How To Save Two Lives escrita por Mor Sega


Capítulo 11
Capitulo 10: I Cried Like a Silly Boy


Notas iniciais do capítulo

Eu fiz notas tão lindas e nem sei se vai entrar (o Nyah anda implicando com as minhas notas). Mas antes de tudo, eu queria agradecer a Sevastra que deixou uma recomendação linda, estou muito apaixonada por ele.
Também queria agradecer a todos os 15 acompanhamentos e 5 favoritos que dão uma média bem grande de visualizações e é graças a isso que chegamos ao décimo capitulo com 30 comentários.
Playlist:
Capitulo 1:
Eleanor Rigby - The Beatles
Cool Kids - Echosmith
Capitulo 2:
The Monster - Rihanna e Eminem
Capitulo 3:
Frozen - Within Temptation
Capitulo 4:
Caractère -- Joyce Jonathan
Capitulo 5:
Into My Arms - Nick Cave
Slipping Through My Fingers - ABBA
Capitulo 6:
Give Us a Little Love - Fallulah
Illuminated - Hurts
Capitulo 7:
A la faveur de l'Automne - Tété
Never Say Never - The Fray
Capitulo 8:
Wasting My Young Years - Londom Grammar
All These Things That I've Done -- The Killers
Capitulo 9:
Everybody Wants to Rule the World -- Tears for Fears (Lorde)
Capitulo 10:
I Cried Like a Silly Boy - DeVotchKa
Lembrando que as músicas são opções. Certo?



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"Mesmo assim te acariciei
Te cantei pra dormir
Às vezes eu dizia que você era linda
Resiliência me fascina"

– I Cried Like a Silly Boy (DeVotchKa)

#

O céu ainda estava escuro quando a corte da Inglaterra se juntou para tomar café pela manhã, mas alguns poucos raios de sol cruzavam o salão.
Linette sentava-se no primeiro lugar ao lado esquerdo da cabeceira enquanto o conselheiro do rei e sua familia ocupavam o lado direito, Brienne estava ao lado da mãe, no terceiro lugar à direita da cadeira real.
— Então Brienne? — perguntou Linette, apoiando os pulsos sobre a mesa enquanto espalhava um pouco de manteiga sobre o pão recém saído das fornalhas do castelo — Você realmente vai partir hoje?
— Vou sim — respondeu — Na verdade já carreguei minhas malas.
— Já, filha? — perguntou a mulher ao seu lado — Eu não acho que o capitão esteja com vontade de sair nessa tempestade.
— O dia já começou a melhorar — respondeu a jovem levando um pedaço de pão à boca — E prometi a Elsa que não demoraria a voltar. Ela está com uma comitiva das Ilhas do Sul.
— Quantos? — perguntou Linette.
— Só os piores — respondeu a menina se levantando um pouco — Hans, Bjorn, Alvan e… — ela fez uma pequena pausa olhando a prima com apreensão — Manfred.
— Céus — suspirou ela levando uma das mãos ao peito.
— Eu sei! Mas Freya e Wanda também estão lá. — respondeu levando mais um pedaço de pão aos lábios — Meu medo é que Elsa perca o controle.
E então a conversa morreu quando Henry apareceu com a cabeça baixa e se sentou em seu lugar de costume, o ar parecia mais pesado que o normal.
— Henry — disse Linette com calma, fazendo o irmão virar os olhos azuis para ela — Brienne vai partir em algumas horas, você sabia?
— Sim — respondeu ele colocando as duas mãos sobre a mesa, fazendo um dos poucos raios de sol refletirem sobre o anel de coroação — Eu mesmo dei a liberação a ela hoje pela manhã.
— Então já está tudo certo? — perguntou um pouco animada, contrastando com o humor quase negro do irmão — Você resolveu os problemas de diplomacia.
— Espero que sim — respondeu ele encarando a prima com mais intensidade que antes.
— Não é possível resolver todos os problemas de diplomacia — falou ela, sem encara-lo.
— Mesmo assim — ele disse limpando a garganta e se levantando — Eu tenho um comunicado para fazer a vocês. Enviei um mensageiro ao ducado de minha tia, que no estava em pose de Brienne com a ordem de transferência.
Foi a vez da bruxa mais velha fechar as mãos em punho, ninguém tinha direito de tirar da filha aquilo que lhe pertencia, mas quando olhou a moça ao seu lado parecia quase satisfeita.
— O ducado de Linesworton, na bretanha menor, pertence agora a Meriel, por lei dos homens e com a benção de Deus — ele leu, apenas esse pequeno trecho e então sentou-se para encarar a reação de todos. Linette parecia confusa, enquanto os tios sentavam-se com ar indiferente, mas Meriel parecia estar nas nuvens. — Minha tia? O que acha?
— Acredito que fez o que era preciso — respondeu com a voz soando o mais diplomaticamente possível — Eu passei as terras à Brienne por não poder estar lá, fico feliz que ela tenha feito o mesmo, dando-o para a irmã e que Meriel faça o mesmo quando tiver de assumir o trono que é do pai atualmente.
— Assim eu o farei — respondeu ela, seca, mas com a voz raspando em algo que parecia emoção.
— Eu tenho orgulho de você, filha — respondeu se erguendo e abraçando Brienne — E agora, Meriel, começou ela com um sorriso tímido enquanto estendia os braços — Você também é minha filha, não apenas pelo casamento com seu pai, mas por ser dona de minhas terras — a outra assentiu e, em um momento de fraqueza, abraçou a mulher.
— Obrigada!

