Werewolf Fever escrita por Petr0va


Capítulo 23
22 - A Verdade Que Merecia Uma Comemoração


Notas iniciais do capítulo

Oi, gentesss, tudo bom?
Primeiramente: obrigada pelos comentários lindos e divosos do capítulo anterior, amei demais Tô meio "!!!" porque tenho 123 comentários, é meio estranho achar isso legal? HJKSHDKJADHJKH OBRIGADA GALERIS!
Agora momento propaganda:
Eu postei dois capítulos da minha primeira história original, é sobre uma criatura mitológica, que eu não vou falar o nome porque é um dos mistérios da fic (muahahaha). Ela tá aqui se vocês quiserem ler: https://fanfiction.com.br/historia/639447/Ressoar_do_Trovao/
Outro capítulo pequeninho, desculpa.
Obrigadinha, e boa leitura!



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Cheguei da escola e, por um motivo que eu não sabia, eu estava de folga hoje... Ou seja, eu não iria trabalhar. E isso meio que me entristeceu, a delegacia era o único lugar que fazia eu não pensar nos meus problemas, e sim no problema dos outros.

Fui até meu quarto e joguei minha mochila no chão, e só depois percebi o quão bagunçado meu quarto estava. Parecia que tinha passado um furacão por ali, roupas jogadas para tudo que é lado, na minha escrivaninha, na minha cômoda. Pacotes de coisas gordurosas espalhados pelo chão todo. Fui até a cozinha e tratei de pegar um saco de lixo para começar a limpar aquele chiqueiro.

Quando enfim terminei, fui até a varanda para jogar o saco no lixo. Mas ao chegar lá, vi uma viatura de polícia parada em frente à casa. Forcei minha visão e vi que era Parrish que estava lá, me fitando intensamente, assim como eu estava fazendo agora. Uma pontada apareceu no meio do meu peito, fazendo eu desviar meu olhar dos olhos verdes de Parrish e colocar a mão aonde eu senti a pontada, olhando o lugar com certa dúvida. Olhei para Parrish de novo com a mão em meu peito e fui até lá, esperando que ele se justificasse.

— O que tá fazendo aqui? — Perguntei quando estava na janela do carro. — Por que não tá trabalhando?

— Porque é meu turno agora — disse ele, enquanto eu o encarei confusa. — Meu dia de te vigiar.

Ah, eu havia me esquecido disso. E pelo jeito ainda estava de pé, já que Jordan estava parado bem na minha frente.

Domingo eu fui para uma das “aulas” de Derek. Resumo? Não aprendi nada. Controlar minha transformação eu já sabia, mas lutar, nem um pouco. E Derek tentava me ensinar alguns movimentos com a maior paciência do mundo, mas eu não conseguia. Acho que meu cérebro ficou desligado durante toda a aula, me deixando na mão.

— Que desculpa você deu para faltar o serviço? — Perguntei com as sobrancelhas arqueadas e com um sorriso no rosto. Apoiando meus braços na janela.

— Eu disse que iria vigiar uma vítima indefesa que estava correndo perigo porque está no alvo de uma assassina muito perigosa — disse ele arqueando as sobrancelhas também. — Então, na verdade, estou trabalhando.

Cerrei os olhos não acreditando em sua ousadia, eu não era uma vítima indefesa. Vítima, talvez; mas indefesa, não.

— Eu só não te convido para entrar porque lá tá uma bagunça total, e eu não quero distrações enquanto estou arrumando a casa.

— Eu sou uma distração? — Perguntou ele com um sorriso mínimo no rosto.

— Sim! — Exclamei. — Você vai estar lá sentado no sofá, e aí eu te vejo, e pra me livrar da limpeza, eu vou conversar com você.

— Ah, sim — disse ele, um pouco desapontado. Não entendi o porquê, mas tudo bem.

— Depois eu te trago algo pra comer — eu gritei quando já estava na porta de casa,

Quando cheguei até o meu quarto para livrar-me do resto da bagunça, vi que só restava papeis bagunçados em cima da minha escrivaninha, suspirei em alivio. Dirigi-me até lá e juntei os papeis em um monte muito mal feito. Como o peguei desajeitado, ele caiu no chão, e todas as folhas se espalharam aleatoriamente pelo quarto.

Peguei uma delas, reparando que era uma das folhas que eu peguei aquele dia que queria saber de onde eu vinha. Peguei mais algumas três, quando li algo em uma que me chamou atenção: “Certificado de Adoção”.

Encarei aquele papel confusa, até que eu comecei a ler. Imediatamente após ter lido algumas partes, coloquei a mão na minha boca, espantada. Eu era adotada, meus pais biológicos não são identificados, o que leva a crer que foi uma adoção confidencial. Mas a realidade me atingiu, eu era adotada. EU ERA ADOTADA! Soltei um grande grito de felicidade, não me importando com o quê os vizinhos iriam achar. Eu estava completamente feliz! Aqueles assassinos não eram os meus pais, eu não matei os meus pais. Tudo bem, eu matei pessoas, mas eles não eram os meus pais. Soltei mais um grito, e muito longo, tentando demonstrar o quão extasiada eu estava agora. Passei as mãos com nenhum pouco de delicadeza em meu rosto, tentando descobrir se aquilo era um sonho. E felizmente, não era.

— O que aconteceu?! — Perguntou Parrish em um grito, com sua arma sacada. Mas quando percebeu que não tinha perigo nenhum, ele jogou-a em qualquer canto e se agachou como eu. — Por que você está chorando?

Franzi o cenho e passei as mãos abaixo dos meus olhos, tentando limpar as lágrimas que eu nem sabia que haviam caído.

— Eu estou chorando de felicidade! — Sem nem esperar, puxei-o para um abraço desajeitado. Era tão bom abraçar alguém, e abraçar alguém depois de ter uma boa notícia era melhor ainda. Sai dos seus braços firmes e joguei o papel na cara de Parrish.

— Eu sou adotada — falei. — Eu sou adotada! Eles não são meus pais, eles não são! — Falei com um sorriso de orelha a orelha, esperando que Parrish fizesse o mesmo, mas ainda encarou o papel confuso.

— Você é adotada? — Ele fitou o papel mais uma vez. — Você é adotada! — Disse ele parecendo finalmente entender.

— Eu sei! — Gritei, e ele me puxou para um abraço dessa vez. Não sei o que aconteceu, mas depois de algum tempo em seus braços, eu fiquei sossegada, não estava mais gritando. A respiração de Parrish estava descompassada. Notei que seu perfume era incrivelmente bom. Ele tirou-me dos seus braços e me colocou na sua frente ainda com os braços em meus ombros. Ele me fitou intensamente como estava fazendo hoje no carro, ele estava se aproximando, certamente para me dar outro abraço.

—Eles não são meus pais — eu murmurei.

Parrish pareceu acordar de um transe, e sua feição voltou ao normal, ele abaixou o olhar e abriu um sorriso mínimo.

— É — ele afirmou.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler até aqui!
Não se esqueça de expressar sua opinião sobre o capítulo, ela é sempre importante.
E também não se esquece de dar uma olhadinha na minha original: https://fanfiction.com.br/historia/639447/Ressoar_do_Trovao/
¬u¬
Beijão e até semana que vem!