Os Super-Humanos - EM HIATUS escrita por Cerejinhaa


Capítulo 3
Capítulo 3 – “Contaminados”


Notas iniciais do capítulo

Pessoal desculpa a demora. Esse capítulo foi dificílimo de escrever... Eu apaguei e reescrevi o texto diversas vezes, mas acho que no final ficou bom e compreensível, espero que tenha ficado fácil de vocês entenderem...
Gostaria de agradecer pelos comentários e favoritos que recebi até agora, fiquei muito feliz :) A participação e a opinião de vocês é muito importante para mim, espero que continuem comentando e participando...
Sem mais delongas vamos ao capítulo...
Boa Leitura!
^^



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Capítulo 3 – “Contaminados”

Narração Naruto On

Acordei me sentindo estranho. Meu corpo todo doía e minha cabeça latejava de dor. Tentei abrir meus olhos, mas logo desisti do processo, a claridade me incomodava, e eu mal conseguia enxergar onde estava. Suspirei cansado, sentia um gosto amargo na boca, eu tentava me recordar o que tinha acontecido e onde estava, mas nada vinha a minha mente.

–Veja, ele está acordando! – ouvi uma voz feminina dizer e forcei minha visão tentando enxergar quem dissera aquilo, aos poucos minha visão foi desembaçando e eu pude enxergá-la.

–Mamãe? – perguntei incerto ao ver uma cabeleira ruiva na minha frente.

–Sim, sou eu meu filho! Você está bem? – ela perguntou preocupada.

–Sim! Onde estou? – perguntei confuso não reconhecendo o local onde estava.

–Está no hospital! – ouvi a voz de meu pai, e virei-me para encará-lo.

–Porque eu estou aqui? – perguntei ainda confuso.

–Você não se lembra de nada?! – meu pai perguntou e acenei negativamente com a cabeça, ele suspirou e me encarou preocupado.

–Houve um acidente na universidade. Parece que um gás tóxico explodiu no laboratório de química, ninguém se feriu gravemente, mas alguns alunos desmaiaram... Você foi um desses! – meu pai me explicou e eu comecei a me recordar de tudo.

–Sim, agora estou me lembrando! – eu disse.

–Como esta se sentido meu filho? – mamãe perguntou preocupada.

–Estranho! – respondi fechando os olhos e respirando fundo.

–Vou chamar um médico! – minha mãe disse e logo saiu correndo pelo corredor do hospital.

–Filho! - meu pai me chamou e eu abri os olhos o encarando novamente.

–O que aconteceu? – ele me perguntou sério.

–Eu não sei direito pai, o que eu me lembro é que estávamos reunidos no auditório da universidade quando o alarme de incêndio começou a tocar, todos corremos para as escadas, mas conforme descíamos uma cortina de fumaça surgiu, ela tinha um cheiro forte e muito estranho, não me lembro de mais nada depois disso, acho que desmaie! – respondi.

–Hm! – meu pai murmurou pensativo e logo mamãe retornou ao quarto acompanhada de um médico.

–Aqui doutor, ele acordou! – minha mãe disse e o médico se aproximou de mim.

–Sente dificuldade para respirar? – o médico me perguntou.

–Não! – respondi.

–Alguma ardência nos olhos? – ele voltou a perguntar.

–Não! – respondi novamente e ele anotou minhas respostas em uma prancheta.

–Posso ver suas mãos? – ele perguntou e eu mostrei minhas mãos a ele.

–Que tipos de perguntas são essas doutor? – meu pai perguntou intrigado e o médico o encarou sério.

–Coisas estranhas estão acontecendo Sr. Uzumaki! – o médico respondeu voltando a me encarar com um ar misterioso.

–Como assim? – meu pai perguntou confuso, mas o médico não respondeu, apenas continuou me examinando. Ele verificou minha pressão, batimentos cárdicos, fez uma avaliação física completa. Achei estranho ele fazer tanta especulação sobre meu estado físico, mas fiquei quieto.

–Vou pedir alguns exames, você deverá fazer todos eles! – o médico disse anotando algo em sua prancheta.

–Há algo de errado com ele doutor? – minha mãe perguntou preocupada.

–Tomará Deus que não! – o médico respondeu e então saiu do quarto nos deixando completamente confusos.

–Que médico mais esquisito! – comentei e meu pai concordou.

–Eu já volto! – meu pai disse saindo do quarto deixando eu e minha mãe sozinhos. Aposto que ele iria tirar satisfações com o médico.

