The Big Four - A Nova Geração escrita por Excalibur
Notas iniciais do capítulo
Ta ai o primeiro capítulo o/
Só espero que nçao tenha ficado muito pequeno ;-;
Aproveitem
P.S.: Esse cap. é da Merida
Vlw Bjs
Capitulo 1
Acordei com o barulho do meu despertador tocando e minha mãe, Elinor gritando da porta para que eu levantasse:
― Merida, levanta, são três horas vai aproveitar seu último dia de férias dormindo?
―Três horas? Você me acordou três horas da manhã? ―Eu disse alto com a cara enterrada no travesseiro.
― Sério filha? Vai passar mesmo o seu último dia de férias dormindo? Amanhã será o seu primeiro dia no ensino médio, e a essa hora daqui à três anos você já estará indo para a faculdade e...
― CHEGA! Aí pronto, me arrancou da cama com essa conversa depressiva! ― Eu disse em quanto me levantava e ia para o banheiro. Tomei um banho rápido tomando cuidado para não molhar o meu cabelo que com certeza ficaria pior que a juba do rei leão nesse calor de final de Janeiro. Botei uma roupa qualquer que estava em cima da bancada sai do banheiro em direção à cozinha. Quando passei pela porta do quarto cai no chão, ele estava completamente encharcado. Pensei que eram Hubert, Hamish e Haris, meus irmãos encapetados de oito anos. Pensei também na vontade de jogá-los pela janela (que era grande) mas me orgulhei deles quando lembrei que eles realmente se pareciam comigo quando eu tinha a sua idade, bons tempos. Me levantei e vi que Maudie (nossa governanta gordinha) estava conversando com uma empregada que lavava o chão. Não entendi porque em pleno domingo minha mãe parecia que tinha resolvido dar uma faxina geral na casa. Sim, jogar água no chão é faxina pra mim.
― Ei, Maudie, por que essa "limpação" tão cedo de manhã?― Eu disse em quanto bocejava, esperando que ela reclamasse da palavra que usei.
― Bom dia também senhorita Dunbroch e não é "limpação" é limpeza geral, algo que seu quarto não vê há muito tempo.
Demorei um pouco para assimilar aquela frase, parecia errado dizer "limpeza geral"e "seu quarto" juntos. Fiquei encarando ela com cara de paisagem, ela não tinha respondido a minha pergunta nem entendido que queria perturbá-la.
― Certo, então Maudie, por que essa lim-pe-za ge-ral tão cedo de manhã?
― Bem melhor! Bom pelo que eu saiba sua mãe mandou fazermos isso para a casa estar apresentável para a festa de hoje.
― Festa, que festa?
― Senhorita Merida, Elinor não lhe avisou?
Eu fiz uma cara confusa e disse calmamente:
― Avisou o que Maudie? ― Ela veio rápido em minha direção e disse dando um grande sorriso:
― A festa para comemorar que você agora está cursando o primeiro ano e é claro, o seu aniversário, já que seus pais vão viajar eles resolveram fazer a festa hoje!
― Ahn, que legal Maudie, mas minha mãe conhece meus amigos?
― Seus amigos? A não querida, não é esse tipo de festa, seus pais à apresentarão para aos "amigos" chefes de estado deles! Você é a herdeira mais velha, tem que seguir os passos de seus pais.
Juro que as últimas palavras de Maudie ficaram ecoando na minha cabeça por um bom tempo. Dei um sorriso forçado, daqueles que você dá para velhinhas esquisitas na rua e desci as escadas, sempre escorregando pelo corrimão. Olhe bem, minha casa é grande, bem grande. Meu pai Fergus é Prefeito e minha mãe trabalha com alguma coisa parecida e eles dois ou melhor, minha mãe, quer que eu siga os passos deles, não preciso nem dizer o que eu penso sobre isso.
Quando cheguei à cozinha (um pouco estressada) vi que meus pais e os meninos estavam sentados na mesa como uma grande família feliz. Minha mãe é uma mulher bonita, seus cabelos que são bem longos e castanhos estavam presos em uma trança lateral e ela usava uma roupa comum, jeans e uma camiseta o que para ela era bem incomum. Já meu pai é totalmente diferente, ele é grande e bem forte, seu cabelo ruivo e cacheado estava preso em um rabo-de-cavalo (que era muito hilário) e sua barba ruiva e cacheada não combinava com o terno que estava usando. Os meninos estavam vestindo todos a mesma roupa que era uma bermuda verde escura estilo camuflada e uma camisa azul escuro o que fazia a tarefa de descobrir quem era quem bem mais difícil. Sentei-me na mesa ao lado de um dos meninos e tomei café em silêncio, eles já estavam acabando de almoçar. Quando minha mãe me falou sobre a festa eu continuei tomando a minha xícara de café e ai cuspi ele de volta, fazendo Elinor me repreender. Começamos uma discussão enquanto meu pai suspirava e folheava um jornal.