#

Elsa já começou a dia acreditando que estaria sozinha quando descesse para tomar o café, sem a confusão de Anna ou Kristoff. Lembrava-se que uma vez inventaram de trazer Sven para comer e a mera lembrança da bagunça que ainda envolvera Olaf fora o suficiente para fazê-la abrir um sorriso e, de repente, já não parecia confortável fazer a refeição sozinha.
— Bom-dia — disse uma voz que já conhecia, seguida de uma pausa um pouco mais pesada — Rainha Elsa.
— Bom-dia — respondeu com um meio sorriso se sentando em sua cadeira — Não sabia que ainda não haviam comido. É que costumamos acordar tarde e…
— Sem problemas — respondeu a jovem que se sentava solitária na segunda cadeira a esquerda da rainha — Mamãe me acordou ainda cedo, dizendo que o dia estava lindo e precisávamos levantar.
— Porque essa presa? — perguntou a rainha, com um sorriso.
— Não entendi também, — respondeu com um tom de incredulidade — Mas eu também queria lhe pedir um favor.
— Eu falei com Hans — começou a rainha de repente, Freya era uma pessoa adorável, mas não queria que ela lhe pedisse para ter outra conversa com o irmão mais novo.
— Não é sobre isso — respondeu ela com um sorriso nos lábios finos — Majestade! — disse, puxando o fôlego, como se recolhesse coragem — Posso levar Hans para um passeio, acredito que meus irmãos gostariam de partir ainda hoje, aproveitar que o tempo abriu, mas eu não gostaria de partir sem, ao menos, imaginar o pátio — ela fez uma pausa, enquanto o rosto se voltava para o nada, mas sabia que os olhos da rainha estavam sobre ela, ou mais especificamente em sua venda — Hans me serviria de olhos.
— Claro — respondeu amigavelmente.
— Obrigada — respondeu com um sorriso brilhante enquanto se levantava, desajeitada da cadeira — Vou tomar conta para que nada de ruim aconteça.

