Dead enD escrita por contadora de estorias


Capítulo 1
One shot




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Após o fim da “guerra” entre os portadores dos diários do futuro Minene do segundo mundo vivia tranquilamente com seu esposo Nishijima, um policial que trabalhava a procura da terrorista Minene Uryuu daquele mundo.

“Estou cada vez mais próximo de capturar Minene...” Nishijima falava enquanto tirava o paletó.

“Não ache que vai ser assim tão fácil eu sou mais esperta do que você imagina.” Minene colocava um dos gêmeos no colo e sorria.

“Porque então não me ajuda?” Ele se aproximou com um sorriso de orelha a orelha como se implorasse.

“De jeito nenhum... É seu trabalho, faça sozinho!” Ela dá as costas para ele com o rosto corado.

“É brincadeira.” Ele sorri dessa vez por causa do jeito cabreiro da amada.

A noite segue Uryuu deita-se no sofá com o bebê em seus braços, Masumi liga a TV no noticiário:

“... Graças à ação rápida da policia local que conseguiu descobrir o disfarce da famosa terrorista antes que ela conseguisse implantar a bomba de gás venenoso em um grande centro comercial salvou a vida de um chefe religioso e de milhares de pessoas, ela conseguiu fugir mesmo depois de ter sido atingida por dois disparos de bala efetuados pelo detetive Kurusu Keigo...” A repórter falava em frente ao centro comercial citado por ela.

“Que golpe de sorte!” Zombou Uryuu.

“Se é isso que você pensa...” Ironizou Nishijima.

Na semana seguinte Nishijima estava tentando adentrar em um prédio abandonado onde supostamente Minene estava usando como esconderijo. Ele estava em um andar que se situava no meio do prédio quando ouviu passos distraídos como se a pessoa que caminhava por ali soubesse que não haveria ninguém alem dela, ele estranhou aquilo não poderia ser uma atitude de Minene que era sempre tão atenta e prevenida.

“A não ser que... Merda!” Quando aquele pensamento invadiu sua mente ele não tinha nada o que fazer a não ser correr sair dali o mais rápido que pudesse.

Ele saltou quase um lance de escadas e mesmo ali pode ter uma confirmação das suas suspeitas uma bomba com o timer em contagem regressiva estava ali colocado na parede.

“Minene, eu ainda pego você!” Ele urrou enquanto corria o mais rápido de podia. Ao sair do terreno da construção a mesma explode levantado poeira por todos os lados. “Essa foi por pouco...” Ele ofegava jogado na calçada.

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“Então fui ‘eu’ que quase peguei você? Haha.” Minene falava no telefone com seu marido que já estava no escritório da policia preparando o relatório da investigação. “Ãn? Como assim? Você só conseguiu se salvar por minha causa? Idiota não diga mais nada!” Ela desliga o telefone com o rosto completamente vermelho.

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Dessa vez a emboscada parecia perfeita um suposto sacerdote estava em um hotel de luxo sozinho.

Minene mordeu a isca e invadiu o local como uma simpática empregada do hotel e entrou com o almoço envenenado para dar a sua vítima que pediu com um gesto que ela se aproximasse e assim que ela o fez teve algemas colocadas em seu braço.

“Que merda é essa?!” Minene deu um salto para trás.

“Te peguei!” Nishijima sorri com o outro lado da algema preso no próprio braço.

“O que diabos você pensa que está fazendo?!” Ela sacudia o braço e caminhava para trás puxando o policial junto.

“Minene Uryuu você está presa e não vai conseguir escapar, pois sempre vou estar onde você estiver...” Ele sorria do mesmo jeito que fazia para irritar a Minene do segundo mundo.

“O que você esta dizendo? Seu louco.” Ela corou de leve e ficou mais nervosa. “Eu posso me soltar facilmente!” Ela retira da cintura uma faca militar.

“No que você está pensando... Não faça isso!” Nishijima mexia o braço loucamente.

“Fique quieto!” Ela tentava achar uma abertura para cortar a mão dele fora. “Ai!” Ela para de desferir os golpes quando acaba se cortando.

“Essa passou perto...” Ele coloca a mão acorrentada sobre o peito e ao ver essa oportunidade Minene começa a atacar. “Pare! Pare!” Ele grita tentando desviar.

Masumi tenta desarmar a terrorista e os dois entram em um combate, Minene cai e Masumi cai sobre ela os dois continuam se brigando pela posse da faca e Nishijima consegue dominar Uryuu colocando os braços dela encostados ao chão com as mãos acima da cabeça dela.

Eles se olham nos olhos em silencio por alguns segundos e Nishijima aproxima seu rosto ao de Minene como se fosse beijá-la ela não protesta ate que os lábios quase se tocam então ela vira o rosto e usa as pernas afastar o policial.

“Seu pervertido!” Grita ela levantando do chão.

“Desculpe” Ele também é forçado a levantar.

“Deixe de besteira e tire logo essas algemas!” Ela continua a gritar nervosa.

