The Kid escrita por Olicity forever


Capítulo 13
Namorados? Até quando?


Notas iniciais do capítulo

Pois, então, resolvi deixar Emily e toda sua fofura descansar e brincar com sua priminha e foquei mais no nosso casal. Desde agora peço desculpas com as cenas mais quentes, eu sinto que falhei miseravelmente mas pelo menos tentei.
Espero que gostem, obrigada pelos comentários importantíssimos!!
Bjo!



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O dia amanheceu e bem cedo me despedi de Jonh e Lyla e levei minha pequena pra casa, precisava arrumá-la e levar para escola antes de voltar as atividades na empresa, afinal, hoje Ray Palmer volta de Central City e com certeza ficarei presa em muito trabalho e em papeladas sem fim. Cheguei na empresa e sem demora, comecei a ligar meu computador e acessar todos os e-mails que não pude ler nesses dias. Mais tarde, Palmer marcou uma reunião com os supervisores de cada setor e mostrou todas as mudanças que deseja que sejam feitas, e infelizmente, me deixou a cargo de vistoriar cada um, como eu previ, muito trabalho. Passei praticamente o dia inteiro em elevadores, entrando e saindo de setores e acabei deixando meu celular na minha mesa carregando. Quando finalmente, já no final do expediente pude retornar a minha sala e organizar minhas coisas, para poder almoçar com minha princesinha, quanta saudade. Foi quando vi algumas mensagens e pensei “como pude ser tão irresponsável? E se fosse da escola de Emily, uma urgência?” mas não, as mensagens eram de Oliver e isso fez aliviar todo o cansaço que eu estava sentindo:

– “Oi, sei que você deve estar ocupada já que não atende o telefone mas só queria saber se está tudo certo para hoje, nosso encontro”.

– “Por favor, assim que puder me liga, estou ficando preocupado.”

– “Estou indo à empresa, podemos almoçar juntos?”

E antes mesmo que eu pudesse responder com um enorme sorriso no rosto, escutei um pigarro e claro, era ele.

– Então, vamos?

Não me aguentei e corri para abraça-lo. Ele me envolveu naquele abraço quente e cheio de saudade, sussurrou um “senti sua falta” e meu deu beijo rápido, confirmamos o horário do nosso jantar, mas ele me pediu para deixa-lo me buscar, claro que concedi. Disse que estava de saída para sair para almoçar com Emily e o convidei, ele disse que só aceitava se não contasse como nosso primeiro encontro e eu ri bastante com a preocupação dele. Fomos a escola, pegamos minha pequena ficou imensamente feliz quando viu Oliver no carro e correu para abraça-lo, almoçamos e Oliver se ofereceu para ser meu motorista o resto do dia para garantir que tudo daria certo pro nosso jantar, ele me deixou na empresa e depois levou Emily para casa de Jonh e mais tarde passou para me levar para casa para que eu pudesse me arrumar. Não quis demorar na despedida pois sabia que nos veríamos muito em breve e eu realmente queria ter tempo pra me produzir, Emily ficou com Lyla, já havíamos combinado. Resolvi fazer tudo diferente do primeiro encontro, então escolhi esse vestido (http://static.airu.com.br/img/product/airu/0046/4056/vestido-verde-menta_1379043934128_BIG.jpg) calcei uma sandália de salto alto que transpassa na minha panturrilha na cor nude, me maquiei da forma mais sutil e usei lentes. Resolvi olhar pela janela e vi um Oliver nervoso andando para os lados e aquecendo as mãos uma na outra, sorri ao ver aquele homem tão forte e corajoso assim, nervoso pela segunda vez. Me afastei para que ele não me visse quando caminhava até a porta, ele bateu e esperei um pouco antes de abrir:

– Oi!

– Oi... Você está ainda mais linda!

– Obrigada... Vamos?

A forma como Oliver me olhava já estava me deixando corada, eu nem precisava de blush, ele me deu a mão, abriu a porta do passageiro para mim e depois seguimos caminho, como ele não me deu nenhuma informação sobre onde íamos estranhei quando ele pegou o caminho até a Cave, certamente ele havia esquecido algo ou precisava que eu fizesse algo antes de irmos. Quando chegamos ele me pediu para esperar na boate que estava fechada, desceu até a Cave e depois veio me buscar, quando começamos a descer as escadas, senti o cheiro de velas aromatizadas e uma música que tocava baixinho, foi então que caiu a ficha, nosso jantar seria ali mesmo, ele havia pego umas mesas, colocou um pano lindo, flores, velas e jantar para dois: perfeito.