Narração Naruto Off

Narração Minato On

Aquele médico estava louco. Que tipo de perguntas foram aquelas que ele fez ao meu filho? E como ele pode o examinar daquela maneira e não nos dar nenhum parecer sobre o estado clinico dele? E o mais estranho, o que ele quis dizer com: coisas estranhas estão acontecendo?

–Ei doutor! – o chamei e ele parou de andar pelo corredor para me encarar.

–Senhor Prefeito! – ele disse educadamente.

–O que foi aquilo? – perguntei irritado.

–Aquilo o quê? – ele perguntou de volta.

–Que tipo de perguntas foram aquelas que fez ao meu filho? – perguntei nervoso.

–Pode parecer estranho, mas foi necessário perguntar aquilo! – o médico respondeu.

–Por quê? – perguntei confuso.

–Coisas estranhas estão acontecendo! – ele tornou a repetir.

–O que quer dizer com isso? – perguntei intrigado.

–Acho que o senhor como prefeito da cidade devia ver com seus próprios olhos... Siga-me, por favor! – o médico disse e eu o encarei desconfiado mas resolvi o seguir. Andamos pelos corredores do hospital até pararmos em frente a um quarto de UTI. O médico me encarou nervoso, em seguida abriu a porta do quarto.

–Entre! – ele disse e eu entrei no quarto. Vi uma garota de cabelos róseos deitada sobre uma maca, ela parecia inconsciente.

–O que houve com ela? – perguntei.

–Ela também é aluna da universidade, foi encontrada desmaia nos braços de um rapaz! – o médico disse.

–E... – perguntei sem entender.

–Observe as mãos dela! – o médico disse e observei as mãos da garota, uma luz verde parecia se acender da palma da sua mão.

–Mas o que é isso? – perguntei curioso.

–O senhor tem algum ferimento ou machucado exposto? – o médico me perguntou.

–Queimei meu pulso no fogão ontem à noite, mas por que a pergunta? – perguntei sem entender onde ele queria chegar.

–Posso ver seu ferimento? – o médico perguntou e eu suspendi a manga da minha camisa mostrando a ele a queimadura de 2° que eu havia feito no pulso. O médico sorriu de lado e se aproximou da garota desmaiada.

–Venha até a aqui! – ele disse pedindo que eu me aproximasse. Parei ao lado da garota de cabelos róseos e a observei melhor, ela era jovem e muito bonita.

–Me dê o seu pulso machucado, por favor! – o médico disse. Franzi minhas sobrancelhas em confusão, mas fiz o que ele pediu, quando estendi meu braço machucado até ele, ele pegou as mãos da garota e depositou sobre a minha queimadura. A luz verde que emanava das mãos dela se acendeu ainda mais e eu senti uma leve ardência em meu ferimento. Fiz uma careta de dor, mas assim que ele retirou a mão da garota de cima da queimadura ela havia desaparecido. Fiquei em estado de choque.

–Como? – perguntei desnorteado ao ver mais meu ferimento havia desaparecido.

–Também não sabemos! – o médico respondeu, eu fiquei encarando meu pulso perplexo. A queimadura havia simplesmente sumido, a minha pele voltou a ficar lisinha e sem marcas como se nunca houvesse tido um ferimento ali.

–Estranho não? É surreal! E nem é o mais estranho de tudo! – o médico disse e eu o encarei atônico.

–O que pode ser mais estranho que isso? – perguntei perplexo e o médico sorriu de lado.

–Siga-me! – ele disse saindo do quarto e eu me arrependi naquele mesmo instante de ter feito aquela pergunta. Paramos em frente a outro quarto de UTI, ao entramos nele vi que havia dois jovens desmaiados ali.

–Hinata Hyūga e Neji Hyūga. Eles são primos, dê só uma olhada nos os olhos deles! – o médico disse e eu me aproximei para olhar, levei um susto quando vi aquilo.

–Céus! – eu disse boquiaberto. Ambos os jovens estavam com os olhos abertos, a pupila dos olhos deles havia adquirido uma coloração acinzentada que quase se igualava a cor da esclera do olho, e a íris dos olhos deles havia simplesmente desaparecido.

–O que houve com eles? – perguntei horrorizado.

–Não sabemos exatamente, fizemos alguns exames e os resultados foram digamos... Impressionantes! – o médico disse.

–O que descobriram? – perguntei curioso.

