Aprendiz de Deidara escrita por DekoChan


Capítulo 5
Chōjūrō e Suigetsu


Notas iniciais do capítulo

Yoo =) ... sry ter demorado tanto para postar :( me apeguei d + ao feriado kkk
Boa leitura



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Suigetsu POvs On.

Era uma casa de chá pequena, mas bem confortável, eu e Choujuro já estávamos lá há mais de 3hrs a espera do time de shinobis da Aldeia da Pedra. Não sabíamos quem viria exceto pelo líder que eu já conhecia bastante (Deidara).

Lembro-me de quando fazíamos alguns trabalhos juntos, depois do desmembramento da Akatsuki, e um pouco antes dele ser aceito de novo na sua aldeia. Eu também tive muita sorte em mais uma vez me tornar um ninja da Aldeia da Névoa, e mais, ter sido aceito na nova geração de Espadachins da Névoa. Foram grandes acontecimentos.

Continuei sentado ao lado do garoto tímido e de cabelo azul. Chojuro era muito calado, às vezes isso me estressava, éramos uma dupla, uma dupla muito forte por sinal, ele também era um Espadachim da Névoa, e sinceramente o azulado era bem mais forte que eu. Mesmo sua aparência e seu jeito de ser não demonstrando isso.

– Oe! – bati meu ombro de leve no dele. – Fala alguma coisa Chojuro! Você é sempre muito calado cara!

– Ann, e-eu n-nã-não sei o-oque falar Senpai! – a voz dele saiu tão baixo que eu tive que encostar meu ouvido mais para perto dele.

Eu suspirei e disse.

– Ah, ok, se não quer conversar tudo bem. – pus as mãos no pescoço e me inclinei para trás, até me apoiar na parede.

Mais horas se passavam e os únicos movimentos estranhos na casa de chá, eram de um casal de velhos que acabara de chegar, e o azulado ao meu lado comendo dangos. Consegui até tirar um cochilo de tanto tédio.

Então comecei a pensar numa ruiva em particular, em como ela era chata, arrogante e muito IRRITANTE, e que me tirava suspiros toda noite antes de dormir. A ultima notícia que tive dela era de que a mesma estiva numa aldeia por causa de um contrato amigável ou coisa do tipo... Bem que seria ótimo ver ela de novo, e atazana-la mais uma vez, aqueles tiques engraçados e quando ela engrossava a voz quando falava comigo, até daquilo eu sentia saudade. Pensando bem, eu era um idiota, ela não gostava de mim e acho nunca vai gostar, mesmo assim, se ela me pedisse eu seria um idiota para sempre.

Saí de meus devaneios com um homem alto e loiro me chamando.

– Oe, Suigetsu levanta, já chegamos, Hmm! – Deidara e seu “hmm” inconfundível.

Levantei-me rápido e reparei que Chojuro estava em pé cumprimentando um cara gorducho e uma garota que mais parecia um menino. Olhei para o loiro a minha frente e disse.

– Quanto tempo Deidara! – abri um sorriso e logo fui retribuído com outro. – Já estão todos aqui? – olhei para os lados.

– Não, ainda falta K--------------A---------------R-------------I------------N ... ela foi ao banheiro... viu você e disse que ia vomitar...

Não entendi oque ele disse depois de Karin, eu fiquei realmente tonto. Meu coração começou a bater rápido, procurei meu líquido precioso, e comecei a sugar, e a por meus pensamentos em ordem.

(Então a ruiva estava na equipe que nos ajudaria. Era realmente sorte. Vou matar a saudade de chatear Karin como nos velhos tempos).

Voltei rapidamente e abri um sorriso sacana, cheguei perto do ouvido do loiro e disse.

– Para que lado ela foi? – ele percebeu o tom da minha voz e se esquivou.

– Oooh, nem pensa nisso, pelo visto ela não vai com a tua cara. – ele falava seriamente.

– Rhum, eu só quero cumprimenta-la! – olhei para o lado, e pude ver um cabelo avermelhado entrando a esquerda do outro lado da casa de chá. Saí correndo. Deidara disse alguma coisa, mas não pude ouvir.

Fui em direção à ruiva, assim que a vi de costas e parada, e não pude evitar eu fui bem quietinho para poder assusta-la, mas então do nada a mesma se vira e me dá um belo de um soco no meio da fuça. (Havia me esquecido do maldito ‘sensor de chakra’ que ela era).

– Teeemeeeeeeeee... – ela gritou com os olhos cheios de raiva, tipicamente normal se tratando dela. A ruiva conseguiu me derrubar no chão, pôs cada perna de um lado do meu corpo e ficou me socando, espalhava água para todo lado. – Queria me assustar não é seu idiota. Acha que eu me esqueci do seu chakra nojento e estranho?!

Ela estava engraçada, seus socos sequer me machucavam, graças a minha Kekkei Genkai. Aquilo estava engraçado, a ruiva furiosa não parava.

– Oi também, Karin! – com muito esforço consegui segurar os dois braços dela, e consegui reverter à situação ao meu favor, fiquei por cima dela agra. – É assim, que se cumprimenta senhorita? Hahaha! Você não mudou nada irritante.

– Temmeeee acha que pode fazer isso comigo se asqueroso?! – seu rosto estava vermelho e molhado, eu gostava de ver ela assim. E como gostava...

Soltei um de seus braços e pus minha mão na sua boca, impedido que ela falasse ou gritasse alto o suficiente para sermos expulsos permanentemente da casa de chá.

Ela arregalou os olhos, então eu aproximei meu rosto do dela, e uma coisa maravilhosa ocorria, percebi que ela estava corando a cada aproximação, era tão linda.

Cheguei bem próximo ao ouvido dela, a mesma não se remexia nem tentava se soltar apenas ficava corando e gelando. Assim que cheguei onde queria dei um suspiro no pescoço dela e sussurrei.