#

O pier estava novamente apinhado, os marujos voltavam a se animar com o retorno do sol e carregavam todos os fardos de mercadorias em atraso para entrega nos comerciantes. Era incrível como a Inglaterra tinha vida naquele espaço com todas as tendas coloridas dos comerciantes e a incessável movimentação das tripulações que, em dias normais, mantinha um passo apressado para vender seus produtos e abastecer os navios.
As velas exibiam milhões de cores dos diversos parceiros comerciais do país e enchiam ainda mais aquelas ruas com uma gama incontável de sotaques e línguas que tornavam ainda mais vivo aquele lugar.
— Filha — disse a bruxa segurando as mãos de Brienne entre as suas, todo se despediram dela ainda no castelo, mas a mãe fizera questão de acompanha-la até lá para tratar de um assunto só delas — O que Henry falou quando você disse que tinha de voltar.
— Ele se irritou — respondeu virando o rosto — Disse que eu só penso em Hans e Arendelle e esqueço que também tenho responsabilidades aqui.
— Ele quer que você fique aqui — ela disse complacente — Está com ciúmes, é só isso — disse colocando uma mecha que ficara solta da trança para trás da orelha da filha.
— Eu sei — respondeu — Mas ele tem que entender que eu não posso.
— Ele entende — disse encarando a filha com carinho.
— Princesa! — chamou o capitão — Está tudo carregado, vamos partir.
— Adeus querida — disse a mulher abraçando apertado a filha entre os braços já finos pela idade — E não desista de juntar Hans com a rainha Elsa — ela a encarou com grandes olhos verdes e carente antes de terminar — Por favor, por mim, por seu pai — ela colocou mais uma vez a mecha rebelde para trás da orelha — Por você, não desista.
— Eu não vou — respondeu se afastando.

#

Hans fora completamente contra deixar a biblioteca, não havia mais nada a fazer no andar e estava preocupado com outra coisa. Tinha que conseguir se mover mais rapidamente, principalmente porque Manfred havia deixado claro que pretendia partir ainda naquele dia quando entrou com seus dois cãezinhos de estimação no encalço.
— “Desista” — disse o mais velho se aproximando quando Hans argumentou que precisava de mais tempo e, com certeza, teria a rainha a seus pés — “Você não consegui conquistar a princesa Anna que estava a seus pés, não é estando aos pés da rainha que a terá”
— Hans? — chamou Freya em um fio de voz — Pouco depois que Manfred e os outros o deixaram sozinhos — Eu perguntei a rainha se você poderia ir comigo caminhar pelos jardins e ela foi de acordo.
— Eu não vou sair hoje, Freya — disse se aproximando da sua janela de costume, onde Elsa tremera quando ele a tocara — Preciso pensar.
— Em que? — perguntou parada no meio da sala com o peso apoiado no cetro. Ela espero que ele a respondesse, mas não aconteceu e então emendou — Se você vir comigo eu te ajudo a conquistar a rainha.
— Há quanto tempo faz chantagem? — perguntou o mais novo se aproximando.
— Eu tenho doze irmãos — respondeu ela enquanto sentia ele a pegar com cuidado pelo braço — Tinha que aprender um pouco do talento.
Os dois caminharam as risadas enquanto desciam as escadas com Freya soltando um “a rainha permitiu” vez ou outra, mesmo assim os soldados permaneciam com olhares duros sobre eles.
— Onde fica o escritório de Elsa? — perguntou quanto já podia sentir o sol em seu rosto.
— Uma porta antes da biblioteca — comentou com um sorriso, mas isso só serviu para que ela lhe desse um tapa.
— Não é disso que estou falando — respondeu — Eu já estive lá, quero saber da janela?
— Como você sabe que tem um janela?