–Aparentemente eles tiveram a visão ampliada. Segundo os exames o alcance visual deles pode chegar a 800 metros ou mais, e ainda tem campo de visão de quase 360°. Acreditamos também que eles serão capazes de enxergar através de objetos sólidos! – o médico disse e eu fiquei abismado.

–Isso é inacreditável! – eu disse incrédulo.

–Isso é surreal! – o médico disse.

–Acha que foi o gás que provocou isso neles? – perguntei preocupado.

–Acreditamos que sim! – o médico disse e eu fiquei tenso. Aquele gás era perigoso, e meu filho havia o inalado, ele também pode ter sido “contaminado”. Tirei meu aparelho celular do bolso e comecei a discar alguns números apresadamente.

–Alô Jony?! Preciso que envie a policia cientifica até a Universidade de Konoha, quero que investiguem o acidente que ocorreu essa manhã e quero os melhores agentes trabalhando nessa investigação. É de suma importância que descubram logo o que aconteceu e o que havia naquele gás que foi liberado, estamos entendidos? – perguntei e após ouvir uma resposta afirmativa desliguei o telefone e encarei o doutor novamente.

–Meu filho vai ficar bem? – perguntei preocupado.

–Esperamos que sim! – o médico respondeu e eu suspirei pesaroso.

Narração Minato Off

Narração Sasuke On

Acordei em um quarto de hospital. Meu corpo estava estranho e minha cabeça doía. Sem falar nos meus olhos, eles ardiam e eu mal conseguia enxergar.

–Acalme-se Sr. Uchiha! Por favor, permaneça deitado! – ouvi uma enfermeira dizer.

–Meus olhos... Eles estão ardendo muito! – eu disse me sentando na maca.

–Acalme-se... Vou chamar um médico para examiná-lo! – ela disse saindo do quarto. Assim que ela saiu eu senti uma dor aguda nas vista e gritei de dor. Minha visão foi ficando cada vez mais desfoca e eu passei a enxergar tudo em vermelho e preto.

–Céus, o que esta acontecendo? – perguntei assustado. Eu estava enxergando tudo de uma maneira diferente. Percebi que sangue escoria dos meus olhos e levantei-me da maca indo até o banheiro. Quando fitei meu reflexo no espelho assustei-me com o que vi. A iris do meu olho estava vermelha e havia 3 vírgulas pretas em meu globo ocular. Naquele instante alguns enfermeiros entraram em meu quarto e me imobilizar.

–Me larguem! – reclamei tentando me soltar deles, mas não adiantou.

–Injetem sedativo nele! – ouvi o médico dizer.

–NÃO! – gritei apavorado, mas já era tarde demais eles já haviam injetado o sedativo em mim. Imediatamente minhas pálpebras ficaram pesadas e eu desmaie.

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Acordei horas depois sentindo uma forte dor na cabeça, sentei-me na maca com dificuldade e esfreguei os meus olhos. Minha visão havia voltado ao normal. Cosei minha nuca confuso. Será que havia mesmo acontecido o que me lembrava ou havia sido apenas um sonho meu? Levantei-me da cama e caminhei até o banheiro do quarto, fitei meu reflexo no espelho e vi que tudo estava normal. Meus olhos continuavam pretos como sempre foram. Arfei e abri a torneira da pia, lavei o meu rosto e naquele instante ouvi alguém me chamar.

–Sasuke! – Sai do banheiro e deparei-me com minha mãe no quarto.

–Mãe?! O que faz aqui? – perguntei e ela veio correndo me abraçar.

–Graças a Deus você acordou meu filho! Como você está se sentindo? Doe em algum lugar? Quer que eu chame um médico? – ela disparava suas perguntas.

–Mãe, eu estou bem! – respondi me afastando dela e ela respirou aliviada.

–Fiquei tão desesperada quando me ligaram dizendo que você estava no hospital. O que aconteceu? – ela perguntou.

–Eu não tenho ideia! – respondi e naquele instante me lembrei do acidente na universidade e da garota que desmaiou em meus braços.

–A garota! – murmurei baixo, mas minha mãe ouviu.

–O que disse? – ela perguntou.

–Tinha uma garota comigo quando o gás explodiu na universidade, e eu tentei ajudá-la, mas ela acabou desmaiando em meus braços! – eu disse.

–Você também desmaiou meu filho, tem certeza que está tudo bem com você? – minha mãe perguntou e eu fiquei meditando naquela pergunta por alguns instantes.

–Sasuke! – minha mãe me chamou tirando-me do transe em que estava.

–Está tudo bem meu filho? – ela tornou a perguntar.

