excelente ideia te jogar pela janela. Acho que concordo com ela.

É claro que ele não faria isso, mas só por via das duvidas, Vanessa saiu de perto da janela.

— Alec... — ele a cortou antes que pudesse terminar a frase.

— Não me venha com Alec — ele cerrou os punhos — Não me diga que não tem nenhuma culpa nisso. Você dormiu com um psicopata por vontade própria, tenho certeza que ninguém te obrigou á isso. Eu nem quero saber como vocês arranjaram um motel no meio do deserto.

Vanessa se sentiu tentada a dizer que não foi um motel, foi um oásis, mas achou que isso não melhoraria o humor do seu irmão.

— Você não tem o direito de dar sermão em mim. Quem é o irmão mais novo aqui é você — Vanessa protestou.

— É, eu sou o mais novo, mas pelo visto devo ser o único aqui que tem neurônios.

Vanessa odiava que a chamassem de burra.

— Não me julgue por ter dormido com Thanatos. Se fosse Christine você teria dormido com ela de boa vontade — Sim, ela jogou baixo e colocou um pouquinho de veneno em cada uma de suas palavras.

Alec a encarou. Mencionar Christine aparentemente não o deixou muito feliz. Vanessa recuou dois passos para trás.

— Desde que eu me lembre, Christine não é uma deusa da morte — ele sorriu cruelmente.

Vanessa o ignorou.

— Eu sei das horas que Christine ficou no seu quarto durante a noite, jogando xadrez. — Vanessa sabia que eles só jogavam xadrez, mesmo, mas só fez aquilo para irrita-lo. O olhar cruel no rosto dele compensava a sua pequena maldade.

— Saia daqui — Ele falou com os olhos fechados, aparentemente tentando conter a raiva.

— Você está me expulsando do meu próprio quarto?

— Saia daqui.

Vanessa reparou nos pequenos fiapos de chamas negras escapando dos punhos cerrados dele.

— Saia daqui.

E ela saiu.

[...]

Horas mais tarde, Vanessa estava sentada no sofá assistindo televisão. Alec estava no outro sofá e estava ignorando-a, o que não era uma surpresa já que ele tinha feito isso desde que ela chegou.

Um garoto vestido de armadura dourada entrou na sala com uma velocidade surpreendente. Ele era loiro e tinha os olhos claros, depois de examina-lo por um tempo, Vanessa chegou á conclusão que ele era um elfo.

— Lady Trivia requisita a presença dos dois — O garoto falou em um tom uniforme, sem qualquer emoção, deixando-o parecer um robô.

Vanessa sentiu uma pontada no coração. Ela sabia que existiam descendentes de deuses que estavam do lado de Trivia, ajudando a matar a sua própria espécie, mas nunca tinha visto um pessoalmente.

Eles não tiveram escolha a não ser seguir o garoto. Para a surpresa deles, o garoto empurrou a estante da sala no chão, fazendo vários livros caírem. Vanessa pensou que ele tinha enlouquecido, mas então viu. Tinha uma porta dourada escondida atrás da estante.

Tinha uma sala secreta naquela casa.

O garoto abriu a porta.

— Entrem.

E quando Vanessa entrou, ela perdeu o ar. Escondido atrás da estante de livros, tinha um salão enorme. Colunas de ouro adornavam o local e o chão era de marfim esculpido. Nas paredes de mármore branco havia cenas entalhadas em bronze que mostravam cenas de guerras.

E no meio do salão, estava Trivia. Ela estava sentada em um trono de ouro branco. Ao redor dela, dezenas de soldados com elmo cobrindo o rosto estavam parados e atentos.

Vanessa percebeu que algo tinha dado terrivelmente errado.

— Onde Thanatos está? — Foi a primeira coisa que Vanessa conseguiu perguntar.

Trivia gargalhou.

— O importante é que ele não está aqui e nem vai ficar sabendo do que aconteceu.

Isso não era bom sinal.

Trivia se ergueu do Trono. Ela usava um manto vermelho e coroa, como se fosse uma rainha. De repente Vanessa se viu desejando que ela tropeçasse no próprio manto, caísse e quebrasse o pescoço. Obviamente, isso não aconteceu.

— Esses dois — Ela apontou para Vanessa e Alec — Me traíram, vieram aqui para espionar.

Alguns soldados arfaram, outros deram os ombros e levantaram as lanças na direção deles.

— É mentira — Alec falou, ele soava tão verdadeiro que por dois segundos Vanessa esqueceu que tinha vindo mesmo para espionar — Que prova vocês tem disso?

Ele estava tentando compelir Trivia e aqueles soldados á acreditar nele. Aparentemente funcionou com os soldados, pois eles baixaram as lanças.

Infelizmente não funcionou com Trivia.

— Eu tenho fontes muito seguras que informou sobre vocês — ela lançou um olhar decepcionado para os guardas — Ele está mentindo.

Os guardas tornaram a erguer as armas.

Trivia olhou para Vanessa.

— Você não passa de uma vadiazinha hipócrita, vou ficar muito feliz quando rasgar sua garganta. Thanatos nem vai ficar sabendo o que aconteceu com você. Nunca!

Vanessa nunca foi muito boa em segurar seus impulsos. Tirou seus sapatos de salto alto que estava usando e arremessou na cara de Trivia. Quando parou para analisar a situação, percebeu que tinha acabado de atirar dois sapatos na cara de Trivia.

