O advento escrita por Jean Carlo


Capítulo 1
O começo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, pois está sendo um projeto novo



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O advento

Há muitos anos os antepassados de uma família descobriram que é possível usar a áurea humana, e aqueles que treinaram durante anos, conseguiram poderes sobre-humanos. Tornando-se capazes de usar elementos da natureza, conseguirem usar magia, curar ferimentos de si mesmo ou de outras pessoas. A família que fez essa descoberta foram adquirindo respeito pelas pessoas próximas e logo todos sabiam da existência dos dominadores. Seus filhos nasceram com a mesma habilidade, mas também foi descoberto que pessoas normais além da família original poderia adquirir esse dom, quando tomasse o sangue de um deles.

Depois de muitos anos conseguiram respeito de todos os moradores, destacando-se por ser a única família que podia usar a área e estavam ensinando outras pessoas, consequentemente todos começaram a confiar mais neles do que no atual governante da cidade. Passando alguns anos o mesmo faleceu e por anos homens e mulheres tentaram assumir o controle da cidade, mas não conseguiam ficar no poder por muito tempo. Então depois que muitas pessoas pediram para a Cristal assumir o controle, pois era a filha mais velha da família de dominadores, a mulher aceitou o pedido.

Com o passar dos anos a cidade se desenvolveu muito rápido, fazendo assim seu tamanho quase que triplicar em pouco tempo.

A governadora decidiu dividir a cidade em seis setores, sendo o primeiro, responsável por comandar todos os outros, o segundo foi criado para ser a parte industrial, onde as pecas e armas eram desenvolvidas. A produção dos alimentos e a criação de animais ficaram sob os cuidados do terceiro setor.

Aqueles que gostavam da parte médica tinham que ir morar no quarto ou nascer naquele distrito, à comunidade operária, que ajudou a fazer e ampliar mais a cidade é encontrada no quinto setor o sexto ficou para a parte de documentos e arquivos, quase não é habitado.

Quando uma pessoa completa dezoito anos de idade é aceita na sociedade como um adulto e não mais com uma criança, antes disso ninguém pode tomar decisões sem que um adulto aprove. Muitos não vêm à hora de ter essa liberdade. Mas para um dos filhos da governadora isso é um problema gigantesco, pois o menino quando ainda tinha apenas oito anos de idade acabou provocando um acidente, deixando várias pessoas feridas. Nesse dia, foi quando a sua áurea despertou.

As ruas da cidade são bem movimentadas, pois o fluxo de pessoas é sempre constante, não importando à hora do dia. Quanto mais próximo do centro, maior é a agitação. Muitos consideram que o centro nunca dorme. Todas as ruas foram desenhadas para seguirem até um único ponto, sendo esse a Catedral do Poder, onde a família original mora, e também funciona a Escola da Dominação da Áurea.

Uma grande quantidade de pessoas estava na porta do edifício, pois mais um ano letivo se iniciaria para muitos jovens. Como de costumes as famílias tiveram a permissão para entrar, pois do contrário só os estudantes e os professores pode entrar e a família original, pois um contrato impede outras pessoas entrara na Catedral.

O portão principal feito de parta e banhado a ouro têm cerca de cinco metros de altura, símbolos de uma estrela de quatro pontas, a qual era também o emblema da família e o desenho feito pela a governadora. A parte de cima tem um arco feito do mesmo material do portão, naturalmente não tinha mais nada lá, mas naquele dia existiam quatro sombras, parecidas com pessoas, onde duas estavam sentadas e as outras estavam de pé.

— Mais um ano, vai começar. — disse umas das figuras, que estava sentada.

— Será que este ano vai ser como os outros? — perguntou outro ser, tendo os cabelos longos e castanhos.

— Não sei o motivo, mas este ano vai ser muito mais interessante do que os anteriores, Lith. — respondeu a figura que estava de pé ao lado.

— O que você está prevendo, Lucian? — perguntou Lith.

— Posso saber... — perguntou um dos que estava sentado, enquanto se levantava. — Desde quando o Lúh consegue ver o futuro?

— Thomas, sabe muito bem que sim. — rebateu o jovem, estando com uma voz afiada.

A figura que ainda permanecia sentada inclinou-se para frente do arco de metal, jogando seu corpo quase que para fora do locar.

— Isakiel! Tome cuido para não cair. — pediu Lith.

— Quantas vezes vou ter que dizer, para não me chamar assim? — perguntou o garoto, voltando o corpo para o lugar. — Sabe muito bem que odeio.

Todos ficaram assustando, como se tivesse sentido algo no ar.

— Ele nos achou. — resmungou o menino sentado.

— Procurei você por toda a Catedral. — disse uma voz vinda de cima.

Os três jovens que estavam de pé rapidamente olharam para cima, mas o que estava sentado permaneceu do mesmo jeito. Os outros avistaram um homem com roupas brancas e detalhes em amarelo-ouro, seu cabelo era claro como a neve, um porte atlético, com os músculos marcados na roupa, em sua mão esquerda estava um anel dourado, onde nele tinha o número cinco.

— Isak? — chamou o homem, que estava flutuando em cima dos jovens. — Vamos, pois não podemos chegar atrasado.

— Lith? — chamou o menino, ainda sentado. — É assim que tem que me chamar


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado, e sobre as postagens ainda não tem data certa, mas logo vou ver isso, por enquanto vamos deixar sem data prevista.