–Sim, está tudo bem mãe! – respondi voltando a me sentar na maca. Naquele instante a porta do meu quarto foi aberta, meu pai e Itachi entraram por ela.

–Você acordou! – meu pai disse a me ver.

–Sim! – respondi.

–Acabei de falar com o médico, ele disse que você vai ter que fazer uma série de exames. Parece que o gás que explodiu na universidade é altamente tóxico e eles ainda não sabem os efeitos que podem causar no organismo! – meu pai disse e eu suspirei.

–Que isso heim irmãozinho... No seu primeiro dia de faculdade um gás explode, por acaso não foi você que provocou isso só pra fugir da aula né?! – Itachi provocou e eu o encarei irritado.

–Vai te catar Itachi! – eu disse mal humorado e ele riu. Droga, não acredito que ficarei preso nesse hospital para fazer uma bateria de exames, embora eu deva admitir que estou bem assustado com tudo o que aconteceu. Será que o que vi foi realmente real ou foi apenas um delírio meu? Meus olhos não podem ter ficado vermelhos daquele jeito ou podem?? Acho que estou enlouquecendo.

Narração Sasuke Off

Narração Sakura On

Acordei com barulho estranho, o som era típico daqueles monitores cardíacos hospitalares. Abri meus olhos devagar e vi um teto branco sobre a minha cabeça, meu corpo parecia pesar uma tonelada e eu sentia dificuldade em me mover. Sentei-me devagar na cama e fitei o local onde estava, era um quarto de hospital.

–O que houve comigo? – perguntei confusa e naquele instante vários fleches do acidente que ocorreu na universidade vieram a minha mente.

–Droga! - Suspirei pesarosa ao me lembrar de tudo. Percebi que o aparelho de batimentos cardíacos estava ligado aos dedos da minha mão. Achei aquilo estranho, e removi os fios dali. Levantei-me da maca com dificuldade e fui até o banheiro do quarto, minha bexiga estava cheia, e eu precisava me aliviar. Assim que coloquei as mãos na maçaneta da porta para puxá-la ela se desprendeu na minha mão.

–Droga! – resmunguei ao ver que eu havia quebrado a maçaneta da porta. Dei de ombros e entrei no banheiro para fazer minhas necessidades. Quando fui dar descarga acho que apertei o botão com muita força e acabei por quebrá-lo também.

–Mas que saco! – resmunguei ao ver o que eu havia feito. Suspirei e fui até a pia do banheiro lavar minhas mãos, e quando girei a torneira ela se quebrou também.

–Mas será possível?! O que há de errado comigo hoje?! – perguntei vendo o estrago que eu havia feito. Parecia que tudo o que eu tocava se quebrava. Olhei para minhas mãos, eu as sentia mais fortes, o que era estranho. Dei de ombros e voltei para o quarto. Ao sair do banheiro me deparei com um médico me aguardando no quarto.

–Senhorita Haruno – o médico disse me encarando.

–Sim! – respondi.

–Como se sente? – ele perguntou em seguida.

–Bem! – respondi.

–Notou algo diferente em você? – o médico perguntou e eu franzi as sobrancelhas em confusão.

–Não, por quê?! Eu deveria notar? – perguntei desconfiada e o médico riu nervosamente.

–Vamos fazer alguns exames em você tudo bem? – o médico perguntou e eu acenei com a cabeça em concordância.

–Tudo bem! – respondi e o segui pelo hospital até a sala de exames.

–O que houve depois que desmaie? Aquele gás que inalei era tóxico? – perguntei e o médico me encarou sério.

–Não sabemos ainda senhorita Haruno! – o médico respondeu.

–Por quanto tempo eu fiquei desmaiada? – perguntei.

–4 horas! – ele me respondeu.

–Meus pais sabem que estou no hospital? – perguntei.

–Sim eles já foram avisados, estão vindo para cá... – o médico respondeu.

–Alguém se machucou gravemente no acidente? – perguntei e o médico me encarou.

–A senhorita faz muitas perguntas! – o médico disse e eu ri.

–Desculpe, eu sou muito curiosa! – respondi e o médico sorriu de lado e começando a mexer num equipamento de ressonância magnética, encarei o doutor desconfiada.

–Vocês vão fazer exame de ressonância magnética em mim? – perguntei.

–Sim! – o médico me respondeu.

–Por quê? Não deviam estar mais preocupados em fazer um exame toxicológico? – perguntei.