— Porque estava aberta e eu podia sentir o vento — respondeu com simplicidade — Mas não sei onde fica essa janela.
— Por aqui — ele disse guiando a irmã para um corredor que levava até um espaço cercado dentro do palácio, o chão era gramado ali e flores cresciam por toda a parte.
— Parece bonito — observou a irmã quando se atirou na grama macia e respirou profundamente — Como é?
— Há algumas flores pequenas — ele disse colocando uma pequena flor amarela nos cabelos vermelhos, criando um contraste bonito — Elas são rosas, amarelas.
— Tem laranja? — perguntou com um sorriso enquanto passava as mãos pelo chão.
— Tem — respondeu sorrindo, mas sabia que estavam sendo observados.
— Tem roxas?
— Também — ele respondeu.
– Azuis?
— Não — ele respondeu observando que não havia qualquer sinal de flores azuis ou brancas, mas algumas estátuas ocupavam espaço de destaque e não derretiam ao sol, talvez a irmã gostasse dessa informação — Mas há estátuas de gelo.
— Sério? — perguntou se levantando e nesse momento ela ouviu passos vindo pelo corredor adjacente — Alguém está chegando? Quem é?
— A rainha — ele respondeu de modo sussurrado sem tirar os olhos da mulher que vinha.
— Boa-tarde vossa graça — disse a mulher se curvando levemente — Estávamos admirando as suas obras, Hans disse que seu poder é realmente muito grande.
— Sim — ela respondeu olhando para as mãos — E não param de crescer, é uma sorte ter Brienne.
— Com toda a certeza. Venha sentar-se com a gente — pediu, voltando a se sentar no chão — Prometo que cuido para Hans não lhe morder — um sorriso um brincalhão e um pouco malicioso apareceu entre seus lábios e ela pode ouvir a rainha se aproximar — Você e ele deveriam conversar sobre como perdi minha visão um dia.
— Porque eu? — perguntou se virando para a irmã, a reação fez a rainha sorrir e ele fez o mesmo, sem tirar os olhos dela — Você perdeu sua visão, não eu.
— Mas eu fico desconfortavel falando sobre isso — ela respondeu segurando a mão do irmão — E não confio em Manfred ou Bjorn, Alvan talvez seria bom, mas não.
— Quando ela era pequena… — começou ele, olhando a rainha nos olhos, mas foi parado por um tapa da irmã.
— Não assim — respondeu ela — Eu não quero estar junto. Quando estiverem a sós.
“Nós nunca estaremos a sós”, ele teve vontade de dizer, mas preferiu se calar e a conversa morreu.
— Então, majestade — começou Freya de repente e só agora o príncipe podia ver que ela havia pego uma das mãos da rainha — Hans me disse que suas obras são lindas, quase tanto quanto você? — ele observou que as bochechas da rainha, de repente, começaram a se tornar vermelhas. — Alias, ele disse que está linda hoje, não está Hans?
— Sim — respondeu ele com o melhor tom rouco que conseguia sem parecer ridículo, aproveitando a deixa da irmã — Tão linda como sempre.
— Então beije a mão dela e finja que alguém lhe ensinou os costumes da corte — respondeu juntando as duas mãos.
— Não há a necessidade — ela disse se levantando, mas o homem segurou a mão dela com mais força e levou aos lábios.
— Majestade! — chamou um mensageiro que não sabia quem era, estava muito distraída para reconhecer a voz — Lady Brienne acaba de chegar — disse ele, na mesma hora, ela cortou o olhar intenso que ainda trocava com o príncipe das Ilhas do Sul.
— Sinto muito — respondeu aos dois, fazendo uma leve reverencia — Mas devo receber a minha dama — ela abaixou a cabeça e se virou — Com licença.
— Como você teve essa ideia brilhante, minha irmã? — perguntou ele beijando as duas mãos da mais velha.
— Não foi difícil — respondeu ela com carinho — É só prestar atenção, toda mulher gosta de ouvir que está bonita. Tente mais vezes.