“Não tenho as chaves... Elas estão no poder do detetive Kurusu, só ele pode nos libertar.”

“Não fode!” Minene dá um solavanco fazendo Nishijima sentar-se na cama. “Não ache que vai ser assim tão fácil me capturar!”

“Haha” Masumi começa a rir descontraidamente depois da fala dela.

“O que foi tão engraçado?” Ela fala corada olhando para o sorriso dele.

“Nada, nada... É só que alguém me disse algo muito parecido.” Ele continuava rindo e ela começa a caminhar puxando-o até a janela mais próxima. “O que você vai fazer?”

“Não vou me deixar ser pega.” Ela ameaça saltar e ele se agarra a janela. Ela ri freneticamente e salta trazendo Nishijima junto.

Os dois caem, entretanto graças às habilidades de Minene eles não se ferem com gravidade, o Masumi tenta alertar um policial que estava alguns metros dali, porem o derruba e começa a correr o arrastando.

“Chega!” Nishijima grita e se segura em um poste. “Como você pode ser tão teimosa Minene! Aceite a derrota pelo menos uma vez.”

“O que?” Ela se vira bruscamente.

—----

No departamento de policia o detetive Kurusu já estava apreensivo graças à demora do resultado da emboscada quando recebe um aviso dizendo que a esposa de Masumi estava ali para vê-lo.

“Olá” O detetive abriu a porta para a mulher sorridente que havia a metade esquerda do rosto coberta pela franja e trazia dois bebes no canguru.

“Olá, eu não queria incomodar, mas tem algo que eu gostaria de saber...” Ela entra inclina a cabeça fazendo o seu curto cabelo dourado balançar.

“Até desconfio o que seja...” O homem fecha a porta e se senta em sua cadeira se recostando. “Mas antes que eu responda sua pergunta não gostaria de descansar um pouco?”

“Não, não... Eu tenho muito que fazer e gostaria que o senhor falasse o mais rápido possível.” Ela falava com uma voz meiga e um pouco falhada.

“Minha senhora nesse exato momento seu marido está em uma missão para capturar a terrorista Minene Uryuu.” Ele falou serio olhando para frente.

“Eu sabia...” Ela abaixa o olhar e caminha devagar para perto da escrivaninha do detetive “Não há nenhuma informação que você possa me dar?”

“Infelizmente até para mim o progresso dessa missão é um mistério” Ele apoia as mãos cruzadas sobre a mesa e fecha os olhos suspirando.

“Sr. Kurusu, por favor, venha comigo” Uma mulher entra na sala com alguns papeis na mão.

“Desculpe-me senhora, daqui a pouco eu volto” Kurusu segue a mulher e deixa a Minene do segundo mundo naquela sala sozinha.

—----

Minene e Nishijima estavam embaixo de uma ponte e a terrorista procurava algo no meio das coisas que havia ali.

“O que você está buscando?”

“Isso!” Ela se vira sorrindo e apontando a uma arma para ele.

“De novo não” Ele suspira.

“Se eu não posso me soltar posso te usar como refém”

—---

“Desculpe pela demor...” O detetive retorna a sua sala, mas não encontra a mulher. “Pra onde ela foi?”

“Eu a vi sair pouco depois do senhor” Alguém que estava por perto respondeu.

“Isso é estranho o que ela queria?” Ele coça a cabeça.

—---

Em um orelhão Minene ameaçava Nishijima para que ele ligasse para a delegacia e lesse “Minene tentou resistir e acabamos perto do hospital abandonado no leste”

“E o que você planeja com isso?”

“Não te interessa, apenas faça logo o que eu estou mandando...” Ela o empurra usando o cano da arma.

Depois de feito o telefonema, Minene e Nishijima vão ate a entrada do hospital e ficam a espera das viaturas que já deviam estar chegando.

“Espere e verá!” Minene senta no chão e começa sorrir.

As viaturas aparecem e ela se levanta ainda sorridente e usa um cano para quebrar a entrada do hospital.

“Ei, o que está fazendo?” Nishijima tenta parar os ataques dela. “As viaturas estão chegando!”

“Eu estou vendo! É a hora de colocar meu plano em pratica.” Ela finalmente consegue abrir a porta e entra puxando Nishijima com ela.

Eles percorrem o hospital e usam as escadas para chegar ate o telhado, já no topo Minene vai à grade e começa a chamar atenção dos policiais e eles começam a entrar.

“Está tudo como o planejado”

Quando os policiais chegam Minene usa o braço algemado para imobilizar Nishijima e pega a arma e coloca na cabeça dele.

“Se tentarem alguma gracinha eu estouro os miolos dele”

Todos param perto da porta e ficam olhando a situação tensa, ate que o detetive Kurusu vai à frente e tenta conversar com ela.

“Minene, não creio que você esteja em condições para reivindicar nada. Apenas desista, não tem pra onde ir a menos que pule daqui” Ele parecia não se importar se a vida do colega estava em risco.

“É mesmo?” Ela olhou para baixo por alguns segundos “Não importa, apenas façam o que eu estou mandando dê-me a chave das algemas!”