Como se lesse minha mente, ele foi rápido:

– Qual lugar seria mais seguro do que esse? Eu te falei que quero fazer com que tudo dê certo dessa vez...

Vi um pouco de tristeza em seu olhar e então o beijei ali mesmo, aos pés das escadas, nossos beijos foram se intensificando e Oliver me encostou na parede mas com uma das mãos em minha cintura e a outra protegendo minha cabeça do impacto, quando faltou o ar, sussurrei:

– Eu amei!

Ele sorriu, pegou minha mão e me levou até a mesa, nos sentamos e começamos a jantar: exatamente o que havíamos pedido naquele dia nos restaurante:

– Oliver, você pensou em tudo?

– Eu te devia isso e devo muito mais Felicity, mas preciso confessar que tive ajuda. Bolei esse plano todo, mas Jonh e Roy fizeram a produção ao comando de Thea, ela é bem mandona, por sinal.

– E eu não sei?

Rimos lembrando das briguinhas de Thea e Roy e silenciosamente agradeci por tudo de maravilhoso que estávamos vivendo. A música estava tocando em uma pequena caixa de som e começou a tocar uma que eu simplesmente amo

http://www.vagalume.com.br/ed-sheeran/thinking-out-loud.html

Fiquei olhando para caixinha de som muito apaixonada, Oliver olhava pra mim e depois na direção que eu olhava, quando olhei pra ele dei um sorriso enorme e ele apenas balançou a cabeça de forma negativa e ria:

– Você sabe que eu não danço!

– Ah, Oliver, por favor! Não tem ninguém olhando e essa música é perfeita... Namorados dançam sabia?

– Nós somos namorados?

– Não sei, ainda não estamos dançando!?!

Derrotado, ele levantou e estendeu a mão, passou o braço na minha cintura e segurou a outra, coloquei suas duas mãos em minha cintura e apoiei as minhas em seu pescoço, ele pareceu relaxar e ficamos balançando de acordo com a música, descansei minha cabeça em seu peito e seu coração batia acelerado, ele apoiou o queixo no alto de minha cabeça e ficamos assim um bom tempo, quando levantei meu rosto, Oliver estava de olhos fechados, o beijei pegando completamente desprevenido e ele correspondeu de forma intensa, me levou até a parede e acariciava minhas costas, começou a beijar meu pescoço e descer suas mãos pela minha cintura e depois em minhas pernas, senti que as vezes ele hesitava em carícias mais ousadas, mas comecei a provoca-lo com sussurros e gemidos em seu ouvido e ele me olhou fixo nos olhos:

– Felicity se você quiser nós podemos ir mais devagar, com você eu quero que seja diferente, perfeito, ao seu tempo.

Sorri pra ele e falei com toda sinceridade:

– Tudo ao seu tempo e o tempo é agora!

Ele me beijou, me girou no ar e depois pegou minha bolsa me fazendo subir as escadas correndo, me levou até o lado de fora da boate, abriu o carro e eu entrei, perguntei onde íamos e ele apenas sorriu. “Ele me trouxe pra casa? Sério?” Abri a porta um pouco triste e ele veio rápido, fechou a porta e começou a me beijar com paixão, com sede, me pegou nos braços e me levou até meu quarto:

– Desculpa por não perguntar sua opinião sobre isso, mas não podia correr o risco de você me negar essa fantasia.

Falou com um sorriso tímido e eu fiquei completamente vermelha ao pensar que Oliver fantasiava o mesmo que eu: ele e eu na minha cama. Oliver me abraçou e de frente pra mim começou a abrir o zíper na parte de trás do meu vestido, tirou as alças do meu ombro deixando ele cair no chão revelando minha lingerie, corei de vergonha quando ele sussurrou no meu ouvido: “eu adoro verde”. Me deitou na cama com cuidado e em meio a tantas carícias me peguei pensando em como Oliver é experiente e eu não, mas bloqueei os pensamentos e me foquei em cada toque de Oliver em meu corpo, seu olhar de admiração e os beijos e sorrisos que me lançava. Beijei suas cicatrizes e ele apenas me olhava com carinho, pois ele sabia que naquele ato havia mais amor do que atração.

Nos amamos com amor, ternura e muita paixão, deitei no peito de Oliver e antes de adormecermos, ele disse o quanto que estava feliz por finalmente estarmos juntos:

– Sinto que dias mais fáceis virão a partir de agora...

