Living in Hell - Fanfic Interativa escrita por Saulo Poliseli


Capítulo 29
Capítulo 29 - Nós Somos o que Comemos IV




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Nadin e Benjamin estavam sentados em um banco de madeira que tinha no quintal da casa, os dois estavam conversando desde que Mark, Stefan e cia foram em busca por suprimentos, e esse tempo era de mais ou menos duas horas e meia. O casal conversava sobre o passado, contando suas histórias um para o outro. Apesar deles serem um casal, mal conheciam profundamente um ao outro, pois sempre viviam ocupados e sem tempo para abordar esse tipo de assunto. Nesses últimos dias os dois conversaram bastante e se conheceram mais, aproveitando a paz que eles estavam tendo nesses dias.

Dave, Thomas e Serena estavam na sala de estar, também conversando e se conhecendo um pouco mais. Os três jogavam xadrez no tabuleiro que Lizzie conseguiu pegar do vilarejo que vivia antes.

— Eu nasci em Dublin, Irlanda – Disse Serena, enquanto assistia os dois rapazes jogando xadrez – Era filha caçula, minha irmã se chamava Cassandra, ela era dois anos mais velha que eu, meu irmão, Hendrick, era o mais velho de nós três, era cinco anos mais velho que eu e dois que a minha irmã. Meu pai se chamava Patric e minha mãe Sona, todos nós tínhamos o sobrenome Auris Argentum – Ela fez uma breve pausa mas logo continuou – Todos eles se transformaram e eu tive que fugir e seguir em frente.

— Sinto muito pelo que aconteceu com sua família – Disse Dave, de forma amigável, enquanto fazia um movimento com sua torre.

— Ao contrário de você, eu não tive nenhum irmão, era filho único – Disse Thomas, movimentando um bispo e matando um peão de Dave – Perdi meus pais quando tinha treze anos, eles morreram em um prédio que foi incendiado... depois disso eu me mudei para Atlanta e passei a viver com meu avô. Ele era uma ótima pessoa e sempre me ajudava na escola e em outras coisas. Quando esse caos começou, meu avô estava cadeirante – Ele também fez uma pausa – Nós estávamos encurralados em um lugar que estava em obras, nossa única saída era subir uma escada... tive que carregar meu avô nas costas, não podia desistir dele depois de tudo o que ele fez por mim. Mas nossa locomoção estava lenta demais e logo os infectados iriam nos alcançar, ele percebeu isso e pediu para que eu o deixasse – Thomas estava segurando suas lágrimas – Eu não concordei o que ele pediu no começo, mas depois ele implorou por isso e pediu para que eu me salvasse... então eu o deixei. Lembro que as últimas palavras dele foram: "A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação". Ele me chamava de Tom, e por isso eu prefiro que as pessoas me chamem assim.

Dave também se lamentou pela história do rapaz, Serena não disse nada pois já conhecia a história do seu amigo, mas ela chorou quando ouviu essa história pela primeira vez. E depois de ter ouvido a história dos dois, Dave também contou a sua história. O texano contou que vivia em uma fazenda com sua família, que ele trabalhava na parte de administração dos negócios da família Russel. Assim como Serena fez, ele disse o nome de seus familiares, o pai se chamava Todd, um de seus irmãos chamava-se Dominic, o irmão caçula Liam, e sua mãe, já falecida antes do apocalipse, Esther. Dave era o mais velho dos três irmãos.

Harry, Wendy e Emily estava em um quarto, os três estavam sentados em cima de uma cama e estavam brincando entre si. Harry e Wendy se aproximaram tanto de Emily que ambos a tratavam como se fosse uma filha deles, e Emily retribuía esse carinho tratando Harry e Wendy como se fosse seus pais. Rapidamente Emily perdeu a timidez com o casal e as vezes os chamavam de pai e mãe, além de Anne, que a chamava de irmã.

Depois que Emily perdeu o seu irmão Reece, ela passou alguns dias muito quieta e solitária, antes do inverno chegar. Ela praticamente não falava nada o dia inteiro, e se isolava de todo o grupo. Porém, Harry percebeu esse comportamento da garota e conversou sobre isso com Wendy, e ambos concordaram em conversarem bastante com Emily e consequentemente se aproximarem dela. Harry havia pensado em um futuro distante, falando para Wendy que ela iria adquirir um pouco de experiência de como é ser mãe com o relacionamento com Emily, e que essa experiência seria ótima quando o bebê nascesse.

James estava sozinho em outro quarto.

