Scream Bitches escrita por Son Of Victory


Capítulo 2
Corra, vadia.


Notas iniciais do capítulo

Ooooii genteee.
Para o pessoal que apareceu, eu estou muito feliz pelos seus comentários, sério, vocês me fizeram ficar feliz e continuar a fic.
Obrigado a todos que comentaram e espero ver vocês de novo



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Scream Bitches.

Era o que estava escrito em batom no espelho. Camille olhou a cena com nojo, seu batom todo tinha sido estragado por aquilo. Ela olhou para o batom e depois para o espelho e viu alguma coisa na parede. Ela olhou para a parede do banheiro e arregalou os olhos. O batom caiu de sua mão e sentiu seu corpo ficar paralisado.

Na parede do banheiro havia palavras escritas com seu batom e outras que parecia ser com sangue. Mas era tecnicamente impossível. Que tipo de coisa aconteceria em uma escola? Bem, tirando o fato de que aquela era uma escola do Brasil, então isso não era tão chocante assim.

Camille andou em direção à parede com o braço estendido, mas parou. Ela viu pelo canto de olho que havia alguém de preto parado atrás de si. Ela se virou e fechou o rosto deixando o medo na última camada de sua pele.

— Você acha isso engraçado seu palhaço? — ela disse fechando a cara. — olha o que você fez com a merda do meu batom. Acha que isso é barato? Está merda foi caro idiota.

Camille nunca pagou por aquele batom. Ela o roubou, mas estava com tanto medo de que algo acontecesse ali que fingiu toda aquela cena. Ela fechou a sua mochila e colocou em seu ombro. Depois se olhou no espelho e ajeitou o cabelo e virou-se.

— Você vai continuar ai na merda da minha frente ou vai sair? — ela fez um bico.

A pessoa de preto avançou para cima da garota e a empurrou conta a pia. Ela bateu com a cintura no mármore e gritou. Depois disso, ele a jogou no chão com água e a chutou. Camille tossiu, mas logo depois riu histericamente.

— Que grande bobagem, você é um idiota. — ela riu e gritou.

O assassino a pegou pelo braço e a colocou com a boca na altura da pia. Ela se debateu, mas ele era muito forte. Ele puxou a língua da garota para fora enquanto ela tentava sair em vão. Ele colocou as pernas segurando a cabeça da menina e pegou um pequeno martelo e um prego do bolso.

Camille vendo o que ele ia fazer se debateu mais ainda. Ela jogou a cabeça no meio das pernas da pessoa de preto, achando que pela força seria um menino. E deu certo, o de preto que agora ela reconhecia que era um menino caiu no chão. Ela levantou-se e correu para sair do banheiro.

O corredor estava calmo e escuro. A chuva fina caia tão calma lá fora. A menina estava ficando apavorada, queria encontrar alguém, mas todos estavam no refeitório que ficava no pavilhão do outro lado do colégio.

Ela continuou andando em silêncio. Sua língua estava dolorida, pois a pessoa que acabara de tentar arrancá-la fora havia apertado muito forte. Cadê a merda dos perdedores quando precisamos deles? Ela pensou.

Um barulho de algo se quebrando veio do final do corredor. A garota parou no mesmo momento e se escondeu atrás de uma pilastra. Rezando para todos os santos ela fechou os olhos enquanto uma lágrima caia, ela respirou devagar.

Seus pensamentos estavam a mil, mas ela só pensava em uma coisa: Eu não posso morrer virgem. Disse para si mesma.

Ela foi olhando bem devagar pela pilastra para ver se tinha alguém ali, mas estava tudo deserto. Ela soltou a respiração e correu para a saída. Ela correu como o Flash na nova série da CW que ela via pela internet. Depois de passar pelo portão ela correu até um pouco depois do mesmo para se certificar que estava segura. Uma mão encostou em seu ombro e ela virou tão rápido que quase tropeçou em suas próprias pernas.

— Onde você estava esse tempo todo, Mille? — Isabela disse olhando a amiga com uma cara de confusa. — você perdeu o discurso da Keke e dos diretores.

— Discurso? — ela respondeu olhando de um lado para o outro.

— Sim, o dos diretores sobre a Karina. — Clara falou. — e a nossa nova abelha rainha falando que agora é sua vez de flopar.. . Ops, brilhar.

Camille estava ainda com medo de que aquela pessoa estivesse atrás de si, ela tentou sorrir para disfarçar e conseguiu convencer os amigos de que estava tudo bem. Ela sentiu seu celular vibrar e o pegou enquanto seus amigos falavam e imitavam o discurso de Keke com caretas e risadas tirando sarro. Ela se afastou um pouco e quando abriu a mensagem do celular sentiu que seu coração iria sair pela boca.

Seus olhos lacrimejaram e se arregalaram. Ela olhou em volta e quando olhou para a segunda janela no terceiro andar viu o que agora, iria fazer parte dos seus sonhos. A pessoa de preto estava parada olhando em sua direção, ela olhou novamente para o celular e para mensagem que dizia:

Ela foi medrosa demais para continuar no jogo. Você também será? O jogo começou. E só acaba quando eu quiser, não tente ser o melhor peão. Pois quem conduze eles, é o jogador.

***

Keke estava satisfeita consigo mesma.

Ela estava prestes a conseguir o que sempre quis e agora estava virando o jogo finalmente. Ela já estava em sua casa mexendo em seu Facebook quando novamente, o telejornal comentou sobre a morte de Karina. A garota havia morrido, mas ela continuava viva.

— Que grande monte de merda. — ela desligou a televisão. O barulho da porta se batendo no andar debaixo soou. — mãe?

Ela andou até a escada e fitou o andar debaixo que parecia vazio. Ela colocou o pé no primeiro degrau, mas parou e voltou para a mesma posição de antes. Ela correu para o quarto e trancou a porta. Pegou o celular e ficou embaixo da cama.

Discou o número de sua mãe e esperou, mas depois de alguns segundo caiu na caixa postal. Ela xingou mentalmente e tentou discar de novo. A porta do quarto se abriu e seu corpo congelou. Uma pessoa de bota preta e calça entrou. Keke sabia que era isso, pois dava para ver até suas canelas.

Uma mensagem de sua mãe chegou dizendo que estava perto de casa e a menina logo respondeu rápido dizendo para que ela viesse logo, pois havia alguém ali. A mãe mandou uma mensagem de desespero e dizendo que estava indo mais rápido.

A pessoa de preto saiu do quarto e a garota soltou a respiração. Ela ligou para a polícia mais antes que ela falasse algo, foi puxada para trás e a única coisa que saiu de sua garganta foi um alto e agudo grito.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?
Espero que sim, espero ver vocês nos comentários e nos próximos capítulos