Living in Hell - Fanfic Interativa escrita por Saulo Poliseli


Capítulo 4
Capítulo 04 - Dias de Paz II




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Eram apenas quatro mortos-vivos. Mark correu rapidamente sem pensar duas vezes em direção deles, estava com uma chave combinada de 14mm na mão direita, deu um chute na barriga de um fazendo o morto-vivo cair no chão, enfiou a chave na cabeça de um que estava de pé e se abaixou para executar o que estava caído no chão. Ariel e Dave se levantaram, ambos penetraram suas facas no crânio dos dois últimos mortos-vivos. Apesar de Dave ter excesso na questão de peso e preferir combater essas criaturas a longa distância atirando nelas com seu rifle, naquele momento não seria necessário gastar munição, e contra apenas um morto-vivo não seria problema combatê-lo a curta distância.

Seward e Anne saíram para fora assim que ouviram o barulho do combate, avistaram os quatros mordedores no chão, sem vida. Seward se aproximou de Mark, que ainda permanecia abaixado perto do corpo do mordedor que acabara de executar.

– Está tudo bem? – Perguntou, olhando para Mark, que apenas assentiu – É a primeira vez que aparecem mais de um aqui...

– Eu sei, e espero que seja a primeira e última vez – Disse Mark se levantando, e voltando para o furgão.

Harry caminhou em direção de Seward e disse:

– Vamos tirar essas coisas daqui.

– Certo. Colocamos os corpos na picape e jogamos em uma ladeira que tem aqui perto.

E então os dois colocaram os quatro corpos na caçamba da picape e foram até a ladeira que não ficava muito longe da madeireira. Vinte minutos depois quando Harry e Seward voltavam, o furgão já havia sido consertado e Mark estava dentro dele, no painel mostrava que o tanque estava com 25% de combustível. Mark desligou o motor e saiu do furgão, entrou dentro do depósito e quando voltou carregava uma mochila, que a colocou sobre o chão.

– Harry, Paul e Dave, venham aqui – Assim que os três chamados se aproximaram, continuou: – Escolham uma arma, iremos para uma cidade mais próxima daqui.

– Vai confiar em mim e no Paul? – Questionou Harry.

– Vou precisar da ajuda de vocês. E Seward, você e Michael ficam aqui para proteger as garotas, caso alguma merda aconteça enquanto estivermos fora.

– Também queremos ajudar – Disse Ariel, com Anne ao seu lado.

– Não, vocês são jovem demais.

– Mas podemos ajudar – Rebateu Ariel.

Mark ficou quieto por alguns segundos, pensando na ideia da garota e por fim concordou. Mark se lembrou da atitude que Ariel teve logo quando o trio chegou na madeireira, e por isso aceitou a ajuda dela, e quanto a Anne, apesar de ter apenas dezessete anos, ela tem uma mira boa e sabe lutar bem contra os mordedores. Harry e Paul pegaram suas armas que Mark havia tomado algumas horas atrás, Ariel e Anne pegaram uma pistola cada, e Dave pegou um revólver, além, é claro, do seu rifle que sempre está em suas costas. Harry e Paul pegaram uma faca também, os outros quatro já possuía uma. Assim que todos estavam armados, Mark pegou a mochila, que havia sobrado apenas uma pistola e armas brancas, e levou de volta para dentro do depósito.

Mark voltou e entrou no furgão, dando a partida no mesmo, o banco do veículo era grande e cabiam três pessoas, então Dave e Harry foram junto com ele. Paul, Anne e Ariel foram dentro do furgão, na parte de trás, e se sentaram na lataria. Após todos estarem dentro do furgão, Mark acelerou, deixando a madeireira para trás.

A velocidade que o veículo estava era de doze milhas por hora, pois a estrada que levava até a madeireira era de terra e toda desnivelada, e Mark não queria ir mais rápido que isso para evitar acidentes. Quando finalmente chegaram a estrada de asfalto, dez minutos depois, Mark aumentou a velocidade para quarenta e nove milhas por hora, o furgão ia em direção ao sul.

A viagem foi tranquila, a estrada em que o furgão percorria não tinha muitos obstáculos pelo caminho, só alguns mordedores e carros abandonados, mas nada difícil de se desviar e continuar na estrada. Nenhum dos seis havia falado até o momento, todos estavam quietos e verificando as munições de suas armas, menos Mark que estava ao volante. A paisagem que eles tinham era quase a mesma da madeireira, árvores e mais árvores em ambos os lados da estrada. O céu estava azul e com poucas nuvens, o sol ainda quente batia sobre a vidraça e lataria do furgão e deixava os seis um pouco desconfortáveis com o calor.

Finalmente chegaram na cidade, depois de trinta minutos na estrada. Mark parou o furgão, desligou o motor e desceu, junto com Harry e Dave.

– Certo, vamos explorar essa cidade pra ver o que achamos. Fiquem de olhos abertos e ouvidos atentos, não sabemos se tem algum vivo aqui – Disse Mark, depois que Paul, Ariel e Anne desceram do furgão.

Os seis começaram a caminhar juntos para dentro da cidade, que não era nem grande e nem pequena. Não tinha nenhuma barricada ou cerca, o que deixava claro que essa cidade não foi usada como zona de quarentena. No chão tinha vários papéis, latas, folhas das árvores e diversos tipo de lixo.

O grupo estava no que parecia a avenida principal da cidade, nos dois lados da avenida tinha várias lojas, lanchonetes, restaurantes e bares. Mark conduziu o grupo para o restaurante mais próximo, todos vasculharam no restaurante inteiro e não acharam nada, depois disso o grupo foi para o bar que tinha ao lado do restaurante que estavam, mas lá também não acharam absolutamente nada. E foi assim por toda a avenida principal.

Quando saíram do último estabelecimento e não conseguiram achar nenhum suprimento, Mark já sem paciência chutou com força um latão de lixo para longe.

– Porra! – Exclamou, furioso.

Mark se abaixou, apoiando o cotovelo sobre sua coxa e colocando a mão no seu rosto, respirando fundo. Os outros cinco permaneciam em silêncio, somente olhando para Mark.

– Ainda tem mais lugares pra explorar, vamos... – Ia dizendo Harry, mas foi interrompido por Mark:

– Eu sei disso, caralho! Ainda não desisti, se é isso que está pensando! – Mark se levantou e ficou encarando Harry.

– Calma, não precisamos disso – Disse Dave, com tranquilidade em sua voz.

Mark bufou, virou de costas e continuou caminhando. As ruas que cruzavam a avenida principal só tinha casas, não tinha nenhum estabelecimento. No meio de uma dessas ruas vinha um solitário mordedor em direção do grupo, grunhindo.

Mark sacou a sua faca e foi em direção do mordedor, o acertando na cabeça, dando um fim na sua existência.

– Que tal nos separarmos para olhar essas casas? – Perguntou Harry.

– É uma ótima ideia, assim pouparíamos tempo e seria mais rápido... – Dave abaixou a voz quando viu que Mark o encarava – ...olhar todas as casas.

Mark estava nitidamente irritado, naquele momento ele se sentia como uma bomba de pavio curto e de alto alcance quando explode, e o que tinha deixado ele irritado era a falta de suprimentos até o momento.


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Notas finais do capítulo

Galera, o personagem Mark é de um amigo meu que infelizmente não consegue comentar aqui no site pelo celular dele. Então eu vou escrever aqui as opções que ele terá, e nas Notas Inicias do próximo capítulo eu falo o que ele escolheu, ok?

Opções para Mark:

A) Separar o grupo em dois
B) Manter o grupo unido