Scream Bitches escrita por Son Of Victory


Capítulo 12
Scream Bitches World War Begins


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEYY OOOOOOUUUU
Tudo bem peoples? Espero que sim, bem SB está entrando na reta final da primeira fase.
Bem, espero que gostem, abraçoooos



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O choque ainda estava presente em todas as pessoas que observavam a cena que acabará de ocorrer. A chuva fina havia começado a cair. Lenta como se tivesse toda paciência do mundo. Os três ficaram parados olhando as palavras escritas em sangue. Alguém parou ao lado deles.

— Parece que isso nunca vai terminar. — comentou Camille fazendo todos olharem seu novo visual.

A menina havia decidi recomeçar depois dos tiros que havia levado. Anita sumiu, e agora ela queria esquecer o que havia sofrido antes de quase morrer. Estava na hora de terminar o que Scream Bitches havia começado. Aquilo tudo iria terminar naquela semana, tudo já estava planejado.

Os quatros saíram dali e andaram pela rua que agora estava cheia. Parecia que ninguém tinha algo para fazer a não ser cuidar da vida dos outros. Enquanto andava, algumas lembranças voltavam para o pensamento de Laura. No dia de Hallowean do ano anterior, a garota havia tido um grande confronto com a falecida.

Havia descoberto segredos tão obscuros da garota que aquilo acabara deixando-a quase maluca. A vida de Karina era muito conturbada. Ela nunca iria encontrar uma paz, nunca iria descansar sem que sua imagem fosse exposta.

— Se tornar a continuar do jeito que está, serei obrigada a revelar para todo mundo os seus podres. — retrucou.

Naquele dia, as duas estavam em um antigo quarto de uma casa abandonada, onde uma festa acontecia no quintal.

— Faça isso, Laura. — como sempre autoritária Karina falou cuspindo e com raiva. — lembre-se que seu vídeo está comigo. Todo mundo irá saber que você é uma sapatona.

Foi nessa hora que a garota fez algo que nunca seria capaz. Sua mão foi de encontro à cara da outra tão forte que um som agudo soou e uma marca vermelha ficou marcada. A outra fez uma cara de raiva e de sem acreditar no que havia acontecido.

— Você se acha a rainha. — falou Laura antes de sair. — mas é só mais uma plebeia se achando.

Aquela festa realmente deu o que falar. Segundos depois, o vídeo dela havia sido posto na internet e colocado em um telão para todos verem. Além disso, o evento foi marcado como um dos piores de todos os tempos. A festa terminou em sangue. E por sua decoração toda em vermelho sangue, ela foi marcada como, A Festa de Vermelho Como Sangue.

Eles pararam em uma esquina, Paula estava esperando-os. Desta vez estava sozinha. Alguns dias atrás Scream Bitches começara a ameaça-la. Laura tornou a lembrar-se do beijo que dera nela. Quando pararam ao lado da menina, os celulares de todos tocaram.

Como sempre, número privado havia mandado uma mensagem. Todos abriram a mensagem e leram.

“Pode apostar que meu jogo está perto de chegar ao fim. Está na hora de começar a reta final. Lembrem-se:

No final da história, só um sobrevive para contar história.

Dêem seus últimos gritos, vadias.

Scream Bitches.”

— Já chega. — disse Camille. Ela andou até o meio fio e olhou em volta procurando algum sinal do ameaçador. — se estiver aqui — gritou. — venha e acabe logo com isso! Já chega desses joguinhos.

Na mesma hora, seu celular começou a tocar. Seu corpo deu um salto, não esperava aquilo, e um pavor começou a subir pelo seu corpo. O telefone continuou a tocar. Trocou olharem com seus amigos que também estavam com certo medo. Levou o aparelho até o ouvido e falou.

— Alô? — disse com a voz fraca e colocou no viva voz para seus amigos ouvirem.

— Olá Camille, está na hora de terminarmos nosso jogo, não acha? — a voz era rouca e assassina. Uma risada soou do outro lado da linha.

— Estamos cansados dos seus joguinhos! Vamos nos encontrar, todos nós e terminar isso. — Thomas cortou antes que alguém falasse algo.

— Daqui a dois dias, na cabana do antigo lago. — disse a voz. — todos vocês deverão ir sem contar a ninguém, se não forem, eles morreram. Ate lá, calados.

Quando a chamada foi encerrada, uma foto chegou ao celular da garota. Quando abriu todos viram o que ele quis dizer com ficar calado. Felipe, Marlene, Marcos e Ramon estavam amarrados e presos em cadeiras em uma sela.

Todos olharam uns para os outros. Scream Bitches estava sempre a um passo à frente deles. Não adiantava o que todos eles fizessem, duas casas a frente estariam eles. Thomas sentiu a raiva subir pela sua cabeça.

— Chega. — falou e depois saiu andando pela rua que agora finalmente estava vazia.

— O que pensa que vai fazer? — Keke segurou seu braço. — você não viu o recado? Não podemos fazer nada.