“Não sei o que sua mente doente está planejando, mas aqui est...” Kurusu pareceu que ia aceitar o pedido dela, mas ao tatear os bolsos aparenta não encontrar o que buscava.

“O que foi?” Nishijima percebe a expressão no rosto do outro.

“A chave, não está aqui... Tenho certeza que havia a deixado no paletó” Ele começa a vasculhar os bolsos novamente.

“Anda logo com isso!” Minene alterou o tom de voz

Kurusu se vira para três dos policiais que o acompanhavam e pediu que fossem procurar nas viaturas e assim eles fizeram.

“Essa chave sai hoje ou não?” Minene batia os pés no chão impaciente.

“Você não vê que eles já foram procurá-las?” Ele respondeu num tom de voz semelhante.

Um dos policias que foram procurar as chaves voltam e falam que não houve resultado nas buscas pelo item, então a terrorista enfurecida guarda a arma, faz com que Nishijima se levante e dá alguns passos para próximo dos policiais.

“Vocês são uns inúteis” Após dizer aquilo ela sai correndo e passa por todos correndo.

“Ei!” Kurusu corre atrás dela e os outros o seguem.

Minene corre arrastando Nishijima e tentando despistar os outros ela entra em um dos poucos quartos que ainda tinham um chão, os outros se dispersam e procuram em lugares variados.

“O que vai fazer agora que seu plano fracassou?”

“Silencio” Minene o repreende “Partir para o plano B” Ela retira o celular do bolso e começa a escrever algo nele, depois torna a guardá-lo.

Masumi a olha com uma expressão de desdém enquanto ela vigia a porta.

“O que foi?”

“Nada... Apenas que você poderia ser um pouco menos fechada e compartilhar seus sentimentos.”

“Sentimentos?! Hahahaha...” Ela começa a gargalhar e depois cobre a própria boca para evitar que seja ouvida “Você é idiota? De onde tiras esses absurdos?”

“Eu só penso o que você deve sentir em não ter descanso, não ter um lar... Você no mínimo parou para imaginar tudo isso?” Ele se aproxima dela serio.

“Não diga bobagem” Ela olha para o chão, corada. “Vamos eu já sei o que fazer.”

Eles caminharam pelo corredor e ao chegarem ao meio avistaram alguém de costas olhando para um lado, rapidamente Minene saca arma e aponta para a pessoa que parece adivinhar seus movimentos e se vira em direção a eles com as mãos erguidas.

“Não se mova! Quem é você?” Minene mantém a postura e a pessoa apenas para sem responder nada. “O que você está fazendo aqui?”

A pessoa misteriosa balança levemente a mão e faz um barulho de chave, Minene baixa a arma.

“Essa poderia ser...” Mesmo que a luz impedisse de ver o rosto da pessoa deu para notar que ela faz um gesto de afirmação com a cabeça. “Passe ela pra cá!”

A pessoa caminha devagar e quando chega a certo ponto, Nishijima caminha ate um pouco a frente e cerra os olhos.

“Minene” A expressão dele fica seria.

“O que foi?” Minene olha para ele irritada.

“Não você, ela!” Ele aponta para a pessoa.

“Não achei que fosse notar tão rápido.” A pessoa caminha ate um ponto de luz e se revela igual à Uryuu Minene.

“Que merda é essa?!” Minene abaixa a arma.

“Isso que você está vendo, eu sou você só que uma versão mais fudida” Ela joga a chave nos pés do seu eu do terceiro mundo.

Nishijima pega as chaves e retira as algemas e vai ate a sua esposa.

“O que está fazendo aqui? Sabe quanto perigo você está passando por estar aqui?” Ele parece preocupado.

“Já estava cansada de ficar em casa! Alias pensei que poderia ter um pouco de diversão aqui.” Ela olha sorrindo para a outra.

“Isso esta me deixando louca!” A outra Minene passa a mão na cabeça e suspira. “Alguém me explica o que está acontecendo aqui?”

“Para te explicar tudo levaria no mínimo dois dias.” A Minene se aproxima da outra. “Mas se tem uma coisa que você pode saber é... Não há saída” Ela tirou da bolsa um pequeno dispositivo e depois pegou uma peruca e colocou. “Você sabe como usá-lo” Acenou e correu acompanhada por Nishijima que olhava para trás com os olhos cheios de duvidas.

O casal correu até a saída dos fundos e foram para a parte mais distante do terreno, ficaram observando o andar onde tudo havia ocorrido.

“O que você deu a ela?” Perguntou Nishijima

“Espere...” Ela fala com um enorme sorriso no rosto e em seguida uma explosão derruba o prédio.

“Detetive Kurusu!” Ele estica o braço em direção aos escombros. “Minene, olha o que você fez!”

“Eu... Isso soa muito estranho, pois é e ao mesmo tempo não é verdade” Ela ri e o marido suspira.

“Espero que ela tenha escapado...” Sussurra Nishijima olhando aquela poeira se espalhar pelo ar.


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