Obviamente, Trivia desviou do sapato, mas ela não esperava por um segundo sapato, que acabou atingindo sua bochecha esquerda e provocou um pequeno corte.

Vanessa estava se sentindo incrível. Ela apostava que ninguém nunca tinha arremessado sapatos salto agulha na cara de Trivia.

— Segurem-na! — Trivia gritou para os guardas enquanto afagava a bochecha que tinha se curado magicamente. No lugar do corte, tinha apenas uma pequena linha branca.

Imediatamente, os guardas de Trivia seguraram os pulsos de Vanessa e a cercaram.

Trivia se aproximou de Alec.

— Quanto à você, Alec — ela ronronou — Posso te dar mais uma chance, seria um desperdício ter que mata-lo, é só concordar e posso te deixar governar do meu lado.

Alec sorriu.

— Trivia...

— Sim? — O sorriso esperançoso de Trivia chegava até as orelhas.

— Vá para o inferno.

É, Trivia aparentemente não estava esperando essa resposta.

Aconteceu tudo rápido demais para Vanessa conseguir processar. Em um segundo Trivia lançou o manto dela e sua coroa no chão. No outro, ela começou a brilhar e era uma leoa branco com olhos vermelhos. O pior eram as garras, eram de ouro e finas, mas maldosamente afiadas como pequenas facas.

Alec tinha tirado uma adaga da jaqueta. Vanessa sempre achou que era drama da parte dele quando ele sempre carregava uma adaga, mas viu que Alec estava certo. Afinal, nunca se sabe quando uma feiticeira louca pode virar um leoa e te atacar.

A Trivia leoa pulou para cima dele com as garras reluzindo. Alec se desviou com precisão e movimentou a adaga em um arco, provocando um corte extenso e tão profundo que se dava para ver o osso da pata do animal.

A leoa soltou um ganido alto. Alec tinha se preparado para ataca-la novamente, mas, de repente, o corte começou a se curar sozinho. A carne rasgada e as camadas de músculos perfuradas começaram a se unir ate restar uma cicatriz rosada que o pelo branco cobriu novamente.

Então Trivia pulou encima dele, o derrubando no chão com um estalo. A adaga voou pelo chão e parou perto dos pés de Vanessa, coberta do sangue de Trivia.

Chamas negras começaram a cobrir a leoa. Apesar de estar sendo queimada, Trivia se restaurava incrivelmente rápido, e as chamas não a impediam de arranhar o tórax de Alec com as suas garras.

Vanessa gritou e se debateu. Os guardas não a soltaram, e mesmo se a soltassem, não faria muita diferença. O que ela faria? Se Alec que tinha treinado a vida inteira, estava morrendo, imagine ela que não sabia nem segurar uma faca?

Eu sou uma inútil, Vanessa pensou enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Sua mãe morreu quando ela era pequena. Seu pai foi esfaqueado no Campo de Treinamento e também morreu. Da sua família só restava Alec, e ele estava morrendo lentamente.

E ela, uma inútil, não podia fazer nada.

Por um momento, desejou que Trivia a matasse, para não ter que viver com aquelas imagens se repetindo diante de seus olhos cada vez que os fechasse. Como ela iria viver sabendo que seu irmão tinha sido morto na frente dela. E pensar que tinha discutido com ele de manhã...

Ela nunca deveria ter feito aquilo, o provocado sobre Christine. O remorso doía mais do que qualquer coisa.

Vanessa olhou para o lado. Não queria ver isso. Uma soldada de Trivia se aproximou e forçou ela olhar para frente.

Mesmo assim, ela desviou os olhos da cena, olhando o chão que se ensopava de sangue.

Perspectiva de Rosie.

A noite de Rosie estava sendo ótima em comparação as últimas horas. Nada de animais monstruosos tentando a matar, nem de mortos-vivos querendo sugar sua energia. Ela estava sentada no sofá com Christine e Damien, e Idia estava no braço do sofá, bem encima da sua cabeça. Idia tinha perdoado o fato dela ter puxado o seu rabo, e disse para Rosie que ela era incrivelmente desastrada. Rosie foi obrigada a concordar.

Na televisão passava um filme de ação incrivelmente bom, e eles estavam comendo pipoca. Rosie foi pegar um pouco mais de pipoca no pote e sem querer suas mãos se encontraram com as de Damien. Os dois coraram instantaneamente e deixaram o pote cair.

Christine revirou os olhos.

— Deuses, Damien, você está pegando os hábitos desastrados de Rosie?

Idia riu quando Damien corou ainda mais. Bom, pelo menos isso deveria ser algo semelhante ao riso, já que gatos não riem.

— Que droga! Caiu tudo no chão — Christine observou as pipocas carameladas espalhadas pelo tapete — Vou pegar mais.

Ela levantou do sofá, e Idia a seguiu. Rosie e Damien ficaram sozinhos no sofá, ambos incrivelmente constrangidos.

— Desculpe ter derrubado a pipoca — Rosie falou sem graça.

— A culpa foi minha, eu que empurrei o pote.

O barulho de algo quebrando os fez interromper a conversa. Rosie se virou e percebeu que Christine tinha deixado o pote cair no chão.

Ela estava pronta para fazer uma piadinha sobre potes de pipocas se suicidando, mas parou. A camiseta de Christine, antes branca, estava ficando vermelha de sangue.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?

Será que eu mato a Chris e o Alec? Sei lá, hoje estou me sentindo como o escritor das Crônicas de Gelo e Fogo: Querendo matar todo mundo.