Não sabemos o nome daquela flor escrita por Luminária


Capítulo 7
Capítulo 6 - Final


Notas iniciais do capítulo

Ho heyyyyyyyyy
Então, minhas coisas iluminadas, esse é o fim :3 Espero que gostem



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Para resumir um pouco a história toda; eu falei que Jack estava nos Estados Unidos e que não poderíamos vê-lo, então a pequena disse que eu estava errado e em seguida, começou a correr.

– Anna! Espera!

Ela continuava correndo para qualquer lugar. Espíritos não se cansam, eles apenas nos cansam, principalmente os de crianças hiperativas. Eu já não aguentava mais pedalar. E não importa o quando eu pedisse, ela não parava de correr nem por um segundo.

– Anna!

Depois de um tempo eu tive de me convencer a parar de gritar, já que algumas pessoas se aproximaram perguntando se eu queria ajuda para encontrar a Anna. A cidade inteira deve estar achando que eu sou louco, isso era tudo o que eu queria, muito obrigado.

Já era noite, mas ela continuava a correr. Acho que essa hora nós já estávamos no outro lado da cidade. Os postes por lá tinham uma iluminação fraca, eu já estava ficando com medo de ser assaltado. Essa ponte não me parece ser um lugar muito seguro. Onde ela está me levando? Nós estamos entrando em um parque abandonado, mas por que raios...

Espere um pouco! Aquela é a ponte pela qual eu sempre passava há cinco anos. Esse é o parque abandonado o qual eu sempre ia há cinco anos. E esta velha casa de madeira...

– É a nossa Base Secreta, você lembra?

A ruivinha tirou as palavras da minha boca. Estava toda empoeirada, as paredes estavam sendo devoradas por cupins, com algumas janelas quebradas, as pinturas lascadas, cortinas rasgadas e teias de aranha por todos os lados, mas ainda era nossa Base Secreta. Quando entrei lá, eu pude sentir aquela atmosfera positiva. Logo me lembrei de nós seis juntos. Cada um com seu jeito, mas aqui, todos eram iguais. As melhores memórias iam surgindo. Cada momento que passamos em nossa Base Secreta, cada momento até o último sorriso de Anna... Bem, pelo menos o último enquanto ela estava... Viva.

– Sim, eu lembro.

Seus pequenos lábios se curvaram em um sorriso sincero.

– Ei, quem é que está aí? – ouvi uma voz masculina vindo de algum lugar, e eu tenho a impressão de conhecê-la. Não, não pode ser quem eu estou pensando.

– Jack? – testei o canal

– Soluço?

XXXX

XXXX

No fim das contas aquela voz era mesmo do Jack e nós ficamos conversando a noite inteira. Ele me contou que havia voltado ao Brasil há uma semana e se matriculou na mesma escola de antes (como eu não vou para escola há um tempo, eu não sabia, não me julgue). Viramos horas falando sobre a nossa Base Secreta, até que tivemos uma ideia.

Era sábado de manhã e nós décimos colocar nosso plano em prática. Jack chamou Punzie, Merida e Hiro, que não ficaram lá muito contentes em me ver. O albino conseguiu segurá-los para que eu falasse a proposta de nós trabalharmos juntos para deixar nossa Base Secreta do mesmo jeito que estava há cinco anos. Infelizmente, a resposta foi exatamente o que eu esperava:

– NÃO!

Certo, lá vou eu discursar:

– Eu sei que nos últimos cinco anos nós andamos afastados, e eu admito que eu seja culpado por isso. Eu julguei que Hiro não estava sofrendo, quando na verdade ele é quem mais sofreu perdes naquele dia. – recebi um olhar por parte de que dizia “finalmente você entendeu” – Todos nós vamos passar por momentos difíceis, experiências que, querendo ou não, irão nos mudar, mas essas mudanças não podem ser maiores que a amizade. Eu fui um péssimo líder por não perceber isso, fui um péssimo líder por ter deixado que nós nos afastássemos. Por isso eu estou aqui. Tudo o que eu quero é concertar a nossa Base Secreta para que com ela, nós possamos concertar nossa amizade.

Belo discurso, Soluço. Exatamente como há cinco anos.

– E por que nós faríamos isso?

Olhei para cima. A ruivinha estava sentada em uma das tábuas que apoiavam o teto. Ela articulou com boca; “Por favor”.

– Pela Anna. – falei, colocando as mãos no centro de nós.

Ninguém se manifestou. Dei uma cotovelada no braço do albino para que ele parasse de brincar com a minha cara. Esse palhaço foi o único que não mudou nada.

– Pela Anna. – Jack repetiu meu gesto

Os outros três se entreolharam, pensando se aceitavam ou não.

– Pela Anna. – Punzie fez o mesmo

– Pela Anna. – Merida continuou

O japonês respirou bem fundo, como se estivesse tirando um peso das costas.

– Pela Anna. – finalmente, Hiro colocou suas mãos junto das nossas. – E que ela fique bem, onde quer que ela esteja.

XXXX

XXXX

Alguns dias se passaram e a nossa Base Secreta já estava concertada. Claro que ela não é a mesma de cinco anos atrás, mas nós conseguimos concertá-la.

Agora eu estou naquela ponte me despedindo de Anna, sendo que eu tinha algumas coisas a dizer.

– Você tem mesmo que ir?

– Eu já realizei meu último pedido, chegou a hora de ir.

– Espera Anna, antes de você ir eu preciso te falar uma coisa.

– Pode falar Soluço.

Tudo o que eu não disse há cinco anos, eu direi agora. Coragem Soluço, coragem.

– Sabe, é que naquele dia que disseram que eu gostava de você... Enfim, é que eu gosto mesmo de você.

– Eu também gosto de você.

– Você não entendeu, eu não estou falando do gostar de amigos.

– Eu sei. É aquele gostar de casar e ter filhos, né?

Cocei a parte de trás da cabeça, um tanto envergonhado.

Ela sorriu e foi embora, exatamente como há cinco anos.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todos que acompanharam, favoritaram, comentaram, enfim... Agradeço a todos que fizeram parte dessa fic linda que eu amei escrever.
Antes de eu ir: aconteceu um milagre e eu meio que arrumei um namorado :3 Queria dizer isso, porque eu gosto do meu Hobbit
Até a próxima, fazer essa fic foi realmente SUPER /o/
Beijinhos de luz :*



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