– Sério? E o que lhe faz pensar assim?

– Bem, a cidade está mais tranquila, tenho amigos, minha irmã e principalmente, tenho uma namorada muito gata e uma melhor amiga muito fofa e as duas me amam.

Dei uma gargalha e devolvi:

– Como pode ter tanta certeza que elas te amam?

– Porque eu as amo e quando a gente ama sente quando o sentimento é recíproco, você não?

Disse olhando em meus olhos e eu apenas pude admitir:

– Sim, eu sinto.

Adormecemos sentindo o cheiro do outro, quando o dia amanheceu acordei primeiro e fui fazer café para nós enquanto ele se arrumava, Jonh ligou dizendo que ele mesmo ía deixar Emily na escola, que eu não me preocupasse por isso e aproveitei para agradecer pelo favor e pelo “plano” ele apenas disse que nossa felicidade já era pagamento. Oliver saiu do quarto já todo arrumado, veio até a cozinha e me deu um selinho, servi nosso café e éramos só beijos e carinhos.

Eu o deixei no apartamento de Thea e com muito pesar me despedi antes de ir para o trabalho, passei o dia inteiro com um sorriso imenso nos lábios, nada poderia abalar minha felicidade, pedi licença a Ray Palmer, pois havia uma reunião com os pais na escola de Emily e ele me liberou a tarde. Peguei minha pequena e levei para tomar sorvete após o almoço, precisava de uma conversa séria com ela para explicar minha relação com o “melhor amigo dela”. Assim que fizemos nossos pedidos meu celular tocou e era Oliver, atendi sem dizer seu nome se não Emily começaria a pedir para falar com ele:

– Hey, algum problema?

– Não, tá com Emily.

– Com certeza!

Senti ele rir do outro lado e logo em seguida ficar sério:

– Pode vim aqui depois?

– Claro, mas algum problema?

– Não, nada demais... coisa rotineira.

– Ok, chego já!

Desliguei o telefone sob os olhares curiosos de Emily e antes que ela pudesse perguntar quem era, os nossos pedidos chegaram, saboreamos em silêncio e resolvi deixar para ter nossa conversa depois, deixei Emily na casa da Sra. Cruz e segui para a Verdant. Antes que eu pudesse entrar, uma voz feminina me fez parar bruscamente:

– Ora, ora se não é a loirinha nerd que trabalha pro MEU Oliver.

– Helena?

– Sim, querida, quem mais poderia ser?

– Não sabia que já estava livre, não me contaram.

– Ah, é que Oliver e eu resolvemos manter segredo sobre nossa relação, mas não vejo mais pra quê, não é mesmo? Somos livres!

Comecei a chorar diante daquelas palavras “meu Oliver”, “nossa relação” e mil questionamentos, Se ela já estava livre porque ninguém me contou? Porque Oliver não me contou? Mas fui interrompida pela pior pergunta:

– Ou você achou que aquela coisinha de vocês de ontem foi séria? Ah, faça- me o favor, você foi apenas uma forma de Oliver me provocar por eu não obedecer suas “regrinhas” coisa que pelo visto você é bastante diferente de mim, sempre tão submissa, não é mesmo?

Eu ainda estava parada nos degraus da Verdant, fazendo um esforço enorme em vão para não chorar quando ouvir Oliver me chamando e logo em seguida paralisado ao notar a presença de Helena, me virei e olhei Oliver nos olhos, seus olhos tinham pânico e eu apenas permitir que ele notasse minha dor, Olhei pra Dig e pedi que ele me levasse para casa e ele assentiu, Oliver quis vim atrás de mim e falava alguma coisa mas em uma reação infantil, eu apenas tampei meus ouvidos com as mãos. Chorei tudo que podia e Dig respeitou meu momento, agradeci o favor e ele me perguntou se podíamos conversar mais tarde e eu pedi que não, ele se despediu e disse que levaria Emily para sua casa, eu assenti. Sem condições de entrar em meu quarto e trazer de volta todas as lembranças da noite passada, deitei na cama de Emily e chorei até adormecer.


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Notas finais do capítulo

Não me odeiem! Isso será resolvi em breve mas é necessário, né?
Tem coisa mais linda que reconciliação? E eu estou planejando, valerá a pena!
Prometo!!!

Comentem, sejam sinceros... eu aguento!!
Bjos.



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