― Merida não levante a voz e tire essa arma de cima da mesa!― Ela disse apontando para o meu arco, que eu tinha pego antes de entrar na cozinha, mas só tinha posto sobre a mesa quando ela falou da festa. Só para provocá-la é claro.
― Eu não vou tirar, se quiser tire você!― Retruquei apontando para ela.
― Merida por que não podia ser uma adolescente normal? É só uma festa, sua festa de dezesseis anos! Haja como uma dama!― Então ela pegou o meu arco em um salto e completou: ― Veja isso como um incentivo.― Ai ela se virou e começou a sair.Tentei tirar o arco dela mas ela o levantou sobre a cabeça e como era mais alta que eu não consegui alcançar. Quando ia subir na cadeira minha mãe deu um grito, me mandando descer. Eu desci com a cara emburrada e olhei para ela dizendo:
― Pensei que uma dama nunca alterava sua voz, mamãe.
― Agora chega Merida, passou dos limites. Se você se comportar decentemente na festa eu penso em devolver esse objeto.― Ela disse segurando o meu arco como se fosse uma coisa muito nojenta. Olhei para o meu pai esperançosa mas ele nem levantou os olhos de seu jornal. Um dos meninos tinha se enfiado em baixo da mesa e estava cantarolando uma música esquisita e os outros dois estavam interessados em seus restos de macarrão. Depois minha mãe saiu pela porta e subiu as escadas sendo seguida por uma das empregadas. Logo depois meu pai se levantou dizendo:
― Tenha paciência, pode não parecer mas você se parece muito mais com a sua mãe do que eu na sua idade.― E saiu para uma conferencia ou algo do tipo.
― Hunf― Bufei. Nem percebi quando os meninos saíram da mesa, eu estava sozinha e a casa agora não tinha nenhum ruído nem os cães latiam. Me sentei na mesa e encarei o meu café. Só mesmo eu para acabar com a família feliz.
Depois de pensar nisso tive uma vontade de chorar, de raiva, eu acho. Sai pela porta à batendo forte e fui em direção aos estábulos, que ficavam a um quilometro da casa. Não me importei de andar, só queria fazer uma das poucas coisas que me deixam feliz, cavalgar Angus, meu Clydesdale branco e preto.
Depois de andar por um tempo em Angus ouvi o maldito sino que era o "sinal" da minha mãe para me chamar. Como Angus desde pequeno tinha sido treinado, ao ouvir esse barulho voltou correndo para casa, e não pude fazer nada para detê-lo. O sol estava começando a se por, talvez fosse umas sete horas. Ele parou bem perto da casa e deu um solavanco brusco que me vez voar por cima dele e cair de cara na grama. Levantei-me mal humorada, ao mesmo tempo que um dos porteiros passava por mim para levar Angus para os estábulos novamente. Maudie saiu correndo da casa e veio ao meu encontro e me levou/arrastou para dentro de casa reclamando da festa começar em uma hora.
Depois de tomar um dos banhos mais demorados da minha vida, o que deixou minha mãe louca e Maudie estressada fui literalmente enfiada dentro de um vestido . Já com o meu cabelo, ai é outro nível. Achei engraçado quando Maudie soltou um palavrão após meu cabelo quebrar o segundo pente então, ela o prendeu em um coque alto e me maquiou mesmo com os meus protestos. Eu realmente tenho medo de maquiagem, acho que a ideia de poder ter seu "lindo rosto" derretido não é algo exatamente "legal". Antes de sair do quarto tive que me equilibrar em saltos e quase cai quando vi a família toda me esperando do lado de fora. Meu pai tinha trocado apenas a cor da gravata, minha mãe estava em um dos seus vestidos de festa favoritos e os meninos estavam em ternos, cada um com uma cor de gravata.
― Own, Merida...está tão bonita.― Minha mãe disse com lágrimas nos olhos.
―Ahn, valeu mãe, você também tá legal.
Minha mãe acompanhou os meninos escada abaixo em quando meu pai ficou comigo, não sei porque estava com um frio na barriga. Lá de cima pude ouvir a barulhada, devia ter muita gente. Muita gente que eu nem conhecia.
― Olha, você me dá cobertura e eu pulo a janela, que tal?― Eu disse sussurrando.
―Merida...― Ele disse serio, mas depois acabou rindo. No andar de baixo minha mãe começou a fazer um discurso e quando acabou Fergus me ofereceu o seu braço e andamos pelo corredor até a escada.
Eu estava errada não tinha muito gente, tinha UM MONTE e não conhecia nenhuma delas.
― Cuidado, eles farejam o medo.― Meu pai sussurrou, o que me fez rir. E no meio da multidão, entre tantos rostos achei um par de olhos verdes que pertenciam a um garoto que de alguma forma me pareceram familiar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que gostem das minhas interpretações pessoais de como cada personagem é. Bjksssssssss até o/