Caminhos para a Realeza. escrita por thais


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

boa leitura!



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No caminho, Arthur os contou como aquela pequena cidade era parada, herdou a casa do pai, infelizmente sua mãe morreu no parto da sua irmã, Kate, então ele teve de criar a irmã junto com alguns criados. Rheally não deu muita importância ao que o rapaz falou, ela nem sabia ao certo por que estaria ali, por que ela e Jason não poderiam dormir no navio como faziam em outras cidades? ela preferiu não se meter na conversar dos dois, mas tinha em mente que de um jeito ou de outro Jason iria lhe responder isso.

Arthur era sem duvida uma pessoa importante, Tanto Jason quanto Rheally, não estavam acostumados com tanta delicadeza e riqueza nos moveis. Uma moça de cabelos loiros e cacheados estava no terceiro degrau da escada principal, ela soltou um olhar para as pessoas que estavam na presença de seu irmão, um olhar meio torto, talvez seja por causa das roupas, escuras demais, e um pouco rasgadinhas, ela fez um esforço e sorriu para os visitantes.

—Esta é minha irmã, Kate. - Arthur disse se referindo a moça da escada que apenas arqueou as sobrancelhas e ele continuou - Esses são...meus amigos, encontrei no porto e...vão passar uns dias conosco!

—Ah...Bem vindos, será um prazer ter vocês na minha casa, como se chamam? - perguntou

—Jason! - Ele sorriu, Rheally apresentou uma reação não tão boa.

—Rheally...- disse com a cara fechada

Jason percebeu que havia alguém de mau humor, supos que não seria tão fácil controlar Rheally, percebeu também que Jason parecia tomar as dores da amiga, e logo estava com vergonha por ela se portar mal. Ele pediu que a criada servisse algo para as vistas e depois acompanhasse a garota a um dos quartos de hospedes enquanto ele seguia com Jason. Ele o cedeu roupas quase novas porém bem lavadas e deixou o novo amigo só no quarto. Jason adormeceu rapidamente, ventos adentravam no quarto pela janela, fazendo com que o ambiente se tornasse agradável, a cama macia também contribuiu para o sono do mesmo. Já do outro lado Rheally estava inconformada com as roupas que a criada havia lhe trazido, se recusou a vestir, era diferente do que vestia, talvez não sabia ao certo vestir a roupa, e se sentira sufocada com tanto tecido. A criada insistiu, insistiu, até que Rheally aceitou vestir uma vestimenta para deitar porém uma condição foi imposta, "Eu não quero sair deste quarto, não hoje, tudo bem pra você?" a criada assentiu rindo da garota que agora acabara de soltar seus cabelos longos, ficou só naquele quarto se questionando se tudo oque acontecera hoje poderia ser apenas um pesadelo.

—Como você pode? - Kate sussurrou ao irmão.

—O que? - Arthur perguntou por perguntar pois já sabia do que a irmã estaria prestes a falar

—Você sabe...esses....estranhos, eu nunca os vi!

—Não fale assim dos meus amigos...e você não conhece todo mundo Kate, está julgando eles pela roupa e cara de cansaço? Faça-me um favor, deite-se !

—Eu tenho mais amigas que você e trate de falar baixo comigo...eles podem ouvir.

—Acredito que já estejam dormindo, você deveria parar de atentar minha paciência e ir dormir...

—Você vai se arrepender de deixar estes selvagens aqui...ouviu? - disse enquanto subia as escadas em direção a seu quarto.

Arthur fechou o dicionário que estava folheando, e notou que o a irmã acabara de dizer talvez fosse verdade, a maioria de seus amigos eram comerciantes, viviam viajando a trabalho, enquanto as amigas Kate eram da mesma sociedade entretanto ele não tinha interesse nas amizades da irmã, considerada fútil. Dormiu então, antes que seus pensamentos se embaralhassem e seu sono fosse embora.

Na manhã seguinte, Rheally acreditava mesmo que tudo teria sido um pesadelo, até abrir os olhos. A criada, a mesma da noite anterior, a esperava acordar, assim que viu os olhos da garota percorrendo pelo quarto a criada se levantou como se fosse uma ordem servir a garota de cabelos longos que quase sempre permaneciam presos.

—Por que você já está aqui? - rheally indagou

—Estou lhe incomodando? - fez uma cara de surpresa

—não...mas você não tem mais nada para fazer?

—Sim, servir a senhora.

—Senhora? não sou tão velha assim...posso ser um pouco alta mas...advinha minha idade vai!

—dezenove? - soltou um palpite

—dezessete! você parece nova também, qual a sua idade?

—vinte e quatro,senhora

—Senhora não! por favor. Nós somos novas o bastante pra pular na cama oque acha? - a criada riu achando absurdo para alguém que tem dezessete anos de idade.

Rheally foi atrevida o suficiente para ficar de pé na cama,pular feito uma maluca, e consegui arrancar gargalhadas de Marie, a criada. Arthur encontrou a porta meia aberta, não teve como não parar e observar a moça ríspida que havia se esbarrado pulando como uma criança radiante. Quando parou de pular caiu de bruços sobre a cama e disse "As vezes só precisamos de uma cama, pra voltar a ser criança ou talvez eu ainda seja uma" Arthur sem notar ficou fascinado, preferiu sair antes que alguém percebesse que havia um pequeno sorriso em seu rosto.


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Notas finais do capítulo









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