Um barulho de tiro é ouvido e logo em seguida um grito. Esse grito era de Nadin, e o motivo do grito era que Benjamin foi atingido. Harry percebeu que isso não era algo bom que estava por vir e raciocinou rapidamente, ele pediu para que Wendy se escondesse debaixo da cama e cobrisse o seu corpo por um edredom preto, pois não havia luz debaixo da cama e o edredom daquela cor iria camuflar a grávida, e em seguida ele colocou Emily sentada dentro do guarda-roupas com seu corpo coberto pelas poucas roupas que tinham ali.

— Por favor, façam silêncio e não saiam daqui – Disse Harry, em voz baixa – Caso eu e o restante precise da ajuda de você, amor, eu vou dar um sinal... é o seguinte: primeiro vou pedir pra uma pessoa deixar eu ir ao banheiro – Harry pensou que alguém do seu grupo poderia pedir pra ir ao banheiro, e isso seria um sinal falso, então ele completou: – Mas eu vou falar "só preciso mijar, será rápido"... grave essas palavras, amor, pois outras pessoas podem pedir para ir ao banheiro e dar um sinal falso pode resultar na morte de todos nós. Quando eu tiver no banheiro eu vou dar um jeito de matar o cara, aí nós dois sai pra fora da casa por uma janela e pega o restante desses filhos da puta de surpresa. Fique com a minha arma e leva-a com você quando for ao banheiro me encontrar – Terminou de falar ainda com a voz baixa.

Harry falou rápido mas Wendy disse que entendeu o plano, então ele deixou a sua pistola com Wendy. Esse raciocínio de Harry mostrava como ele era extremamente inteligente e estrategista. O plano do ex-professor era perfeito, pois o corredor que tinha os quartos e o banheiro, não era visível para as pessoas que se encontram na sala, ou seja, Harry sabia que teria alguém na sala de estar, e então ele e seus amigos iriam se render ali mesmo, e por isso as pessoas que estavam atacando não iriam ver a Wendy sair do quarto e ir para o banheiro.

[...]

Chelsea ficou parada por alguns segundos, encarando o corpo de Anne caído sobre o chão, ela não acreditava no que estava vendo. Chelsea correu de volta pra casa, mas antes de entrar no local foi atingida no braço direito, ela se sentou no chão após conseguir entrar dentro da casa. Stefan e Jones vieram correndo rapidamente até a sala de estar da casa, onde estava a ruiva.

— Que merda! – Disse Stefan, ao ver o braço de Chelsea todo cheio de sangue – Conseguiu ver quem foi que fez isso?

— Não... Anne foi atingida na cabeça – Respondeu Chelsea – Mas sei que o tiro veio daquela direção – Apontou usando o seu braço bom.

— Fique aqui. Mark deve ter ouvido os tiros e logo virá nos ajudar – Disse Stefan, enquanto ajudava a garota se levantar do chão e colocá-la sentada no sofá – Sobe pro segundo andar e fica olhando pela janela, se ver alguma coisa lá fora me dá um sinal – Pediu para Jones, que assentiu e subiu as escadas.

Stefan permaneceu na sala de estar junto com Chelsea, ele fechou a porta e ficou posicionado em um local estratégico para quando alguém abrisse a porta, seria atingido por Stefan sem saber de onde veio o tiro. Chelsea também sacou a sua arma, virou o seu corpo para o lado oposto que Stefan estava olhando e ficou apontando para a porta dos fundos.

Mais tiros foram ouvidos, só que dessa vez não foi apenas um, e sim vários. Era o grupo de Mark trocando tiros com quem estava os atacando. Stefan foi até a janela que tinha na sala de estar, puxou a cortina para o lado e olhou o lado de fora da casa, mas não conseguiu ver nada. Ele permaneceu olhando até ver algumas pessoas se movimentando perto onde estava estacionado o furgão, então ele percebeu que não era apenas uma pessoa que estava atacando, e sim um grupo.

— Deve ter cinco pessoas ali fora – Avisou para Chelsea, ainda olhando pela janela – Fique aqui embaixo e se esconda... eu pediria para você subir e ficar junto com o Jones, mas eu não confio totalmente nele. Eu vou sair pelos fundos e procurar o Mark.

Chelsea assentiu concordando com Stefan, ela se escondeu atrás de um sofá que ficava em um dos cantos da sala, e de lá dava pra ver a porta de entrada da casa, então caso alguém entrasse ali, ela poderia atirar na pessoa.