#

Quando Elsa alcançou a dama de companhia, esta já se encontrava com dois cavaleiros carregando um enorme baú, enquanto ela tentava, desesperadamente, pegar o pesado objeto.
— Brienne! — chamou de forma doce a amiga e professora.
— Majestade! — disse em um sobressalto e, por um momento pareceu que a ia abraça mas então se voltou para a caixa — Desculpa Elsa, não posso agora, tenho que tomar banho e me livrar da poeira da viagem.
— Existe poeira no mar? — perguntou com um sorriso, afinal nunca deixara o fiorde.
— Não, mas o barco em que eu vim era cheio dela — respondeu se apressando para dentro.
Elsa entendeu que a jovem precisava de um tempo, mas não queria voltar para o jardim, não tinha vontade de encarar Hans depois daquela troca de olhares tão intensos e havia também o fato de que sentirá algo que não sentia há algum tempo: a magia se agitando contra a sua vontade.
Então seguiu a amiga para dentro, mas ao invés de puxar conversa, seguiu para seu escritório, não havia nada muito grande para fazer, talvez escrever uma carta para Anna e Kristoff, perguntar sobre Olaf ou contar sobre Sven. Aliás, não vira a rena nos dias seguintes a partida deles, faria isso mais tarde.
Sentou-se me sua mesa e levou algum tempo para começar a escrever, pois tudo que tocava, instantaneamente se tornava gelo, pensou em pegar as luvas, mas preferiu se controlar. Fechou os olhos e contou mentalmente até dez, depois buscou o problema, mas não encontrou nada. Então começou a escrever. A pena fazia um som de arranhar no papel com mais força do que ela gostaria e quase a incomodava, mas conseguiu terminar. Se levantou e rodou um pouco pela sala, ainda era cedo para ir jantar e Brienne, se já estivesse pronta para conversar estaria ali.
Não soube exatamente quanto tempo passou, lembrou que Kai entrou trazendo alguma informação importante sobre a partida dos ilhéus e então passou no quarto de Freya e no de Wanda para se despedir, também foi parada por Bjorn enquanto voltava para seu escritório que tentou beijá-la, mas uma ameaça que terminou com um dos móveis congelados o retraiu tão rápido que não foi necessário nada além de um adeus mau-humorado.
E então voltara a ler, até que alguém entrou de repente, batendo a porta contra a parede.
— Quem você pensa que é para — perguntou se levantando da poltrona — Invadir um aposento real desse jeito? — ela disse apontando o dedo para ele — Hans? Eu posso mandar prende-lo aqui, e não será agradável como seria em seu reino — disse ela.
— Então faça isso — ele disse se aproximando e ela recuou uma boa quantidade.
— Você só pode estar louco — respondeu ela, percebendo que ele voltava a investir em sua direção e se afastando mais uma vez.
— Eu estou — ele disse se aproximando ainda mais e agora ela realmente se sentia perturbada. Estavam próximos a lareira apagada, mas sentia um calor terrível e uma vontade incontrolável de abraça-lo quando o olhar dele pareceu perdido — Eu nem me reconheço mais — ele disse socando a moldura ricamente decorada da lareira.
— Porque tudo isso? — perguntou ela acariciando as molduras em busca de alto controle.
— Meus irmãos Elsa — ele disse — Eles acham que eu posso colocar tudo a perder, eles querem te dar ao Bjorn — de repente a lembrança dos homem muito parecido à Hans apareceu em sua mente — Mas eu não vou deixar — ele disse colocando o outro braço para encurrala-la.
— O que você está pensando? — perguntou espantada com a coragem dele, mas não conseguia se mover para fugir — Eu posso gritar.
— Pode — ele respondeu como se fosse uma pergunta — Mas eu preciso fazer, afinal nunca mais vou lhe ver — ele disse antes de pousar os lábios contra os dá rainha que não protestou com o susto.
As mãos dele desceram, tomando conta da cintura fina e sentindo o gelado tecido azul, enquanto as mãos da moça procuravam apoio em qualquer lugar que não fosse o príncipe, congelando a madeira escura da moldura da lareira.
— Hans — ela sussurrou ao perceber a camada de gelo crescer, mas o príncipe a ignorou — Hans! — falou novamente, um pouco mais alto, ainda evitando toca-lo, mas as mãos dele já se encontravam em seu rosto e pela última vez chamou — Hans, não! — no que as mãos tocaram os braços… O príncipe congelou.

"Ainda assim ele percorreu os dedos por seu cabelo
E ele te beijou
Quando você deixou
Resiliência me fascina"

– I Cried Like A Silly Boy (DeVotchKa)


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Notas finais do capítulo

Hoje não vai ter prévia :C Porque estou enrolada com provas e trabalhos e com algumas originais que estou trabalhando e dai não deu tempo de finalizar o capitulo, então hoje não vai ter prévia e partiremos direto para os agradecimentos.
Primeiro a minha 15° leitora ou leitor, as minhas linda e amadas, que comentam em todos os capitulos e por isso merecem cem milhões de beijos, Duda, Vtmars e Amorita e a linda e maravilhosa Sevastra que recomendou a história, muito obrigada sua linda e um beijo mais do que especial.



(The day I left you,
Got on the bus.
I knew I'd see you,
You knew I'd see you,
Still you cried, and now I know why.
Ain't it too bad?
I loved you so much
Resiliency amazes me ♬ ♪ ♫)

Não sei se entrou, então vou deixar o link aqui de novo: http://mundosemnomenyah.tumblr.com/



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