— Cansei de ser o peão nisto. Está na hora de mostrarmos que estamos cinco passos a frente deles. — falou. — Scream Bitches já jogou demais, chega uma hora que o jogo acaba e não resta mais nenhum jogador ou vencedor para ser lembrado! Eu cansei de ser o fantoche deles, e vocês?

+++

Eles estavam reunidos na casa da Laura. Todos formulavam planos, aquela era a hora. Estava na hora de começar uma guerra. Thomas pegou um mapa e desenhou estratégias para conseguir achar o melhor caminho para a antiga cabana.

— Agora como iremos conseguir destruir todo o covil de SB? — perguntou Paula.

— Esta é a Scream Bitches World War. — Keithlyn começou. — é a hora de entramos, resgatar nossos amigos e acabar com aqueles assassinos de uma vez por todas.

— Todos sabem o poder de um ácido sulfúrico. — Thomas sorriu de lado. — está na hora de mostrar quem é a bad bitch dessa merda!

Eles riram. Estava na hora de começar a fase final. Era hora de terminar tudo o que Karina Henriques fez. Era hora de acabar com a monarquia que ela criou e por um fim nas divisões criadas. Aquele era o momento em que todos iriam se lembrar. O momento em que a rainha Karina finalmente seria esquecida.

Enquanto os cinco estavam ali, planejando um plano para a sua tão esperada grande vitória. Jennet, por sua vez, estava dando sua corrida matinal. Boa forma para ela era tudo. Em seus pensamentos, ela iria ser a próxima abelha rainha de Vera Santa Klaus.

Uma mensagem chegou a seu celular, mas nem ligou. Só ficou preocupada com sua música. Correu mais alguns quarteirões, até que finalmente parou em um banco e bebeu um gole de sua água. Seu aparelho vibrou mais uma vez e sem paciência o pegou.

Quem será agora? Perguntou-se mentalmente.

Levantou-se bebendo água e desbloqueando o celular. Abriu a caixa de mensagens e viu duas. Uma de sua mãe, provavelmente querendo saber em que parte da cidade estava. Ela iria ignorar aquela mensagem de texto, pois não suportava sua mãe querendo saber onde ela estava. Abriu outra.

“ Se eu te contar um segredo, promete guardá-lo? Hahaha

Estive observando muito você, afinal, eu estou em todos os cantos. Para chegar onde aquela vadia chegou, terá que correr muito.

Volte a correr, pois se não eu irei pegar você.

Corra vadia, Scream Bitches.”

Olhou em volta enquanto estava no meio da rua. Estava assustada e seu rosto queimava. Seu celular tocou e um número privado insistia ligar. Já era a quarta vez quando ela decidiu atender. Levou o aparelho bem devagar ao ouvido e gaguejou.

— Quem é? — disse com um nó na garganta.

— Esta não seria a pergunta certa de se fazer. — a voz de uma pessoa psicopata riu. — a pergunta deveria ser “o que você quer?”.

— Tá bem, o que você quer?

— Seu coração. Você tem belas pernas.

— Está me observando?

Jennet questionou indignada. Ouviu um barulho atrás de algumas árvores e correu. Não olhou para trás para saber o que tinha acontecido, apenas correu. Voltando para sua casa com toda pressa do mundo. A porta da frente estava trancada e foi para parte de trás para o outro portão. Entrou correndo no grande quintal passando pela piscina e foi até a porta que estava trancada. Bateu nela com força para que abrisse e quebrou a maçaneta.

— Socorro, alguém em ajuda. — gritou pelo quintal.

Sentiu algo passar cortando suas costas e gritou. Caiu no chão tossindo. Virou-se e olhou para uma máscara branca com manchas de sangue. Quando seus olhos se cruzaram com uma faca ensanguentada, gritou novamente. Tentou se levantar e deu alguns passos até cair no chão. Seu cabelo foi puxado para cima levantando-a. A menina se debateu, chorou e gritou enquanto o som do portão da frente estava sendo aberto.

— Não, por favor. — gritou.

E aquela seria a última vez que aquela garota falaria algo. A faca passou cortando sua garganta e o sangue escuro caiu e saiu pela boca de Jennet. Sua mão colocava a chave na porta da frente, pelo que parecia, ela não havia escutado nada, pois seus familiares tinham feito muito barulho. O corpo agora morto da menina foi jogado na piscina que começou a ser tingida pelo licor do sangue.

Depois que o assassino saiu pelo portão de trás, sua mãe abriu a porta da varanda e olhou o que estava a sua frente. Manchas de sangue por todo piso e uma piscina cheia de sangue misturado à água. Um grito saiu da garganta da mulher que chamou toda a atenção do restante dos ocupantes da casa.

“Ela não sabia guardar segredo. E vadias que não sabem guardar segredo merecem ser mortas.

Scream Bitches.”


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Notas finais do capítulo

Então, espero que tenham gostado, até os próximos guuys, adoro vocês