Stefan saiu pelas portas dos fundos e a fechou, viu uma churrasqueira do lado de fora da casa e então a empurrou até a porta para deixar Chelsea mais segura ali dentro sozinha na sala de estar. Ele guardou o seu revólver no coldre e levantou sua shotgun, foi andando calmamente e de forma silenciosa para não ser percebido, ele estava completamente atento para não ser surpreendido. A cada quatro passos que Stefan dava, ele girava o seu corpo em trezentos e sessenta graus e olhava para todos os lados, e então voltava a andar.

Ele viu Ariel abaixada e se escondendo atrás de um carro abandonado, Stefan assobiou para que a garota o olhasse, ele não queria chegar até ela sem avisá-la e tomar um tiro de graça. Quando Ariel olhou para ele, Stefan caminhou até ela, se abaixou e se escondeu atrás do carro também.

— Cadê o Mark e o resto do pessoal? – Perguntou Stefan, deixando a shotgun pendurada em suas costas e sacando seu revólver.

— Mark está dentro de uma casa do outro lado da rua, Lizzie e John eu não sei – Respondeu a judia.

— Esses filhos da puta estão atirando com uma AWP, eles têm uma vantagem por causa disso e se não formos atentos iremos levar tiro facilmente.

— Temos que unir o grupo todo e nos comunicar como iremos nos defender e atacar esses desgraçados.

Stefan olhou para o outro lado da rua e viu Lizzie e John, ambos andavam abaixados e escondidos atrás de um pequeno canteiro do jardim de uma casa. Ele cutucou a judia e fez sinal com a cabeça pra garota olhar do outro lado da rua, e então Ariel assentiu. Lizzie e John também viram Ariel e Stefan.

— Onde está Jones, Chelsea e Anne? – Perguntou a garota.

— Anne está morta... Jones e Chelsea estão na mesma casa, que fica desse lado da rua que estamos – Respondeu Stefan.

Alguns tiros ainda eram ouvidos, Mark e Jones estavam trocando tiros com o grupo desconhecido que os estavam atacando. Logo em seguida os tiros pararam, nenhum disparo foi dado por alguns segundos, Stefan olhou para Lizzie e John, fez um sinal para que eles mantivessem a posição, e pediu para que Ariel ficasse ali para ajudar os dois.

Stefan se afastou do carro que estava e deu a volta no quarteirão. Ele andava da mesma forma que andou antes de encontrar Ariel, ele imaginava que não teria ninguém naquela rua em que estava, mas mesmo assim ele escolheu por ser cauteloso igual antes.

Stefan chegou ao começo da cidade, se escondeu atrás de outro carro abandonado. Onde ele estava dava pra ver o furgão e as pessoas que estavam atirando neles. Stefan levantou seu revólver e mirou aonde estava o sniper do grupo inimigo, quando ia puxar o gatilho ele abaixou a sua arma novamente. Stefan viu Chelsea junto com um homem e uma mulher.

— Merda!

A mulher que estava com Chelsea e o outro rapaz, era Rebecca, o que indicava que era os canibais. O rapaz que estava com Rebecca e Chelsea, era o rapaz que disse, quando estava na fábrica junto com seus amigos e Jarold, que iria atrás de Frank, Steve e Brian, que foram mortos por Mark, Dave e James. Esse rapaz se chamava Zack.

— Saiam todos de onde estão escondidos! – Gritou Zack – Sei que vocês estão em grande número, e se vocês demorarem mais de um minuto para se mostrarem, eu matarei essa garota!

Stefan começou a contar os segundos mentalmente, ele estava torcendo para que alguém se mostrasse e se rendesse para que Chelsea não fosse assassinada daquela forma. Quando Stefan estava contando os dez últimos segundos, Mark, Ariel, Lizzie e John se renderam.

— Ótimo, agora deixem suas armas no chão e se afastem alguns passos – Disse Zack, e os quatro fizeram o que ele pediu – Certo, então eram seis no total? Vocês quatro, essa ruivinha gostosa aqui e a que nós matamos?

Mark encarava Zack com um olhar penetrante e de uma forma muito séria, que deixou o canibal um pouco desconfortável com aquilo. Mesmo estando no domínio naquela situação, Zack sentiu um pouco de medo, mas logo deu risada, se aproximou dos quatro que estavam ali e recolheu as armas de todos. As pistolas de Lizzie e John, a shotgun de Mark, e o revólver de Ariel.

