a órfão : há algo errado com esther escrita por caio maximus


Capítulo 12
Penultimo Capitulo




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Pvo Esther

O chão ardia em brasa, eu podia ver todos correndo para lá e para cá, Kate que estava bem a minha frente conseguiu escapar. A desgraçada tinha muita sorte, pois o fogo não foi rápido o bastante para mata-la. Ela pulou para trás na hora e escapou de piores ferimentos, já a minha mãe não teve tanta sorte, pois está ali diante de min, jogada no chão.

O fogo se espalha rapidamente e perigoso ate para min ficar aqui, mas eu preciso antes dar uma ultima olhada em minha mãe. Seus olhos estavam tristes como de costume, seu rosto por ironia, a o seu rosto não estava dos melhores, sua face foi queimada em varias partes pelo fogo, mesmo estando mais longe do que Kate não conseguiu obter a mesma sorte que ela, tadinha isso realmente e algo triste.

­–oi mamãe, ou devo dizer mãe adotiva?

­– você escutou ­?

­– cada palavra meu anjo, cada palavra, principalmente na parte em que você me rouba no berçário. Eu sabia do seu passado como enfermeira, mas não como ladra, mas bem não há como saber seu meus pais verdadeiros iriam me querer então eu te perdoo. Entretanto você não foi lá a melhor das mães, então pra compensar isso você poderia, por favor, morrer nesse inferno que se tornou essa pocilga de casa?

­– por favor, não me deixe aqui assim , seja generosa , sabe eu ti amei eu juro que amei você era como eu, exilada a única no mundo, por favor...

­– ferver no inferno demônio ­– ao dizer eu estava pronta para dar o fim nela, foi quando eles apareceram.

Uma flecha silvou por cima de minha cabeça e se eu não tivesse me abaixado seria o fim para min. Logo atrás eu pude ver a dona da flecha, mais com mil demônios era uma garota com uma longa trança no cabelo e ela estava com um arco e flecha nas mãos.

Mais que palhaçada era aquela, o que aquela doida queria comigo, não tive tempo para responder. Sai correndo para a porta da cozinha, pois eu tinha a chave, mas aquilo não era uma boa ideia. Quando a porta da cozinha se estilhaçou com o chute que veio de fora eu pude vislumbrar o loiro forte que estava a minha frente.

­– Lena klamer, você foi julgada por homicídios em serie e julgada culpada e nos viemos ate aqui visando a sua cabeça.

Ah, isso só pode ser brincadeira a minha cabeça, eles querem a minha cabeça, fala serio seus merdas, isso não sentido nenhum, não pode estar acontecendo logo comigo, que azar de merda eu tenho, e agora e agora.

Eu não tinha escolha fui correndo ate a escada e eles logo atrás de min, eu podia ver pelos seus olhos o tanto que era implacável a ânsia por sangue e a vontade de me matar, eu definitivamente estava na merda.

O fogo pego os meus pês mais que droga, mesmo assim consegui subir a escada.com toda velocidade me tranquei no ultimo quarto à esquerda. 

Agora eu só precisava saber o que eu faria, ainda mais por que logo as minhas costas estava ela, ah mais que merda, essa vadia não morre mesmo, essa vaca gorda só pode ter síndrome de protagonista imortal em filmes de terror.

Kate estava lá me olhando com os olhos em fúria e com um taco de basebol em mãos, ah fala serio, a onde eles arrumam tantos tacos de basebol. Ela veio pra cima de min e por sorte consegui desviar do seu primeiro ataque. Eu fui para cama e ela me seguiu e assim fomos juntas, ela tentando me acertar e eu me esquivando e ela tentando me acertar porem isso não durou muito, pois eu cheguei ate a parede a onde a cama estava escorada, sem pra onde fugir o golpe foi certeiro e eu fiquei zonza.

O choque foi enorme e milhares de ondas de choque explodiam em minha cabeça, o sangue escorria do lado direito do meu rosto acima dos olhos que era o lugar a onde fui acertada e Kate ficou a me olhar se preparando para lançar o segundo golpe quando a porta do quarto abiu de forma violenta e lá estava ele mais uma vez.

Desta vez o seu olhar era diferente o seus olhos eram vermelhos e enfatizavam ainda mais a loucura que o possuía neste momento. Kate o olhou com um olhar de assustada e tentou recuar para trás com o taco em mãos, só que isso não foi o bastante.

Ele atravessou o quarto num único instante e com a sua mão direita arrancou de uma única só vez o taco que Kate tinha, a mesma pulou para esquerda, mas ele a segurou pelo braço e a trouce para perto e com as duas mãos virou o pescoço dela. Eu pude ouvir o som de seu pescoço se torcendo e quando ela caiu no chão e olhei diretamente para seus olhos eu vi a luz da vida os abandonando e pela primeira vez senti algo estranho ao olhar para um cadáver.

Nada havia acabado ainda, ele agora me olhava com ódio e eu sem ter o que fazer, pensou que agora seria o fim, desta vez eu não terá mais chances de escapar. Ele andou em passos lentos em minha direção e sempre a olhar para os meus olhos, então novamente eu me surpreendi com a pessoa que se pôs a mina frente. Era ela, era aquela mulher com trança no cabelo.

­– já chega Peeta, por favor, vamos embora, agente não deveria matar civis.

­– matar, eu quero matar, quero sangue.

­– não peeta, não pode você não pode fazer isso por que e errado, por favor. vamos embora!

­– eu já disse que quero matar eu quero sangue.

A garota pegou uma flecha e, pois no seu arco e apontou para ele, ele com uma olhar triste que me surpreendeu. Ambos ficaram por um bom tempo assim ate que subitamente ele avançou em cima dela e por impulso ela disparou a flecha que o acertou na garganta.

O que ela não percebeu foi que ele não avançava nela, mas sim em min que estava com uma flecha em mãos que roubei silenciosamente de sua aljava e sem ter tempo de se virar eu cravei a flecha em sua cabeça. Eu sabia que ela estava ali para me matar e se eu não fosse rápida em me livrar dela, toda a sorte que tive ate agora seria em vão.

Foi maravilhoso três inimigos mortos aos meus pês e eu ali em pé vendo eles de cima enquanto eles agonizavam.

Por fim desci as escadas e fui em direção à porta da frente e lá estava a minha irmã sentada no sofá com varias flechas em seu corpo, isso não me satisfez, mas fazer o que. O fogo que eu havia posto na casa se espalhou lentamente, pelas horas que eu fiquei anda ali, a casa só foi totalmente feita em chamas a meia noite, depois disso eu fui embora à procura de uma nova família.


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