Piratas do Caribe - The New History escrita por ElsaFrost
Notas iniciais do capítulo
Desculpem se eu demorei, mas estou em época de prova! Só postarei agora na sexta ou nos finais de semana sempre a noite. Antes lerem o capítulo quero que me respondam : O que vocês acham de eu fazer uma nova fanfic da minha coleção? Se já leram meu perfil vão ver lá "Menina Estranha" e é essa eu quero fazer. Sei que vai dar mais trabalho para postar mas preciso da opinião de vocês. Resposta por mensagem privada ou nos comentários. Sem mais delongas aproveitem o capítulo!
A pirata baixou seu olhar para o barco que estava enchendo de água. Bufou e desceu, pegando um balde e jogando um pouco de água. De repente avistou três esqueletos pendurados num pau de madeira, retirou seu chapéu em sinal de respeito enquanto lia a placa: “Piratas, que sirva de aviso!”.
No porto, vários homens trabalhavam carregando mercadorias, mas tiraram os olhos do trabalho e encararam a recém-chegada que, com o barco semi afundado, pôs os pés no porto. Um homem que revistava as mercadorias estranhou a visitante e chamou-a:
–Ei!Você! – ele fala e a ruiva se vira imediatamente. Eles caminham na direção um do outro. – Custa um sicle para amarrar seu barco.
Ela olha para o barco que ia afundando aos poucos.
–E preciso saber seu nome. – ele afirma e ela pega algo em sua roupa.
–O que me diz de 3 sicles e esquecemos o nome? –ela suborna-o que logo assente.
–Bem vinda a Berk senhorita Smith! – ele fala se virando. Ela anda novamente para onde ia, mas não antes de pegar um saquinho de moedas da mesa do revistador.
Enquanto isso na cerimônia, a música tocava e as pessoas observavam cada movimento da marcha dos soldados. A única não alegre naquele local era Astrid, que se abanava e respirava fundo para não acabar desmaiando.
Voltando para a pirata, ela observou de longe um navio, olhou para os lados e se dirigiu até lá.
–Apresentar armas! – o capitão anunciou para os soldados que as empunharam para cima, fazendo uma passagem para o Comodoro Jorgerson.
A pirata ruiva descia chegando cada vê mais perto, quando de repente foi barrada por dois soldados.
–Um momento, este caz não e para civis! – um deles fala.
–Ah eu sinto muitíssimo! Se eu vir algum os informarei imediatamente! – ela fala ironicamente voltando a andar, mas é barrada novamente. – Parece que está havendo um evento social muito elegante no forte, é complicado que dois cavalheiros distintos como os senhores não mereceram um convite.
–Alguém precisa cuidar para que este caz não seja invadido por civis! – o mesmo soldado fala.
–Ora, essa é uma excelente razão, mas parece que um navio... – ela se afasta e aponta para o navio que estava mais distante. – como aquele, torna este aqui meio antiquado.
–Ahn ...É verdade! O Intrepdo tem uma certa potência nessas águas, mas nenhum navio se iguala ao Interceptor na velocidade. – o mesmo soldado fala. A pirata faz cara de pensativa e pôe o dedo na boca.
–Ah, eu ouvi falar de um. Dizem que é muito veloz quase inalcançável. – ela os encara mais perto e continua. – O Pérola Negra.
Eles começam a dar risadas sarcásticas, e o soldado que havia ficado calado por um bom tempo finalmente fala:
–Nenhum navio de verdade se iguala ao Interceptor. – ele fala ainda rindo. O outro soldado fica confuso e diz:
–O Pérola é um navio de verdade. – afirma.
–Não. – o outro diz. – Não é não.
–Ele é sim, eu o vi.– afirma novamente o outro.
–Viu o navio?
–Vi. – ele admite.
–Você não viu!
–Claro que vi! – a pirata revirou os olhos enquanto continuava parada escutando a conversa.
–Você está me dizendo que viu um navio com velas negras, com uma tripulação amaldiçoada e um comandante tão mal que o próprio inferno o expulsou de lá? – ele pergunta encarando o outro de forma desafiadora.
–Não. – o outro admite. – Mas eu vi um navio com velas negras.
Começando a discutir novamente, a pirata aproveita a distração e sai de fininho em direção ao navio. Quando eles olharam de novo para a pirata, ela já não estava mais lá e sim adentrando no navio que eles estavam de vigia.
–Ei! Vai saindo daí! – eles apontam as armas para pirata que estava no leme. – Você não tem permissão para subir a bordo senhorita!
