Piratas do Caribe - The New History escrita por ElsaFrost


Capítulo 3
O pulso na água


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se eu demorei, mas estou em época de prova! Só postarei agora na sexta ou nos finais de semana sempre a noite. Antes lerem o capítulo quero que me respondam : O que vocês acham de eu fazer uma nova fanfic da minha coleção? Se já leram meu perfil vão ver lá "Menina Estranha" e é essa eu quero fazer. Sei que vai dar mais trabalho para postar mas preciso da opinião de vocês. Resposta por mensagem privada ou nos comentários. Sem mais delongas aproveitem o capítulo!



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A pirata baixou seu olhar para o barco que estava enchendo de água. Bufou e desceu, pegando um balde e jogando um pouco de água. De repente avistou três esqueletos pendurados num pau de madeira, retirou seu chapéu em sinal de respeito enquanto lia a placa: “Piratas, que sirva de aviso!”.

No porto, vários homens trabalhavam carregando mercadorias, mas tiraram os olhos do trabalho e encararam a recém-chegada que, com o barco semi afundado, pôs os pés no porto. Um homem que revistava as mercadorias estranhou a visitante e chamou-a:

–Ei!Você! – ele fala e a ruiva se vira imediatamente. Eles caminham na direção um do outro. – Custa um sicle para amarrar seu barco.

Ela olha para o barco que ia afundando aos poucos.

–E preciso saber seu nome. – ele afirma e ela pega algo em sua roupa.

–O que me diz de 3 sicles e esquecemos o nome? –ela suborna-o que logo assente.

–Bem vinda a Berk senhorita Smith! – ele fala se virando. Ela anda novamente para onde ia, mas não antes de pegar um saquinho de moedas da mesa do revistador.

Enquanto isso na cerimônia, a música tocava e as pessoas observavam cada movimento da marcha dos soldados. A única não alegre naquele local era Astrid, que se abanava e respirava fundo para não acabar desmaiando.

Voltando para a pirata, ela observou de longe um navio, olhou para os lados e se dirigiu até lá.

–Apresentar armas! – o capitão anunciou para os soldados que as empunharam para cima, fazendo uma passagem para o Comodoro Jorgerson.

A pirata ruiva descia chegando cada vê mais perto, quando de repente foi barrada por dois soldados.

–Um momento, este caz não e para civis! – um deles fala.

–Ah eu sinto muitíssimo! Se eu vir algum os informarei imediatamente! – ela fala ironicamente voltando a andar, mas é barrada novamente. – Parece que está havendo um evento social muito elegante no forte, é complicado que dois cavalheiros distintos como os senhores não mereceram um convite.

–Alguém precisa cuidar para que este caz não seja invadido por civis! – o mesmo soldado fala.

–Ora, essa é uma excelente razão, mas parece que um navio... – ela se afasta e aponta para o navio que estava mais distante. – como aquele, torna este aqui meio antiquado.

–Ahn ...É verdade! O Intrepdo tem uma certa potência nessas águas, mas nenhum navio se iguala ao Interceptor na velocidade. – o mesmo soldado fala. A pirata faz cara de pensativa e pôe o dedo na boca.

–Ah, eu ouvi falar de um. Dizem que é muito veloz quase inalcançável. – ela os encara mais perto e continua. – O Pérola Negra.

Eles começam a dar risadas sarcásticas, e o soldado que havia ficado calado por um bom tempo finalmente fala:

–Nenhum navio de verdade se iguala ao Interceptor. – ele fala ainda rindo. O outro soldado fica confuso e diz:

–O Pérola é um navio de verdade. – afirma.

–Não. – o outro diz. – Não é não.

–Ele é sim, eu o vi.– afirma novamente o outro.

–Viu o navio?

–Vi. – ele admite.

–Você não viu!

–Claro que vi! – a pirata revirou os olhos enquanto continuava parada escutando a conversa.

–Você está me dizendo que viu um navio com velas negras, com uma tripulação amaldiçoada e um comandante tão mal que o próprio inferno o expulsou de lá? – ele pergunta encarando o outro de forma desafiadora.

–Não. – o outro admite. – Mas eu vi um navio com velas negras.

Começando a discutir novamente, a pirata aproveita a distração e sai de fininho em direção ao navio. Quando eles olharam de novo para a pirata, ela já não estava mais lá e sim adentrando no navio que eles estavam de vigia.

–Ei! Vai saindo daí! – eles apontam as armas para pirata que estava no leme. – Você não tem permissão para subir a bordo senhorita!