— Aquele alemão de olhos azuis era amigo de vocês, né? – Zack se referia a Jarold – Eu sei que era. Nós vimos vocês perto de um furgão e picape, mas infelizmente só conseguimos capturar um de vocês – Zack olhava para Lizzie, Ariel e John, menos para Mark – Foi fácil rastrear vocês até aqui, sabiam? Aliás, alguns de meus amigos devem estar atacando a casa de vocês nesse exato momento – Ao ouvirem isso, os quatro fizeram uma expressão de surpresos e assustados – Sim, nós rastreamos a marca dos pneus até a casa. Ficamos observando vocês por dias, esperando vocês se separarem para então atacá-los... demorou um pouco mas valeu a pena.

Um disparo é ouvido e Zack grita de dor, ele foi atingido no peito e logo o seu tronco estava todo vermelho de sangue, outro disparo é ouvido e Rebecca cai no chão, com um buraco no meio da testa. Mark saca a sua pistola que estava escondida pela sua camiseta, entre a calça e o cóccix, e então finaliza o Zack com um tiro no rosto. Mas o que ele não esperava que iria surgir mais três pessoas que estavam escondidas até o momento, uma dessas pessoas carregava uma AWP nas mãos e deu um tiro no pescoço de Chelsea, que caiu no chão morta.

— Filho da puta! Eu vou te matar! – Disse o homem que carregava a AWP – Jennifer, David, vão até aquela casa de onde veio os disparos, peguem o filho da puta que está lá. Podem ir sem medo, ele está sem munição.

— Certo, Matthew – Disseram os dois ao mesmo tempo, e correram até a casa onde Jones estava.

Mark viu que nenhum de seus amigos estavam armados, e então ele jogou a sua pistola no chão, pois ele foi pego de surpresa e já estava na mira de Matt, e se o ex-militar tentasse alguma coisa contra o canibal, ele seria morto facilmente.

O motivo de Matt saber que Jones estava sem munição, era que ele tinha uma audição superdotada e por isso ele ouviu os "clicks" do revólver de Jones. Matthew era o melhor caçador do grupo dos canibais, além de ter uma audição em um nível acima do comum, a sua mira também era algo surreal e inacreditável.

— Eu devia matar vocês um de cada vez, e deixar você por último – Disse Matthew, apontando sua AWP na direção do rosto de Mark – Nós subestimamos vocês e perdemos dois amigos, pelo menos matamos dois amigos de vocês para compensar – Matt riu de forma maliciosa – Beleza, eu quero que vocês se ajoelhem perante a mim – Ordenou Matt, e os quatro obedeceram sem questionar.

Logo David e Jennifer traziam Jones, que estava rendido por estar desarmado e com duas armas apontadas para ele. Os dois colocaram Jones ajoelhado entre os quatro, Matt olhava para Jones e sorria.

— David, Jenny, eu quero que vocês deem um tiro nas pernas dele! – Disse Matt, desviando seu olhar para David e Jennifer.

O casal assentiu e então David deu um tiro na coxa esquerda de Jones, enquanto Jenny atirou na coxa direita. Matt riu de forma maléfica e pisou com força sobre uma das coxas de Jones, que berrava de tanta dor que sentia, e lágrimas escorriam pelo rosto dele.

— Está chorando? Que viadinho! – Vociferou Matt, e em seguida deu uma coronhada com a sua AWP no rosto de Jones, que caiu no chão desmaiado – Puta que pariu, que franga que é esse cara! Desmaiou com esse golpezinho de nada! – Matt continuava rindo da mesma forma.

Mark encarava Matthew da mesma forma que encarava Zack, mas o efeito que surgia não era o mesmo, Matt não sentiu medo e desconforto ao olhar para Mark, ele sentiu prazer. Matt encarava Mark igualmente, os dois praticamente não piscavam e não falaram nada por cerca de um minuto. Enquanto os dois se encaravam, Jenny ficava de olho em Lizzie, Ariel e John, além de Jones que estava desmaiado, e David olhava para todos os lados em sua volta, procurando por algum outro inimigo.

— Ao contrário desse cara aí – Matt se referia a Jones – Você é foda pra caralho! – Ele olhava para Mark – Puta que pariu, cara, você está me encarando desse jeito mesmo estando submisso a mim! Isso é digno de aplausos! – Matt finalmente largou a sua AWP, deixando-a presa em suas costas por uma bandoleira, e começou a aplaudir sozinho, ele olhou bravo para David e Jennifer – Ei! Cadê a educação? Aplaudem também! – Logo David e Jenny estavam aplaudindo – Vocês também, porra! Que tipo de amigos vocês são?! Aplaudem!