–Faremos um também, mas primeiro a ressonância! – ele me respondeu e eu fiquei intrigada. Exames de ressonância magnética eram feitos para analisar com detalhes a anatomia do corpo, visto que eu havia inalado um gás supostamente tóxico não era necessário fazer um exame daqueles, mas sim um exame toxicológico. Embora estive confusa e desconfiada resolvi me submeter ao procedimento. Eles me preparam para o exame, e em instantes eu já estava deitada no casulo chamado magneto. Eu já havia feito aquele exame antes, e era um tanto desagradável, ainda mais pra mim que tinha fobia de ficar em lugares fechados. Depois de alguns minutos eu fui tirada do casulo e submetida a outros exames, estranhei o fato de estar fazendo tantos exames em mim. Será que eu estava com algum problema e não me contaram? Depois de tirar sangue e colher urina fui levada novamente ao quarto e lá encontre-me com meus pais.

–Filha... Graças a Deus! – minha mãe disse eufórica vindo me abraçar.

–Oi mamãe! – respondi retribuindo o abraço dela.

–Você está bem? – ela perguntou preocupada.

–Sim mamãe, eu estou bem, não se preocupe! – respondi me afastando dela.

–Graças a Deus! O que aconteceu? – ela perguntou confusa.

–Um acidente na universidade. Um gás tóxico explodiu no laboratório de química! – eu disse e mamãe ficou horrorizada.

–Céus, você se machucou? – ela perguntou preocupada.

–Não, apenas desmaie por causa do gás, mas não se preocupe eu estou bem agora! – eu disse para tranquilizá-la.

–Mas e quanto ao gás? Não era tóxico? – mamãe perguntou.

–Bem, eles ainda não sabem ao certo as propriedades do gás, mas fique tranquila que já fiz os exames e em breve saíram os resultados, não deve ser nada grave, juro que estou bem! – respondi e mamãe suspirou aliviada. Eu só espero que eu não tenha nada grave mesmo, fizeram tantos exames em mim que depois disso fiquei desconfiada.

Narração Sakura Off

Narração Minato On

Haviam levado Naruto para fazer os exames, eu aguardava com minha esposa na sala de espera do hospital. Estava preocupado, aparentemente o gás estava provocando mutações em alguns alunos da universidade. Aquilo era surreal, parecia até coisa de filme, mas estava acontecendo na vida real e logo com meu filho. Meu celular começou a tocar no bolso da calça e logo eu atendi.

–Alô?!

Senhor prefeito?! Aqui é o Jonh, já tenho algumas informações sobre a investigação que me pediu...

–Diga Jonh o que descobriram? – perguntei me remexendo desconfortavelmente na cadeira.

–Bem, acho melhor o senhor se sentar para ouvir isso...

–Já estou sentado pode falar!

–O gás que explodiu na universidade não é exatamente tóxico, mas isso não quer dizer que não seja perigoso...

–O que descobriram sobre a composição do gás? – perguntei impaciente.

–Bem, nossos cientistas desconhecem algumas das propriedades do gás, mas o que sabemos até agora e é foram usados elementos químicos alterados na elaboração desse gás. Alguns líquidos estranhos foram encontrados num laboratório e estão sendo estudados, mas parece que tudo isso foi criado para um objetivo especifico...

–Que é? – perguntei.

–Transformar pessoas comuns em Super-humanos. Esse gás trata-se de uma substância nociva capaz de provocar mudanças na estrutura do material genético de um indivíduo, causando uma mutação instantânea em alguns genes.

–Então está me dizendo que esse gás tem por objetivo modificar a estrutura genética de uma pessoa? – perguntei.

–Sim! Basicamente o gás entra pelas vias áreas e começa a provocar alterações nas moléculas de DNA, se o individuo for compatível ocasiona um desmaio e o estágio de desenvolvimento se inicia, porém os efeitos podem ser variáveis!

–Por favor, Jonh me diga que o efeito do gás é reversível!

–Lamento informar senhor prefeito, mas já descobrimos que não. Os efeitos são permanentes e podem se desenvolver cada vez mais com o passar do tempo!

–Merda! – resmunguei preocupado.

–Senhor prefeito algumas pessoas foram contaminadas com esse gás, sabe o que isso significa?

–Infelizmente eu sei Jonh, infelizmente eu sei!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Foi meio tenso o capítulo né? Mas espero que tenham gostado.
Aceitos sugestões, dicas, criticas, elogios, enfim tudo, comentários são sempre bem vindos...
Beijinhos pra vcs ~
Até o próximo!
^^