–Oh! Me desculpem mas é um barco tão bonito. Navio. – ela se corrige.

–Qual o seu nome? – o soldado que havia afirmado ter visto o Pérola Negra pergunta.

–Smith. – ela mente.

–Qual o seu objetivo em Berk? – aquele que não quer acreditar que o navio de velas negras existe pergunta a ela.

–Diga sem mentir! – fala o outro.

–Está bem! – ela fala se aproximando. – Eu confesso. É minha intenção comandar um desses navios, formar uma tripulação em Tortuga, atacar, saquear até ficar exausta.

–Eu disse sem mentir!

Ela o encara confusa. E o outro diz:

–Acho que ela disse a verdade. – a ruiva revira os olhos.

–Se o que ela disse for verdade com certeza ela não nos diria.– o outro o contraria.

–Ah menos que ela soubesse que vocês não acreditariam, mesmo sendo verdade. –ela fala e os dois ficam mais confusos.

Enquanto isso no fim da cerimônia...

–Pode me dar um momento? – Comodoro Jorgerson pergunta a Astrid que se abanava. Os dois caminham até chegar num muro onde dá uma bela vista para o mar. A pobre garota se abanava cada vez mais, tentando respirar bastante para não desmaiar. – Está muito adorável Astrid.

Ela apenas dá um sorriso amarelo tentando esconder o sufocamento.

–E-eu peço desculpas se eu pareço atirado, mas tenho que dizer o que sinto. – ele fala tentando não gaguejar. – E-essa promoção torna-se por demais aparente aquilo que eu não realizei. Casamento com uma bela mulher.

–Se tornou uma bela mulher. – ele admite. Com o único fôlego sobrando ela fala:

–Não respiro. – ele dá um sorriso discreto e vira-se de costas para ela. Por isso, ele não percebe a loira desmaiando e caindo em direção ao mar.

–...Então me fizeram chefe deles. – a ruiva termina sua história sentada enquanto os soldados a escutavam atentamente. Mas algo caindo no mar chama a atenção deles.

–Astrid?- o homem que a havia elogiado perguntou procurando-a. Quando seus olhos se dirigem ao mar. – Astrid??!!!!!!!!

Estava pronto para pular quando é impedido por dois soldados que chegaram correndo.

–As pedras! É um grande milagre não ter caído nelas! – um deles afirma.

–Então não vai salva-la? – a ruiva pergunta ao soldado, este diz:

–Eu não sei nadar. – afirma. Ela olha para o outro.

–Orgulho da marinha real! – ela diz, entregando seu chapéu e armas para eles.- Segurem isso e não percam.

Dito isso deu um salto perfeito na água. De repente o colar de Astrid, aquele que aparentava ser de pirata deu pulso forte na água. Já bem no fundo no oceano, a ruiva se aproxima da loira desmaiada e a puxa para cima. Mas o vestido pesa muito e as duas afundam novamente.

A ruiva tira rapidamente o vestido da garota, deixando-a apenas com a parte debaixo. Ela a carrega até o forte onde havia encontrado aqueles soldados e a pôe ali. A garota não respirava e a ruiva se tocou.

–Ela não respira! – o soldado afirma. E a ruiva chega mais perto.

–Sai! – ela fala pegando um canivete e cortando o espartilho. A garota começa a tossir uma grande dose de água.

–Eu nunca pensaria nisso. – o soldado afirma.

–É porque nunca esteve em Singapura. – ela fala e logo presta atenção no colar da loira. – Onde foi que arranjou isso?

Sem a loira responder, uma espada é apontada para o pescoço da ruiva.

–Fique de pé! – o Comodoro fala e ela obedece.

–Astrid, você está bem? – o pai da garota retira sua capa e a entrega para se cobrir.

–Sim. – ela afirma. O senhor encara o pirata e diz:

–Mate-o!

–Espere! Vai realmente matar minha salvadora? – ela pergunta e Comodoro abaixa sua espada e estende sua mão.

–Creio que um”obrigado” bastará. – ele fala e ela aperta temerosa sua mão. Ele puxa seu braço e arregaça suas mangas até o pulso onde ele vê a marca “P”. – Encontrou a via de comércio das Índias Orientais não foi? Pirata.

Ele dá um ênfase no Pirata.

–Informe! – o pai de Astrid ordena.

–Apontem as armas, Wilette traga os ferros! – ele fala e puxa a manga mais para cima onde havia uma figura do pôr-do-sol e um pardal grande voando. – Ora, ora! Merida Sparrow! Já ouvi falar de seu pai.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!
—Alliy##



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