American Love - Esme's life escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 3
Capítulo 2




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Esme POV

Quando eu contei para os meus pais que eu queria ser professora e ir para o Oeste eles olharam bem para mim e riram os dois. Meu pai recusou terminantemente, me proibindo sequer de falar no assunto novamente. Disse que eu já estava prometida ao filho de um colega de meu pai, a quem eu não gostava: Charles Evenson. Só o nome dele me dava um arrepio não sei porque.

Ele tinha 21 anos, e eu apenas 16, e já estávamos prometidos. De todo modo, o pai dizia que Charles era um ótimo rapaz, além de ser de família influente na cidade. As dívidas de nossa fazenda seriam quitadas com o meu dote. Ou seja, eu estava sendo vendida, não podia imaginar outra explicação pois eu não conhecia esse rapaz e só de ouvir o nome dele já parecia que ele era um daqueles riquinhos malcriados, esnobes e mimados. Almofadinha, não merecia alguém como eu. Eu queria me casar com um homem que eu amasse por isso reclamei, eles deveriam ter pedido antes se eu queria, nem conheço ainda meu noivo e já estamos comprometidos!

— Não quero me casar com Charles.

— Já está decidido Esme – disse meu pai intransigente.

— É melhor você se conformar querida – me disse mamãe. – Você vai aprender a amar Charles, acredite em mim. Eu não amava seu pai quando me casei com ele, mas agora amo. o amor vem com o tempo e a convivência.

— Não, não e não. Eu não vou. Não quero.

— Esme, chega! – minha mãe se levanta exasperada. - Não faça birra sem conhecer antes.

Eles pensam que não sei, que sou boba? Eu já estou prometida querendo ou não. Não tenho escolha a não ser aceitar. Podem prender meu corpo, mas meu espírito é livre.

— Você vai, e ponto final – a voz de meu pai é autoritária.

Saio correndo para o quintal, subo em uma árvore e lá adormeço encarapitada em um galho. Ao acordar sem saber onde estou perco o equilíbrio e caio. Sinto uma dor imensa quando atinjo o chão vejo que minha perna se dobra em um ângulo incomum e grito:

— Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii - a dor é horrível.

Meu grito é tão alto e agudo que até mesmo lá de casa devem ter ouvido. E de fato ouviram. Mamãe e meu pai vem correndo me ver.

— Querida! – mamãe diz ao me ver.

— Já falei tantas vezes para você não subir mais em árvores Esme! – diz meu pai indignado, bravo. Não importa que eu esteja machucada, para ele importa que eu o desobedeci. Eu acredito que se pudesse ele me deixava sangrando até morrer.

Ainda assim ele me pega no colo e leva até o hospital da cidade. O Dr. que nos atende é a pessoa mais linda que já vi. Mesmo na penumbra do fim da tarde seus olhos dourados cintilam ao me ver.

— Dr. minha filha caiu de uma árvore e acho que quebrou a perna – explica meu pai.

— Oh! – ele exclama enternecido. – Coloque-a aqui na maca, por favor. Pode ir, fique na recepção.

Quando meu pai sai, ele conversa comigo:

— Qual seu nome, querida?

— Esme. Esme Anne Platt.

— Foi uma queda feia, Esme. Tem ideia da altura em que estava para ter quebrado a perna assim?

— Não. Nenhuma.

— Talvez 10 metros.

De repente seus olhos são iluminados por um raio de luz do crepúsculo da tarde.

— Vou te dar alguns analgésicos e depois precisarei operar você.

— Tudo bem.

Ele prepara a injeção, injetando no meu braço. Em alguns minutos me sinto grogue, entorpecida e desfaleço. Graças ao analgésico não senti mais nada. E depois devo ter adormecido, pois acordei no dia seguinte já em casa com a perna direita engessada.

Meses se passaram e quando eu pude andar novamente fui ao hospital procurar o Dr. Cullen, mas a enfermeira me disse que ele pediu demissão há algum tempo. Por coincidência no dia seguinte a me tratar. Não acredito em coincidência, ele foi embora por minha causa. De novo, a culpa de tudo é minha. Sempre é assim.

Eu pedi se ela sabia para onde ele foi, mas ela disse que não. Voltei para casa triste, mas tentando disfarçar meu abatimento. Hoje à noite ainda por cima será o jantar em que meu pai vai me entregar em noivado a Charles Evenson. Argh! Eu estou apaixonada, mas não é por Charles, é pelo Dr. Eu fecho meus olhos e posso ver seu lindo rosto, seus olhos brilhando e a me sorrir.

Eu tenho certeza que seríamos muito felizes se nos casássemos. teríamos filhos lindos. pouco me importa se ele é mais velho do que eu, ele tem quase a mesma idade de meu noivo.

...XXX...


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