A Vida Além dos Jogos escrita por stereblane38


Capítulo 23
Capítulo 23 - PEETA


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo queridos leitores, espero que gostem!
Atenciosamente, Bárbara Oliveira.



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― Foi a 3 anos, o que tem aquela arena? − Respondo à pergunta de Finnick.

― Se lembra de mais alguma coisa? Se lembra de como a arena era? − Ele me pergunta, busco na memória e só lembro de alguns detalhes, já que eu só tinha uns 13 anos e meio.

― Bom, tinha árvores como essas, ela era grande e tinha muito entulho, era suja, tinha algumas casas destruídas e outras até que estavam de pé e o que isso tem a ver com a nossa situação?

― Tem tudo a ver, − Ele coloca o tridente no chão e continua. − você acabou de descrever o que tem depois das árvores.

Leva alguns segundos para todos entenderem, Beetee começa a falar que seria impossível, e Wiress; ela não está sendo muito útil, durante o tempo que eles estão conosco ela só ficou cantando uma música “TIC-TAC, TIC-TAC, O RELÓGIO NÃO PARA DE TOCAR, TIC TAC”, mas eu não posso falar nada, também não estou sendo muito útil desde ontem. Finnick diz que precisamos seguir caminho, Beetee não concorda, mas Johanna concorda e manda ela calar a boca, no mesmo momento Katniss pega o seu arco e começa a andar em direção a cidade, vou atrás dela, mas ela é mais rápida, ainda não me acostumei totalmente com essa perna artificial. Os outros fazem o mesmo que eu, entramos na cidade (que é mais ou menos do jeito que descrevi) e mesmo assim ela não para de andar, Johanna passa na minha frente e começa a gritar com a Katniss, mesmo estando perto dela.

― GAROTA!! VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA?! VOCÊ NÃO PODE ANDAR POR AÍ SOZINHA, O SEU NAMORADO ESQUECEU UM PEQUENO DETALHE SOBRE A ANTIGA ARENA, ELA ERA CHEIA DE ARMADILHAS!

― Eu não me importo, conheço armadilhas e nós precisamos de água, não vou esperar vocês decidirem qual é a melhor alternativa, por que não temos alternativas! A água do mar da Cornucópia é salgada, não tem nenhum vestígio de água potável nessa mata, esse local é nossa única opção. – Katniss falou tão decidida que Johanna acaba concordando com ela.

― Pode até ser, mas temos que entrar juntos. – Wiress chega bem perto de Johanna cantando sua música e Johanna se irrita – CALA A BOCA!

― Não fala assim com ela! – Katniss defende Wiress.

― PAREM! Por favor! – Finnick pede a elas – As duas tem razão, precisamos de água, comida e um plano. Vamos cuidar de comida e água agora, pode ser? – Todos concordamos e ele continua – Que tal nós nos dividimos em duplas e Wiress, Beetee e Mags ficam aqui esperando.

― Perfeito, que tal eu e você, Johanna e Peeta? – Katniss sugere e Finnick concorda, mas eu não.

― Katniss, você tem certeza? Eu prefiro ficar com você! – Eu praticamente quis dizer “prefiro ficar com você, assim o Finnick não pode tentar matar você”.

― Sim, vai ficar tudo bem, Peeta – Ela se aproxima de mim e me beija, não um simples beijo nos lábios como da outra noite, um beijo de língua e muito bom por sinal, eu seguro na cintura dela, já que ela está dando início ao show que a Capital tanto gosta.

― Vocês dois deveriam procurar um quarto e uma cama dentro dessas casas. – Johanna fala e interrompe, Katniss pega o arco e se junta a Finnick, eu e Johanna vamos em uma direção diferente e começamos a busca, um detalhe interessante, tem tordos aqui, depois de alguns minutos encontramos um lago. Chego na margem e pego um pouco de água na mão, coloco na boca e em seguida cuspo.

― É salino, por que eles colocariam um lago salino? – Digo irritado e decepcionado.

― Para nos dar esperança e tirar em questão de segundos. – Johanna diz e percebo que ela tem toda razão, é isso que a capital faz, eles deram esperança aos vitoriosos, esperança de que nunca mais pisariam em uma arena e tiraram, o Snow deu esperança a Katniss falando que se ela o convencesse ele deixaria passar, agora estamos aqui, elaborou um noivado e nos fez pensar que, mesmo vivendo uma mentira, ficaríamos vivos e nossas famílias também.

Voltamos ao local de encontro, Finnick e Katniss conseguiram capturar alguma coisa, uma coisa que parece um gambá misturado com um rato, eles fazem uma fogueira e assam a coisa, fico com vontade de fazer a seguinte pergunta “Katniss, você tem certeza que quer comer isso? ”. Até tenho direito de bancar o super protetor, mas se eu fizer isso ela vai ficar constrangida e muito brava comigo, então resolvo ficar de boca fechada e torcer para essa coisa não fazer mal a ninguém, não precisamos de uma infecção estomacal. Dois mortos, o cara que a cobra engoliu e a mulher do D10, não ouvi o canhão dela. Recebemos uma dádiva de um dos mentores, provavelmente do Haymitch, embora ninguém faça a menor ideia do que seja o troço é um tubo oco de metal, afunilado em uma das extremidades e na outra um pequeno bocal que se curva para baixo. Durante uma hora, Katniss examina o objeto, ela olha para ele como se fosse algo familiar.

― Cavilha! – Ela fala. – Isso aqui é uma cavilha! É usada para extrair seiva das árvores!

Olhamos para ela sem entender e ela explica.

― Seiva é usado para fazer xarope, mas é preciso de uma árvore específica, isso significa que pode ter algo dentro dessas árvores! Entendemos imediatamente, Katniss escolhe uma árvore de casca verde e um pouco macia e Finnick tenta martelar a cavilha na árvore com uma pedra, mas ela não deixa, fala que precisa de um buraco. Mags empresta seu furador eu e Finnick fazemos um buraco, inserimos a cavilha e por um momento nada acontece, mas em seguida água começa a sair. Comemoramos e bebemos, enchemos as cestas que Mags teceu.

Já satisfeitos dividimos os turnos, eu, Katniss e Finnick no primeiro, Johanna e Beetee no segundo. Wiress simplesmente não dorme, fica cantando a mesma música irritante, um raio cai em uma das árvores; depois de mais ou menos 23 minutos que o raio caiu, Katniss fala.

― Um relógio, TIC-TAC o relógio não para de tocar – Ela sorri e diz para Wiress sorrindo – Você é um gênio! É isso um relógio! A arena é um relógio.

― Como assim Katniss?

― A arena é um relógio! Prestem atenção, esse raio, marca a meia noite e o meio dia, cada coisa tem uma hora para acontecer, as cobras, a chuva de sangue! É isso!

― Fascinante! Graças a vocês temos a base de um plano. – Finnick diz. – Quando amanhecer resolvemos.

Meu turno acaba e não consigo dormir; depois da grande descoberta, Wiress dormiu e Katniss também. Antes de amanhecer, um tordo pousa perto dela, Beetee consegue pegá-lo com muita facilidade e simplesmente o desmonta com as suas ferramentas, era mecânico! Poderia funcionar como uma câmera. Quando todos estão acordados, Beetee repete o processo e todos ficam admirados, ele termina o processo dizendo:

― Eu tenho um plano.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Seu comentário é muito valioso, ele incetiva a continuar escrevendo.
Atenciosamente, Bárbara Oliveira.



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