–Oh! Me desculpem mas é um barco tão bonito. Navio. – ela se corrige.
–Qual o seu nome? – o soldado que havia afirmado ter visto o Pérola Negra pergunta.
–Smith. – ela mente.
–Qual o seu objetivo em Berk? – aquele que não quer acreditar que o navio de velas negras existe pergunta a ela.
–Diga sem mentir! – fala o outro.
–Está bem! – ela fala se aproximando. – Eu confesso. É minha intenção comandar um desses navios, formar uma tripulação em Tortuga, atacar, saquear até ficar exausta.
–Eu disse sem mentir!
Ela o encara confusa. E o outro diz:
–Acho que ela disse a verdade. – a ruiva revira os olhos.
–Se o que ela disse for verdade com certeza ela não nos diria.– o outro o contraria.
–Ah menos que ela soubesse que vocês não acreditariam, mesmo sendo verdade. –ela fala e os dois ficam mais confusos.
Enquanto isso no fim da cerimônia...
–Pode me dar um momento? – Comodoro Jorgerson pergunta a Astrid que se abanava. Os dois caminham até chegar num muro onde dá uma bela vista para o mar. A pobre garota se abanava cada vez mais, tentando respirar bastante para não desmaiar. – Está muito adorável Astrid.
Ela apenas dá um sorriso amarelo tentando esconder o sufocamento.
–E-eu peço desculpas se eu pareço atirado, mas tenho que dizer o que sinto. – ele fala tentando não gaguejar. – E-essa promoção torna-se por demais aparente aquilo que eu não realizei. Casamento com uma bela mulher.
–Se tornou uma bela mulher. – ele admite. Com o único fôlego sobrando ela fala:
–Não respiro. – ele dá um sorriso discreto e vira-se de costas para ela. Por isso, ele não percebe a loira desmaiando e caindo em direção ao mar.
–...Então me fizeram chefe deles. – a ruiva termina sua história sentada enquanto os soldados a escutavam atentamente. Mas algo caindo no mar chama a atenção deles.
–Astrid?- o homem que a havia elogiado perguntou procurando-a. Quando seus olhos se dirigem ao mar. – Astrid??!!!!!!!!
Estava pronto para pular quando é impedido por dois soldados que chegaram correndo.
–As pedras! É um grande milagre não ter caído nelas! – um deles afirma.
–Então não vai salva-la? – a ruiva pergunta ao soldado, este diz:
–Eu não sei nadar. – afirma. Ela olha para o outro.
–Orgulho da marinha real! – ela diz, entregando seu chapéu e armas para eles.- Segurem isso e não percam.
Dito isso deu um salto perfeito na água. De repente o colar de Astrid, aquele que aparentava ser de pirata deu pulso forte na água. Já bem no fundo no oceano, a ruiva se aproxima da loira desmaiada e a puxa para cima. Mas o vestido pesa muito e as duas afundam novamente.
A ruiva tira rapidamente o vestido da garota, deixando-a apenas com a parte debaixo. Ela a carrega até o forte onde havia encontrado aqueles soldados e a pôe ali. A garota não respirava e a ruiva se tocou.
–Ela não respira! – o soldado afirma. E a ruiva chega mais perto.
–Sai! – ela fala pegando um canivete e cortando o espartilho. A garota começa a tossir uma grande dose de água.
–Eu nunca pensaria nisso. – o soldado afirma.
–É porque nunca esteve em Singapura. – ela fala e logo presta atenção no colar da loira. – Onde foi que arranjou isso?
Sem a loira responder, uma espada é apontada para o pescoço da ruiva.
–Fique de pé! – o Comodoro fala e ela obedece.
–Astrid, você está bem? – o pai da garota retira sua capa e a entrega para se cobrir.
–Sim. – ela afirma. O senhor encara o pirata e diz:
–Mate-o!
–Espere! Vai realmente matar minha salvadora? – ela pergunta e Comodoro abaixa sua espada e estende sua mão.
–Creio que um”obrigado” bastará. – ele fala e ela aperta temerosa sua mão. Ele puxa seu braço e arregaça suas mangas até o pulso onde ele vê a marca “P”. – Encontrou a via de comércio das Índias Orientais não foi? Pirata.
Ele dá um ênfase no Pirata.
–Informe! – o pai de Astrid ordena.
–Apontem as armas, Wilette traga os ferros! – ele fala e puxa a manga mais para cima onde havia uma figura do pôr-do-sol e um pardal grande voando. – Ora, ora! Merida Sparrow! Já ouvi falar de seu pai.
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Comentem!!
—Alliy##