– É bom te ver de novo K A R I N ... – disse isso o mais calmamente possível. E foi maravilhoso ver que ela se arrepiou toda.

A ruiva permanecia quieta embaixo de mim.

Foi então que eu senti uma dor terrível na mão. A maldita havia me mordido...

– Aaaahh! – soltei-a rapidamente – Karin tá maluca?

– S-s-seu i-idiota, vai me pagar por isso. – ela estava em pé na minha frente passando a mão no rosto molhado, e tocando nos óculos vermelho batendo a perna. Típico de quando ela ficava envergonhada.

Eu não disse nada, só fiquei vendo aquela cena no mínimo agradável, antes ela só ficava assim quando eu falava de Sasuke.

Ela saiu pisando tão forte que eu pensei que o chão ia afundar.

– Oe Karin, desculpa sua boba! – fui correndo atrás dela. – Olha, eu estava brincando.

– Rhum! – ela virou o rosto pro outro lado.

Eu ri com isso, a ruiva parecia uma garota mimada. Chegamos juntos onde o resto do pessoal estava.

Pensei que ela faria um escândalo com o que ocorreu há minutos atrás, mas nada saiu da sua boca.

Então Deidara começou a falar.

– Bom, estamos todos juntos. Dentro de 3 hrs partiremos. Preciso de um descanso! – ele deu uma espreguiçada. – Comam, bebam, comprem suprimentos o que quiserem.

– Sim! – todos respondemos juntos.

Então nos separamos, eu e Chojuro sentamos juntos com a garota de cabelo preto curto e o gorducho. E a ruiva mimada correu para onde Deidara estava.

Suigetsu POvs Off.

Kurotsuchi POvs On.

Karin correu rumo ai Sensei, aquela chata não o deixava em paz que ódio.

Akatsuchi comia dangos junto com o garoto de cabelo azul que exalava timidez, estávamos ali há quase uma hora e ele não havia dado uma palavra, sempre olhando para baixo. Então decidi me pronunciar.

– Você! – eu apontei para o azulado. – Você é Suigetsu ou Chojuro?

Ele ficou assustado, talvez eu deva ter usado intensidade demais na voz. O garoto ia dizer algo, mas foi interrompido por outro cara com espada. Com cabelos brancos e azuis nas pontas, com olhos incrivelmente roxos.

– Ele é o Chojuro e eu sou Suigetsu! – o branquelo abriu um sorriso superior e sentou ao lado do garoto tímido que fechou a boca e abaixou a cabeça. Sabe quando você não se dá bem logo de cara com uma pessoa?

– Que ótimo! Mas eu não te perguntei. – me virei para o azulado e perguntei de novo deixando o moço de olhos roxos com uma cara de tacho – Você é Suigetsu ou Chojuro?

Todos me olharam com estranheza, incluindo Akatsuchi que se empanturrava de dangos do meu lado. Chojuro hesitou em falar, mas quando o mesmo ia se pronunciando. Mais uma vez Suigetsu o interrompe, botando a costa da mão na frente do rosto do azulado.

Ele apoiou o cotovelo na mesa e me encarou.

– Você é bem arrogante não é garotinha? – ele teve a audácia de apontar o dedo bem na frente minha frente. Haha ele queria morrer era isso, meu sangue já começava a ferver.

Bate as mãos com força na mesa, ficando cara-a-cara com o branquelo.

– Eu perguntei para ele e não para você seu idiota. – nos olhos estavam estreitos a tensão ao redor da mesa aumentava, meu gorducho e o garoto tímido se entreolhavam com preocupação. - E não aponte seu dedo para mim.

Eu sentei de volta e ele se recolheu a posição normal, se um olhar matasse tenho certeza que estaria morta agora.

– Se não estivéssemos juntos nessa missão, você estaria ferrada agora GAROTINHA... – ele disse isso se virando e saindo do local.

Foi o ápice da minha raiva. Eu levantei da mesa e comecei a segui-lo. Antes que pudesse acompanha-lo um braço me puxa de volta. Chojuro me segurava com a cabeça abaixada.

– N-não precisam bri-brigar por isso! – ele falava baixo demais. E estranhamente eu me acalmei com o tom de voz dele.

– É Kurotsuchi, nós temos uma missão, não liga por que ele diz! – Akatsuchi falava com a boca cheia. O que me fez rir um pouco.

Dei um suspiro e voltei para mesa.

– Oook, mas limpa a boca hahaha! – a tensão diminuiu e voltamos ao ponto inicial. Ainda queria conversar um pouco mais com o azulado.

– Cara, não sei como você aguenta ele! – Chojuro riu com o meu comentário, ele era fofinho rindo.

– Ele é le-legal, só que as vezes fica de cabeça quente! – gradativamente sua voz ia aumentando.

– Eu conheço alguém desse jeito também... – o gorducho fez um comentário que inevitavelmente nos tirou risada.

Eu ri um pouco, afirmo que às vezes eu era meio chata, mas como o branquelo de jeito nenhum.

Conversa vai... Conversa vem... Eu reparei no azulado. Ele usava óculos e grandes fones de ouvido, admito que era bem fofinho e engraçado.

Oopa o que isso? ... Eu achando ele fofo?

Depois do descanso todos nos reunimos já na estrada. Deidara olhava um mapa com Akatsuchi. Os espadachins estavam mais ao lado ambos apoiados em suas espadas. E Karin tagarelava perto de mim algo sobre corte de cabelo e como eu parecia um menino. Como essa doida era irritante... Afffss. Não vejo a hora de acabar com essa missão e aproveitar para lutar com aquele branquelo imbecil.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo o/ Talvez amanhã a tarde eu poste