Em seguida Lizzie, Ariel e John estavam aplaudindo também, Mark permanecia sério com o mesmo olhar penetrante. Os seis ficaram aplaudindo aproximadamente trinta segundos e então pararam, Matt ficou quieto por alguns minutos, apenas olhando para Mark e cia. Ninguém falou nada nesse tempo, o silêncio era absoluto.

— Você deve estar achando que sou irônico pra caralho, né? – Perguntou, olhando para Mark – Não estou sendo irônico, eu falei sério quando falei que você era digno de aplausos. Você é muito foda – Ele fez uma breve pausa e voltou a perguntar: – Então, quem dessas duas você come? – Matt desviou seu olhar, agora ele olhava para Lizzie e Ariel – Eu sei que você transa com alguma dessas duas... mas qual delas?

Mark não disse nada, permaneceu quieto e encarando Matthew. O canibal se aproximou das duas garotas e se abaixou na frente delas, ele colocou sua mão direita no rosto de Ariel e a esquerda no rosto de Lizzie, e fez carinho nas duas, sorrindo.

— As duas são bem gostosas, cara. Eu transaria com as duas sem reclamar! – Disse Matt, rindo baixo – Só que eu gostei mais dessa aqui, olha só que rosto lindo que ela tem – Matt se referia a Lizzie, e ele deixou de acariciar o rosto de Ariel para acariciar somente a Lizzie – Não vai me contar qual você come? Beleza! – Matt deu um soco no rosto de Lizzie, que cuspiu um pouco de sangue no chão e ficou atordoada – Se não contar eu vou espancar as duas até matá-las!

— Sou eu! – Disse Ariel, com seus olhos lacrimejando – Ele namora comigo...

— Você? Ah... – Matt ignorou completamente a Lizzie e fixou seu olhar em Ariel – Você é gostosa também, não se sinta ofendida se disse que prefiro a outra. Ela só é um pouco mais gostosa que você, entende? – Matthew acariciava o rosto de Ariel, que estava úmido por causa das lágrimas – Não precisa chorar, querida. Me desculpa, tá? Se eu falar que te acho mais gostosa você para de chorar?

Mark olhava para aquela cena e o ódio que sentia era algo imenso, ele não aguentou e começou a correr em direção das armas que estavam alguns metros atrás de Matt, mas o ex-militar foi impedido por David, que acertou um tiro em seu pé direito. Mark caiu no chão e não tentou se levantar, ele sabia que cometeu um erro e que isso iria custar caro. Matthew simplesmente ignorou a ação de Mark e continuou acariciando o rosto de Ariel, ele deu alguns beijos na testa da garota que continuava chorando. David se aproximou de Mark e ficou vigiando o ex-militar mais de perto.

— Você não devia ter feito isso, sabia? – Perguntou Matt, ainda olhando para Ariel e a acariciando – Isso que vai acontecer é culpa sua. David, traga ele de volta pra cá e faço-o olhar pra mim e pra sua namoradinha – Matt se levantou na frente de Ariel, abriu sua calça e abaixou a cueca, deixando o seu pênis a mostra – Se ele desviar o olhar, atire no outro pé dele, depois nas mãos... – Matt estava sorrindo de forma maliciosa, ele colocou uma de suas mãos na nuca da judia e empurrou a cabeça dela em direção do seu pênis – Agora você vai me chupar e o seu namorado vai assistir.


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Notas finais do capítulo

O primeiro capítulo com mais de 3000 palavras para vocês. Eu ia escrever mais coisas, só que eu vi que o capítulo tinha ficado grande e por isso parei por aqui mesmo... eu ia voltar a narrativa pra parte da casa, mas vou deixar isso pro começo do capítulo seguinte. Assim eu deixo duas partes em aberto, e vocês morrendo de curiosidade. kkkk

O que acharam desse capítulo? Qual a opinião de vocês sobre o personagem Matthew? Confesso que eu me inspirei no Negan das HQ's para fazer o Matt. O que acham que vai acontecer com o psicológico de Ariel e Mark depois desse acontecimento? Espero as suas respostas nos comentários!

Ah, tivemos um tipo de easter egg nesse capítulo, ele ficou bem sutil na minha opinião. Quero ver se algum de vocês descobrem qual é esse easter egg. Não darei nenhuma dica pra não facilitar pra vocês. Esse easter egg é de algo que irá acontecer no futuro da fanfic.